Jogadores marcantes #5: Marco Gonçalves

Atleta de BCR já esteve presente em 3 Europeus

Atletas | Competições | FPB
6 MAI 2020
Marco Gonçalves, atleta de BCR, tem apenas 26 anos, mas um percurso de 20 pontuado por êxitos e recordes, certificados menores ao lado do ecletismo e noção coletiva do seu jogo, que afiançam a justiça de integrar este grupo distinto. 
Atualmente no GDD Alcoitão, despontou na APD Lisboa, cruzou a fronteira para representar o CP Mideba e o Servigest Burgos, e já envergou a camisola da seleção em 3 Europeus.
Um dos mais velozes no campo, na expressão física e no pensamento, Marco Gonçalves deixou transparecer as futuras virtudes, logo na antecâmara da sua iniciação no BCR. “Um dia, um puto reguila entrou a sprintar pelas instalações da associação e chamou a atenção daquele que viria a ser meu colega na APD Lisboa, Jacques Almeida, que prontamente convenceu a minha mãe de que eu deveria ir experimentar um treino”. O teste, no seio da equipa que desenhava um tetracampeonato, bastou para ficar “imediatamente convencido”, encantamento que perdura e ameaça prolongar-se.
Dez anos volvidos do começo, e com uma Supertaça no currículo, alcançaria em idade recorde, 16, a chamada da selecionadora vigente, Inês Lopes, para disputar o Campeonato da Europa B, em 2010. “Foi um momento de orgulho e responsabilidade enorme que nunca esquecerei”, assegura o extremo do GDD Alcoitão, repetente em convocatórias nos Campeonatos da Europa B, em 2016, e C, em 2017. Pouco tempo depois, o gosto pelos palcos internacionais transitou para a esfera clubística, ao surgir a oportunidade de representar o CP Mideba. No gigante do BCR espanhol conquistou uma Challenge Cup (4.ª prova europeia de clubes), “explosão de emoções indescritível”, e alcançou a final da Taça do Rei, ao lado de Hugo Lourenço, impulsionador da sua primeira aventura fora de Portugal e umas das referências que nomeia a par de Jorge Almeida, “as pessoas mais importantes” da sua vida desportiva.
Do “eterno” treinador realça múltiplos ensinamentos, “desde jogar a base, de cabeça levantada, a ter uma visão ampla e inteligente do jogo, ou a identificar os momentos ideais para fazer bloqueios e soltar a bola com facilidade”, explica, antes de se deter no que absorveu do ex-internacional português, agora nas fileiras do Sporting CP-APD Sintra, Hugo Lourenço, atleta cerebral e dedicado. “É um exemplo para praticamente todos nós, que me ensinou a importância da boa defesa e do trabalho “invisível” de um extremo de pontuação baixa para o equilíbrio da equipa, assim como algo que não se explica: a superação e a transformação do amor ao jogo numa força quase incansável, que prevalece nos momentos mais difíceis, a nível mental e físico”, enaltece Marco Gonçalves, que atribui a todos os seus colegas, mas em particular aos dois mencionados, a responsabilidade na concretização do “sonho de jogar na 1.ª Divisão espanhola, uma das melhores do mundo”. No país vizinho, na companhia de Márcio Dias e Helder da Silva, abraçou uma segunda experiência, no Servigest Burgos, da Primera División (2.º escalão), onde o rápido entrosamento e impacto lhe renderam elogios.
A caminho da sexta época no GDD Alcoitão, ambiciona “desfrutar das alegrias” que o BCR lhe dá, “contribuir para o crescimento dos jovens jogadores” e atacar, “num futuro não muito longínquo”, o título de campeão nacional.
Em anexo podem ler o testemunho de Hugo Maia.

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6 MAI 2020

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