Portugal perde com a Grã-Bretanha
A Seleção Nacional sénior, que se encontra em Leiden, na Holanda, a participar num torneio perdeu este sábado com a Grã-Bretanha, por 76-66.

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15 AGO 2015
Domingo a equipa portuguesa defronta a Seleção da casa, pelas 16 horas.
Nos primeiros 10 minutos a equipa portuguesa controlou bem a posse de bola, mas a falta de eficácia no lançamento, custava-lhe a desvantagem no marcador (13-19). Os triplos não entravam, e nos tiros de curta e média distância (3/13) a pontaria também não era famosa. A Grã Bretanha controlava a tabela defensiva e mostrava-se mais eficaz nas áreas próximas do cesto. Até ao intervalo, o rumo do jogo não se alterou muito, se bem que Portugal tenha equilibrado mais o encontro, mas isso não bastou para que a diferença subisse para os dez pontos (34-24).
O descanso fez bem aos comandados de Mário Palma, que regressaram ao jogo dispostos a reentrar na discussão da vitória. O desempenho defensivo, à imagem do que tinha sucedido nos primeiros 20 minutos, esteve a bom nível, mas foi sobretudo no ataque que Portugal melhorou. Os 23 pontos conseguidos durante o 3º período aproximaram a formação nacional da liderança (47-50), colocando-a em posição de lutar pela reviravolta no marcador no último quarto.
A cinco minutos do final Portugal perdia por cinco pontos de diferença 61-56, um resultado que não comprometia as aspirações lusas, mas já revelava que os atletas portugueses não estavam a defender tão bem. O resultado final de 76-66 mostra que Portugal sofreu 26 pontos no derradeiro quarto, muito por culpa do domínio exercido pela Grã Bretanha na luta das tabelas (48-30), e pelas dificuldades sentidas pelos jogadores portugueses em condicionarem o jogo interior do adversário (44 pontos no pintado).
De qualquer forma, há que destacar a boa reação da equipa nacional, que mais uma vez se mostrou competitiva, soube tirar partido dos turnovers do adversário (16 pontos), teve um contributo muito bom do banco (30 pontos), e esteve relativamente bem a controlar a posse de bola (13 turnovers). Faltou a pontaria na altura de lançar ao cesto, mas os 32.7% finais de 2 pontos terão muito a ver com a intimidação e oposição do adversário nas áreas próximas do cesto.
Um trio formado por Balseiro, João Guerreiro e Cláudio Fonseca (5 ressaltos e 2 desarmes de lançamento), terminou o encontro com 10 pontos, com José Silva (9 pontos, 3 ressaltos e 3 roubos de bola) a ficar muito próximo desse registo.