Artigos da Federaçãooo

O Basquetebol 3×3 nas Escolas e Skills Escolar são dois projetos que a Federação Portuguesa de Basquetebol e o Desporto Escolar, em parceria, dinamizam em todas as escolas, públicas ou privadas, para os alunos do 5.º ao 12.º ano.

Com o intuito de podermos fazer um reforço aos AE/ENA que ainda se queiram inscrever, seguem os links dos formulários de inscrição dos seguintes projetos complementares, que têm como data limite de inscrição o dia 31 de março de 2023.

Basquetebol 3×3 – aqui
Basquetebol Skills Escolar – aqui

As inscrições das escolas só serão aceites e com oferta do kit da Federação Portuguesa de Basquetebol, se forem efetuadas e confirmadas nos links de inscrição do Desporto Escolar.

Kit oferta para o Basquetebol 3×3 nas Escolas = 2 bolas 3×3 FIBA + 6 redes para aros

Kit oferta para o Basquetebol Skills Escolar = 1 bola + 2 redes para aros + 6 cones

Estamos à procura de interessados em prestar serviços de condução das carrinhas da Federação Portuguesa de Basquetebol (nove lugares, bastando a carta de condução de ligeiros).

Como funciona esta bolsa? Sempre que necessitarmos de alguém para efetuar um transporte (materiais, Seleções, etc,), entraremos em contacto por email com todos aqueles(as) que façam parte dessa bolsa, indicando o tipo de necessidade, o período de tempo do serviço e o valor que pretendemos pagar. Em função das respostas, procederemos à escolha e informaremos a pessoa selecionada. Não há qualquer tipo de vínculo. As deslocações podem ser para qualquer parte do país, podendo envolver uma manhã, uma tarde, um dia, ou até vários dias, mas serão sobretudo ao fim de semana. Este tipo de necessidades serão predominantes entre maio e julho.

Alguns requisitos:

– Ter carta de Condução: Categoria B (fator eliminatório);
– Experiência mínima de dois anos de condução (fator eliminatório);
– Experiência de condução de carrinhas de nove lugares (fator preferencial).

Como fazer parte desta bolsa?
Se preenches os requisitos e tens disponibilidade, preenche aqui o formulário e envia o teu CV para candidaturas@fpb.pt.

A Federação Portuguesa de Basquetebol continua a promover a modalidade junto dos mais jovens e por isso volta a marcar presença na Futurália, evento dedicado à educação, formação e orientação educativa.

A Futurália conta com a presença de diversas instituições portuguesas e outros países que apresentam suas ofertas em cursos e formação para jovens, adultos e profissionais. O evento conta também com uma programação paralela de palestras, workshops e debates com o fim de orientar os jovens e profissionais visitantes, além de atividades lúdicas, concursos e demonstrações.

A FPB continua a associar-se a este momento dada a importância que apresenta e o contacto que permite com os jovens, que, ao passar pelo stand federativo, podem experimentar e entrar em contacto com a modalidade.

A FPBtv passou um dia no Centro de Alto Rendimento do Jamor (CAR Jamor), durante o qual acompanhou o trabalho das jovens atletas, nomes para decorar com toda a atenção. Falámos com todas elas, sem esquecer a equipa técnica e o motorista, e ainda uma visita à Escola Amélia Rey Colaço.

Durante os próximos dias vamos publicar aqui as várias partes da reportagem.

Começamos por um trio de atletas da Quinta dos Lombos, mais precisamente pela internacional jovem Ema Karim, Irene Sousa e Sara Albuquerque.

Neste segundo episódio, o destaque vai por inteiro para as atletas Anita Pereira, Beatriz Silva e Leonor Paiva.

O terceiro capítulo da reportagem centra-se nas atletas Denise Neves, Maria Andorinho e Mariana Barros.

Para completar as entrevistas às jogadoras do CAR Jamor, apresentamos Laura Santos, Leonor Peixinho, Letícia Vieira e Maria Amaro.

