NB Queluz campeão de sub-16

Numa emocionante e disputada fase final, decidida apenas nos segundos finais do último jogo, a vitória do Queluz sobre o SL Benfica (62-44), aliada à derrota do Guifões frente a Sanjoanense (59-64), fez com que o conjunto de Sintra de se sagrasse campeão nacional no escalão de Sub-16 Masculinos.

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8 JUN 2014

Queluz e Sanjoanense terminaram a competição empatadas com duas vitórias, mas no confronto direto, a equipa do Queluz levou a melhor, já que na 2ª jornada da competição a equipa de S. João da Madeira, clube organizador desta final-four, foi derrotada pelo seu adversário (47-54).

As duas equipas estavam obrigadas a vencer pelo havia a curiosidade em perceber qual delas lidaria melhor com a pressão. E foi o Queluz a começar melhor o jogo (9-2), a obrigar o treinador encarnado a ter que interromper o jogo. Mas a paragem não produziu grandes efeitos no conjunto benfiquista, já que, bem liderados por Pedro Costa (19 pontos e 14 ressaltos) e Ricardo Martins (4 pontos, 5 assistências e 4 roubos de bola), muito assertivos nas decisões ofensivas, o Queluz ampliava a diferença. Ambos os conjuntos apostavam na defesa hxh, mas o conjunto de Sintra revelava-se mais forte e agressivo, bem como melhor no 5×5 em meio campo. Cinco pontos consecutivos de Pedro Costa (2+3) já perto do final do período davam a liderança ao Queluz no final do 1º período por 17-2.O Benfica bem tentava alterar o rumo dos acontecimentos, mas o Queluz continuava a ser mais agressivo e forte defensivamente, e a somar pontos em contra-ataque e transições ofensivas rápidas. Cedo o técnico benfiquista tentou entrar nas cabeças dos seus atletas, ao pedir um desconto de tempo com o resultado em 24-4, favorável ao Queluz. Os encarnados mudaram para uma zona 3×2, que, sem ter conseguido voltar a entrar no jogo, serviu para equilibrar a marcação de pontos das duas equipas. O Queluz chegou aos 32-10, após mais 2 pontos de uma penetração de Pedro Costa, mas um triplo com falta de Gonçalo Soares (10 pontos e 3 ressaltos) amenizou a diferença que separava as duas equipas. Os contra-ataques sucediam-se para os dois lados, e o intervalo chegava com o Queluz no comando do jogo (41-20).O Benfica via-se a obrigado a ter que correr atrás do prejuízo, pelo que naturalmente fez uso da defesa individual como forma de encurtar distâncias. O Queluz defendeu igualmente hxh, se bem que na parte final do 3º período mudasse para uma zona 2×3. Apesar de todos os esforços dos benfiquistas para reentrarem na discussão do jogo, a diferença no marcador permanecia e à entrada do último quarto o Queluz continuava na frente por uma margem confortável (53-35). O tempo jogava a favor da equipa que liderava, mas ainda assim era a formação de Sintra a estar melhor e mais intensa defensivamente. O Queluz era superior a jogar em 5×5, bem como em transições ofensivas. Um triplo de Ruben Triste (7 pontos, 5 ressaltos e 4 roubos de bola), após penetração e assistência de Pedro Costa, colocou um ponto final do jogo (62-44). O Queluz já tinha cumprido com a sua parte, pelo que lhe restava esperar que o desfecho do segundo jogo lhe fosse favorável, neste caso um triunfo da Sanjoanense. Triunfo da Sanjoanense entregou o título ao QueluzTendo em conta o resultado do jogo anterior já só o Guifões se poderia sagrar campeão nacional. Naturalmente a jogar com uma pressão inferior, a Sanjoanense iniciou o jogo a defender uma zona 2×3, perante uma equipa do Guifões que apostava na defesa individual. A formação de Guifões chegou muito cedo às 4 faltas, situação bem aproveitada pela Sanjoanense, que a 5.33 minutos do fim do período, e após dois lances-livres dobrou a marcação do seu adversário (10-5). O Guifões reagiu de imediato, e cinco pontos consecutivos de Gonçalo Madureira colocaram a equipa mais próxima no resultado (10-13). Desconto de tempo pedido pelo técnico da Sanjoanense, e o Guifões regressou ao campo a defender