«Sem espaço para quebras»

O Benfica B ainda não perdeu na Proliga, mas os encarnados vão agora medir forças com a Academia, conjunto que lhes criou alguns problemas durante o troféu António Pratas. “O caminho é longo e duro e que numa competição deste nível vamos ter de colocar sempre o nosso máximo em campo”, avisa o jogador.

Atletas | Competições
6 NOV 2014

 

Sentem-se de alguma forma surpreendidos pelo facto de ainda não terem perdido durante a fase regular da Proliga?

 

Surpreendidos não diria, até porque trabalhámos e preparámo-nos ao longo de toda a pré-época para estarmos bem na altura das competições oficiais. Conseguimos duas vitórias contra adversários de valor, mas temos perfeita noção que o caminho é longo e duro e que numa competição deste nível vamos ter de colocar sempre o nosso máximo em campo se queremos alcançar os nossos objetivos como equipa.

 

A equipa não esteve particularmente bem durante o Troféu António Pratas. Foi um alerta?

 

Creio que quando não se ganha, há sempre que tentar reconhecer os aspetos onde se errou para que seja possível encontrar as soluções necessárias. O Troféu António Pratas ajudou-nos bastante para crescer como equipa nas semanas seguintes e ficámos, certamente, mais aptos a enfrentar a fase regular da Proliga e a restante temporada.

 

A juventude não poderá vir a constituir-se um problema durante a competição?

 

É um facto que na grande maioria dos jogos que iremos realizar nesta Proliga, enfrentamos jogadores com outros níveis de experiência e currículo desportivo que nós não possuímos. No entanto, não vejo isso como uma desvantagem mas sim como uma oportunidade que podemos explorar em cada jogo de nos superar-mos e demonstrar o nosso valor. Creio que se formos mentalmente fortes e se, acima tudo, formos unidos como coletivo, iremos ser capazes de dar resposta às adversidades e a nossa faixa etária não será um problema.

 

Fazer parte de uma equipa B do Benfica significa estar mais próximo de chegar à equipa principal?

 

Mentiria se dissesse que não. Creio que qualquer atleta tem de se sentir privilegiado e tem de sentir o orgulho e o peso que esta camisola e este clube representam, logo esse tem de ser um pensamento sempre presente em cada um. Faz parte do processo de evolução de um jogador ambicionar sempre voos mais altos e penso que é legítimo que todos tenhamos essa ideia em mente, não só na nossa equipa como nas restantes dos escalões de formação.

 

Na próxima ronda visitam a Academia do Lumiar. Um adversário com quem já perderam esta temporada, ainda que num jogo a contar para uma competição diferente. O que esteve menos bem nesse jogo e que terá ser alterado ou melhorado?

 

A Academia é um adversário forte e bem orientado, que nos causou problemas no jogo do Troféu António Pratas. Penso que nesse encontro  não funcionámos bem como equipa, para além de algumas desconcentrações em momentos cruciais que nos custaram a vitória. Apesar disso, trabalhámos bem nos treinos desde então e estamos bem cientes dos aspetos em que errámos e em que vamos ter de ser mais fortes se queremos ser felizes desta vez.

 

Quais os principais problemas colocados pela Academia? 

 

Sendo eles uma equipa bastante forte nas posições interiores e que consegue complementar bem esse facto com jogadores de qualidade também a nível exterior, isso vai exigir de nós o máximo rigor e empenho durante todo o jogo, sem espaço para falhas ou quebras de concentração.

Atletas | Competições
6 NOV 2014

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