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Alexandre Conde junta-se a Miguel Reis, na Bundesliga 1, principal escalão do BCR germânico, para representar um dos emblemas mais respeitados a nível interno, o RBC Koln 99ers. No aliciante desafio para o qual embarca, o poste ex-Unes FC Barcelona terá como treinador Haj Bhania, conceituado técnico, que desempenhou durante alguns anos a função de selecionador da Grã-Bretanha, uma das potências do BCR mundial.

O atleta leiriense explica os motivos da mudança de equipa, com um discurso onde é palpável a vontade de melhorar. “Infelizmente, tive que sair do Unes FC Barcelona, pois iam seguir na mesma divisão. Foi uma experiência incrível, mas, se quero continuar a evoluir, tenho que competir em ligas com um nível superior”, afirmou, realçando a competitividade da liga alemã. “Este ano, na Bundesliga, espero crescer muito como jogador e aprender com atletas que têm um nível superior ao meu. Certamente vai ser uma experiência incrível e, com um treinador tão experiente como o Haj Bhania, vou aprender muita coisa”.

A transição para um patamar competitivo tão elevado – sendo importante sublinhar que a Alemanha acaba de conquista a medalha de bronze no torneio masculino de BCR, nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 -, traz como bónus a possibilidade de enfrentar algumas das suas referências. “Dirk Passiwan, Aliaksandr Halouski e Matthias Güntner são aqueles que mais estou ansioso por ver em ação”, enumerou.

 

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Nota: Fotografia – cortesia Basketball Austria

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Está oficialmente aberta a pré-época no que ao BCR diz respeito: o IV Torneio Cidade da Covilhã terminou este fim-de-semana, com a vitória do Getafe BSR, a equipa da División de Honor, principal divisão espanhola, com nomes internacionais de peso no plantel, e que se juntou à APD Braga (campeã nacional e segunda classificada na prova), ao BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto e à APD Lisboa (3.º e 4.º, respetivamente) para mais uma edição da prova dinamizada pela APD Castelo Branco.

No sábado, dia 7, tinham-se jogado as meias finais (APD Braga contra APD Lisboa [19-32] e Getafe BSR contra o vice campeão nacional BC Gaia), dando a conhecer as parelhas finais. Na Universidade da Beira Interior, o jogo entre o 3.º e 4.º lugar caiu, no domingo (8), para a equipa de Gaia, desfalcada do seu treinador-jogador Pedro Bártolo, mas ainda com João Castro (que viaja já esta semana para se juntar aos espanhóis do Basketmi Ferrol), por 16-49. A final resvalou para os espanhóis por 28-91, numa equipa de Braga com apenas cinco jogadores.

“O nível do Getafe é obviamente superior ao nosso”, acredita o treinador bracarense, Ricardo Vieira. No entanto, “se calhar se Braga tivesse a equipa completa seria muito mais competitivo. “Mas é para isso que os torneios [internacionais] servem, obrigam-nos a jogar a um ritmo mais elevado”.

Alvaro Agado, técnico espanhol, assumiu o papel de treinador principal do Getafe BSR este ano e confessa que “a diferença de ritmo muito grande”. Dito isto, a verdade é que o jogador português está a”revolucionar-se”, acredita, e o BCR luso na generalidade, destacando, por exemplo, a presença do também espanhol Óscar Trigo ao comando da Seleção Nacional.

O internacional colombiano Rodrigo Perez (Getafe BSR) foi o melhor marcador e eleito MVP da prova, juntando-se no Cinco Ideal a Gabriel Souto (APD Braga), Emanuel Soares (APD Lisboa), Rafael Brito (BC Gaia) e David Carrizo (Getafe BSR).

Isabel Ferreira (APD Braga) recebeu o Prémio Fair-Play.

Rafael Soares, David Carrizo, Emanuel Soares, Rodrigo Perez, Gabriel Souto

A pré-época do BCR nacional continua no fim de semana de 20 e 21 de setembro com o Torneio de Grijó e Sermonde, em Gaia, juntando BC Gaia, APD Sintra e Alcoitão. No último fim de semana do mês decorre o Torneio Internacional de Lisboa, a mais antiga prova nacional de BCR, assumindo o caráter internacional com duas equipas do país vizinho, Mideba, da División de Honor, e Basketmi Ferrol, da Primera División, segunda liga espanhola.

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A delegação distrital da APD – Associação Portuguesa de Deficientes – de Castelo Branco dinamiza mais uma edição do Torneio Internacional de BCR Cidade da Covilhã. Em parceria com a Associação de Basquetebol de Castelo Branco, Câmara Municipal da Covilhã, União de Freguesias de Covilhã e Canhoso, União de Freguesias de Cantar Galo e Vila do Carvalho, Universidade da Beira Interior, SASUBI, Happy Wish e FPB, a prova reúne a campeã nacional APD Braga, o BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, a formação espanhola Gefate BSR, da División de Honor – principal liga do país vizinho – e APD Lisboa.

