Sanjoanense confirma favoritismo

Ovarense/Clí Pardelhas, Beira-Mar e Illiabum terminaram empatados, com apenas uma vitória o que denota algum equilíbrio.

Confirmar o previsível No jogo que decidia o título de campeão e que reeditava a final do ano passado, a Sanjoanense acabaria por confirmar os seus atributos: melhores executantes, mais colectivos e, sobretudo, uma grande dinâmica de equipa e de vitória. Quanto à Ovarense, que ainda podia ser campeã, apresentou-se apática, permissiva e sem ideias. Com os gémeos Dias (Daniel e David)a alternarem o protagonismo na primeira parte, a Sanjoanense apresentou-se com mais vontade e foi sempre mais agressiva a defender e objectiva no ataque. A Ovarense tentou equilibrar o jogo, mas revelava menos soluções, mas ainda assim manteve o equilíbrio no marcador até ao intervalo (24- 18 para a equipa da casa). Com o seu “cinco” mais forte, a Sanjoanense, “empurrada” pelo público, sentenciou a partida comumparcialde14-3, fruto de um basquetebol mais objectivo e eficaz. A Ovarense, nessa fase, pareceu “sufocada” e sem soluções para contrariar a defesa adversária. Os vareiros, defensivamente, ainda foram alternando uma defesa HxH com zona. E se é verdade que, defensivamente, causaram dificuldades aos locais, também não deixa de ser um facto que, ofensivamente, não foram eficazes, acabando a Sanjoanense por gerir o jogo e conseguir uma vitória justa que premeia a melhor equipa. Para além dos gémeos Dias, Tiago Tavares e Vasco Peralta estiveram em bom plano. Na Ovarense, que é orientada por Manuel Sona, os mais inconformados foram Rodrigo Gomes e Diogo Duarte. Beira-Mar “fecha” pódio” A jovem equipa do Beira-Mar, treinada por Paulo Brinca, entrou para a última jornada apenas com derrotas, mas sabia que um triunfo, por uma margem superior a cinco pontos, garantia-lhe uma vaga no Nacional. Quanto ao Illiabum, de Carlos Gouveia, uma vitória podia assegurar-lhe o segundo lugar, pelo que interesse não faltava ao jogo. Os beiramarenses, mais organizados, colectivos e eficazes entraram melhor no jogo e dominaram claramente na primeira parte, chegando a dispor de uma vantagem de 15 pontos (20-35). O Illiabum, recorrendo e m excesso a o “t i r o” exterior, revelava poucas soluções em ataque, conseguindo, contudo, na parte final do segundo quarto, equilibrar o marcador (31-37). Na segunda parte, a partida foi mais equilibrada, mas com o Beira-Mar a liderar o marcador, gerindo uma vantagem sempre próxima dos dez pontos. O Illiabum, que acreditou sempre no triunfo, conseguiu aproximar-se (esteve a dois pontos, 65-67) nos minutos finais. Mas, mais organizados e serenos, os “aurinegros” acabaram por garantir o triunfo e o consequente terceiro lugar e apuramento para o Nacional, relegando os ilhavenses para o quarto posto. Tiago Tavares, João Pinto e Francisco Paiva, no Beira-Mar, e André Velhinho e Tiago Patrocínio, no Illiabum, foram os atletas que mais se destacaram nas suas equipas.