Artigos da Federaçãooo
2024/2025: os campeões e os vencedores
Finda a época 24/25 para os clubes, atletas, treinadores e juízes portugueses. Tempo de balanços, de retrospetivas… e de olhar para o futuro, para o “verão de ouro” que espera Portugal. Vamos (literalmente) por partes:
MASCULINO
➤ Depois do primeiro lugar na fase regular da Liga Betclic Masculina, o SL Benfica chegou aos playoffs pronto para vencer – e assim o faz. 3-0 nos quartos e nas meias, frente a Vitória SC e Ovarense Gavex; do outro lado, o FC Porto fazia um percurso semelhante, mas frente a Imortal LUZiGÁS e Sporting CP. Com as duas equipas invictas na chegada às Finais, Norberto Alves voltou a provar porque é o segundo treinador português mais titulado nas “andanças” da Liga e comandou a sua equipa para a vitória – a sexta em sete anos.
Os encarnados venceram 3-1 e fizeram a festa no Dragão Arena, com Nico Carvacho a sagrar-se como MVP na sua primeira época de águia ao peito – e o tetracampeonato fica na Luz. Javian Davis foi o MVP da Fase Regular.
✯ MVP das Finais – Nico Carvacho (SL Benfica)
☆ MVP da Fase Regular – Javian Davis (Imortal LUZiGÁS)
⤷ Melhor Marcador – Gregory Parham II (Queluz O NOSSO PREGO)
⤷ Melhor Ressaltador – Michael Durr (AD Galomar)
⤷ Assistências – Miguel Monteiro (Esgueira Aveiro OLI)
⤷ Roubos de Bola – Tanner Omlid (FC Porto)
⤷ Desarmes de Lançamento – Xeyrius Williams (FC Porto)
⤷ Melhor Defensor – Tanner Omlid (FC Porto)
⤷ Melhor Jogador Jovem – André Cruz (Sporting CP)
⤷ Melhor Treinador – Fernando Sá (FC Porto)
⤷ Prémio Fair Play Mike Plowden – Miguel Correia (Galitos BARREIRO)
⤷ Melhor Árbitro(a) – Sérgio Silva
➤ Com o Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos completamente lotado, a Taça foi azul e branca. O FC Porto conquistou a sua 16.ª Taça de Portugal, a segunda consecutiva, com uma exibição de luxo do internacional português Miguel Queiroz (20pts, 12res – 40val), na final, a valer a vitória sobre o Sporting CP, por 94-73, depois do Clássico esgotado que encheu a “Casa das Seleções” nas meias (a UD Oliveirense completou o quarteto). Foi uma Final Four “quente”, em pleno março.
✯ MVP da Final – Miguel Queiroz (FC Porto)
➤ Mas jogar no Porto não é sinónimo de vitória azul e branca, como a UD Oliveirense provou na Taça Hugo dos Santos. Em Gondomar, no início de maio, os comandados de João Figueiredo fizeram uma Fase Final de excelência, vencendo consecutivamente Sporting CP, Ovarense GAVEX e, na final, o FC Porto, dando o primeiro título ao seu treinador. Três vitórias que deram também ao emblema de Oliveira de Azeméis o seu primeiro troféu em cinco anos – o último tinha sido precisamente a Taça Hugo dos Santos, mas em 2020, e só André Bessa permanece no plantel desde então.
✯ MVP da Final – Onno Steger (UD Oliveirense)
➤ A 39.ª edição da Supertaça Mário Saldanha, no início da temporada, foi uma reedição não só das Finais da Liga Betclic Masculina em 23/24, como em 24/25. À data, o FC Porto levou a melhor sobre os encarnados, e os dragões celebraram em Sines a sua oitava Supertaça. 93-97 foi o resultado final, após Miguel Queiroz ter levado o jogo para prolongamento no último segundo. O MVP foi Xeyrius Williams, na sua estreia oficial pelos azuis e brancos. O Clássico voltará a abrir oficialmente a época em 2025/2026.
✯ MVP da Final – Xeyrius Williams (FC Porto)
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➤ Épica “negra” na Proliga e o histórico SC Vasco da Gama regressa à principal divisão do Basquetebol português, 30 anos depois. A última presença do emblema portuense tinha sido em 94/95 (Série A2), precisamente depois de conquistarem a II Divisão. Desta feita, venceram, no Parque das Camélias, o CB Queluz, no Jogo 3 das Finais, com um ambiente completamente avassalador. Por seu lado, o SC Braga, que caiu nas meias-finais, foi a equipa mais consistente ao longo da fase regular (22-6) e meritosamente estrear-se-á na Liga Betclic Masculina em 2025/2026. Descem FC Barreirense e Clube dos Galitos.
✯ MVP das Finais – Akoi Yuot (SC Vasco da Gama)
➤ Depois da subida em 2023/2024, o Ginásio Serviplaco repete o feito e ergue-se no trono do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Masculina, batendo, em casa e num ambiente contagiante, a Académica Efapel, numa luta até ao fim (61-64) pela subida à Proliga. Por seu lado, FC Gaia, Angrabasket, Fayal e a equipa Sub23 do Clube Atlético de Queluz descem ao Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Masculina.
➤ Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Masculina este que termina com uma vitória verde e branca no Parque das Camélias. A equipa Sub23 do Sporting CP perdeu o encontro contra a turma do Porto (80-65), mas a margem da primeira mão (99-46) foi confortável para gerir o resultado e erguer a taça no final. Sobem os jovens leões e sobem também Vasco da Gama Sub23, Seixal e Juvemaia.
➤ Na Taça Nacional de Seniores Masculinos, o Belenenses Sub23 sagrou-se vencedor, após vencer fora de casa o CAA Salesianos Pad. Ribeiro, por 56-59, na segunda mão de uma final marcada pelo equilíbrio e intensidade, após um empate a 71 pontos na primeira.
FEMININO
➤ Na Liga Betclic Feminina, SL Benfica e Esgueira Aveiro (que ficou em primeiro na Fase Regular) encontraram-se no duelo final, depois de ultrapassarem respetivamente Imortal TCARS, CRC Quinta dos Lombos, Basquete Barcelos HMMotor e Sportiva Azoris Hotels. As “Bikudas” alcançaram uma final histórica para o emblema de Aveiro, a primeira do clube, mas, na reta final, as encarnadas foram mais fortes e sagraram-se bicampeãs nacionais, com Raphaella Monteiro a terminar a época levantando mais um troféu de MVP (já o tinha sido na Taça Vítor Hugo, logo a abrir a temporada).
De frisar o ambiente ensurdecer dos dois jogos das Finais, quer no Caldeirão Verde do Esgueira, quer no Pavilhão Fidelidade, onde foi preciso prolongamento para se consagrar a festa vermelha e branca com a embaixadora Ticha Penicheiro presente no sofá Betclic. Foi a quarta Liga Betclic Feminina para o coletivo de Eugénio Rodrigues. Rebecca Taylor foi a MVP da Fase Regular.
✯ MVP das Finais – Raphaella Monteiro (SL Benfica)
☆ MVP da Fase Regular – Rebecca Taylor (Basquete Barcelos HMMOTOR)
⤷ Melhor Marcadora – Rebecca Taylor (Basquete Barcelos HMMOTOR)
⤷ Melhor Ressaltadora – Rebecca Taylor (Basquete Barcelos HMMOTOR)
⤷ Assistências – Carolina Anacleto (AD Sanjoanense)
⤷ Roubos de Bola – Gabriela Raimundo (Esgueira Aveiro)
⤷ Desarmes de Lançamento – Dayna Rouse (GDESAA Barreiro)
⤷ Melhor Defensora – Gabriela Raimundo (Esgueira Aveiro)
⤷ Melhor Jogador Jovem – Isabela Quevedo (Benfica)
⤷ Melhor Treinador – André Janicas (Esgueira Aveiro)
⤷ Prémio Fair Play Mike Plowden – José Leite (CRC Quinta dos Lombos)
⤷ Melhor Árbitro(a) – Inês Freire
➤ Em conjunto com a Final Four Masculina, a LXII Taça de Portugal Feminina Skoiy jogou-se em Matosinhos, para o segundo vencedor da temporada no Feminino. O CRC Quinta dos Lombos bate na final o SL Benfica por 65-75, com Maddi Utti e os seus 23 pontos a MVP. Nas meias, as encarnadas precisarem de prolongamento para ultrapassar o GDESSA Barreiro e o CDEFF Hosp. Part. da Madeira meritosamente representou a 1.ª Divisão Feminina na prova.
