Barcelos isola-se no comando
No duelo entre invictos levou a melhor a equipa de Barcelos, que ao vencer na Maia (78-67), isolou-se no comando campeonato.

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16 NOV 2014
Esta foi a quarta vitória consecutiva da equipa comandada por José Ricardo Neves, que passa a ser a única equipa da competição que ainda não conheceu a derrota. O encontro realizado nos Açores foi de enorme emoção e equilíbrio, e só no prolongamento, com um empate a 50 pontos no final do tempo regulamentar, a formação do Lusitânia conseguiu garantir a vitória frente à Oliveirense.
O triunfo do Basquete de Barcelos começou a ganhar forma no 2º quarto, já que foi durante esse período que os minhotos, não só deram a volta ao marcador (20-22), como também se afastaram no resultado (42-34). O bom momento da equipa de Barcelos prolongou-se no recomeço da etapa complementar, sobretudo no capitulo defensivo, já que condicionou o ataque maiato a apenas 6 pontos.
À entrada do derradeiro período (58-40), os comandados de José Ricardo Rodrigues estavam bastante mais próximos de se isolarem na frente do campeonato, uma vez que dispunham de uma confortável vantagem de dezoito pontos para gerir na parte final do jogo. O 4º período correspondeu à fase do jogo em que o Maia Basket mais pontos conseguiu (27), mas do lado oposto, ainda que menos eficaz, esteve um adversário que quase sempre conseguiu responder aos cestos maiatos.
Marko Loncovic (21 pontos, 8 ressaltos e 2 assistências) foi um dos grandes responsáveis pela manutenção da invencibilidade do conjunto de Barcelos, um feito que contou com mais protagonistas. Nuno Oliveira (10 pontos, 7 ressaltos e 7 assistências) fez um jogo muito completo, tal como o outro base da equipa Carlos Fechas (10 pontos, 7 ressaltos e 3 assistências) e Igor Djukovic (13 pontos, 7 ressaltos e 2 assistências).
A equipa do Maia Basket, usou e abusou, do tiro de três pontos (3/26 – 12%) mas a eficácia não foi a mais desejada. Pedro Catarino, mesmo sem ter estado com a mão quente de 3 pontos, somou 26 pontos, mas seria Nuno Marçal (20 pontos e 19 ressaltos), MVP do jogo com 31 de valorização, o jogador do Maia Basket que mais brilharia durante encontro.
Lusitânia tomou o gosto pelas vitórias
Depois do êxito alcançado em Ovar na última jornada, o conjunto açoriano somou, em casa, o seu segundo triunfo consecutivo e com isso deu um salto na tabela classificativa. O encontro foi sempre muito disputado sem que nenhuma das equipas tenha conseguido distanciar-se no comando do marcador. Ainda assim, foram os visitantes a revelarem-se ligeiramente superiores durante os primeiros 20 minutos (22-19).
Já perto do final do 3º período, o conjunto de Oliveira de Azeméis chegou a liderar por uma diferença de seis pontos (36-30), mas bastou um minuto, e um parcial de 7-0, para que o Lusitânia conseguisse a reviravolta no marcador. Faltavam segundos para o final do quarto, e dois lances-livres convertidos por Kenyon Neail (15 pontos, 5 ressaltos, 3 assistências e 2 roubos de bola) davam a vantagem mínima (38-37) à formação visitante.
Foram os açorianos a começar melhor o derradeiro período (46-40), mas paulatinamente a Oliveirense foi encurtando distâncias, e a 1.47 do final voltava a comandar o encontro (48-47). Um triplo de Miguel Freitas (13 pontos e 3 ressaltos) permitia nova cambalhota no marcador, com Augusto Sobrinho (13 pontos e 3 ressaltos) a conseguir o cesto que levaria o jogo para tempo extra (50-50), isto sem antes as duas equipas falharem lançamentos que dariam a vitória.
O prolongamento foi marcado por alternâncias no comando do marcador, sendo que a última vez que a Oliveirense esteve na frente do resultado aconteceu aos 57-56, quando faltavam 27 segundos para o final. Voltaria a surgir no jogo Miguel Freitas (58-57), a assumir a responsabilidade do momento, ajudando a que o conjunto açoriano resolvesse a seu favor o encontro.
A baixa pontuação final é explicada em parte pelas baixas percentagens de lançamento de ambas as equipas, se bem que no capitulo do ressalto, o Lusitânia mostrou-se muito mais forte (43/28), e teve um desempenho muito positivo na tabela ofensiva (14 ressaltos). O poste norte-americano, Blake Poole (16 pontos e 12 ressaltos), MVP do jogo com 28 de valorização, foi determinante para que os açorianos conseguissem esse domínio, tal como foi a principal referencia interior no ataque da equipa liderada por Nuno Barroso.