Benfica dilata vantagem
Apesar de uma clara melhoria do seu rendimento desportivo e aumento de competitividade, a UD Oliveirense não conseguiu evitar que o SL Benfica aumentasse para 2-0 a vantagem na série da 1ª ronda do playoff.

Competições
26 ABR 2015
Mesmo tendo perdido dois quartos, e empatado um, os encarnados souberam tirar partido de um 2º período de bom nível (29-14) para hipotecar as possibilidades de os forasteiros ambicionarem empatar a eliminatória, acabando por vencer por 98-86. A ronda muda-se agora para Oliveira de Azeméis, local onde serão realizados os próximos dois jogos, isto se a formação nortenha consiga vencer o jogo 3.
Se do ponto de vista defensivo, os comandados de Hugo Matos voltaram a revelar problemas em parar as armas ofensivas do Benfica, no ataque, a Oliveirense esteve bastante bem. Os forasteiros começaram muito bem o encontro (25-23), mas o seu sucesso ofensivo foi reduzido pelos encarnados, que aproveitaram o 2º período para fugirem no marcador (52-39).
O descanso fez bem à Oliveirense, voltou a ser mais forte no 3º período (22-21), mas a vantagem construída pelo Benfica, tendo em conta a sua experiência de playoff, obrigou sempre o adversário a ter que correr atrás do prejuízo. Os últimos 10 minutos foram jogados a bom ritmo, com os ataques a brilharem (25-25), mas o tempo jogava a favor da equipa que seguia na frente.
O Benfica voltou a ser superior no ressalto (40-24), embora sem tanto sucesso na tabela ofensiva (9), esteve muito assertivo nos tiros de 2 pontos (24/36 – 67%), o que não impediu de concretizar 10 triplos. Destaque ainda para as 25 assistências registadas, bem como para as exibições individuais de João Soares (20 pontos e 8 ressaltos), Fred Gentry (18 pontos e 6 ressaltos), falhou apenas um lançamento de campo, e Mário Fernandes (13 pontos, 7 assistências e 5 ressaltos).
A Oliveirense voltou a controlar muito bem a posse de bola (7 turnovers), esteve mais eficaz a lançar ao cesto, em que os triplos foram uma das suas principais armas ofensivas (13/33 – 39%). Apenas conseguiu ir para a linha de lance-livre quatro vezes, mas ainda assim conseguiu registar 19 assistências durante o encontro. O norte-americano Kenyon Jr, MVP do jogo com 35 de valorização, esteve com a mão quente já que converteu 33 pontos (6/7 de 2 pontos e 7/10 de 3 pontos), a que somou 6 assistências e 2 ressaltos. A dupla composta por Renato Azevedo (16 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências) e Francisco Jordão (10 pontos e 7 ressaltos) deu igualmente contributos positivos para a equipa.
Ovarense volta a vencer
A Ovarense Dolce Vita, apesar do equilíbrio inicial, voltou a mostrar-se mais forte que o SC Lusitânia (72-46), aumentou para 2 a vantagem na eliminatória frente aos açorianos. A boa defesa dos vareiros condicionou o ataque insular, que voltou a não contar com os contributos de Blake Poole e Cavel Witter, limitando de sobremaneira as soluções atacantes na equipa liderada por Nuno Barroso.
Indiferente aos problemas alheios, a formação de Ovar recompôs-se de um 1º quarto menos favorável (16-18), sobretudo no capítulo defensivo, já que não mais os açorianos se mostraram tão eficazes no ataque. Nos três períodos seguintes, a Ovarense permitiu apenas 28 pontos, isto porque obrigou o adversário a baixas percentagens de lançamento (28.5 %), dominou as tabelas (38-29) e forçou o adversário a cometer 21 perdas de bola sem lançamento.
O jovem Nuno Morais, ao somar 25 pontos, foi o elemento em maior evidência na equipa de Ovar, graças à eficácia revelada da linha de 3 pontos (7/11). Na formação da ilha Terceira, Mohamed Camara (9 pontos, 11 ressaltos e 5 assistências) foi o mais valorizado da equipa.