uma zona press 2x2x1. Que embora tendo dado resultados, forçou alguns turnovers à equipa de S. João da Madeira, nem sempre foram capitalizados em pontos no cesto contrário. Um triplo de David Dias (19 pontos, 7 assistências e 5 ressaltos) após uma penetração de Diogo Rebelo fecha o resultado do 1º período em 17-14 favorável à Sanjoanense.Como forma de destabilizar o ataque do adversário, o Guifões apostou numa defesa 1x3x1, e conseguiu dar a volta ao marcador (22-20). As defesas continuavam a superiorizar-se aos ataques, com ambas as equipas a mostrarem-se determinadas nas suas tarefas defensivas, no caso do Guifões a estender essa pressão em todo o campo. Um triplo de Gonçalo Madureira (15 pontos e 3 ressaltos), mesmo no final do 1º tempo poderia ter desfeito a igualdade, mas as duas equipas foram para o descanso empatadas a 27 pontos.Na etapa complementar foi o Guifões a começar mais intenso, com a defesa todo o campo a proporcionar roubos de bola, assim como a sua presença na tabela ofensiva, como foi o caso de Miguel Pereira (15 pontos, 16 ressaltos, oito dos quais ofensivos), muito bem nesta área do jogo, a conseguir cesto e falta, que colocava novamente o Guifões na frente do marcador (34-31). A Sanjoanense nunca permitiu que o adversário fugisse no marcador, manteve sempre o jogo fechado, e na parte final do quarto conseguiria mesmo passar para o comando, quando David Dias converteu dois lances-livres e fez o 47-45. Pouco depois o período chegava ao fim com a Sanjoanense a vencer pela diferença mínima (48-47).O Guifões sabia que tinha que vencer para chegar ao título, e no derradeiro quarto apostava ainda mais na defesa, com situações de 2×1 sobre o portador da bola. Dois lances-livres de Pedro Teixeira (21 pontos, 4 ressaltos e 4 roubos de bola), a cobrar uma marcação de uma anti-desportiva, e dois pontos de Miguel Pereira na posição de poste baixo voltam a dar liderança ao Guifões (51-50), isto quando faltavam 7.22 minutos para o final.A alteração defensiva por parte da Sanjoanense, passa a defender zona 2×3, isto porque quatro dos 4 jogadores que iniciaram o encontro tinham 4 faltas. Dois contra-ataques proporcionavam pontos à Sanjoanense, mas um triplo de Gonçalo Madureira voltava a empatar o jogo (55 pontos). A pouco mais de 3 minutos do final, Sanjoanense vencia por 59-55, isto depois de uma falta técnica assinalada ao treinador do Guifões. Uma penetração de Diogo Rebelo (13 pontos, 9 ressaltos e 3 assistências) colocava o resultado em 61-56 favorável à Sanjoanense, até que as faltas começaram a ser um problema para a equipa de S. João da Madeira que num curto espaço de tempo viu serem desclassificados três dos seus jogadores. Gonçalo Madureira reduziu para 58-61, depois de ter convertido dois dos três lances-livres a que teve direito, e o jogo estava electrizante para os que estavam dentro do campo, bem como para aqueles que sofriam de fora. Depois de vários descontos de tempo pedidos, e idas para a linha de lance-livre, Rodrigo Teixeira (4 pontos, ressaltos e 3 assistências), a poucos segundos do fim, converteu um lance-livre e reduziu para três a diferença (59-62). O Guifões viu-se obrigado a parar o relógio, Gonçalo Madureira deu a sua 5ª falta a 13 segundos do fim, a Sanjoanense converteu um lance-livre (63-59), Pedro Teixeira ainda tentou, sem sucesso, um triplo em desespero, e acabaria por ser Daniel Dias (7 pontos, 3 ressaltos e 3 assistências) a selar o resultado final em 64-59. A vitória da Sanjoanense fazia com que o Queluz, a sofrer por fora, se sagrasse campeão nacional, acabando por ser a equipa de Sintra a festejar no final deste jogo. Fantástica fase final, disputada até aos segundos finais, entre quatro equipas que tudo fizeram para saírem vencedoras da competição.5 Ideal:Pedro Costa – NB QueluzPedro Teixeira – GuifõesGonçalo Madureira – GuifõesTiago Tavares – SanjoanenseTomás Domingos – NB QueluzMVPPedro Costa – NB Queluz

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