Fator casa decisivo

O fator casa foi determinante no jogo inaugural da 1ª ronda do playoff, isto porque Barcelos HotelTerçoGiv e Ovarense Dolce Vita não desperdiçaram essa vantagem para se adiantarem na eliminatória frente a Algés/UAL (81-78) e SC Lusitânia (74-53), respetivamente.

Competições
25 ABR 2015

Os algesinos, num esforço final, anda chegaram a ameaçar, já os açorianos, depois de terem entrado bem no jogo, comprometeram um bom resultado com o desempenho patenteado durante o 2º quarto.

 

O jogo entre Barcelos e Algés, tal como previsto, foi equilibrado, embora tenha sido sempre a equipa da casa a controlar a marcha do marcador. No final do 1º período era de cinco a vantagem dos barcelenses (27-22), uma diferença que praticamente se estabilizou até ao intervalo (45-39).

 

O desempenho defensivo dos algesinos não era o ideal, muito por culpa da pontaria do adversário da linha de 3 pontos (10/22 – 45%), bem como pelo seu excelente aproveitamento da linha de lance-livre (21/22 – 95%). À entrada do último quarto a diferença que separava as duas equipas era de sete pontos (63-56), com os comandados de José Ricardo a gerirem muito bem a almofada pontual de que dispunham até final da partida.

 

Filip Djuran, MVP do jogo com 28.5 de valorização, foi o homem do jogo, 31 pontos, 6 ressaltos e 3 roubos de bola, e mostrou-se com a mão quente a atirar de 3 pontos (7/12). Nuno Oliveira (13 pontos, 3 ressaltos e 2 assistências) não esteve particularmente inspirado, mas acabou por realizar um jogo positivo.

 

A equipa do Algés pode retirar bastantes coisas positivas deste, desde logo o reduzido número de turnovers (7), como a maior eficácia revelada nos tiros de 2 pontos. De três pontos não esteve mal (7/17 – 41%), apenas não tão bem, pelo que o jogo deste domingo promete voltar a ser disputado. Assim se repitam as exibições de Darren Townes (18 pontos, 10 ressaltos e 3 desarmes de lançamento), Diogo Correia (23 pontos e 4/7 de 3 pontos) e António Pires (16 pontos e 7 ressaltos).

 

Ovarense fugiu no final da 1ª parte

 

Os vareiros inverteram a tendência dos resultados registados durante a fase regular e venceram perante o seu público. Depois de ter perdido o quarto inicial pela diferença mínima (16-17), a equipa de Ovar arrancou para uma vitória tranquila. E para que isso acontecesse, muito contribuiu o parcial de 22-6, favorável aos vareiros, registado no decorrer do 2º período.

 

Ao intervalo a formação de Ovar vencia por catorze pontos de diferença (37-23), e a verdade, é que não mais perdeu o controlo do jogo. Os açorianos, embora mostrando-se mais competitivos, perderam os dois parciais da 2ª parte (17-21 e 13-16), razão pela qual não mais foram capazes de reentrar na discussão deste jogo 1 da eliminatória.

 

Mesmo tendo perdido a luta das tabelas (24/38), a excelência do tiro de curta e média distância dos vareiros (20/32 – 63%), bem como os 10 triplos convertidos, causaram danos irreparáveis na defesa do Lusitânia. O experiente, André Pinto (16 pontos e 6 ressaltos), mostrou que podem contar com ele para esta fase decisiva da temporada.

 

Salientar na equipa dos Açores as ausências de Blake Poole e Cavel Witter, acabando por ser o compatriota Willis Hall, MVP do jogo com 28.5 de valorização, o elemento em maior destaque, ao registar 27 pontos e 9 ressaltos. Os 21 turnovers cometidos pelos insulares em nada contribuíram para o sucesso da equipa.

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25 ABR 2015

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