Benfica regressa à Eurochallenge

Os campeões nacionais vão disputar esta terça-feira, pelas 20.30 horas, na Bélgica, frente ao Mons-Hainaut, o seu terceiro jogo consecutivo fora de casa na Eurochallenge.

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1 DEZ 2014

Motivados pelo triunfo alcançado na Finlândia, um resultado positivo neste encontro seria um passo de gigante rumo à fase seguinte da competição. O facto de o jogo ter um caráter decisivo para os encarnados poderá contribuir para que o Benfica realize um confronto muito aproximado da perfeição. Já que só assim, com uma enorme consistência e a jogar muitos minutos de elevada qualidade, os benfiquistas conseguirão vencer esta equipa, que no jogo da 1ª volta venceu por dez pontos (79-69) na Luz.

 

Mas para jogar a um alto nível, e ser capaz de manter essa intensidade e qualidade, é necessário uma grande rotação de jogadores, e as lesões no plantel encarnado em nada contribuem. As ausências confirmadas de Diogo Carreira e Carlos Ferreirinho, espera-se que Seth Doliboa esteja em condições de dar o seu contributo à equipa, retiram rotatividade, bem como soluções ofensivas ao técnico Carlos Lisboa.

 

No jogo da 1ª volta a questão física acabou por fazer  diferença nos minutos finais, sobretudo porque a equipa belga é agressiva a defender, provoca muito contacto físico e promove uma constante rotação de jogadores. No encontro realizado em Lisboa mostrou que é uma equipa muito perigosa no ressalto ofensivo, mantém um equilíbrio ofensivo entre o jogo interior e os lançamentos do perímetro, sendo que quase todos os jogadores têm capacidade para atirar de zonas afastadas do cesto.

 

Os belgas neste momento têm um registo de 2 vitórias e 1 derrota, estão numa situação mais confortável que os encarnados, e o norte-americano Jamie Billie (15.3 pontos) é o principal marcador de pontos da equipa. Se é verdade que a equipa tem talento ofensivo, também é um facto que sofre pontos (73 de média), algo que poderá ser explorado pelos benfiquistas.

 

Veremos em que condições surgirá Seth Doliboa, se Jobey Thomas continua com a mão quente nas provas europeias e terá gás para quase 40 minutos, e se Ronald Slay vai continuar a provar que é uma mais-valia, e tem consistência para ajudar o Benfica a este nível. Pede-se muito controlo de bola, marcar bem os ritmos do jogo, desequilibrar a defesa adversária nas situações de bloqueio direto, não serem ultrapassados no 1×1 de forma a evitarem que os ostes tenham que ajudar, tudo tarefas em que os desempenhos de Mário Fernandes e Tomás Barroso vão ser decisivos. O internacional Cláudio Fonseca tem vindo a subir de rendimento, e mostra-se como uma opção válida para equilibrar a luta das tabelas, e certamente contará com a ajuda de Fred Gentry nessa tarefa tão importante do jogo. Já os extremos Carlos Andrade e João Soares esperam-lhes duras batalhas com os exteriores belgas, quase todos norte-americanos, muito físicos, com enorme qualidade ofensiva e capacidade para fazerem pontos dentro ou através do tiro exterior.

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