(em atualização)

Esta quarta-feira cumpre-se a totalidade da 4.ª jornada da 2.ª Fase da Liga Betclic Masculina, com a FPBtv, cujo acesso é gratuito, a transmitir em direto todos os encontros.

A RTP2 também “entra na jogada” ao emitir a receção do SL Benfica à Ovarense GAVEX, enquanto A Bola TV vai acompanhar todas as incidências do Sporting CP vs. UD Oliveirense.

São estes os encontros transmitidos na FPBtv:

21/03 | 19h00 | Imortal LuziGás – Esgueira Aveiro OLI | Liga Betclic Masculina
21/03 | 19h00 | SL Benfica – Ovarense GAVEX | Liga Betclic Masculina
21/03 | 20h00 | Sporting CP – UD Oliveirense | Liga Betclic Masculina
21/03 | 20h00 | FC Porto – Lusitânia Expert | Liga Betclic Masculina
21/03 | 21h00 | Vitória SC – Sangalhos Boomerang | Liga Betclic Masculina
21/03 | 21h30 | CD Póvoa ESC Online – CAB Madeira | Liga Betclic Masculina

Transmissão na RTP2:

21/03 | 19h00 | SL Benfica – Ovarense GAVEX | Liga Betclic Masculina

Transmissão n’A Bola TV:

21/03 | 20h00 | Sporting CP – UD Oliveirense | Liga Betclic Masculina

A Federação Portuguesa de Basquetebol continua a associar-se ao Mês da Mulher e na sequência das entrevistas já publicadas, desta feita foi Sara Ferreira, vice-presidente da FPB, que abordou a sua carreira desportiva e comentou sobre a evolução da modalidade.

A dirigente federativa recorda a forma como o basquetebol entrou na sua vida, relembrando a infância na Figueira da Foz:

Desfrutei do privilégio de ter vivido na Figueira da Foz na época de ouro do Basquetebol. No início dos anos 80, a minha irmã, jogadora e fã da modalidade, levava-me a assistir aos jogos do Ginásio Clube Figueirense. Ainda nos anos 80 e 90 tive a oportunidade de conhecer os jogadores das melhores equipas portuguesas e assistir aos treinos de craques nacionais das quais eu era fã, como o Eustácio, o Lita, o António Almeida, entre muitos outros. Naquela altura o basquetebol era a modalidade desportiva número um na Figueira da Foz. O campo das famosas “traseiras” atraía as estrelas do basquetebol da altura bem como os jovens que já tinham gosto pela modalidade. No final da tarde de praia, o encontro era nas traseiras. Então, a paixão ia ganhando forma e um dia fui, timidamente, com uma grande amiga treinar ao Ginásio Clube Figueirense e nunca mais me separei. A paixão foi crescendo e com a ajuda dos treinadores que me iniciaram como o Bóia, João Paiva (que tanto na cabeça me deu), Luís Filipe, Samuel Veiga e o Sr. Penicheiro, determinantes no contágio pelo gosto da modalidade.

Qual é a memória que melhor recorda quando pensa naquilo que viveu no basquetebol?

Não são quantificáveis as boas memórias, recordações ou momentos que o basquetebol me permitiu viver. Fazendo um grande esforço para isolar as memórias mais mágicas vividas no campo, terei que me recordar dos jogos em que olhava subtilmente para a bancada e observava a felicidade da minha mãe, que pouco percebia da modalidade, mas que se deliciava com os meus cestos e isso impulsionava uma maior produção de dopamina, neurotransmissor responsável pela motivação intrínseca, pese embora não de todo alheada extrinsecamente da mesma,  bem como o impulso e o foco que me permitiam, vezes sem conta, melhorar os meus níveis de desempenho e era quando apareciam uns triplos seguidos, dos quais ninguém estava à espera.

