Miguel Reis: “Quero chegar à Final Four e estar no Top 10 dos jogadores da liga”
O poste internacional A de 25 anos revela as suas ambições com a nova equipa, o Basketmi Ferrol

Competições
30 SET 2025
Depois de passagens por Espanha, Itália e Alemanha, Miguel Reis está de regresso ao país vizinho, para defender as cores do Basketmi Ferrol. O internacional A já fez a estreia, com indicadores positivos, pelo emblema galego, diante do FC Porto, e deu nas vistas, no XXIV Torneio Internacional de Lisboa, ao sagrar-se o melhor marcador do emblemático torneio de pré-temporada dinamizado pela APD Lisboa.
O produto da formação do BC Gaia revela os fatores na génese desta mudança, após um ano de aprendizagem na Bundesliga alemã. “Prende-se com circunstâncias familiares e, a nível geográfico, Ferrol possibilitou-me estar mais perto de casa. Contudo, também me foi muito bem recomendado por jogadores que lá passaram e decidi aceitar o desafio”, confidenciou o atirador, que se junta a um vasto leque de atletas nacionais que jogaram no emblema galego. Além do seu atual colega de equipa, Hélder Moreira, ex-APD Braga, o Basketmi Ferrol foi “casa” para Pedro Bártolo, Luís Domingos, José Miguel Gonçalves e João Castro.
Para a temporada que se avizinha na Primera División, o segundo escalão do BCR espanhol, Miguel Reis aponta a metas ambiciosas. “Quero chegar à Final Four e estar no Top 10 dos jogadores da liga”. Integrado há sensivelmente um mês nos trabalhos da equipa do extremo norte da Galiza, manifesta a sua satisfação com as condições proporcionadas e a hospitalidade do grupo.
“A nível de trabalho, as condições apelam a tudo o que necessito para continuar a crescer como jogador, como pessoa e desempenhar um papel ao qual não estava acostumado nestes últimos dois anos. Consequentemente, quero ajudar a equipa a desenvolver-se e, quem sabe, um dia chegar à División de Honor. A receção foi extremamente calorosa, fui muito bem acolhido e rápido me fizeram sentir parte da família que é Ferrol”, afirmou.
Em época de Europeu B (5×5), Miguel Reis tem na retina a presença enriquecedora, no Mundial 3×3, na África do Sul, que Portugal fechou num notável sexto posto, entre catorze nações. O contacto, sem precedentes, com a elite do BCR internacional serviu de “rastilho” para potenciar a sua evolução.
“A experiência no Mundial 3×3, além de prazerosa, foi também reveladora. No sentido individual, deu-me a entender o quanto realmente me falta para chegar ao nível de um jogador reconhecido mundialmente. Poder competir contra seleções de topo e partilhar o campo contra jogadores que considero exemplos a seguir não tem preço. Espero mesmo voltar a estar presente num futuro Mundial e ver o quanto evoluí de um mundial para o outro”, assumiu.
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Foto de capa: DR – Raquel Santos