Benfica e Vitória adiantam-se
Numa 1ª ronda do playoff decidida à melhor de 5 jogos, SL Benfica e Vitória Sport Clube começaram da melhor forma a série.

Competições
25 ABR 2015
Os encarnados começaram a defesa do título com uma robusta vitória sobre a UD Oliveirense (120-76), já os vimaranenses sentiram mais dificuldades para bater o CAB Madeira (73-61). Este domingo as equipas voltam a encontrar-se com os jogos a serem novamente disputados em casa do melhor classificado da fase regular.
No confronto entre 1º e 8º, os encarnados começaram com a atitude correta, não permitindo que a Oliveirense criasse ilusões quanto a poder vencer o jogo inaugural desta eliminatória.
Se no 1º período, ainda que em desvantagem (20-31), os comandados de Hugo Matos ainda se foram mantendo na discussão do resultado, o 2º quarto continuou a evidenciar os problemas defensivos da equipa de Oliveira de Azeméis. Com um parcial de 30-16, ao atuais campeões nacionais dispararam em definitivo no marcador (67-36), com os forasteiros a não se mostrarem capazes de condicionar as armas, e a qualidade individual da formação do Benfica.
A equipa liderada por Carlos Lisboa, não só ganhou a luta das tabelas (39-21), como também se mostrou muito mais coletiva nas suas ações ofensivas (29 assistências). Dois aspetos que favorecem a eficácia do lançamento, muito bem o Benfica da linha de 3 pontos (15/24 – 63%), como permite mais e melhores lançamentos.
Os benfiquistas não viveram exclusivamente do tiro de longa distância, uma vez que conquistaram 40 idas para a linha de lance-livres, das quais converteram 33 (83%).
Jobey Thomas (29 pontos, 5/8 de 3 pontos e 5 assistências), Ronald Slay (17 pontos e 5 ressaltos) e Carlos Andrade (13 pontos, 9 ressaltos e 6 assistências) começaram em grande estilo os playoffs deste ano.
A Oliveirense utilizou muito o lançamento de longa distância como solução atacante (10/35 – 29%), num encontro em que a equipa controlou muito bem a posse de bola (8 turnovers). A eficácia não foi a desejada, com Francisco Jordão, autor de 15 pontos, a ser o melhor marcador dos visitantes. Hélder Carvalho (13 pontos e 6 ressaltos) fez um jogo bastante positivo.
Vitória mais forte no 4º período
A jogar em casa, os vimaranenses tentaram bem cedo controlar a marcha do marcador. Objetivo conseguido (12-6), mas com os madeirenses a serem capazes de dar a volta até ao final do 1º período (13-12). O bom momento do insulares manteve-se no inicio do 2º quarto, mas rapidamente a formação da casa, muito por culpa da eficácia no seu tiro exterior, deu a volta ao resultado (23-21). Problemas logísticos obrigaram à interrupção do jogo, situação bem aproveitada pelo CAB, poi no reatamento somou 7 pontos sem resposta (30-25). O Vitória respondeu na mesma moeda, parcial de 7-0, pelo que foram os visitados a ir para o descanso no comando do jogo (32-30).
O recomeço da etapa complementar não trouxe nada de novo, o domínio do jogo era repartido, apenas se intensificou o equilíbrio, já que à entrada do derradeiro quarto as duas equipas estavam empatadas a 46 pontos. Nos últimos 10 minutos, os comandados de Fernando Sá mostraram-se mais fortes, o CAB ainda conseguiu manter o jogo fechado até quatro minutos do fim, perdia por cinco (53-58), mas a maior rotação do banco, melhor condição física, melhores tomadas de decisão, maior eficácia ofensiva, acabaram por fazer a diferença nos minutos finais do jogo.
O jogo exterior do Vitória funcionou muito bem, com a sua dupla de bases formada por Doug Wiggins (15 pontos, 6 ressaltos, 5 assistências e 4 roubos de bola) e Pedro Pinto (16 pontos e 3 ressaltos), a exibir-se a bom nível.
O norte-americano, Jovonni Shuler (22 pontos, 6 ressaltos, 2 assistências e 2 roubos de bola), MVP do jogo com 24 de valorização, foi o elemento em maior destaque no CAB Madeira, num jogo em que os madeirenses cometeram demasiados turnovers (21), permitiram bastantes ressaltos ofensivos (12), e não extiveram muito eficazes da linha de três pontos (4/21 – 19%).