Hoje, à distância e pela minha formação académica, consigo perceber o que se gerava no meu cérebro naqueles momentos no campo, com a equipa, com o público, com o adversário, com o resultado, com a bola na mão, com o último cesto, e como geria e auto-regulava todas estas emoções.

Foram imensos e intensos os momentos que o basquetebol me presenteou, na verdade…

Como vê a evolução do basquetebol feminino em Portugal?

Num país tão eminentemente futebolístico, o resto dos desportos tem mais dificuldade de destaque e receber a atenção que, sem dúvida, também merecem. No entanto, o basquetebol feminino tem assumido uma quota de reconhecimento graças a fatores como a repercussão dos êxitos das nossas seleções, o apoio direto da Betclic e todo o marketing digital que envolve a modalidade.

No entanto, ainda temos muitas formas para progredir. Conhecemos as nossas limitações físicas, difíceis de contestar, mas penso que o aspeto mental das nossas atletas pode ser uma alavanca importante no desempenho e um desafio de futuro. O mental é como uma fronteira por explorar. O maior rival das jogadoras estará nas suas cabeças, então temos de apostar na inteligência emocional e na sua preparação mental. Necessitamos que esta relação de auto-regulação emocional/comportamental vs. rendimento seja incorporada no dia-a-dia dos preparadores desportivos, para além do bom domínio técnico e tático já revelado pelas jogadoras, nomeadamente, aprenderem a conviver com o stress, a mostrarem-se valentes perante o medo, a terem hábitos de vida saudáveis, a serem resilientes perante deceções, a terem autocontrolo. Acredito que quando conseguirmos viver as emoções, já que são elas que conferem um ânimo “extra”, quando as conseguirmos dominar, alcançaremos os resultados que mais desejamos.

A entrada da Betclic trouxe maior visibilidade e a campanha das seleções nacionais mostraram que o basquetebol feminino passa por um bom momento. Como capitalizar sobre esse crescimento?

A entrada da Betclic assume um novo paradigma de visibilidade do basquetebol, dando passos importantes para a igualdade e equidade, conceitos que na verdade já deviam estar fora de moda, mas infelizmente ainda falamos deles. A atual parceria entre Betclic e FPB tem reduzido a distância e tem permitindo o crescimento da competição feminina, no entanto, ainda há um longo caminho a percorrer. Assumindo a Betclic como valores “que a dedicação e a paixão, nenhuma destas coisas se cinge ao género”, é um passo gigante para a modalidade, é verdadeiramente “dar o salto”.

Sem dúvida que a campanha da seleção sénior feminina mostra que estamos no caminho certo e que todo o processo leva o seu tempo e que estamos emocionalmente perto.

Conseguiremos capitalizar sobre esse crescimento promovendo e reforçando os aspetos ja salientados num contexto neurodesportivo, o que se insere no âmbito ainda incipientemente integrado que deriva dos conhecimentos e práticas resultantes da evolução recente das neurociências, criando contextos desportivos emocionalmente inteligentes.

Que conselho daria a uma jovem que começa agora a jogar basquetebol?

Dir-lhe-ia que a prática do basquetebol promove determinadas aprendizagens que nenhuma outra escola faculta. Que quando vai treinar deve ir com entusiasmo, com alegria e com o coração. Que deve jogar muito street-basket, ver muitos jogos e seguir os seus ídolos. Acreditar que os seus sonhos podem ser concretizados com trabalho, dedicação, esforço, resiliência e emoção.

Aos seus pais, os maiores aliados da jovem para continuar a sua prática, dir-lhes-ia que o basquetebol ensina a lidar melhor com as emoções, a trabalhar para uma mentalidade de crescimento, o que em psicologia se denomina growth mindset, que na verdade não é mais do que acreditarmos que temos capacidades que podem ser aprendidas e melhoradas através do treino, do esforço, do espírito de sacrifício e da perseverança. Referia-lhes também que o desporto em geral e o basquetebol em particular, desenvolve novas capacidades, melhora os reflexos, auxilia no trabalho em equipa e gera novas e muitas vezes experiências relacionais para a vida.

