“Chegamos aqui cheios de ambição”
Henrique Pina, timoneiro do Barreirense Crosstaff, analisou a fase final do Nacional de Sub 16 Masculinos, enaltecendo o trabalho realizado pelo emblema da Margem Sul do Tejo ao longo da temporada.

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8 JUN 2017
Na sua opinião, haverá favoritos à vitória nesta prova?
Penso que o CB Queluz, jogando como clube organizador do evento e chegando a esta final four como o melhor ataque e defesa da prova, pode ter alguma dose de favoritismo em relação aos outros três participantes, já para não falar que é o atual detentor do troféu e que neste mesmo pavilhão onde se vai realizar o torneio foi campeão regional pela AB Lisboa. É claro que nós, FC Barreirense, Vasco da Gama e CD Póvoa teremos uma grande palavra a dizer e iremos tentar, com toda a certeza, contrariar este, a meu ver, ligeiro favoritismo do CB Queluz, pois neste modelo de competição há a possibilidade de qualquer participante o poder vencer. Quanto ao Barreirense falando, chegamos aqui cheios de ambição pois nos últimos cinco anos será a quarta final four deste escalão em que o clube estará presente, o que nos deixa também com alguma expectativa, bastante orgulho e responsabilidade na prova. Para que tal seja possível, ano após ano, é de enaltecer o trabalho diário de todos os técnicos, fisioterapeutas, roupeiros, seccionistas, diretores e todas as outras pessoas que colaboram diariamente com o clube, ressalvando aqui publicamente dois nomes: o nosso coordenador, José Francisco, e o nosso incansável diretor, Paulo Silvestre, grande responsável pela vitalidade e bom funcionamento no dia-a-dia da secção.
Como avalia os adversários em competição?
Aos campeões regionais, CB Queluz, e a alguns atletas representativos do Vasco da Gama e CD Póvoa, vencedores pela AB Porto nas Festas do Basquetebol de Albufeira 2017, poderá aqui ser atribuída alguma mais-valia para se poder atribuir o vencedor da prova. O CB Queluz tem no potencial físico dos seus atletas a sua grande arma, pois são bastante fortes na luta dos ressaltos, quer defensivos, quer ofensivos, o que lhes permite, ora fazer transições muito rápidas, ora realizar segundos e terceiros ataques consecutivos. Quanto ao Vasco da Gama, tem 2/3 atletas que podem perfeitamente resolver uma partida, no entanto é na combatividade de todos (característica deste clube) onde está o seu poderio, pois nunca dão uma bola como perdida, quer na defesa, quer no ataque. Relativamente ao CD Póvoa, sendo uma equipa bastante coletiva, tanto no ataque como na defesa, tem igualmente 2/3 atletas que de um momento para o outro podem resolver um desafio. É uma equipa bastante interessante e com bons fundamentos. Isto não quer dizer que apesar de nós nem termos sido campeões regionais pela AB Setúbal, não tenhamos nenhum mérito aqui a chegar. Chegámos aqui pois soubemos fazer do compromisso de todos e do nosso trabalho diário (179 treinos já realizados) a nossa grande esperança, trabalhámos muito e sacrificámos muito as nossas famílias para estarmos presentes neste evento, também com a ambição de o vencer.
Em que aspetos os seus jogadores terão de ser mais fortes?
Sendo nós a equipa mais nova na prova (sete atletas de primeiro ano no escalão), é a concentração o aspeto que destaco mais importante para sermos mais fortes. Se conseguirmos manter um nível de concentração elevado em todos os jogos, de certeza que estaremos mais focados e intensos nos nossos atos, quer defensivos, quer ofensivos, e assim estaremos mais perto do sucesso.