Artigos da Federaçãooo
Portugal 2 alcança final no Open La Línea após duelo nacional nas “meias”
Portugal 2 garantiu um lugar na final do Open La Línea de la Concepción, prova do Circuito Nacional Espanhol de 3×3, depois de vencer Portugal 1 nas meias-finais. Um triplo decisivo de João Grosso selou a vitória por 21-19.
A presença portuguesa fez-se notar no Open La Línea de la Concepción, que decorreu nos dias 30 e 31 de maio, com duas equipas masculinas da Seleção Nacional a alcançarem as meias-finais da competição. O torneio, integrado no circuito espanhol de 3×3, serviu como momento de preparação para a etapa de qualificação europeia que se avizinha.
No duelo 100% português das meias-finais, a equipa Portugal 2 (Pedro Bastos, Nuno Sá, Hugo Sotta e João Grosso) levou a melhor frente a Portugal 1 (Rui Palhares, Miguel Correia, António Moreira e Diogo Araújo), num jogo equilibrado e intenso decidido nos detalhes. Com o marcador a 20-19, foi um triplo certeiro de João Grosso que selou o triunfo e o apuramento para a final.
Na decisão do título, Portugal 2 mediu forças com a experiente formação espanhola PBL Gipuzkoa 3×3, mas acabou por não conseguir repetir o sucesso, cedendo por 15-21 frente à equipa basca. Ainda assim, o segundo lugar deixa sinais positivos para o grupo técnico nacional, numa fase em que se intensifica a preparação rumo à qualificação europeia.
Na vertente feminina, ambas as equipas lusas não conseguiram ultrapassar os seus desafios. Portugal 1 (Emília Ferreira, Gabriela Ipinoza, Maria Maio Marinho e Sara Barata Guerreiro) ficou-se pela fase de grupos, enquanto Portugal 2 (Alice Martins, Constança Almeida, Eva Carregosa e Inês Bettencourt) caiu nos quartos de final com uma derrota tangencial frente ao COMBOI TEIKA (12-13).
Portugal participou ainda no concurso de lançamentos, representado pelas duplas Miguel Correia + António Moreira (Portugal 1) e João Grosso + Nuno Sá (Portugal 2) no setor masculino, e por Sara Guerreiro (Portugal 1), Constança Almeida e Inês Bettencourt (Portugal 2) no feminino.
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Seleção Nacional Sub19 Feminina inicia preparação para o Mundial na Chéquia
A Seleção Nacional Sub19 Feminina dá o pontapé de saída na preparação para o Campeonato do Mundo Sub19, que se realiza de 12 a 20 de julho em Brno, na Chéquia. O primeiro estágio de preparação terá lugar entre os dias 2 e 6 de junho, na cidade de Pombal, e conta com a participação de 15 jovens atletas, que representam clubes nacionais e internacionais.
O estágio será orientado pelo selecionador nacional Agostinho Pinto, com o apoio dos treinadores-adjuntos Marco Rodrigues e Margarida Pereira, e contará com treinos no Pavilhão Municipal de Pombal.
A comitiva técnica inclui ainda a fisioterapeuta Andreia Silva, a team manager Sara Ponte e o Vice-Presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, José Carruna.
Lista de convocadas:
- Ana Marques (Clube dos Galitos)
- Clara Silva (Texas Christian University, EUA)
- Ema Karim (Hofstra University, EUA)
- Leonor Neves (SL Benfica)
- Linda Domingos (La Gracerie, França)
- Magda Silva (Queens University of Charlotte, EUA)
- Maria Andorinho (Saint Peter’s University, EUA)
- Maria Fernandes (CPN)
- Mariana Delgado (CPN)
- Marta Rodrigues (CPN)
- Marta Vieira (Eastern Florida State, EUA)
- Rita Medeiros (SC Coimbrões)
- Rita Nazário (California State Northridge University, EUA)
- Sara Rodrigues (AD Vagos)
- Sofia Sousa (Maia BC)
Calendário da preparação até ao Mundial:
- 2 a 6 junho – 1.º Estágio (Pombal)
- 9 a 13 junho – 2.º Estágio (Pombal)
- 16 a 23 junho – 3.º Estágio e Jogos de Preparação (Pombal e Klatovy, Chéquia)
- 25 a 27 junho – 4.º Estágio (Pombal)
- 30 junho a 6 julho – 5.º Estágio e Torneio Internacional (Luso)
- 8 a 21 julho – Campeonato do Mundo (Brno, Chéquia)
Esta preparação intensiva tem como objetivo colocar a equipa portuguesa na sua melhor forma competitiva para enfrentar os maiores desafios internacionais no escalão Sub19.