E se quisermos ter um outro olhar, ainda lhes poderia dizer que tudo indica que a prática desportiva contribui para uma melhoria das funções executivas. Ou seja, que o desporto contribui para que no futuro a sua filha seja mais determinada na definição de metas e no seu alcance, melhor a sua atenção/concentração, apresente maior flexibilidade cognitiva, na verdade, posso arriscar dizer que o cérebro da jovem irá melhorar com a prática do basquetebol.

Por fim, e não menos importante permite o que todos nós sabemos, uma maior concentração de serotonina na corrente sanguínea, uma diminuição dos níveis de stress, tão presentes nos nossos jovens, uma melhoria do humor e na qualidade do sono, processos vitais para um desenvolvimento saudável. Explicava assim alguns dos benefícios da prática desportiva e a necessidade e importância de as famílias participarem nesse processo, com apoio afetivo, com implicação moderada, sem pressionar, transmitindo o valor do esforço e do sacrifício. É, garantidamente, a aposta certa!

Foi uma manhã de sábado especial, aquela que se viveu em Vila Nova de Santo André, no município de Santiago do Cacém, com a abertura oficial de dois campos 3×3 BasketArt. Os recintos situam-se no Parque do Bairro Azul – GPS 38°03’25.4″N 8°46’56.4″W – e são da autoria dos artistas pertencentes ao grupo “No Art Limit”.

🎥 A FPBtv esteve presente na abertura oficial de dois magníficos campos 3×3 BasketArt, em Vila Nova de Santo André, na @cmsantiagocacem. As imagens dos recintos criados pelo grupo “No Art Limit” falam por si!#SomosBasquetebol #3x3BasketArt pic.twitter.com/Nfjn2SIdkJ

— Basquetebol FPB (@fpbasquetebol) March 18, 2023

A FPBtv esteve presente para ouvir todas as reações, que incluíram as de Álvaro Beijinha (presidente da CM de Santiago do Cacém), Manuel Fortes (presidente do Basquete Santo André), Armindo Pereira (presidente da AB Setúbal), João Leitão (vice-presidente da FPB) e Fábio Pereira (vice-presidente da Junta de Freguesia de Santo André).

Na segunda parte da reportagem ouvimos Hugo Correia, um dos artistas dos “No Art Limit”, e os atletas do BSA e internacionais jovens portugueses, Danilo Horta e João Neves.

Notas:

Haverá sempre uma bola disponível na Casa do Benfica de Santiago do Cacém (Vila Nova de Santo André), situada ao lado dos campos de 3×3 BasketArt;
Lançamos o apelo para que registem e avaliem a vossa visita a estes campos, e a todos os outros recintos 3×3 BasketArt do nosso país, aqui.

 Arranque da 3.ª jornada da 2.ª fase da Liga Betclic Masculina, com o Vitória SC a bater o Imortal LUZiGÁS (91-89), a UD Oliveirense a receber e vencer o SL Benfica (70-68), o Sangalhos Boomerang DC foi batido pelo CAB Madeira (69-73), o Esgueira Aveiro Oli venceu (após prolongamento) o CD Póvoa Esc Online (83-78) e a Ovarense Gavex triunfou na visita ao reduto do Lusitânia/Expert (66-72).

No primeiro jogo do dia, o Vitória foi mais forte que o Imortal num encontro marcado pelas alternâncias no marcador. A equipa forasteira começou melhor, mas rapidamente viu a equipa da casa ganhar a maior liderança do encontro durante o 2.º quarto. No intervalo o Vitória vencia por 50-42, seguindo-se a resposta dos homens de Albufeira que, no arranque dos últimos dez minutos conseguiram retomar a liderança do jogo. Apesar da recuperação, o Vitória foi mais forte e na ponta final conseguiu um importante triunfo por 91-89.