✯ MVP da Final – Maddi Utti (CRC Quinta dos Lombos)
➤ O Esgueira Aveiro levou para a XV Taça Federação (que chegou ao seu oitavo vencedor em 15 edições) a mesma energia com que fechara a primeira volta da Liga Betclic Feminina. As “Bikudas” de André Janicas venceram na final as águias de Eugénio Rodrigues, por 87-75, carimbando o primeiro troféu do ano civil – o primeiro para o emblema – e a viagem de Queluz a Aveiro foi com certeza de festa – e talvez de prenúncio para onde viria a chegar até ao final da temporada.
✯ MVP da Final – Bárbara Souza (Esgueira Aveiro)
➤ Já a XXXVIII Supertaça Feminina, no início da temporada, opôs os emblemas do SL Benfica e do GDESSA Barreiro (finalista vencido da Taça de Portugal Skoiy 2023/2024). Em Sines, as águias (re)entraram de pé direito na temporada, Raphaella Monteiro recebeu o seu primeiro MVP da época e as encarnadas ergueram a terceira Supertaça no seu historial – 61-54 no final dos 40 minutos.
✯ MVP da Final – Raphaella Monteiro (SL Benfica)
➤ (Re)entraram, como escrito na parágrafo anterior, porque na XVI Taça Vítor Hugo, competição de pré-temporada, foi igualmente o SL Benfica a levantar a Taça – a quarta do palmarés encarnado. Resultado final de 86-56 e o primeiro MVP da temporada para Raphaella Monteiro, com 13 pontos e 25.5 de valorização.
✯ MVP da Final – Raphaella Monteiro (SL Benfica)
➤No Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, o Sporting CP vence os dois primeiros jogos sobre o SC Coimbrões (que também alcança a promoção) nas Finais dos playoffs e termina a época como campeão da prova, depois de, com o primeiro lugar da fase regular, ter garantido a subida à Liga Betclic Feminina, apenas um ano após venceram a 2.ª Divisão em 2023/2024. Uma ascensão meteórica com uma equipa “escolhida a dedo”, revelou ao Magazine das Ligas Betclic o técnico João Pedro Vieira. Por seu lado, descem Académico FC, CPN Sub22 (devido à descida do CPN da Liga Betclic Feminina), Ginásio Olhanense e Carnide.
✯ MVP das Finais – Hanna Pratt (Sporting CP)
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➤ No Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Feminina, a taça é azul e laranja: o GDG / Reis & Ana venceu primeiro fora, em Lisboa, por três pontos, e depois em casa, na Gafanha, por uma curta margem, a necessária, face à equipa Sub22 do Sporting CP. O público, uma vez mais, foi fundamental para a vitória do emblema anfitrião, que vence pela primeira vez a competição. As duas equipas sobem à divisão acima (o coletivo Sub22 do Sporting CP a beneficiar da subida da equipa principal) e sobem ainda CD José Régio e Olivais FC.
➤ Na Taça Nacional de Seniores Femininos, vitória do GD Bolacesto. Apesar do empate (58-58) na segunda mão, o coletivo do distrito do Porto sagrou-se vencedor da prova, já que tinham vencido confortavelmente a primeira mão, em casa, no Municipal das Pedras – Nélson Cardoso, por 77-54, frente ao coletivo do NDA Pombal.
FORMAÇÃO
➤ Na Festa Nacional do Basquetebol Juvenil, epítome da formação nacional, com os melhores atletas de cada distrito a competirem entre si, destaque para as quatro Associações que alavancaram os primeiros lugares dos respetivos pódios: AB Aveiro é campeã de Sub14 Masculinos, 13 anos depois da última conquista no escalão; a AB Lisboa revalida o título de Sub14 Femininos e dos Sub16 Masculinos e a AB Porto sagra-se tricampeã em Sub16 Femininos;
➤ A nível de competição de clubes, os campeões nacionais de Sub18 singraram-se em Matosinhos: de um lado, o CRC Quinta dos Lombos, na prova feminina; no setor masculino, o Imortal Pneu Rápido fez a festa do Norte até ao Algarve.
✯ Cinco Ideal Masculino – MVP Rodrigo Caires (Sporting CP), Lucas Barreira, Mwayi Cuinica (Imortal Pneu Rápido), Simão Cordeniz (SC Beira-Mar), António Sousa (CD Gumirães);
✯ Cinco Ideal Feminino – MVP Francisca Teixeira, Rita Rodrigues (CPN), Maria Amaro (Sporting CP), Maria Marcelino (CLIP Teams), Maria Silva (CRC Quinta dos Lombos);
➤ As Taças Nacionais do escalão foram erguidas pelo Maia BC e Seixal Clube 1925, no Feminino e Masculino, respetivamente, na Figueira da Foz e no Montijo.
✯ Cinco Ideal Masculino – MVP Rafael Peiriço, Guilherme Palma, Afonso Fernandes, Lorin Spinu (Seixal Clube 1925), Santiago Silva (FC Porto);
✯ Cinco Ideal Feminino – MVP Leonor Paiva, Ana Sobral (Maia BC), Martina Minguez, Inês Fernandes (Estoril BC), Sara Correia (Santarém BC);
➤ Em Sub16, Águeda (Feminino) e Monção (Masculino) viram sagrar-se campeãs as equipas do Sporting CP e do FC Porto, respetivamente, este último a revalidar a conquista da época transata. Beatriz Garcia (Sporting CP) e Rui Semedo (Portimonense SC) foram os MVP de cada uma das provas.
✯ Cinco Ideal Masculino – MVP Rui Semedo (Portimonense SC), Francisco Faria (FC Porto), Pedro Sousa (SC Vasco da Gama), Diogo Moreira e Gonçalo Neves (Paço de Arcos Clube);
✯ Cinco Ideal Feminino – MVP Beatriz Garcia, Matilde Lopes (Sporting CP), Mariana Soares (CP Esgueira), Rita Nunes e Lara Gomes (Club 5basket);
➤ Nas Taças Nacionais do escalão, CAB Madeira e BC Vila Real foram os grandes vencedores. Estremoz (Masculino) e Tortosendo (Feminino) receberam as Final 4, e Gonçalo Pereira e Catarina Marques saíram como MVP.
✯ Cinco Ideal Masculino – Gonçalo Pereira (Galitos Pizzarte), Gonçalo Fajardo (Ginásio CO), Vicente Pinto, Manuel Carolino e Francisco Bento (CAB Madeira);
✯ Cinco Ideal Feminino – MVP Catarina Marques (CDE F. Franco), Sofia Nunes, Maria Teixeira, Matilde Costa (BC Vila Real), Zora Caetano (AJCOD);
➤ Viramos as atenções para os Sub14. Tubarões Severa LunaRossa, da Quarteira, fizeram história em Bragança, ao sagrarem-se campeões nacionais do escalão masculino logo na primeira participação numa Fase Final, batendo o Sporting CP no derradeiro duelo. No feminino, foi a Chamusca BC que fez a festa, na Tapadinha (Lisboa), depois de vencer o GD Bolacesto.
✯ Cinco Ideal Masculino – Joel Gouveia, Robert Sleahtitchi (Tubarões Severa LunaRossa), Afonso Maria (Maia BC / WIN MAXFINANCE), Pedro Carrilho (FC Porto) e José Fernandes (Sporting CP);
✯ Cinco Ideal Feminino – Matilde Martinho, Matilde Coelho (Chamusca BC), Carolina Almeida (CPN), Mafalda Barbosa (GD Bolacesto) e Matilde Nascimento (CRC Quinta dos Lombos);
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➤ Já as Taças Nacionais caem para a Guarda UP (uma vez mais, feito histórico para um clube que nunca tinha chegado à Fase Final no escalão) e para o Sporting Clube Figueirense.
✯ Cinco Ideal Masculino – Salvador Branquinho, Francisco Sosa, Tiago Gonçalves (Guarda UP), Iúri Rondanito, Guilherme Gonçalves (PAQ);
✯ Cinco Ideal Feminino – Aaliyah Ovono, Mafalda Mamede (Sporting Clube Figueirense), Maria Nunes (Portimonense SC), Inês Pereira (CDE Francisco Franco), Leonor Puim (União Sportiva);
MASTERS
➤ SC Coimbrões (Feminino) e Clube do Povo de Esgueira (Masculino) reclamam as vitórias nos respetivos campeonatos, as Ligas Master Dhika. A Supertaça Feminina (jogada em novembro) caiu igualmente para o Esgueira (40-35) face ao NDA Pombal.
