«Vamos lutar por esta Supertaça»
Numa prova que se resolve em apenas um jogo não há muita margem para errar. Mas há margem para aproveitar os erros do adversário, se ele se encontrar em dia não.

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15 OUT 2014
Apesar de reconhecer a superioridade do Benfica, o jogador do Galitos acredita que a sua equipa tem condições para lutar pelo troféu, domingo, em Albufeira.
A equipa do Galitos sofreu alguns ajustes no plantel, bem como contratou novos jogadores estrangeiros. Se a isto juntarmos mais tempo de trabalho do técnico Carlos Caetano, como descreveria atualmente a equipa?
Atualmente, a meu ver a equipa do Galitos – Barreiro/Tley está mais equilibrada, coesa, versátil e jovem. Penso que com o trabalho que tem vindo a ser feito pelo nosso treinador Carlos Caetano, a equipa vai entrar forte fisicamente e psicologicamente nas competições.
Sente que a equipa melhorou significativamente desde a fase de grupos do Troféu António Pratas? E se os estrangeiros da equipa estão melhor integrados e prontos para poderem contribuir mais para a equipa?
Melhorámos bastante pois a partir dos jogos do Troféu António Pratas. Conseguimos ter o plantel completo e disponível, o que tornou possível melhorar a integração dos jogadores na equipa, nomeadamente dos que chegaram apenas a 2 de Outubro. No entanto, não é apenas após 8 ou 9 treinos que tudo fica assimilado e a funcionar da melhor forma.
Esta paragem de duas semanas sem competição foi benéfica para o Galitos?
Vimos esta paragem de uma forma benéfica para trabalhar e melhorar onde errámos nos jogos do Troféu António Pratas. E claro, integrarmos melhor os jogadores estrangeiros com o resto da equipa.
Curiosamente o último jogo oficial que disputaram foi precisamente frente ao Benfica, em que o Galitos saiu derrotado por dois pontos de diferença. Que conclusões retiraram desse jogo? Se fez aumentar as vossas esperanças para este jogo da Supertaça? E quais os aspetos em que terão de melhorar?
As principais conclusões que tirámos foram que temos de jogar sempre com a vontade e a determinação que demonstrámos nesse jogo.
Queríamos demonstrar a nós próprios que também temos hipóteses de ganhar algo se lutarmos. Aumentou a nossa confiança, mas um jogo não são jogos e sabemos bem que o Benfica é tricampeão nacional e tem uma equipa fortíssima, com imensas soluções. Portanto estamos conscientes que temos de manter os pés assentes na terra e continuar a treinar todos dias para melhorarmos todos os aspetos necessários para dignificarmos o nosso clube.
O que achou da equipa do Benfica nos dois jogos da final-four do Troféu António Pratas?
Achei que o Benfica se apresentou muito forte e determinado em ganhar o Troféu António Pratas, que lhe fugiu na época passada. A mostrar que é o favorito a vencer todas as competições nacionais, tendo em conta o seu plantel. No entanto, o Barcelos criou algumas dificuldades no início do jogo da final, demonstrando muita garra e a habitual forte atitude defensiva logo no 1º período.
Como está a ser vivida esta final da Supertaça, não só pela equipa, como também pelo clube e os adeptos? E quais as expectativas para esta final?
É o segundo ponto alto e a primeira Final da Supertaça para o Galitos – Barreiro/Tley e para os adeptos, pelo que naturalmente é um momento muito especial e importante para todos. Apesar de, para a maior parte dos jogadores ser a primeira final, encontramo-nos concentrados e focados no objetivo que é lutar por esta Supertaça.