O Vitória contou com a inspiração de Phlandrous Fleming Jr. (20pts, 6res, 12ast, 1rb, 3dl), Anthony Roberts (33pts, 2res, 2ast, 1rb) e Zachary Simmons (20pts, 11res, 2ast, 2dl), já o clube da Luz contou com a inspiração de Marquise Moore (26pts, 14res, 10ast, 2rb), Spencer Littleson (20pts, 1res, 4ast, 1rb), Joshua Ferguson (17pts, 4res, 1dl) e Earl Watson (14pts, 9res, 1ast).

Em Oliveira de Azeméis, o SL Benfica somou a quinta derrota da temporada depois de um belo arranque das “águias”. O Benfica dominou os primeiros minutos, mas rapidamente a Oliveirense soube equilibrar a contenda. O 2.º quarto revelou-se muito equilibrado, mas os homens da casa foram para o descanso na frente do marcador (38-37). No regresso dos balneários, as “águias” tentaram mudar o rumo de um jogo que teve a Oliveirense no comando durante grande parte do tempo. Apesar de ter conquistado a liderança da partida perto do fim do jogo, Malcolm Richardson sentenciou o jogo da linha de lance livre.

Na Oliveirense estiveram em grande plano Malcolm Richardson (16pts, 6res, 7ast), Julien Ducree (16pts, 8res, 2rb), Darius Carter (12pts, 4res, 1ast, 2dl) e João Balseiro (11pts, 2res, 1ast, 1rb), enquanto nas “águias” sobressaíram Toney Douglas (21pts, 4res, 2ast, 3rb), Aaron Broussard (18pts, 4res, 3ast) e Terrell Carter II (10pts, 4res, 2ast, 1rb).

O CAB Madeira venceu na visita a Sangalhos, depois de no 1.º quarto verem a equipa da casa surgir com mais ímpeto. Apesar da posse de bola de desvantagem (20-17), o CAB conseguiu virar a partida ainda antes do intervalo. O domínio insular na segunda parte foi o grande destaque do jogo, pese embora o Sangalhos nunca tenha desistido de lutar pelo resultado. Prova da resiliência sangalhense foi o empate a 64 pontos verificado a pouco mais de dois minutos do fim do jogo. Embora tenha equilibrado o jogo, os madeirenses conseguiram segurar o resultado e somaram a terceira vitória consecutiva no campeonato.

O Sangalhos contou com a inspiração de Cleusio Castro (19pts, 10res, 1ast, 1rb, 2dl), Tiago Andrade (18pts, 5res, 2ast), Jerónimo Luís (11pts, 9res, 4ast, 1rb) e João Martinho (14pts, 3res, 8ast, 2rb), nos madeirenses evidenciaram-se Milan Milovanovic (11pts, 7res, 1ast, 1rb), Charles Speelman (15pts, 5res), Michael Almonacy (17pts, 3res, 4ast) e Matthew Johnson (11pts, 3res, 4ast, 1rb).

O Esgueira e o CD Póvoa protagonizaram (até agora) o grande jogo da jornada ao precisarem de recorrer ao prolongamento para encontrar vencedor para este jogo da 3.ª jornada da 2.ª fase do campeonato. A história do jogo mostrou uma formação poveira que entrou determinada a vencer. O parcial inicial distanciou os dois conjuntos (13-25), com os poveiros a liderarem confortavelmente. Sensivelmente a meio do 2.º quarto, quando já perdiam por 19, os homens da casa começaram a operar a reviravolta no marcador que chegaria na reta final do 3.º quarto (50-49). Os últimos dez minutos regulamentares mostraram a resiliência das duas equipas que precisaram do tempo extra para encontrar o vencedor. Nos restantes cinco minutos de jogo, o Esgueira conseguiu um parcial de 19-14 e fechou o jogo com um triunfo por 83-78.