Raul Pereira, presidente da APD Castelo Branco, porfia no sonho de erguer uma equipa de BCR na região. “Estamos a criar as bases solidas para o arranque de uma equipa, em busca de apoios financeiros e logísticos, atletas para que seja um projeto com consistência e duradouro. Estamos no interior do país, o que obriga a uma duplicidade de trabalho. O Torneio serve para divulgar, promover, consciencializar e sensibilizar a cidade, o concelho da Covilhã e o Distrito de Castelo Branco para a prática desta modalidade”, afirmou o dirigente.

No tocante à sexta edição, que preserva o caráter internacional graças à presença dos madrilenos Getafe BSR, as perspetivas são de evolução face ao passado. “As expetativas são altas. Os anos anteriores têm sido um sucesso. Cada vez mais queremos proporcionar as melhores condições às equipas, no que toca a hotel, restaurante e pavilhão. Além disso, tanto o pavilhão nº 1 da Universidade da Beira Interior, como o pavilhão Municipal da Covilhã (INATEL) vão começar a efetuar obras, sendo que o Pavilhão Municipal (Inatel) já se encontra em fase de obras de adaptação de acesso ao pavilhão, balneários e bancadas. Estes pavilhões irão ficar com as condições necessárias para a prática de desporto adaptado. O Torneio e o projeto que queremos implantar da criação de uma equipa já está a produzir os seus frutos neste sentido”, referiu, sublinhando a influência transversal da iniciativa em fomentar o BCR, na promoção geral da igualdade de acesso às infraestruturas.

No sábado, o IV Torneio Internacional de BCR Cidade da Covilhã inaugura-se com um encontro entre a APD Braga e a APD Lisboa, pelas 15h. Segue-se, às 16h45, o embate entre BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto e os espanhóis Getafe BSR. No domingo, 8 de Setembro, o acesso ao terceiro posto discute-se a partir das 08h45, ao passo que a final toma lugar pelas 10h30. Todos os jogos serão disputados no Pavilhão nº1 da Universidade da Beira Interior.

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A classificadora Regina Costa, portuguesa consagrada na área que preside a Comissão de Classificação do Conselho Executivo da IWBF (Federação Internacional de BCR), faz parte do Comité Técnica de BCR, nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

Depois das participações em Atenas 2004, Rio 2016 e Tóquio 2020, chega à capital francesa para testemunhar um formato inédito nas competições, já que o IPC – Comité Paralímpico Internacional – igualou o número de nações a disputarem as provas masculina e feminina, nas modalidades coletivas – no BCR serão 8.

Regina Costa, em Paris desde o dia 24, avaliou positivamente o trabalho da organização até ao momento. “A colaboração com a organização no Pavilhão de Bercy tem sido excelente. São uma equipa muito experiente que já esteve presente nos Olímpicos”, afirma. No tocante aos objetivos concretos da sua área de atuação, a classificação funcional, vinca a “política do IPC, zero classificação nos Jogos”, e debruça-se sobre as ambições globais da IWBF para o evento. “A expectativa é que o torneio corra da melhor forma possível e que o número de espectadores seja mais elevado, mantendo a tradição de edições anteriores, como no Rio 2016, em que esgotámos os bilhetes em muitas sessões”, sumarizou.

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 tomam lugar de 28 de Agosto a 8 de Setembro e têm transmissão na RTP Play e RTP 2.

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Inédito: pela primeira vez na História há representação do BCR na cobertura televisiva dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que arrancam hoje, com a cerimónia de abertura a decorrer a partir das 19h, entre os Champs-Élysées e a Place de La Concorde, na capital francesa.

O torneio de BCR, considerada a modalidade rainha do evento – entre as coletivas – conta com várias horas de transmissão na RTP Play (algumas das quais igualmente na RTP 2), que terão Fernando Lemos, treinador do GDD Alcoitão, como um dos comentadores. A inclusão de um elemento especializado no acompanhamento do torneio Paralímpico de BCR é um facto inédito, que demonstra o crescente interesse global no desporto para pessoas com deficiência.

O primeiro encontro previsto é um aliciante Grã-Bretanha vs Alemanha, às 09h30 da manhã desta quinta-feira. O calendário de transmissões dos Jogos Paralímpicos pode ser consultado aqui.

