FC Porto ganha no Barreiro
Fim-de-semana muito positivo para os actuais campeões nacionais, não só porque passaram com distinção nos difíceis dois testes desta jornada dupla, como também regressaram ao topo da classificação, beneficiando da escorregadela do SL Benfica nos Açores.

Competições
18 DEZ 2011
Um terceiro período muito bem conseguido pelos comandados de Moncho López foi determinante para o FC Porto conseguir ultrapassar as dificuldades sentidas durante a primeira metade do jogo frente ao Barreirense, que terminou com a vitória dos dragões, por 68-58.
Os primeiros 20 minutos confirmaram as expectativas que rodeavam este encontro, com a jovem equipa do Barreirense a dar uma excelente réplica aos campeões nacionais, fruto de uma grande atitude competitiva, a obrigar os jogadores portistas a terem que trabalhar muito em termos ofensivos. Depois de uma pequeno ascendente dos dragões, a equipa da casa equilibrou o jogo e chegou ao intervalo na frente do marcador ainda que pela diferença mínima (32-31).No recomeço da etapa complementar os azuis e brancos voltaram a iniciar melhor o jogo, fundamentalmente porque demonstrava uma maior atitude, o que fazia com que a equipa fosse mais intensa nos dois lados do campo. A maior serenidade ofensiva revelada pelos portistas fazia com que fossem muito mais disciplinados tacticamente e que fossem à procura das vantagens interiores, onde a presença no ressalto ofensivo e a conquista de segundos lançamentos começava a fazer mossa.A maior experiência dos forasteiros, e porque não dizer a maior qualidade do plantel azul e branco, acabaria por fazer a diferença no 3º período, já que com um parcial de 27-7, fantástico desempenho defensivo, Moncho López podia sentir-se mais descansado quanto à exibição dos seus jogadores.Mesmo a perder por dezanove pontos (39-58) a dez minutos do final do encontro, a aguerrida equipa do Barreirense continuou a lutar pelo melhor resultado possível, reforçando a imagem de uma equipa que tem vindo a fazer coisas muito positivas, mas que visivelmente procura de ganhar experiência para jogar os momentos em que os jogos se começam a decidir. A ausência, por lesão, do base norte-americano Cavel Witter também não ajudou a formação da margem sul a tentar atingir os seus objectivos.Embora tenha sido o colectivo do FC Porto a arma mais forte dos campeões nacionais, Carlos Andrade (11 pontos, 9 ressaltos, 3 assistências, 2 roubos de bola e 2 desarmes de lançamento) deu o exemplo de aumento de intensidade e agressividade, quando algo era preciso de ser alterado.O internacional José Silva (16 pontos, 3 assistências, 3 roubos de bola e 2 ressaltos) proporcionou alguns bons momentos de basquetebol, mas foi ex-portista Anthony Hill (19 pontos e 6 ressaltos) a ser o mais valorizado do conjunto do Barreiro.