Biniam Ghebrekidan (26pts, 10res, 2ast, 1rb), Ryan Ogden (27pts, 6res, 2ast, 1rb) e Trevon Evans (22pts, 3res, 3ast, 1rb) brilharam no conjunto da casa, ao passo que o Póvoa contou com as exibições de Sherwood Brown (16pts, 6res, 4ast, 1rb), Abdoulaye Ngom (15pts, 14res, 2dl) e Cameron Oluyitan (12pts, 3res, 1ast, 1rb) e Frederico Uclés (10pts, 7res, 1ast, 1rb).

Em Angra do Heroísmo, a Ovarense controlou as operações e conseguiu vencer o Lusitânia. O conjunto de Ovar passou a maior parte do tempo na liderança da partida, apesar de irem para o intervalo a vencer por apenas um ponto (38-39). O equilíbrio no marcador foi sempre tendência mas, mesmo com as duas equipas a equivalerem-se, os “vareiros” foram mais consistentes e eficazes no momentos de lançar ao cesto. O parcial de 16-20 a fechar a partida foi fundamental para a Ovarense somar a 13.ª vitória no campeonato.

Derek Jackson Jr. (14pts, 2res, 6ast, 2rb), Trey Moses (12pts, 4res, 1ast) e Deng Geu (11pts, 7res, 2dl) foram os mais inconformados nos açorianos, já na Ovarense apresentaram-se a bom nível Brandon Peel (11pts, 7res, 1rb), Cândido Sá (14pts, 1res, 2ast), Jacoby Armstrong (12pts, 4res, 2ast, 1dl) e Antonio Woods (12pts, 1res, 4ast, 1rb).

O último encontro da jornada realiza-se este domingo, às 12h00 e coloca frente a frente o FC Porto e o Sporting CP. A partida tem transmissão em direto na FPBtv e na RTP2.

Único jogo da 21.ª jornada da Liga Betclic Feminina deste sábado, com o CAB Madeira a levar de vencida o Olivais ABTF-Betão (62-89). Além da vitória, Miriam McKenzie recebeu o prémio de MVP Betclic do passado mês de fevereiro.

O encontro começou equilibrado, mas com as madeirenses a apresentarem algum ascendente relativamente ao conjunto de Coimbra. O parcial de 19-30 deixou o CAB confortável na liderança isolada da partida, no entanto, a equipa da casa reagiu e diminuiu diferenças ainda antes do tempo de descanso (37-43). À semelhança da primeira parte, as madeirenses voltaram a mostrar-se mais fortes no reatar da partida e através de um parcial de 17-25 sentenciaram o jogo. Nos últimos dez minutos a equipa orientada por Fátima Silva continuou com o pé no acelerador e fixou o resultado em 62-89.

Na formação conimbricense realce para Karissa Kajorinne (17pts 3res, 5ast), Mariana Garrido (11pts, 1ast, 1rb) e ainda Maria Oliveira (10pts, 7res, 2ast), ao passo que no CAB sobressaíram Miriam McKenzie (24pts, 12res, 2ast, 1rb), Paige Cannon (17pts. 7res, 3ast, 3rb), Anaya McDavid (15pts, 7res, 2ast) e Rita Oliveira (14pts, 5res, 5ast, 1rb).

A penúltima jornada da Liga Betclic Feminina continua este domingo, com todos os jogos a terem transmissão (de forma gratuita) na FPBtv. Realce para o embate entre Galitos Cl. Dr. Semblano e CP Natação Imopartner que também é transmitido n’A Bola TV.

Realizou-se este sábado de manhã, em Vila Nova de Santo André, freguesia do concelho de Santiago do Cacém, a abertura oficial de dois campos 3×3 BasketArt, os primeiros da Associação de Basquetebol de Setúbal.

