«Tudo é possível»

Provavelmente ainda a recompor-se e a estabilizar depois da alteração no comando técnico da equipa, este será uma boa oportunidade para o conjunto de Oliveira de Azeméis conseguir unir-se e regressar à boa forma demonstrada já demonstrada esta época.

João Abreu já experienciou este tipo de fases finais, e sabe o quão exigentes e complicadas são. O CAB é o primeiro obstáculo, um obstáculo que se antevê difícil, mas o atleta não esconde que a equipa não quer por esta eliminatória. “A nossa equipa está consciente das dificuldades que iremos com certeza enfrentar e da valia das equipas adversárias, no entanto, é ambiciosa e muito competitiva. Queremos ir o mais longe possível nesta competição.”

O trabalho de casa sobre a equipa madeirense já foi feito, até porque nesta fase da temporada o conhecimento mútuo já não proporciona grandes surpresas na forma como as equipas se apresentam. A luta das tabelas, pressão na bola e os princípios defensivos são aspetos chaves para que a Oliveirense consiga seguir em frente na prova. “O capítulo do ressalto foi determinante no último jogo para o campeonato que fizemos com o CAB e temos obrigatoriamente de ser mais fortes nesse aspecto do jogo. Outro aspeto do jogo que considero ser muito importante, e que com certeza irá marcar a diferença na eliminatória, é a defesa. É importante sermos mais agressivos na defesa do portador da bola e mais focados naquilo que são as nossas regras e estratégias defensivas.”

Obviamente que Abreu não aponta a Oliveirense como um candidato à conquista do troféu, mas isso não impede a equipa de sonhar e ambicionar esse objetivo. Mas o atleta sabe que este tipo de jogos são especiais, e caso a equipa consiga jogar perto da perfeição tudo pode acontecer… “Se queremos conquistar o troféu temos que nos superar. São jogos a eliminar e onde tudo é possível.”