➤ Nas Taças Master Dhika, o NDA Pombal tira a desforra da final da última edição, batendo o CP Esgueira no setor feminino. No masculino, vitória novamente do CP Esgueira, frente aos CAA Salesianos, por 71-50.
BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS
➤ Na Liga BCR, o GDD Alcoitão foi o grande campeão, 30 anos depois da última conquista – eles que estrearam a prova, em 1991, como vencedores, e que se sagaram logo tetracampeões. O coletivo de Fernando Lemos triunfou por 3-1 frente ao BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, com o último jogo em casa, na Secundária de Alvide, por 78-69.
✯ MVP da Final – Hugo Maia (GDD Alcoitão)
➤ Por seu lado, em Setembro, foi o finalista BC Gaia que ergueu o primeiro “caneco” da temporada: a XXX Supertaça. Perante a APD-Braga, que tinha feito a dobradinha no anterior, os “wildcats” saíram por cima, em Famalicão, por 65-68, e tornaram-se os primeiros vencedores da época perante o adversário que lhes roubara o título em 23/24.
✯ MVP da Final – Pedro Bártolo (BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto)
➤ Adversário esse que se vingou em março, quando da Final Four da XXXI Taça de Portugal de BCR, em Pinhal Novo. Os gaienses não chegaram sequer à final, tendo perdido para a APD-Sintra – honrosa finalista perante o coletivo de Braga, que, já afastado dos playoffs, se elevou por 58-44 e revalidou o troféu – o décimo do género na sua vitrine.
✯ MVP da Final – Márcio Dias (APD-Braga)
PORTUGUESES ALÉM FRONTEIRAS
Os internacionais lusos pelo mundo fora também deixaram as respetivas marcas nas provas onde se inserem.
➤ Várias atletas das Linces chegaram ao final da época com diferentes títulos “no bolso”: a poste internacional portuguesa Lavínia da Silva fez a dobradinha, campeã no Reino Unido da WBBL Women e da WBBL Cup, ao serviço do Oaklands Wolves, tal como Márcia Costa, que se sagrou campeã da principal liga belga e da Lotto Basketball Cup com os Castors Braine; Carolina Rodrigues venceu a Taça da Suíça (SBL Cup 2025), com o Elfic Fribourg, equipa que reforçou a meio da temporada;
➤ Entre os Linces, destaque para a época de Travante Williams na Roménia: o shooting guard dos Linces foi finalista vencido das duas principais provas, a Liga e Taça da Roménia, depois do emblema que representa, o CSM Oradea, terminar a fase regular no primeiro posto da classificação; por outro lado, Diogo Brito foi eleito MVP da Temporada pelos adeptos do seu Ourense, depois de duas eleições para MVP da Ronda e do MVP de Abril da Primera FEB.
➤ No basquetebol universitário, muitos portugueses foram destaque esta época, com Stanley Borden a chegar mais longe que os demais, caíndo com os seus Duke na Final Four do March Madness (no Feminino, Fatumata Djaló e os seus Ole Miss ficaram-se pela Elite Eight), isto depois de terem conquistado o título de East Regional Champions. Rúben Prey, na sua época de estreia em terras de Uncle Sam, foi campeão da fase regular da Big East Conference ao serviço dos St. John’s Red Storm; Inês Bettencourt (Gonzaga Bulldogs, NCAA D1) e Anita Pereira (Northwest Florida State, NJCAA D1) também foram campeãs das respetivas conferências.
➤ Falando de prémios individuais, Inês Vieira, que também atingiu a marca de 500 assistências na sua carreira pelos Estados Unidos, integrou a lista de nomeadas para o 2025 Nancy Lieberman Award, prémio que reconhece a melhor base da Divisão I da NCAA, e foi nomeada também para a All-Tournament Team do torneio Cayman Island Classic, da NCAA; já Joana Magalhães, atleta lusa que atuou ao serviço dos New Mexico Lobos (NCAA D1), foi escolhida para integrar a All-Freshman Team da sua conferência; e Sara Barata Guerreiro, que representa a equipa de Cleveland St., foi escolhida para a All-Horizon League Third Team e também para a All-Defensive Team.
➤ No que ao 3×3 diz respeito, o ano foi positivo para os internacionais lusos que fazem desta modalidade profissão. Falamos de João Grosso e de Marko Loncovic, os primeiros portugueses a participar em etapas do circuito mundial – cuja temporada competitiva já se iniciou. Grosso é ainda o primeiro atleta nacional a surgir no ranking mundial do 3×3, com 54,193 pontos, segundo os dados atualizados a 19 de junho (já o era em janeiro, a par de Joana Soeiro, que continua a liderar no setor feminino – 21,743 pontos)
➤ Os treinadores lusos também singraram: Philippe da Silva chegou aos quartos de final da Basketball Champions League com o Nanterre 92, o primeiro treinador luso a alcançar este feito. Já Hugo Salgado não foi o primeiro português a chegar à fase de grupos – e fase a eliminar – da BAL, mas foi o primeiro a levar até à principal prova internacional africana uma equipa de Cabo Verde – os Kriol Star. A sua equipa – e os US Monestir (Tunísia) de Vasco Curado – caíram nos quartos de final da competição.
➤ De frisar ainda o devido e gradual reconhecimento aos nossos árbitros: Sérgio Silva chegou aos 100 jogos na Euroliga, Pedro Maia voltou a estar no momento das decisões no 3×3 mundial, Paulo Marques viu o seu trabalho reconhecido com duas chamadas para dois diferentes EuroBasket, inclusive liderando a equipa de arbitragem do Europeu feminino, e Julio Anaya esteve não só na Final da Basketball Champions League, como da Champions League Americas. No que aos nossos comissários diz respeito, destacar a presença de Bruno Casinha na semifinal da Europe Cup Masculina e de Rui Vieira nos quartos de final da Euroliga Feminina e na semifinal da EuroCup Women.
A nível interno, registou-se ainda uma histórica equipa de arbitragem, com Sónia Teixeira, Inês Freire e Ana Costa a formarem a primeira tripla de arbitragem exclusivamente feminina a apitar um jogo masculino sénior. Nota ainda para o término de carreira dos árbitros Luís Lopes e Jorge Marques, que apitaram esta época os seus últimos jogos.
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ESTE VERÃO
➤ Women’s EuroBasket 2025, de 19 a 29 de junho, Fase de Grupos em Brno, Chéquia;
➤ Clinic Internacional de Formação de Cantanhede 2025, de 20 a 22 de junho, em Cantanhede, com a atribuição do Prémio Carreira ao professor Jorge Fernandes;
➤ FIBA U19 Women’s World Cup, de 12 a 20 de julho, em Brno, na Chéquia;
➤ XIII Festa Nacional do Minibasquete, de 2 a 6 de julho, em Paços de Ferreira;
➤ Campeonato da Europa de Sub18 Femininos (Divisão A), de 5 13 de julho, em La Palma, Espanha;
➤ Campeonato da Europa de Sub20 Masculinos (Divisão B), de 11 a 20 de julho, em Yerevan, Arménia;
➤ IV Torneio Inter-Seleções Sub17 de 3×3, de 18 a 20 de julho, em Tomar;
➤ Campeonato da Europa de Sub18 Masculinos (Divisão B), de 25 de julho a 3 de agosto, em Pitesti, Roménia;
➤ Campeonato da Europa de Sub20 Femininos (Divisão A), de 2 a 10 de agosto, em Matosinhos
➤ Torneio Internacional de Braga, de 15 a 17 de agosto, no Fórum Braga;
➤ Campeonato da Europa de Sub16 Masculinos (Divisão B), de 7 a 16 de agosto, em Skopje, Macedónia do Norte;
➤ Campeonato da Europa de Sub16 Femininos (Divisão B), de 20 a 29 de agosto, em Istambul, Turquia;
➤ EuroBasket 2025 – de 27 de agosto a 14 de setembro, Fase de Grupos em Riga, Letónia;

Vlad Voytso, Cândido Sá e Francisco Amarante estão entre os 15 convocados de Mário Gomes para a preparação rumo a Riga
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Portugal 2 alcança final no Open La Línea após duelo nacional nas “meias”
Portugal 2 garantiu um lugar na final do Open La Línea de la Concepción, prova do Circuito Nacional Espanhol de 3×3, depois de vencer Portugal 1 nas meias-finais. Um triplo decisivo de João Grosso selou a vitória por 21-19.
A presença portuguesa fez-se notar no Open La Línea de la Concepción, que decorreu nos dias 30 e 31 de maio, com duas equipas masculinas da Seleção Nacional a alcançarem as meias-finais da competição. O torneio, integrado no circuito espanhol de 3×3, serviu como momento de preparação para a etapa de qualificação europeia que se avizinha.
