Benfica em busca da 1ª vitória

O jogo que o Benfica irá disputar esta terça-feira, na Finlândia, frente ao Kataja Basket, coloca frente a frente duas equipas que ainda não venceram no Grupo E da Eurochallenge.

Competições
18 NOV 2014

Um triunfo da equipa encarnada significaria o abandono da última posição do grupo, mas mais do que isso, teria um impacto motivacional muito importante, para um clube e um grupo de trabalho que este ano decidiu, e bem, regressar às competições europeias.

 

Mas os campeões nacionais não irão ter uma tarefa fácil, até porque a formação do Kataja Basket habitualmente torna-se num adversário muito mais complicado quando joga em casa, perante o apoio do seu publico. Será um bom teste à capacidade de superação da equipa comandada por Carlos Lisboa, que ainda não conseguiu somar um triunfo fora de portas durante a fase de grupos da Eurochallenge. O ultimo sucesso como visitantes aconteceu em Outubro de 2010, altura em que os encarnados venceram o Ferro-ZNTU, por 77-72.

 

Mas os registos existem para serem batidos, existe a consciência que não seria fácil conseguir sucesso imediato neste retorno à Europa, e uma vitória na Finlândia poderá ser o primeiro passo de um processo que se deseja rápido e que coloque novamente o Benfica, a um bom nível europeu.

 

Abordando mais concretamente o jogo, o Benfica é a equipa, neste momento, que melhor cuida a posse de bola na competição, apenas 10 turnovers de media. Um excelente indicador para quem não tem a experiência europeia desejável. Já o Kataja Basket comete muitos mais erros, uma vez que perde, em média, 16.5 bolas sem lançar ao cesto. Razão pela qual o Benfica irá certamente apostar numa defesa agressiva e consistente de modo a forçar os erros no adversário.

 

No ataque, a principal referência ofensiva do Kataja, mesmo com fracas percentagens de lançamento, é Robert Arnold que tem uma media de 17.5 pontos por jogo. Thomas Knight irá certamente merecer cuidados especiais que o impeçam de dominar as tabelas (9 ressaltos), bem como o base internacional Teemu Ranikko (6 assistências de media), um jogador que já atuou em algumas das Ligas mais competitivas da Europa (Espanha, Itália Rússia e Eslovénia), no sentido de o impedir, ou pelo menos condicionar, na forma como vai liderar e organizar o ataque finlandês.

 

Jobey Thomas é a grande referência ofensiva da equipa benfiquista, e uma tarde de inspiração seria uma grande ajuda ao sucesso encarnado. Mas a subida de rendimento de Ronal Slay, cada vez mais útil nos jogos europeus, e Seth Doliboa, dotam a equipa do Benfica com mais soluções atacantes, sem esquecer a experiência e a utilidade de Carlos Andrade, Fred Gentry e Mário Fernandes, um aspeto sempre importante a este nível.

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18 NOV 2014

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