«Difícil mas não impossível»
Ao Esgueira/OLI caberá a difícil tarefa de defrontar o Dragon Force na primeira eliminatória do playoff da Proliga, uma equipa que não perdeu qualquer jogo na fase regular e que se apresenta claramente como favorita.

Competições | Treinadores
15 ABR 2015
O treinador reconhece que se trata de uma missão hercúlea, mas não deixa de ter esperança. “Vamos lutar com todas as nossas forças e dignificar este grande clube”, afiança.
A falta de consistência exibicional prejudicou a classificação final do Esgueira/OLI, algo que teve muito a ver com os inúmeros problemas físicos que assombraram a equipa de Aveiro.“O desempenho da equipa oscilou entre altos e baixos, ao sabor das inúmeras lesões que a foram afetando, posso dizer que não conseguimos fazer 2 jogos seguidos com a mesma equipa acho.”
Ainda assim, Pedro Costa faz um balanço positivo do desempenho da equipa, que num cenário normal, poderia ter vantagem casa nesta 1ª ronda do playoff. “Foi uma situação deveras atípica, mesmo assim atingimos os objetivos a que nos propusemos, fomos vice-campeões do Torneio António Pratas só mesmo atrás do Dragon Force e conseguimos a qualificação para o playoff. Acho que em condições normais e atendendo ao nível desta Proliga poderíamos ter ficado nos 4 primeiros classificados.”
Pedro Costa coloca a equipa do Dragon Force ao nível das que disputam a LPB. Aquilo que espera dos seus jogadores é uma entrega total, de forma a que consigam ser competitivos, proporcionem um grande espetáculo, onde o jogo do perímetro será decisivo para que tal suceda. “Temos consciência do que nos espera e para terminar tivemos novamente uma lesão no jogo de domingo com Elétrico. O Dragon Force não é deste campeonato, é uma equipa profissional, que treina muito, com uma intensidade ofensiva e defensiva que nem as equipas da Liga têm… Só temos de jogar com dignidade e preparar as coisas da melhor forma… Espero que este jogo, em casa, seja uma festa de basquetebol, com pavilhão cheio, o basquetebol precisa destes jogos porque está moribundo.
No jogo cá conseguimos equilibrar até final do 3º período, mas depois vem a tal diferença de ritmo que existe e a capacidade de rotação que eles têm. Vamos tentar potenciar o que temos de melhor, que é o nosso jogo exterior e logo se verá.”
A formação de Aveiro tem revelado algumas dificuldades na luta das tabelas, um problema que poderá ser mais exposto, quando do outro lado está uma equipa que faz deste capitulo do jogo uma das suas armas mais eficazes. Isto sem esquecer a velocidade e a intensidade que coloca em todos os momentos do jogo. “O ressalto é determinante, é a nossa maior lacuna, contra uma equipa que tem uma capacidade enorme de ressaltar, tanto na defesa como no ataque. O seu jogo interior causa-nos muitos problemas, e depois vem o ritmo com que atacam e defendem, que mais tarde ou mais cedo lhes dá dividendos.
O Esgueira/OLI tem pela frente um adversário que ainda não perdeu em jogos a contar para esta competição, um indicador claro da supremacia exibida pelos dragões durante a fase regular. Nada que faça o técnico esgueirense baixar os braços, ou deixar de ter ambição para esta eliminatória. “Como tenho dito aos meus atletas, difícil é…impossível, não… Vamos lutar com todas as nossas forças e dignificar este grande Clube, esta Direção , que está sempre ao nosso lado e os nossos adeptos que nos bons e maus momentos estiveram sempre presentes.”