No duelo 100% português das meias-finais, a equipa Portugal 2 (Pedro Bastos, Nuno Sá, Hugo Sotta e João Grosso) levou a melhor frente a Portugal 1 (Rui Palhares, Miguel Correia, António Moreira e Diogo Araújo), num jogo equilibrado e intenso decidido nos detalhes. Com o marcador a 20-19, foi um triplo certeiro de João Grosso que selou o triunfo e o apuramento para a final.
Na decisão do título, Portugal 2 mediu forças com a experiente formação espanhola PBL Gipuzkoa 3×3, mas acabou por não conseguir repetir o sucesso, cedendo por 15-21 frente à equipa basca. Ainda assim, o segundo lugar deixa sinais positivos para o grupo técnico nacional, numa fase em que se intensifica a preparação rumo à qualificação europeia.
Na vertente feminina, ambas as equipas lusas não conseguiram ultrapassar os seus desafios. Portugal 1 (Emília Ferreira, Gabriela Ipinoza, Maria Maio Marinho e Sara Barata Guerreiro) ficou-se pela fase de grupos, enquanto Portugal 2 (Alice Martins, Constança Almeida, Eva Carregosa e Inês Bettencourt) caiu nos quartos de final com uma derrota tangencial frente ao COMBOI TEIKA (12-13).
Portugal participou ainda no concurso de lançamentos, representado pelas duplas Miguel Correia + António Moreira (Portugal 1) e João Grosso + Nuno Sá (Portugal 2) no setor masculino, e por Sara Guerreiro (Portugal 1), Constança Almeida e Inês Bettencourt (Portugal 2) no feminino.
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Seleção Nacional Sub19 Feminina inicia preparação para o Mundial na Chéquia
A Seleção Nacional Sub19 Feminina dá o pontapé de saída na preparação para o Campeonato do Mundo Sub19, que se realiza de 12 a 20 de julho em Brno, na Chéquia. O primeiro estágio de preparação terá lugar entre os dias 2 e 6 de junho, na cidade de Pombal, e conta com a participação de 15 jovens atletas, que representam clubes nacionais e internacionais.
O estágio será orientado pelo selecionador nacional Agostinho Pinto, com o apoio dos treinadores-adjuntos Marco Rodrigues e Margarida Pereira, e contará com treinos no Pavilhão Municipal de Pombal.
A comitiva técnica inclui ainda a fisioterapeuta Andreia Silva, a team manager Sara Ponte e o Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, José Carruna.
Lista de convocadas:
- Ana Marques (Clube dos Galitos)
- Clara Silva (Texas Christian University, EUA)
- Ema Karim (Hofstra University, EUA)
- Leonor Neves (SL Benfica)
- Linda Domingos (La Gracerie, França)
- Magda Silva (Queens University of Charlotte, EUA)
- Maria Andorinho (Saint Peter’s University, EUA)
- Maria Fernandes (CPN)
- Mariana Delgado (CPN)
- Marta Rodrigues (CPN)
- Marta Vieira (Eastern Florida State, EUA)
- Rita Medeiros (SC Coimbrões)
- Rita Nazário (California State Northridge University, EUA)
- Sara Rodrigues (AD Vagos)
- Sofia Sousa (Maia BC)
Calendário da preparação até ao Mundial:
- 2 a 6 junho – 1.º Estágio (Pombal)
- 9 a 13 junho – 2.º Estágio (Pombal)
- 16 a 23 junho – 3.º Estágio e Jogos de Preparação (Pombal e Klatovy, Chéquia)
- 25 a 27 junho – 4.º Estágio (Pombal)
- 30 junho a 6 julho – 5.º Estágio e Torneio Internacional (Luso)
- 8 a 21 julho – Campeonato do Mundo (Brno, Chéquia)
Esta preparação intensiva tem como objetivo colocar a equipa portuguesa na sua melhor forma competitiva para enfrentar os maiores desafios internacionais no escalão Sub19.
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Internacionais no estrangeiro: Travante Williams ainda na luta pelo título
Muitos dos atletas e treinadores que espalham o seu talento fora de Portugal já deram por encerrada a atual temporada. No entanto, alguns atletas ainda se encontram na luta pelo título. Eis os destaques da semana:
A internacional Lavínia da Silva (Oaklands Wolves Women, WBBL Women – Reino Unido) terminou a sua época após uma derrota na final do campeonato por 73-83 frente ao Sheffield Hatters. Apesar do desfecho não ter sido o desejado, a atleta somou 16 pontos, quatro ressaltos e duas assistências (25 minutos).
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O luso Travante Williams continua na luta pelo campeonato romeno e encontra-se com a eliminatória empatada a 1-1. No jogo em que o Oradea perdeu por 91-95 frente ao Voluntari, o internacional somou 13 pontos, sete ressaltos e três roubos de bola (39 minutos). Na vitória por 86-61, foram dois pontos, quatro ressaltos e um roubo de bola (19 minutos).
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Estatísticas dos internacionais portugueses a atuar no estrangeiro:
Joana Soeiro (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
5pt, 5res, 4ast e 1rb (27 minutos) na derrota por 77-65 frente ao Unicaja, no jogo 1 da Semi-final
Maria João Correia (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
14pts, 5res, 8ast e 2rb (31 minutos) na derrota por 72-81 frente ao Estepona, no jogo 1 da Semi-final
Sofia da Silva (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
7pts e 2res (25 minutos) na derrota por 72-81 frente ao Estepona, no jogo 1 da Semi-final
Anthony da Silva (ALM Evreux Basket, Pro B – França):
8pts, 2res, 6ast e 1rb (23 minutos) na vitória por 95-78 frente a Rouen
Candido Sá (Cáceres, Segunda FEB – Espanha):
5pts, 2res, 1ast e 1rb (17 minutos) na derrota por 83-84 frente ao Huesca, no jogo 2 dos Quartos de Final
Sasa Borovnjak (Olympique Antibes, Pro B – França):
4pts e 7res (18 minutos) na derrota por 74-81 frente ao Pau-Lacq-Orthez
17pts, 5res e 2ast (22 minutos) na derrota por 91-100 frente ao Vichy
Tiago Dias (Fibwi Palma Bàsque, Segunda FEB – Espanha):
7pts, 3res e 2ast (15 minutos) na vitória por 79-79 frente ao La Leonesa, no jogo 2 dos Quartos de Final
Resultados dos treinadores Portugueses a atuar no estrangeiro:
Philippe da Silva (Nanterre 92, LNB – França):
Derrota por 90-70 frente ao Le Portel
Ricardo Vasconcelos (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
Derrota por 77-65 frente ao Unicaja, no jogo 1 da Semi-final
Dinis Amaral (treinador-adjunto ALM EvreuxBasket, Pro B – França):
Vitória por 95-78 frente a Rouen
Jogadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: Carolina Rodrigues, Josephine Filipe, Laura Ferreira, Márcia Costa, Raquel Laneiro, Simone Costa, Eva Carregosa, Mariana Garrido, Rita Oliveira, Margarida Junqueira, Vladyslav Voytso, Travante Williams, João Grosso, Francisco Amiel, David Nogal Pinheiro, Gonçalo Morais, Edson de Sousa, Carolina Cruz, Carolina Bernardeco, Diogo Brito, Rafael Lisboa e Francisco Amarante.
Treinadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: João Janeiro, Beatriz Jordão, Daniel Brandão, Alexandre Pires, José Costa, Hugo Salgado, Rui Costa e Vasco Curado.
*Apenas se faz o acompanhamento de atletas com internacionalizações e que tenham as estatísticas disponíveis.
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Travante Williams no +351: “Portugal fez-me enquanto pessoa”
Travante Williams. O número 5 dos Linces já é um nome incontornável do Basquetebol português. Naturalizado em 2022, tem preenchido com excelência a vaga internacional no plantel de Mário Gomes e, a cerca de 100 dias do EuroBasket, o “shooting guard” nascido no Alaska chega ao +351 para uma longa e exclusiva entrevista.
Entre comparações, desabafos e muito carisma, Travante “Tony Toney Popcorn Papi Trey” Williams faz os Cinco Ideais da sua carreira, divaga sobre a época que ainda não chegou ao fim, na Roménia, com o CSM Oradea; e sobre o que falta, com a Seleção Nacional no principal palco europeu.
“Portugal fez-me enquanto pessoa e ajudou-me a construir esta carreira”. O episódio está disponível na íntegra na FPBtv.