Os campos, que se situam no Parque do Bairro Azul – GPS 38°03’25.4″N 8°46’56.4″W – e que são da autoria dos artistas pertencentes ao grupo “No Art Limit”, foram palco de muita animação e basquetebol por parte de muitos jovens praticantes do Basquete de Santo André (BSA), que se fez ainda representar pela sua equipa sénior, que milita na Proliga.

A cerimónia oficial contou com a presença e palavras de Armindo Pereira (presidente da Associação de Basquetebol de Setúbal), João Leitão (vice-presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol), Álvaro Beijinha (presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém), e Danilo Horta e João Neves, internacionais jovens portugueses ao serviço do BSA.

Como não podia deixar de ser, a FPBtv esteve em Vila Nova de Santo André para toda a reportagem, com Álvaro Beijinha a não esconder a satisfação pelo momento, ressalvando a qualidade do equipamento, que “não precisa de chave para entrar”.

Por seu turno, Armindo Pereira destacou o “crescimento do basquetebol no litoral alentejano” e antecipou mais novidades na matéria no distrito de Setúbal, enquanto João Leitão abordou o potencial do 3×3 e a descontração a ele associada.

Da parte da Junta de Freguesia, Fábio Pereira, seu vice-presidente, salientou carinho da localidade pelo basquetebol e elogiou o trabalho do BSA, cujo seu presidente, Manuel Fortes, lançou o desafio de haver mais campos do género no concelho.

Já Hugo Correia, um dos criadores do campo, pertencente ao grupo “No Art Limit”, e que concedeu uma entrevista à FPB esta semana, mostrou-se orgulhoso e explicou em que ideias se inspiraram para a obra artística.

Os internacionais Danilo Horta e João Neves também falaram aos microfones do nosso canal e vincaram a importância do desporto ao ar livre e a paixão dos habitantes locais pela modalidade.

Notas:

• Haverá sempre uma bola disponível na Casa do Benfica de Santiago do Cacém (Vila Nova de Santo André), situada ao lado dos campos de 3×3 BasketArt;
• Lançamos o apelo para que registem e avaliem a vossa visita a estes campos, e a todos os outros recintos 3×3 BasketArt do nosso país, aqui.

A sexta edição da Liga Master Dhika está a entrar na fase decisiva da sua temporada. A 2.ª fase de apuramento, do quinto ao décimo classificado é jogada a duas mãos. Já a 3.ª fase, a Fase Final entre as quatro melhores equipas começa a ser disputada este sábado.

Para a 2.ª Fase, de apuramento do 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º classificado da VI Liga Master DHIKA:

A duas mãos:

3º classificado da Zona A vs 3º classificado da Zona B

4º classificado da Zona A vs 4º classificado da Zona B

5º classificado da Zona A vs 5º classificado da Zona B

O sorteio ditou que a 1.ª mão é a seguinte:

SC BEIRA-MAR – UD OLIVEIRENSE, dia 18/3 às 21:00

GUARDA UP CARM – AD SANJOANENSE, dia 19/3 às 11:00

NDA POMBAL – CLIP TEAMS | GD BPI, dia 19/3 às 18:30

Os jogos da 2ª mão são realizados no fim de semana de 25 e 26 de março.

Para a 3.ª Fase, a Fase Final de apuramento do 1º, 2º, 3º e 4º classificado da VI Liga Master DHIKA:

Todos contra todos a uma mão, entre as equipas classificadas em 1º e 2º lugar de cada Zona na 1ª fase. Os jogos da Final Four vão ser todos realizados no Pavilhão Capitão Adriano Nordeste, em Ílhavo. O emparelhamento da 1ª jornada da Fase Final, a realizar este sábado, 18 de março, é o seguinte:

CAA SALESIANOS – CLUBE DOS GALITOS às 16:00

ACADÉMICA COIMBRA – CP ESGUEIRA às 18:30

Os próximos jogos da Final Four serão:

Vencedor jogo 1 / Vencido jogo 2: 25 março às 20:30

Vencedor jogo 2 / Vencido jogo 1: 25 março às 22:30

Vencido jogo 1 / Vencido jogo 2: 1 abril às 18:30

Vencedor jogo 1 / Vencedor jogo 2: 1 abril às 21:00

É já este domingo que a AB Setúbal, em colaboração com a Federação Portuguesa de Basquetebol e com o Basket Santo André, inaugura os seus primeiros campos inseridos no projeto 3×3 BasketArt.