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Internacionais no estrangeiro: Travante Williams ainda na luta pelo título
Muitos dos atletas e treinadores que espalham o seu talento fora de Portugal já deram por encerrada a atual temporada. No entanto, alguns atletas ainda se encontram na luta pelo título. Eis os destaques da semana:
A internacional Lavínia da Silva (Oaklands Wolves Women, WBBL Women – Reino Unido) terminou a sua época após uma derrota na final do campeonato por 73-83 frente ao Sheffield Hatters. Apesar do desfecho não ter sido o desejado, a atleta somou 16 pontos, quatro ressaltos e duas assistências (25 minutos).
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O luso Travante Williams continua na luta pelo campeonato romeno e encontra-se com a eliminatória empatada a 1-1. No jogo em que o Oradea perdeu por 91-95 frente ao Voluntari, o internacional somou 13 pontos, sete ressaltos e três roubos de bola (39 minutos). Na vitória por 86-61, foram dois pontos, quatro ressaltos e um roubo de bola (19 minutos).
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Estatísticas dos internacionais portugueses a atuar no estrangeiro:
Joana Soeiro (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
5pt, 5res, 4ast e 1rb (27 minutos) na derrota por 77-65 frente ao Unicaja, no jogo 1 da Semi-final
Maria João Correia (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
14pts, 5res, 8ast e 2rb (31 minutos) na derrota por 72-81 frente ao Estepona, no jogo 1 da Semi-final
Sofia da Silva (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
7pts e 2res (25 minutos) na derrota por 72-81 frente ao Estepona, no jogo 1 da Semi-final
Anthony da Silva (ALM Evreux Basket, Pro B – França):
8pts, 2res, 6ast e 1rb (23 minutos) na vitória por 95-78 frente a Rouen
Candido Sá (Cáceres, Segunda FEB – Espanha):
5pts, 2res, 1ast e 1rb (17 minutos) na derrota por 83-84 frente ao Huesca, no jogo 2 dos Quartos de Final
Sasa Borovnjak (Olympique Antibes, Pro B – França):
4pts e 7res (18 minutos) na derrota por 74-81 frente ao Pau-Lacq-Orthez
17pts, 5res e 2ast (22 minutos) na derrota por 91-100 frente ao Vichy
Tiago Dias (Fibwi Palma Bàsque, Segunda FEB – Espanha):
7pts, 3res e 2ast (15 minutos) na vitória por 79-79 frente ao La Leonesa, no jogo 2 dos Quartos de Final
Resultados dos treinadores Portugueses a atuar no estrangeiro:
Philippe da Silva (Nanterre 92, LNB – França):
Derrota por 90-70 frente ao Le Portel
Ricardo Vasconcelos (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
Derrota por 77-65 frente ao Unicaja, no jogo 1 da Semi-final
Dinis Amaral (treinador-adjunto ALM EvreuxBasket, Pro B – França):
Vitória por 95-78 frente a Rouen
Jogadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: Carolina Rodrigues, Josephine Filipe, Laura Ferreira, Márcia Costa, Raquel Laneiro, Simone Costa, Eva Carregosa, Mariana Garrido, Rita Oliveira, Margarida Junqueira, Vladyslav Voytso, Travante Williams, João Grosso, Francisco Amiel, David Nogal Pinheiro, Gonçalo Morais, Edson de Sousa, Carolina Cruz, Carolina Bernardeco, Diogo Brito, Rafael Lisboa e Francisco Amarante.
Treinadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: João Janeiro, Beatriz Jordão, Daniel Brandão, Alexandre Pires, José Costa, Hugo Salgado, Rui Costa e Vasco Curado.
*Apenas se faz o acompanhamento de atletas com internacionalizações e que tenham as estatísticas disponíveis.
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Travante Williams no +351: “Portugal fez-me enquanto pessoa”
Travante Williams. O número 5 dos Linces já é um nome incontornável do Basquetebol português. Naturalizado em 2022, tem preenchido com excelência a vaga internacional no plantel de Mário Gomes e, a cerca de 100 dias do EuroBasket, o “shooting guard” nascido no Alaska chega ao +351 para uma longa e exclusiva entrevista.
Entre comparações, desabafos e muito carisma, Travante “Tony Toney Popcorn Papi Trey” Williams faz os Cinco Ideais da sua carreira, divaga sobre a época que ainda não chegou ao fim, na Roménia, com o CSM Oradea; e sobre o que falta, com a Seleção Nacional no principal palco europeu.
“Portugal fez-me enquanto pessoa e ajudou-me a construir esta carreira”. O episódio está disponível na íntegra na FPBtv.