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Diogo Brito: “Quero que o Bogdanović fique a saber quem sou”
Depois de uma época de afirmação em Espanha, Diogo Brito prepara o verão com um objetivo claro: chegar ao EuroBasket 2025 na melhor forma possível. Em conversa com Ricardo Brito Reis, o extremo internacional português fala sobre o percurso que o trouxe até aqui, o papel crescente que tem assumido como criador, a relação com Rafa Lisboa, e o sonho de defrontar os melhores da Europa. Entre objetivos pessoais e ambições coletivas, uma certeza: “Quero que o Bogdanović fique a saber quem é o Diogo Brito”.

Internacional luso já se prepara para o EuroBasket 2025
Acabou a época, estás de volta à Póvoa de Varzim. É sempre bom regressar a casa, não é?
Sim, sem dúvida. É espetacular poder voltar. É um ambiente mais descontraído e é ótimo estar outra vez com a família.
Dá para matar as saudades da comida de casa. Quem é o cozinheiro na família Brito?
A minha mãe é a cozinheira, o meu pai fornece a carne. Nós temos um talho, então é assim que funciona. Mas sim, o meu prato favorito é o cabrito assado que a minha mãe faz, e fico sempre desejoso que ela o prepare. A verdade é que este ano tive a oportunidade de vir cá muitas vezes, por isso não havia tantas saudades como noutros anos.
Para quem te segue nas redes, parece que nunca paras. Só stories tuas a treinar. És obcecado com o treino?
Este ano estou a encarar o verão de forma um bocadinho diferente. Marquei umas férias a meio de junho e depois temos o Europeu. E eu não gosto de parar muito tempo. Então prefiro, agora no fim da época, continuar a trabalhar para não perder a forma com que terminei. Faço um trabalho de início de férias, depois tenho essa pausa em junho, e a seguir volto à preparação para a seleção. Não me farto. É algo que me faz sentir bem e que gosto mesmo de fazer.
O que é que a presença no EuroBasket muda na tua preparação de verão?
É um grande fator de motivação para trabalhar ainda mais. Sempre levei muito a sério o trabalho entre épocas. É essencial nunca chegar à época seguinte igual ou pior do que como acabámos a anterior. O trabalho de verão é muito importante nesse sentido. Ter o EuroBasket no horizonte dá ainda mais vontade de treinar. A motivação é enorme.
E estás há poucos dias na Póvoa de Varzim. Quantas vezes já foste ao pavilhão do CD Póvoa? Ainda tens o contacto das pessoas certas a quem pedir a chave para ires lançar umas bolas?
[risos] Falo com as pessoas certas… Também vejo a disponibilidade do pavilhão — muitas vezes é alugado a outras pessoas — e tenho de ter isso em atenção, para não chegar lá e dar com gente a treinar, como aconteceu hoje.

Diogo Brito (aqui na Festa do Basquetebol Juvenil) iniciou a sua formação no CD Póvoa
Este ano, em Espanha, viveste uma época especial — o culminar de três anos no segundo escalão espanhol, sempre a subir de rendimento. O que é que mudou em ti este ano, mentalmente, fisicamente, no papel que tinhas na equipa, para esta explosão acontecer?
Foi mais isso, esse detalhe final que mencionaste: o papel na equipa. Essa foi a grande razão para eu ter tido esta explosão, especialmente a nível de números. Com mais minutos, isso acaba por se refletir estatisticamente. No ano anterior, estava numa equipa que subiu de divisão à ACB, por isso era normal que esses números não sobressaíssem tanto. Dizes que tem sido sempre a subir e fico muito contente por ouvi-lo. Trabalho sempre para ser cada vez melhor. O meu trabalho é sempre o mesmo. Tive um treinador que apostou em mim e as coisas acabaram por correr bem.
Sempre tiveste grande capacidade de marcar pontos. Cada vez mais se nota o teu conforto como ballhandler, em situações de criação — muitas vezes até envolvido em pick and roll. É uma evolução natural teres cada vez mais a bola na mão em momentos de decisão?
Sim, é algo com que me sinto bastante confortável, e que considero uma das minhas maiores armas, até. Sinto que sou um jogador que faz um pouco de tudo. E não tenho dúvidas de que, em muitas situações, a melhor vantagem que a equipa pode procurar pode ser eu jogar no bloqueio direto. É algo que trabalho constantemente e com que me sinto bastante à vontade. Também passa por ter mais um ballhandler em campo. Ou seja, posso jogar a 3 e continuar a ser um criador no ataque, ou jogar a 2 sem deixar de assumir esse papel. A minha posição, sendo esse híbrido de 2-3, deve ter sempre essa capacidade de jogar bloqueio direto. Caso contrário, perde-se uma faceta importante do jogo.
E estás a consolidar cada vez mais esse papel de criador primário. Por outro lado, também estás a lançar cada vez melhor. As tuas eficácias estão a subir. Este ano, 34 jogos, praticamente 30 minutos por jogo, e a lançar a 37.6% de três pontos. Isso também te oferece mais possibilidades a partir do drible, certo?
Exato. Porque, se uma pessoa está a lançar com boa percentagem, acaba por atrair uma defesa mais apertada — e isso abre espaço para criar vantagens a partir daí, através dos closeouts. Aí entra a leitura de jogo. Mas acho que, a nível individual, aquilo que mais procuro nem é tanto lançar bem ou penetrar e abrir espaço. O que procuro mesmo é tomar a decisão correta. E acho que essa maturidade como jogador acaba por se refletir também nas percentagens. Quando começamos a tomar melhores decisões com mais frequência, isso melhora a seleção de lançamentos, os lançamentos são melhores, e acabam por entrar mais. Também aparecem mais assistências. É por aí: procurar a leitura certa. E claro, treinar — o treino também faz a diferença nesses lançamentos abertos, que acabam por sair com mais eficácia.
Disseste que a tua preparação este verão é diferente, por causa do EuroBasket. O que seria para ti um verão “normal” este ano, se não houvesse EuroBasket? O que queres melhorar agora no teu jogo, tendo em conta que estás a lançar cada vez melhor, a decidir melhor, cada vez mais confortável como ballhandler?
Pergunta interessante. Os dois aspetos que sinto que me podem dar um upgrade são o tiro após drible e as finalizações à volta do aro. Já tenho um bom tiro em catch and shoot, com boa eficácia. Agora gostava de dar um passo em frente no tiro em pull-up — especialmente de três pontos, mas também de dois. É uma arma bastante útil. Depois, os floaters, explorar mais esse tipo de finalizações.
Finalizações mais habituais em bases, que criam a partir do bloqueio direto.
Para atacar postes que defendem em drop, especialmente. Aposto que no EuroBasket vamos ver muito disso, com os postes grandes que vamos apanhar, como o Kristaps Porziņģis e o Alperen Şengün. Esses jogadores são muito bons a defender em drop, e o floater é uma arma que depois pode abrir espaço para o short roll, para o alley-oop, ou para um passe para fora. O floater é uma ferramenta interessante e é algo que quero evoluir cada vez mais.
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Esta época, no Ourense, partilhaste o balneário com o Rafael Lisboa. Como é que foi a experiência de teres outro português contigo em Espanha? Vocês cruzam-se com muitos portugueses, porque há cada vez mais na Primera FEB, mas este ano pudeste falar português todos os dias.
Nesse aspeto foi espetacular. O Rafa é um companheiro de equipa cinco estrelas, é um amigo, como é óbvio — já o conhecia, já era meu amigo, e agora ainda mais amigo é. Foi mesmo especial. Tive quatro anos em Espanha sempre como o único português das minhas equipas e, desta vez, criámos uma química muito grande. Também foi engraçado porque os espanhóis notaram. Notei que gostaram de ter ali um grupo… os tugas. Depois, a certa altura, também se juntou o António Monteiro, por isso ficou ali um grupo dentro da equipa, os tugas — que foi giro e muito bom para nós.
E foste treinado pelo Moncho López, antigo selecionador nacional e uma figura com uma ligação muito forte ao basquetebol português. O conhecimento que ele tem do nosso contexto, do nosso basquetebol, teve algum impacto no teu rendimento?