Dia 18 de março, no Parque do Bairro Azul – GPS 38°03’25.4″N 8°46’56.4″W – em Santiago do Cacém, serão revelados os dois campos trabalhados pelo grupo de artistas “No Art Limit”, numa cerimónia que está agendada para as 10h30.

Na antecâmara da inauguração, Hugo Correia, membro do grupo de artistas que renovou os dois campos, falou à FPB sobre o projeto.

“O nosso grupo é composto quatro elementos que funcionam como uma família, pouco estruturada, mas uma família. Dos quatro apenas três abordamos esta parte de trabalhos de graffiti e fazemos um pouco de tudo: trabalhos pagos, trabalhos não pagos e graffiti mais puro e duro”, explica.

Como surgiu a criação do grupo?

Se a memória não me falha a “No Art Limit” surgiu em 2009/2010. Na altura era uma ‘crew’ de graffiti clássica com outros elementos que foram saindo, entraram outros e foi-se construindo o que hoje apelidamos de família. Eu e o Nélson somos os fundadores e ainda nos matemos ativos, não tanto como queríamos, mas a vida é mesmo assim.

Em que ideias se basearam para estes dois campos de Santiago do Cacém?

O desafio era enorme, tínhamos um limite de orçamento e outro artístico que era fazer algo não muito complicado para ser duradouro uma vez que só queríamos usar tintas especificas para pavimento e que de alguma maneira identifica-se a nossa localidade. Depois algumas tentativas em videochamada e no iPad, surgiu a ideia. Quanto à escolha das cores, o raciocínio foi o seguinte:

• O azul simboliza as nossas praias;
• O amarelo o nosso sol;
• O verde os nossos campos;
• O cinzento as nossas fábricas;

Foi um grande desafio este projeto “3×3 BasketArt”?

Foi, sem dúvida, um desafio. Não usámos spray, recorremos a tintas que não estamos habituados e desta vez a tela era tão grande que o clássico passo atrás não servia de nada, só de drone é que tínhamos a noção de como estava a ficar. Penso que o produto final foi bom e tenho a certeza de que se tivermos outra oportunidade destas, o resultado será ainda melhor.

Que tipo de trabalhos têm executado?

Temos aqueles clássicos trabalhos de graffiti uns quartos ou salas particulares. Também temos tido a sorte de ser postos à prova pelas juntas de freguesia e autarquias em vários projetos, no último ano tivemos o prazer de pintar duas paredes laterais do nosso pavilhão desportivo, e para finalizar o ano pintámos uma série de paragens de autocarro na freguesia de São Francisco da Serra, foi uma ideia que começou em Santo André há alguns anos que se transformou no nosso cartão de visita.

Até pelo nome do vosso grupo, para vocês não há limites para a arte? É a vossa grande paixão?

O nosso nome quer dizer isso mesmo, de uma forma geral o graffiti é a nossa grande paixão, para continuarmos a pintar sem nunca termos desistido, só pode ser paixão. Há outras e por vezes a vida leva-nos para outros caminhos, ja não temos 18ou 19 anos, há responsabilidades, mas penso que falo pelos quatro quando digo que vamos continuar até o corpo deixar.

Recordamos que o 3×3 BasketArt é um projeto que faz parte do programa nacional de promoção do basquetebol que tem como objetivo trazer a modalidade para a rua e que consiste em desafiar todos os Municípios do País a constituírem-se como parceiros da FPB na promoção de hábitos saudáveis de vida dos seus habitantes através da prática informal do basquetebol.