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Diogo Brito: “Quero que o Bogdanović fique a saber quem sou”
Depois de uma época de afirmação em Espanha, Diogo Brito prepara o verão com um objetivo claro: chegar ao EuroBasket 2025 na melhor forma possível. Em conversa com Ricardo Brito Reis, o extremo internacional português fala sobre o percurso que o trouxe até aqui, o papel crescente que tem assumido como criador, a relação com Rafa Lisboa, e o sonho de defrontar os melhores da Europa. Entre objetivos pessoais e ambições coletivas, uma certeza: “Quero que o Bogdanović fique a saber quem é o Diogo Brito”.

Internacional luso já se prepara para o EuroBasket 2025
Acabou a época, estás de volta à Póvoa de Varzim. É sempre bom regressar a casa, não é?
Sim, sem dúvida. É espetacular poder voltar. É um ambiente mais descontraído e é ótimo estar outra vez com a família.
Dá para matar as saudades da comida de casa. Quem é o cozinheiro na família Brito?
A minha mãe é a cozinheira, o meu pai fornece a carne. Nós temos um talho, então é assim que funciona. Mas sim, o meu prato favorito é o cabrito assado que a minha mãe faz, e fico sempre desejoso que ela o prepare. A verdade é que este ano tive a oportunidade de vir cá muitas vezes, por isso não havia tantas saudades como noutros anos.
Para quem te segue nas redes, parece que nunca paras. Só stories tuas a treinar. És obcecado com o treino?
Este ano estou a encarar o verão de forma um bocadinho diferente. Marquei umas férias a meio de junho e depois temos o Europeu. E eu não gosto de parar muito tempo. Então prefiro, agora no fim da época, continuar a trabalhar para não perder a forma com que terminei. Faço um trabalho de início de férias, depois tenho essa pausa em junho, e a seguir volto à preparação para a seleção. Não me farto. É algo que me faz sentir bem e que gosto mesmo de fazer.
O que é que a presença no EuroBasket muda na tua preparação de verão?
É um grande fator de motivação para trabalhar ainda mais. Sempre levei muito a sério o trabalho entre épocas. É essencial nunca chegar à época seguinte igual ou pior do que como acabámos a anterior. O trabalho de verão é muito importante nesse sentido. Ter o EuroBasket no horizonte dá ainda mais vontade de treinar. A motivação é enorme.
E estás há poucos dias na Póvoa de Varzim. Quantas vezes já foste ao pavilhão do CD Póvoa? Ainda tens o contacto das pessoas certas a quem pedir a chave para ires lançar umas bolas?
[risos] Falo com as pessoas certas… Também vejo a disponibilidade do pavilhão — muitas vezes é alugado a outras pessoas — e tenho de ter isso em atenção, para não chegar lá e dar com gente a treinar, como aconteceu hoje.

Diogo Brito (aqui na Festa do Basquetebol Juvenil) iniciou a sua formação no CD Póvoa
Este ano, em Espanha, viveste uma época especial — o culminar de três anos no segundo escalão espanhol, sempre a subir de rendimento. O que é que mudou em ti este ano, mentalmente, fisicamente, no papel que tinhas na equipa, para esta explosão acontecer?
Foi mais isso, esse detalhe final que mencionaste: o papel na equipa. Essa foi a grande razão para eu ter tido esta explosão, especialmente a nível de números. Com mais minutos, isso acaba por se refletir estatisticamente. No ano anterior, estava numa equipa que subiu de divisão à ACB, por isso era normal que esses números não sobressaíssem tanto. Dizes que tem sido sempre a subir e fico muito contente por ouvi-lo. Trabalho sempre para ser cada vez melhor. O meu trabalho é sempre o mesmo. Tive um treinador que apostou em mim e as coisas acabaram por correr bem.
Sempre tiveste grande capacidade de marcar pontos. Cada vez mais se nota o teu conforto como ballhandler, em situações de criação — muitas vezes até envolvido em pick and roll. É uma evolução natural teres cada vez mais a bola na mão em momentos de decisão?
Sim, é algo com que me sinto bastante confortável, e que considero uma das minhas maiores armas, até. Sinto que sou um jogador que faz um pouco de tudo. E não tenho dúvidas de que, em muitas situações, a melhor vantagem que a equipa pode procurar pode ser eu jogar no bloqueio direto. É algo que trabalho constantemente e com que me sinto bastante à vontade. Também passa por ter mais um ballhandler em campo. Ou seja, posso jogar a 3 e continuar a ser um criador no ataque, ou jogar a 2 sem deixar de assumir esse papel. A minha posição, sendo esse híbrido de 2-3, deve ter sempre essa capacidade de jogar bloqueio direto. Caso contrário, perde-se uma faceta importante do jogo.