Sim. O Moncho foi meu treinador quando eu jogava no FC Porto. Estive lá dois anos — foi meu treinador no Dragon Force. Eu era Sub-18. No primeiro ano treinava com ele de vez em quando, no segundo já só treinava com ele, com a equipa sénior. E teve muita influência na minha formação, na forma como me desenvolvi com 17, 18 anos. Nas seleções trabalhava com o Rui Alves, que era da mesma escola. Depois fui para os Estados Unidos e mantive sempre essa base. No verão surgiu a oportunidade de voltar a trabalhar com ele, e foi das coisas que me levou a aceitar — acho que o meu estilo de jogo encaixa bem no estilo do Moncho. E foi isso que senti: a forma como jogamos beneficiava muito o meu jogo, e o meu jogo também encaixava bem naquele estilo.
Infelizmente, o Ourense não se apurou para os playoffs. Mas tu foste eleito MVP da época pelos adeptos. Foi uma votação no site — não é a da FEB, mas é o carinho dos adeptos, de quem vos acompanha todas as semanas. Tu és estrangeiro em Espanha, mas não és o típico americano contratado para ser estrela. Este reconhecimento teve um sabor especial, por vir dos adeptos?
Sim. Senti mesmo que têm muito carinho por mim. Durante todo o ano demonstraram isso. E, para mim, isso tem muito valor. Deram-me essa distinção, o que é muito gratificante. Tento manter-me um bocado afastado dos prémios individuais, percebes? Um prémio coletivo é sempre bom. Fico contente por ter ganho, claro. Mas ao mesmo tempo fico triste por não ter conseguido dar ao clube a presença nos playoffs. Isso é o que mais me custa. Não fiquei triste, mas é aquele sentimento de: “Eles reconheceram-me, mas eu não consegui retribuir com a qualificação”. Mas claro que fiquei muito contente por receber essa nomeação.
Também foste MVP de duas jornadas da Primera FEB. É uma validação do trabalho que fazes ao longo do ano?
Sim, acho que os jogos e as estatísticas acabam por refletir como estamos em cada momento da época. E senti que, nesses dois jogos, foram mesmo os melhores jogos da época, em certos aspetos. O primeiro foi um jogo onde fiz de tudo um pouco. O segundo foi um jogo em que estive muito acertado.
Levas cinco épocas consecutivas em Espanha. Ourense, Morón no terceiro escalão e depois voltas a subir para jogar no Lleida e no Ourense.
Não tenho dúvidas de que ter ido para o Morón foi muito importante na minha evolução. Em Espanha, estava muito rotulado como um 3-and-D. Ir para o Morón, mesmo num nível competitivo mais baixo, permitiu-me mostrar outras facetas e ter outro papel.
Hoje sentes que toda a gente sabe o que é que tu consegues fazer?
Acho que sim. Especialmente naquela liga. Já tenho um estatuto — ao fim de quatro anos, era isso que se procurava.
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No ano passado ajudaste o Lleida a subir à ACB. Infelizmente não ficaste para te estreares na ACB, que sei que é um sonho teu. Este ano fazes a tua melhor época em Espanha, ao serviço do Ourense. A tua ideia é continuar em Espanha?
Acho que o meu futuro, este ano, vai resolver-se relativamente cedo. E não acho que seja algo que a maioria esteja à espera, mas fica assim por agora.
Esperar pelo EuroBasket não foi opção?
Pensei nisso, confesso. Mas o EuroBasket é mesmo tarde. Já é em setembro. É muito em cima. Se fosse em junho, era diferente. Avaliava as coisas de outra forma.
Qual é o cenário que esperas, para a tua carreira, nos próximos três anos?
Passa por aquilo que sempre foi o meu objetivo: jogar na ACB. Não vou perder esse objetivo pessoal. Mas, lá está, eu quero é jogar contra os melhores. E a maior parte deles está em Espanha, mas também há várias ligas competitivas e eu quero estar numa dessas ligas.
Portugal vai jogar o EuroBasket — como é que viveste o momento da qualificação?
Foi um momento agridoce, digamos assim. Porque foi um momento de êxtase antes de um jogo em que, supostamente, a mentalidade era completamente diferente — antes de sabermos o resultado do jogo anterior. Nesse aspeto foi estranho. Mas quando tudo acabou e quando tudo se confirmou, acho que aí é que senti mesmo: “Ok, isto foi mesmo muito fixe”. Quase que senti mais essa felicidade uns dias depois, já em casa, do que no momento em que íamos jogar com Israel… e depois perdemos… e depois jogámos com a Ucrânia… e também perdemos. Foi tudo um bocado estranho.
Portugal vai defrontar a Sérvia e vais poder defrontar alguém que admiras, o Bogdan Bogdanović.
Já imaginei isso, sim. Mas ao mesmo tempo, apesar de ser uma referência — eu vejo o basquete pelo jogo em si. Quando entrarmos em campo, não quero que essa admiração esconda aquilo que eu sou enquanto jogador. Ou seja, sim, quero muito jogar contra ele, mas também quero mostrar quem sou.
Queres que ele saia de campo a saber quem é o Diogo Brito?
Sim, quero que fique a saber quem sou. E os companheiros dele também.

Diogo Brito, com 9PPJ (pontos por jogo), foi o terceiro melhor marcador luso dos Qualifiers, e o terceiro melhor ressaltador (3.5RPJ)
É alguém que estudas para moldar o teu jogo?
É mais por aí. Eu tento moldar o meu jogo muito à imagem dele. Mas, claro, não é o LeBron James, não é o Kobe Bryant — percebes o que quero dizer? No basquete europeu é, sem dúvida, das melhores referências que há. E mais do que poder defendê-lo ou atacá-lo, é poder vê-lo ali, à minha frente. Estar ali, jogar contra ele, ver como se mexe. Porque uma coisa é ver na televisão, outra é defendê-lo ao vivo. Quero mesmo sentir isso.
Se ele é uma das tuas principais referências, talvez sejas o jogador ideal para o matchup com o Bogdanović. Porque tu conheces todas as tendências dele.
Epá… não me comprometo a dizer que ele não vai marcar muitos pontos. Peço desculpa! [risos]
O Travante (Williams) também pode passar por lá, não?
Exatamente. Temos bons defensores na seleção. Eu e o Travante somos bons defensores. Mas a estratégia está muito acima da minha vontade pessoal.
Até porque, se o teu matchup for o Vladimir Micić, também não te importas?
Claro. Por exemplo, o meu jogador favorito da Euroliga é o (Marko) Gudurić, que também faz parte daquela seleção. A seleção da Sérvia está recheada. O que não falta ali é malta difícil de defender.
E, para além da Sérvia: Turquia, Letónia, Estónia, Chéquia. Já começaste a estudar essas seleções?
Sim, já conhecemos. Não tenho dúvidas de que o primeiro jogo vai ser logo importantíssimo — o jogo contra a Chéquia. Teoricamente, o primeiro e o último são os jogos decisivos. Ficam duas equipas de fora. A Sérvia, a Turquia e a Letónia partem como favoritas — eu vejo-as assim. A Estónia também é fortíssima, tem gerações cada vez melhores e jogadores a atuar ao mais alto nível. A Chéquia já tem vários atletas na Euroliga e até na NBA. Nós acabamos por ser outsiders, mas sinto que podemos competir… e ganhar. O objetivo é mesmo esse. Acredito que, ganhando esses dois jogos — contra Chéquia e Estónia — conseguimos a qualificação. Mas isso já são outras contas.
E neste EuroBasket vais ter a oportunidade de reeditar uma dupla que fez sucesso em Utah State.
Pois é. Vai ser bom recordar esses tempos. Vai ser especial. Acho que o Neemias (Queta) é um jogador diferente, mas eu também sou. Mas estou muito contente e ansioso por voltar a estar em campo com o Neemias, sem dúvida.
Quando vês um highlight do Neemias e percebes o quanto evoluiu, ficas surpreendido?
Antes pelo contrário. Não fico nada surpreendido. Acho natural. Só acho estranho que ainda esteja tão atrás na rotação.
Quando o Neemias chegou à universidade de Utah State, tu já lá estavas. Sendo tu mais velho, o que achas que ele aprendeu contigo?
Eu, naqueles primeiros anos em que ele esteve lá, era um dos mais velhos da equipa — um dos líderes. Quero acreditar que consegui incutir algum espírito de liderança. E eu ia muito ao pavilhão sozinho, fazer o meu treino individual. Acho que ele seguiu esse exemplo.
E ele vai estar preparado para jogar pick and roll contigo e apanhar uns passes para alley-oops?
Sim, sim. Acho que não há qualquer problema.
Tiraste-lhe as medidas em Utah State?
Ainda me lembro. Também era fácil… era só atirar a bola lá para cima e ele ia buscá-la.

