«Máxima concentração»

O GDESSA perdeu logo na primeira ronda da Taça Federação e, apesar de agora ir defrontar, no campeonato, o vencedor daquela prova, a equipa não esmorece, pois tem o objetivo de alcançar "o maior número de vitórias possível".

Atletas | Competições
4 FEV 2015

O CAB não é uma equipa fácil, mas a jogadora (que vai jogar em Old Dominion, nos Estados Unidos), acrdita no potencial das escolares.

 

O GDESSA foi derrotado na primeira eliminatória da Taça Federação. A equipa saiu reforçada dessa competição? O que falhou no jogo frente ao Olivais?

 

Claro que sim. A equipa saiu com a noção de que o jogo não tinha corrido da melhor forma pois há duas semanas atrás teríamos ganho à mesma equipa por uma diferença bastante confortável. No entanto, a nossa eficácia não foi a melhor. 

Saímos de cabeça erguida focadas para ganhar os próximos jogos e com vontade de trabalhar mais e melhor. Temos consciência de que os próximos jogos não vão ser fáceis e vão exigir a máxima concentração. Queremos alcançar o maior número de vitórias possível.

 

No regresso ao campeonato vão agora defrontar o CAB, um adversário que ainda não perdeu nesta fase regular e que acabou de conquistar mais um troféu. Na sua opinião, o que faz do CAB uma equipa tão difícil de bater?

 

Claramente a experiência. O CAB conta com a Joana Lopes que é sem dúvida o "cérebro" daquela equipa. Ainda assim as outras jogadoras são bastante experientes pois já jogam há bastante tempo e algumas já representaram Portugal nos campeonatos de Europa nos escalões de formação e na seleção sénior. As norte-americanas contribuem bastante para que o CAB se encontre sem derrotas no campeonato.

 

No jogo da 1ª volta perderam por vinte pontos de diferença. A falta de eficácia no lançamento foi a principal causa da derrota? E se as baixas percentagens foram mérito do adversário ou apenas falta de pontaria da vossa parte?

 

Penso que sim. Sabíamos que era um jogo difícil mas achei que criámos bem as nossas situações de lançamento mas não fomos tão consistentes como elas. Talvez a falta de experiência tenha influenciado as nossas percentagens.

 

Para este jogo o GDESSA conta com uma estrangeira diferente e mais tempo de trabalho. Perguntava-lhe se a troca de estrangeira trouxe benefícios para a equipa? E em que aspetos do jogo melhoraram desde então?

 

Sem dúvida. Sinto que melhorámos bastante até agora. O começo é sempre o mais difícil pois é aquela fase em que temos de conhecer as capacidades de cada jogadora dentro de campo, principalmente quando há entrada de novas jogadoras. É fundamental conhecermos as jogadoras com quem estamos a jogar e saber o contributo que cada uma pode dar à equipa. Melhorámos em vários aspetos. A vinda da nova norte-americana deu-nos uma melhor eficácia. Penso que cometemos muito menos turnovers do que no início da época.

 

Apesar de muito jovem é inquestionável a importância que já tem dentro da equipa. Tem sido fácil comandar uma equipa da Liga? E se isso poderá ajuda-la a estar mais preparada para ter sucesso na mudança para os Estados Unidos?

 

Não é uma tarefa fácil. Sinto que tenho uma grande responsabilidade dentro de campo. Todos os jogos aprendemos algo novo e isso contribui bastante para a evolução de uma jogadora. Sim vai ser uma grande ajuda para ter sucesso nos Estados Unidos. É uma grande mudança mas acho que ao estar a jogar na liga com esta idade vai ser bastante benéfico para mim no futuro.

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4 FEV 2015

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