Objectivo: Formação
Os regulamentos federativos acabaram com o Lusitânia B e fizeram nascer o Terceira Basket.
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25 OUT 2006
Uma nova realidade, a dar os primeiros passos, mas com objectivos ambiciosos, que passam por uma boa época de estreia na CNB 1.
Na última época, a equipa B do Sport Clube Lusitânia ficou impedida de disputar os play-off do Campeonato Nacional de Basquetebol 1 (CNB 1), devido às alterações introduzidas no regulamento de provas da Federação Portuguesa de Basquetebol, que apenas permitia o acesso dos Bês à primeira fase da competição. Esta época os dirigentes prepararam o trabalho a tempo e deram à luz o primeiro clube satélite do basquetebol açoriano: o TerceiraBasket. Segundo Pedro Fagundes, o chefe do Departamento de Basquetebol do Lusitânia, não fazia sentido nós termos um contrato programa com a Direcção Regional de Educação Física e Desporto para disputar toda uma época e apenas disputar uma fase da prova, como acontecem no ano passado. Por isso achamos que formar um clube satélite seria a melhor opção. Tivemos algumas dificuldades, em virtude dos regulamentos, mas este ano tudo correu bem e vamos arrancar com este novo clube. É uma estrutura nova, mas com uma organização do Lusitânia. Para que não se repetissem os sobressaltos da época passada, houve que começar pelos alicerces, refere Pedro Fagundes. Formaram-se duas equipas nos escalões de formação e formou-se um plantel sénior, com o apoio da equipa técnica da Liga. Para além disso reforçou-se a estrutura directiva, com Miguel Amann (na formação) e Dércio Brasil (na equipa principal) e contrataram- se novos técnicos para a equipa de Minis (Dora Duarte) e de Iniciados (Laura Lemos), que serão os dois escalões de formação para esta época Em termos de escalões optamos pelo escalão obrigatório, o de Iniciados e por uma equipa de Minis. Em relação aos Iniciados contamos com os atletas que seriam os Minis B do Lusitânia, que têm assim oportunidade de se ir habituando a um escalão diferente. Quanto aos Minis, estamos a trabalhar em colaboração com a Escola de São João de Deus. Tudo com uma mãozinha do Nuno Barroso Digamos que a ideia desta organização nos escalões de formação partiu dele. Para além disso temos todo o apoio do Nuno no Terceira Basket. E não poderia ser de outra forma porque, como eu costumo dizer, o clube é novo mas as pessoas formam uma só equipa O Nuno coordena tudo o que é formação do Lusitânia . QUEREMOS OS PLAY-OFF A formação tem papel importante nos escalões mais jovens do Terceira Basket, mas o nascimento do clube acontece sobretudo para ajudar à formação dos mais velhos. Daí que grande parte do plantel da equipa satélite, que disputa o CNB 1, seja formado por atletas Juniores do Lusitânia. Miguel Freitas, Cláudio Bettencourt, Francisco Botelho, João Pedro Ávila, são alguns dos miúdos que vão preencher o plantel do Terceira Basket, treinado por José Araújo, adjunto de Molinero na equipa da Liga. Este ano optamos por não ter estrangeiros, porque achamos que já temos jovens com valor suficiente para este patamar aqui na Terceira. Mas é claro que precisamos sempre de uma ajuda externa de qualidade, porque este é um Campeonato exigente e precisamos de alguns jogadores mais experientes. De qualquer forma vamos contar muito com os jogadores da formação, porque temos miúdos com qualidade, que querem evoluir e vão ter a sua oportunidade. Para além disso temos o Líbanio Massinga e o Dédalo Enes, que são bons reforços para este ano; e o Vladimir, o Caluico, o Romualdo e o Joaquim Soares, que treinam no plantel da Liga mas jogam no Terceira Basket, refere Pedro Fagundes, que levanta o véu sobre os objectivos para o ano de estreia nos Nacionais Se a qualidade da prova for semelhante à da época passada penso que temos hipóteses de fazer um excelente campeonato. Se a qualidade for superior, vamos lutar por um lugar no play-off e não tenho dúvidas que vamos consegui-lo. Acho que este é um objectivo a alcançar.