Brito e Neemias Queta partilharam balneário em Utah, reencontrando-se mais tarde na Seleção Nacional
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FOTOS | DR
Ticha Penicheiro entra no Hall of Fame da FIBA e faz história no basquetebol português
Ticha Penicheiro, considerada a melhor basquetebolista portuguesa de sempre, foi oficialmente consagrada no Hall of Fame da FIBA este sábado, numa cerimónia em Manama, no Bahrein, tornando-se na primeira portuguesa a integrar esta prestigiada galeria internacional.
A carreira de Ticha Penicheiro ganhou, este sábado, mais um capítulo de ouro com a sua entrada no Hall of Fame da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA). A distinção foi celebrada numa cerimónia solene no Teatro Nacional de Manama, no Bahrein, e marca um reconhecimento global à extraordinária trajetória da ex-base internacional portuguesa.
Natural da Figueira da Foz, Ticha Penicheiro não escondeu a emoção ao receber o troféu de consagração. “Para lá de honrada de integrar o Hall of Fame da FIBA. Estou cheia de gratidão por este reconhecimento incrível”, escreveu a antiga atleta nas redes sociais, onde partilhou imagens do momento ao lado da mãe, Helena, e do irmão mais velho, Paulo. Na cerimónia esteve também presente o presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Manuel Fernandes.
Desde janeiro que Penicheiro sabia que faria parte da nova classe de consagrados, e o momento chegou com pompa, partilhado com outras grandes figuras do basquetebol mundial, entre as quais o espanhol Pau Gasol — bicampeão da NBA, seis vezes All-Star e presença habitual nos pódios de grandes competições internacionais.
“Estou profundamente agradecida a todos os que me apoiaram, que acreditaram em mim, e me guiaram nesta jornada. Este momento pertence a todos nós”, declarou a única portuguesa a integrar o Hall of Fame da FIBA, juntando esta distinção ao seu lugar no Women’s Basketball Hall of Fame, onde entrou em 2019.
Ticha Penicheiro terminou a carreira profissional em 2012, após 15 épocas na WNBA, onde brilhou como uma das melhores bases da história da liga norte-americana. Campeã com as Sacramento Monarchs em 2005, foi quatro vezes All-Star, duas vezes incluída na All-WNBA First Team, All-Defensive First Team e liderou por sete vezes a tabela de assistências da liga. Jogou ainda pelas Los Angeles Sparks e pelas Chicago Sky, sempre com o número 21 nas costas.
O seu impacto foi reconhecido em várias ocasiões: em 2011 foi eleita uma das 15 melhores jogadoras da história da WNBA, distinção que voltaria a merecer nos 20.º e 25.º aniversários da liga, em 2016 e 2021, respetivamente.
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Para além da carreira nos Estados Unidos, Penicheiro jogou também em alguns dos maiores clubes europeus, como Spartak Moscovo, USK Praga, Galatasaray, TTT Riga, Valenciennes, Ekaterinburgo, Gdynia e Lavezzini Parma, mostrando sempre uma visão de jogo excecional e uma liderança inata.
Assiste abaixo ao discurso de Ticha Penicheiro:
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Portugal distinguido pela FIBA como exemplo europeu no Basquetebol Feminino
A Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) voltou a ganhar destaque internacional esta manhã, no Congresso Intercalar da FIBA, realizado no Bahrein, ao receber um novo reconhecimento pelo seu trabalho em prol do basquetebol feminino. Elisabeth Cebrián, líder da FIBA para o Pilar Estratégico Women in Basketball, apresentou a distinção atribuída a Portugal pelas boas práticas implementadas através do programa “Impulso Feminino” e pelos projetos inovadores no âmbito da iniciativa “Her World, Her Rules”.
Este mérito vem reforçar a distinção recente que colocou Portugal como o país europeu com as melhores práticas no desenvolvimento do basquetebol feminino. A base deste sucesso está firmemente ancorada no Plano Estratégico da FPB 2022–2026, que definiu como prioridade o fortalecimento da modalidade feminina através de metas claras, investimento dedicado e medidas estruturantes.
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Entre os motivos invocados pela FIBA destacam‑se:
– Programa Impulso Feminino: oferece condições especiais para treinadoras nos cursos de certificação, apoia árbitras e dirigentes e promove atividades de mentoria, nomeadamente através do projeto Time‑out FPB;
– Her World, Her Rules: parceria que trouxe visibilidade e financiamento a iniciativas como o Circuito Sub‑12 Ticha Penicheiro;
– Projeto PROMISE: produção de recursos educativos — vídeos, banda desenhada e programas de mentoria — para mulheres treinadoras e árbitras em vários países europeus;
– Eventos internacionais em Matosinhos: acolhimento regular, desde 2013, de competições femininas de alto nível;
– Ligas Betclic: atribuição de igual valor de patrocínio às ligas masculina e feminina, inclusão da liga feminina no sistema nacional de apostas e campanhas de grande impacto no Dia da Mulher;
– Selo de Igualdade pelo IPDJ: distinção oficial que reforça o compromisso da FPB com a igualdade de género no desporto.
Para além destas iniciativas, a FIBA sublinhou ainda os marcos históricos alcançados pelas seleções femininas portuguesas:
– Qualificação inédita para o Campeonato do Mundo de Sub‑19 Feminino;
– Histórica qualificação para o EuroBasket Women 2025, alcançada em fevereiro de 2025.
“Este reconhecimento é do coletivo do basquetebol”, declarou o Presidente da FPB, Manuel Fernandes. “É o reflexo do trabalho conjunto da Federação, das associações, clubes, treinadores, dirigentes, famílias e, claro, das jogadoras que, com empenho e paixão, fazem crescer o nosso basquetebol feminino todos os dias. A todos, o nosso obrigado!”
Mais do que um prémio, este novo reconhecimento da FIBA confirma a visão clara, a liderança comprometida e a comunidade unida em torno da valorização do basquetebol feminino em Portugal.
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Neemias Queta em campo na mais recente vitória frente aos Knicks
O “nosso” Neemias Queta encontra-se a disputar a meia final de Conferência Este frente aos New York Knicks. Com a vitória dos Boston Celtics esta madrugada, a eliminatória está, atualmente, 3-2 a favor da equipa de Nova Iorque. Na partida que ficou 102-127, o atleta luso somou quatro pontos, um ressalto e uma assistência nos dois minutos e trinta e quatro segundos que esteve em campo.
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Para que os Celtics possam medir forças com os Indiana Pacers, que já se qualificaram para a final de conferência, terão primeiro de alcançar as quatro vitórias e, portanto, vencer os próximos dois jogos frente aos Knicks.
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Atletas e treinadores internacionais continuam nos playoffs a lutar pelos seus campeonatos
Os playoffs continuam a decorrer para alguns dos internacionais portugueses que se encontram a atuar no estrangeiro. Fica a par dos resultados da última semana:
Joana Soeiro (1pt, 3res e 2ast) e Ricardo Vasconcelos disputaram o segundo jogo dos quartos de final frente ao ISB. Na primeira partida a equipa dos portugueses venceu por apenas três pontos e agora, no segundo encontro, a diferença ficou por 43-73, somando assim a segunda vitória nesta eliminatória.
Lavínia da Silva venceu por 69-65 frente a Caledonia Gladiators na Meia Final. Nesta partida a internacional somou seis pontos, seis ressaltos, uma assistência e um roubo de bola. Também a disputar a Meia Final, Carolina Cruz que atua pelo Polisportiva Galli em Itália, somou nove pontos e sete ressaltos (25 minutos) na derrota por 78-66 frente ao Broni, no terceiro jogo.
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Do lado dos rapazes, Cândido Sá somou quatro pontos e um ressalto (17 minutos) na derrota por 70-77 frente ao Huesca, no primeiro jogo dos Quartos de Final. Também na mesma fase, nos Quartos de Final, Tiago Dias (Fibwi Palma Bàsque, Espanha) somou dois pontos, um ressalto e uma assistência (6 minutos) na vitória por 64-70 frente ao La Leonesa.
