«Impressionou-me a intensidade»

Para além de competir com os jovens europeus mais promissores da sua idade, o jogador pode ainda conviver com as estrelas da NBA Ricky Rubio (Minnesota Timberwolves), Gerald Henderson (Charlotte Hornets), Damjan Rudez (Indiana Pacers; Croatia), e Cody Zeller (Charlotte Hornets). Uma experiência inesquecível, e que serviu igualmente para o atleta perceber que, à semelhança de todos os jovens portugueses, tem ainda um longo caminho a percorrer, sendo que algumas áreas têm a ver com a sua preparação individual.

Gonçalo sentiu “na pele” aquele que é um dos grandes problemas dos atletas portugueses no confronto internacional, que não sendo uma novidade continua a ser um dos aspetos do jogo que nos coloca em grande desvantagem. “O que mais me impressionou nesta semana foi a qualidade que os jogadores de outros países já têm, e não se deve apenas à técnica ou ao talento que possuem, mas principalmente pelo seu nível físico.”

Uma das grandes verdades do basquetebol é que se joga como se treina. E um dos grandes desafios para qualquer treinador é recriar no treino situações o mais parecidas com o jogo e a competição. Este desafio é válido para quem treina, como também para os atletas, como o próprio Madureira confirmou ao longo deste campo de aperfeiçoamento. “Impressionou-me o ritmo e a intensidade a que alguns jogadores jogavam. Senti também que o jogo aquele nível é muito mais agressivo e com muito mais contacto.”

Treinar e competir com os melhores é a melhor forma de evoluir, bem como para detetar onde é necessário trabalhar para estar apto a competir. “Gostei muito de poder jogar com e contra jogadores deste nível, sem dúvida que é um nível diferente do que existe em Portugal.”