«Preparadas para ir à guerra»

Depois de um período prolongado em que foi dominadora a equipa do CAB, depois da derrota averbada no Barreiro, experimenta agora uma situação diferente, sendo obrigado a vencer os dois próximos jogos para marcar a presença na final do playoff.

Atletas | Competições
23 ABR 2014

A experiente Taj McWilliams, em entrevista ao site do clube, para lá das questões mais técnicas e estratégias do jogo, salientou aspetos como a determinação, capacidade de luta e desejo como sendo decisivas para vencer em momentos como este.

Taj não tem dúvidas que a equipa madeirense terá de obrigatoriamente igualar a equipa adversária na vontade de vencer, isto sem esquecer quais são as principais qualidades da jovem equipa do GDESSA. Para que isso aconteça, o CAB terá de ser mais forte defensivamente nas situações do 1×1. “Como em tudo na vida, as coisas que valem mesmo a pena são coisas pelas quais temos de lutar. Por isso, o Jogo 2 da nossa série contra o GDESSA vai ser uma luta dura e sem limites até à linha da meta. A jovem equipa do GDESSA venceu o primeiro jogo porque jogou com garra, determinação e converteram um número elevado de triplos. E, por isso, é claro que, se quisermos a oportunidade de jogar um terceiro jogo contra aquela formação, teremos de limitar a sua capacidade de lançar dos três pontos, o que significa evitar as penetrações pelo meio da defesa. A nossa equipa sabe bem o que é lutar contra muitos obstáculos e teremos de saber lutar com determinação se quisermos ultrapassar mais esta barreira.”O CAB não esteve tão bem em alguns aspetos do jogo, e Taj, com a sua vasta experiência, consegue identificar alguns aspetos do jogo em que as madeirenses terão de melhorar ou explorar no próximo fim-de-semana. “No próximo jogo, temos, também, de saber ditar o ritmo do jogo. A Maria, a Marta e a Carla Freitas terão de estar, pelo menos, tão bem quanto as três jogadoras que terão pela frente no GDESSA. Teremos, também, de saber explorar a nossa capacidade de penetração para que a equipa adversária seja forçada a aplicar a sua rotação defensiva para defender o lado da ajuda. Temos de estar preparadas para ir à guerra, para lutar por cada momento do jogo quando tivermos em jogo. O GDESSA virá pronto para jogar o seu estilo de basquetebol, que consiste em jogar de forma rápida, atacar o cesto e passar a bola para o exterior, para as lançadoras de três pontos.”A atleta norte-americana salienta a importância de o CAB disputar o encontro ao ritmo que mais lhe convém, dentro de um plano de jogo que o favoreça, lutando por cada posse de bola. “A equipa que vai vencer no sábado é aquela que ditar o ritmo do jogo e que conseguir impor a sua vontade e o seu estilo de jogo à outra. Será um jogo de milímetros, de pequenos passos e de muita entrega. Pessoalmente, estou entusiasmada com o jogo que nos espera.”

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23 ABR 2014

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