 

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Entre 31 de Agosto e 1 de Setembro, uma equipa mista nacional de BCR vai competir no OPAP Limassol 2024, etapa no Chipre apoiada pela FIBA. O repto, lançado pela Sport Evolution Alliance (SEA), que fornece todo o suporte logístico para garantir a participação lusa, enquadra-se no projeto europeu FORTHE, de pendor ecológico, cujo intuito passa por “reforçar a capacidade das organizações desportivas para implementar desportos urbanos sustentáveis para jovens com deficiência”, de acordo com Pedro Dias, CEO da SEA.

O torneio de BCR irá reunir equipas do anfitrião Chipre, Itália, Polónia e Portugal, sendo aplicadas todas as regras oficiais de competição para o 3×3 de BCR, apenas com a particularidade de as equipas poderem ser mistas. Os atletas nacionais que marcam presença neste evento serão Pedro Bártolo – 2.5 – (BC Gaia) – acumula a função de treinador -, Lassana Indjai – 1.0 – (GDD Alcoitão), Joana Delgado – 3.5 – (APD Braga) e Miguel Reis – 4.0 – (RSV Bayreuth – Alemanha. João Crucho assume a função de Team Manager.

Os jogos da fase de grupos decorrem no domingo, 1 de Setembro, entre as 08h00 e as 10h30, ao passo que a fase a eliminar disputa-se da parte da tarde, entre as 17h00 e as 20h00 (hora local). Na véspera, a comitiva nacional estará no palco da competição para assistir ao torneio local de 3×3 de BCR.

 

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Foi um verão preenchido para as seleções nacionais de BCR. A somar à participação da seleção Sub23 no Torneio Internacional de Barcelona e da seleção A, no Europeu B, Portugal fez a estreia no 3×3, no evento inaugural integrado, na FIBA 3×3 Europe Cup, tutelada pelo máximo organismo do Basquetebol mundial, que continua a dar mostras de reforçar os laços com o BCR.

Ricardo Vieira, selecionador nacional, abordou a importância do momento. “O nosso objetivo principal era aparecer num evento à escala Europeia que mais parecia a nível mundial. conseguimos ter, conquistar, o respeito de muitas seleções, jogadores, organização e público. Sabíamos que a nível de resultado desportivo, especialmente depois de sabermos que atletas as seleções levariam para este Europeu, seria muito difícil atingir os melhores resultados. Procurámos, por isso, ir competindo jogo após jogo. Estou totalmente satisfeito com os atletas presentes e que dignificaram de forma elevada a camisola portuguesa”, afirmou, em jeito de balanço de uma experiência onde sobressai o excelente desempenho contra a seleção espanhola.

“Veio ao de cima a qualidade da seleção que ali esteve presente, mostrando que com todas as bases e apoios podem atingir níveis interessantes e, por isso, responderam da melhor forma à derrota do dia anterior contra a Chéquia, colocando em sentido a “armada espanhola”, recheada de internacionais”, relembrou.

O técnico considera “necessária uma aposta regular e sequencial nesta modalidade”, cenário que pode catapultar Portugal para patamares competitivos elevados e fazer sonhar com a presença na elite. “É uma modalidade que tudo indica que estará presente nos Paralímpicos de Los Angeles 2028, o que poderia ser uma janela enorme para Portugal colocar o seu nome no mapa dos melhores”.

Envolto num ambiente memorável, no seu trajeto no grupo A, da FIBA 3×3 Europe Cup, Portugal cruzou-se com Chéquia, Espanha, Polónia e Áustria, estas últimas finalistas da competição disputada em Viena, que coroou precisamente a nação anfitriã como a primeira campeã da Europa de 3×3 de BCR.

 

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A caminho da décima campanha em Campeonatos da Europa, igualando o registo de Pedro Gonçalves, Hugo Maia encara a competição, de 29 de Julho a 4 de Agosto, com o desejo vincado de obter um resultado histórico.

O capitão da seleção nacional de BCR está ciente da exigência e intensidade que irão pautar a prova, mas aponta a patamares nunca alcançados. “Os nossos objetivos são claros desde o primeiro dia: conseguir chegar à divisão A. Se não pusermos a fasquia alta, naturalmente que podemos ter muitas dificuldades e estar a lutar por uma manutenção nos últimos lugares”, salientou, em jeito de alerta para a dimensão do desafio.

O base/extremo do GDD Alcoitão alicerça a sua convicção no trabalho realizado, que contemplou a presença num torneio em Notwill, Suíça, com a seleção anfitriã e a Letónia, um estágio em Março e a concentração no Luso, que culminou no Torneio Internacional da Mealhada. “Sinto o grupo muito coeso, muito confiante. Cumprimos uma série de etapas na nossa preparação, que nos permitiu evoluir um trabalho bem consolidado do ano passado”, explicou.

 

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Portugal entra em campo, no Campeonato da Europa da Divisão B, a 29 de Julho, pelas 17h (hora de Portugal Continental), diante da Bósnia-Herzegovina, nação organizadora.

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