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Estatísticas dos internacionais portugueses a atuar no estrangeiro:
Maria João Correia (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
4pts, 6res, 8ast e 3rb (36 minutos) na derrota por 63-69 frente ao Melilla
Sofia da Silva (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
8pts, 7res e 1ast (35 minutos) na derrota por 63-69 frente ao Melilla
Carolina Bernardeco (AD Cortegada, LF2 – Espanha):
4pts, 5res e 2ast (30 minutos) na derrota por 55-60 frente ao Plasencia
8pts, 4res, 4ast e 1rb (27 minutos) na derrota por 54-53 frente ao Alcorcon
13pts, 1res, 3ast e 1rb (24 minutos) na vitória por 64-49 frente ao Logrono
Anthony da Silva (ALM Evreux Basket, Pro B – França):
4pts, 3res, 5ast e 1rb (22 minutos) na vitória por 82-92 frente a Hyeres-Toulon
8pts, 2res, 6ast e 1rb (23 minutos) na vitória por 95-78 frente ao Rouen
Diogo Brito (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
13pts, 5res, 4ast e 4rb (35 minutos) na derrota por 87-78 frente a Gipuzkoa
Rafael Lisboa (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
7pts, 6res e 4ast (28 minutos) na derrota por 87-78 frente a Gipuzkoa
Francisco Amarante (Alimerka Oviedo Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
7pts, 6res, 4ast e 1rb (29 minutos) na vitória por 72-65 frente ao Zamora
Sasa Borovnjak (Olympique Antibes, Pro B – França):
14pts, 3res e 1rb (19 minutos) na vitória por 82-76 frente ao Poitiers
Resultados dos treinadores Portugueses a atuar no estrangeiro:
Philippe da Silva (Nanterre 92, LNB – França):
Vitória por 76-75 frente ao Strasbourg
Ricardo Vasconcelos (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
Vitória por 43-73 frente ao ISB, no jogo 2 dos Quartos de Final
Dinis Amaral (treinador-adjunto ALM EvreuxBasket, Pro B – França):
Vitória por 82-92 frente a Hyeres-Toulon
Vitória por 95-78 frente ao Rouen
Jogadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: Carolina Rodrigues, Josephine Filipe, Laura Ferreira, Márcia Costa, Raquel Laneiro, Simone Costa, Eva Carregosa, Mariana Garrido, Rita Oliveira, Margarida Junqueira, Vladyslav Voytso, Travante Williams, João Grosso, Francisco Amiel, David Nogal Pinheiro, Gonçalo Morais e Edson de Sousa.
Treinadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: João Janeiro, Beatriz Jordão, Daniel Brandão, Alexandre Pires, José Costa, Hugo Salgado, Rui Costa e Vasco Curado.
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Fotografia de Capa | DR
Trey Drechsel fecha fase regular com MVP do Mês de Abril
Não há melhor maneira de acabar a fase regular da Liga Betclic Masculina que com um MVP do Mês. Trey Drechsel, extremo do SL Benfica, é o grande vencedor do MVP de Abril, com impressionantes médias de 29.6 pontos por jogo, 7 ressaltos e 5.5 assistências, alcançando a valorização média de 26.4 pontos.
O norte-americano, de 28 anos, esteve em grande destaque nas quatro vitórias dos encarnados, que garantiram o primeiro lugar da fase regular, chegando inclusive a marcar o cesto da vitória no derby lisboeta. Estreando-se como MVP do Mês esta temporada, foi um convidado muito especial no 32.º Magazine das Ligas Betclic.
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A entregar o galardão esteve o Diretor de Competições da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), Gil Cruz. O dirigente chegou à FPB em 2022, após cinco anos de ligação com a FIBA, primeiro como gestor de competições, onde foi peça importante no desenvolvimento do sistema de qualifiers para o Mundial de 2019 e no novo modelo
competitivo feminino, e depois como gestor de eventos, onde auxiliou na organização do Campeonato do Mundo 2019, na China, cinco Campeonatos do Mundo de sub17 e sub19, e dos torneios pré-Olímpicos femininos (2020) e masculinos (2021).
Em entrevista à FPBtv, o dirigente aproveitou para fazer um balanço da época desportiva, que pode ser vista na íntegra aqui.
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Além-fronteiras: atletas e treinadores lusos em destaque em Espanha e África
Muitos dos treinadores e atletas já deram por terminadas as suas épocas, mas os que ainda estão a atuar, estão a dar que falar. Fica a par dos últimos acontecimentos:
No dia 4 de maio os treinadores Hugo Salgado e Vasco Curado fizeram história na Basketball Africa League 2025 após se terem apurado, com as suas respetivas equipas, para a fase a eliminar da competição. Hugo Salgado (Kriol Star, BAL – Cabo Verde) venceu por 69-71 frente o Petro de Luanda após prolongamento, enquanto Vasco Curado (US Monestir, BAL – Tunísia) venceu por 77-68 frente ao Ville de Dakar.
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Por parte dos atletas internacionais, Diogo Brito foi eleito o MVP do mês de abril da Primera FEB, campeonato em que atua. Na última partida, que foi frente ao Valladolid em que venceram por 95-84, o luso somou 12 pontos, nove ressaltos, seis assistências e dois roubos de bola.
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Estatísticas dos internacionais portugueses a atuar no estrangeiro:
Joana Soeiro (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
1res, 1ast e 2rb (19 minutos) na vitória por 59-62 frente ao ISB, no jogo 1 dos Quartos de Final
Lavínia da Silva (Oaklands Wolves Women, WBBL Women – Reino Unido):
3pts, 3res, 3ast e 1rb (21 minutos) na vitória por 74-62 frente a Leicester Riders, nos Quartos de Final
Maria João Correia (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
13pts, 5res e 2ast (24 minutos) na vitória por 68-54 frente ao Melilla
Sofia da Silva (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
7pts, 8res e 1ast (23 minutos) na vitória por 68-54 frente ao Melilla
Carolina Cruz (Polisportiva Galli, Serie A2 – Itália):
11pts, 14res, 2ast e 2rb (28 minutos) na derrota por 76-67 frente ao Broni, no jogo 1 da Meia-Final
13pts, 12res e 1ast (34 minutos) vitória por 58-61 frente ao Broni, no jogo 2 da Meia-Final
Anthony da Silva (ALM Evreux Basket, Pro B – França):
5pts, 3res e 1ast (22 minutos) na derrota por 88-58 frente a Boulazac
Candido Sá (Cáceres, Segunda FEB – Espanha):
2pts, 5res e 1ast (21 minutos) na derrota por 58-76 frente ao Palma BM, no jogo 2 dos Playoffs
Diogo Brito (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
12pts, 9res, 6ast e 2rb (28 minutos) na vitória por 95-84 frente a Valladolid
Rafael Lisboa (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
9pts, 1res, 3ast e 1rb (21 minutos) na vitória por 95-84 frente a Valladolid
Francisco Amarante (Alimerka Oviedo Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
6pts, 4res, 1ast e 1rb (34 minutos) na derrota por 72-71 frente ao Cartagena
Sasa Borovnjak (Olympique Antibes, Pro B – França):
3pts, 6res e 1ast (13 minutos) na vitória por 90-81 frente ao Chalons-Reims
Travante Williams (Oradea, Divisão A – Roménia):
17pts, 7res e 3rb (26 minutos) na vitória por 87-101 frente ao Craiova, no jogo 2 dos Quartos de Final
22pts, 6res, 1ast e 1rb (31 minutos) na vitória por 60-65 frente ao Craiova, no jogo 3 dos Quartos de Final
Resultados dos treinadores Portugueses a atuar no estrangeiro:
Philippe da Silva (Nanterre 92, LNB – França):
Derrota por 96-81 frente ao Nancy
Rui Costa (Treinador-adjunto Maderas Sorlí Benicarló, Segunda FEB – Espanha):
Derrota por 90-106 frente ao La Leonesa, no jogo 2 dos Oitavos de Final
Ricardo Vasconcelos (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
Vitória por 62-59 frente ao ISB, no jogo 1 dos Quartos de Final
Dinis Amaral (treinador-adjunto ALM EvreuxBasket, Pro B – França):
Derrota por 88-58 frente a Boulazac
Hugo Salgado (Kriol Star, BAL – Cabo Verde)
Vitória por 69-71 frente ao Petro de Luanda após prolongamento
Vasco Curado (US Monestir, BAL – Tunísia)
Vitória por 77-68 frente ao Ville de Dakar
Jogadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: João Grosso, Francisco Amiel, David Nogal Pinheiro, Gonçalo Morais, Tiago Dias, Edson de Sousa, Vladyslav Voytso, Carolina Bernardeco, Rita Oliveira, Margarida Junqueira, Eva Carregosa, Mariana Garrido, Raquel Laneiro, Simone Costa, Márcia da Costa, Josephine Filipe, Laura Ferreira e Carolina Rodrigues.
Treinadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: João Janeiro, Beatriz Jordão, Daniel Brandão, Alexandre Pires e José Costa.
*Apenas se faz o acompanhamento de atletas com internacionalizações e que tenham as estatísticas disponíveis.
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Fotografia de Capa | DR
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
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