E estás a consolidar cada vez mais esse papel de criador primário. Por outro lado, também estás a lançar cada vez melhor. As tuas eficácias estão a subir. Este ano, 34 jogos, praticamente 30 minutos por jogo, e a lançar a 37.6% de três pontos. Isso também te oferece mais possibilidades a partir do drible, certo?
Exato. Porque, se uma pessoa está a lançar com boa percentagem, acaba por atrair uma defesa mais apertada — e isso abre espaço para criar vantagens a partir daí, através dos closeouts. Aí entra a leitura de jogo. Mas acho que, a nível individual, aquilo que mais procuro nem é tanto lançar bem ou penetrar e abrir espaço. O que procuro mesmo é tomar a decisão correta. E acho que essa maturidade como jogador acaba por se refletir também nas percentagens. Quando começamos a tomar melhores decisões com mais frequência, isso melhora a seleção de lançamentos, os lançamentos são melhores, e acabam por entrar mais. Também aparecem mais assistências. É por aí: procurar a leitura certa. E claro, treinar — o treino também faz a diferença nesses lançamentos abertos, que acabam por sair com mais eficácia.
Disseste que a tua preparação este verão é diferente, por causa do EuroBasket. O que seria para ti um verão “normal” este ano, se não houvesse EuroBasket? O que queres melhorar agora no teu jogo, tendo em conta que estás a lançar cada vez melhor, a decidir melhor, cada vez mais confortável como ballhandler?
Pergunta interessante. Os dois aspetos que sinto que me podem dar um upgrade são o tiro após drible e as finalizações à volta do aro. Já tenho um bom tiro em catch and shoot, com boa eficácia. Agora gostava de dar um passo em frente no tiro em pull-up — especialmente de três pontos, mas também de dois. É uma arma bastante útil. Depois, os floaters, explorar mais esse tipo de finalizações.
Finalizações mais habituais em bases, que criam a partir do bloqueio direto.
Para atacar postes que defendem em drop, especialmente. Aposto que no EuroBasket vamos ver muito disso, com os postes grandes que vamos apanhar, como o Kristaps Porziņģis e o Alperen Şengün. Esses jogadores são muito bons a defender em drop, e o floater é uma arma que depois pode abrir espaço para o short roll, para o alley-oop, ou para um passe para fora. O floater é uma ferramenta interessante e é algo que quero evoluir cada vez mais.
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Esta época, no Ourense, partilhaste o balneário com o Rafael Lisboa. Como é que foi a experiência de teres outro português contigo em Espanha? Vocês cruzam-se com muitos portugueses, porque há cada vez mais na Primera FEB, mas este ano pudeste falar português todos os dias.
Nesse aspeto foi espetacular. O Rafa é um companheiro de equipa cinco estrelas, é um amigo, como é óbvio — já o conhecia, já era meu amigo, e agora ainda mais amigo é. Foi mesmo especial. Tive quatro anos em Espanha sempre como o único português das minhas equipas e, desta vez, criámos uma química muito grande. Também foi engraçado porque os espanhóis notaram. Notei que gostaram de ter ali um grupo… os tugas. Depois, a certa altura, também se juntou o António Monteiro, por isso ficou ali um grupo dentro da equipa, os tugas — que foi giro e muito bom para nós.
E foste treinado pelo Moncho López, antigo selecionador nacional e uma figura com uma ligação muito forte ao basquetebol português. O conhecimento que ele tem do nosso contexto, do nosso basquetebol, teve algum impacto no teu rendimento?
Sim. O Moncho foi meu treinador quando eu jogava no FC Porto. Estive lá dois anos — foi meu treinador no Dragon Force. Eu era Sub-18. No primeiro ano treinava com ele de vez em quando, no segundo já só treinava com ele, com a equipa sénior. E teve muita influência na minha formação, na forma como me desenvolvi com 17, 18 anos. Nas seleções trabalhava com o Rui Alves, que era da mesma escola. Depois fui para os Estados Unidos e mantive sempre essa base. No verão surgiu a oportunidade de voltar a trabalhar com ele, e foi das coisas que me levou a aceitar — acho que o meu estilo de jogo encaixa bem no estilo do Moncho. E foi isso que senti: a forma como jogamos beneficiava muito o meu jogo, e o meu jogo também encaixava bem naquele estilo.
Infelizmente, o Ourense não se apurou para os playoffs. Mas tu foste eleito MVP da época pelos adeptos. Foi uma votação no site — não é a da FEB, mas é o carinho dos adeptos, de quem vos acompanha todas as semanas. Tu és estrangeiro em Espanha, mas não és o típico americano contratado para ser estrela. Este reconhecimento teve um sabor especial, por vir dos adeptos?
Sim. Senti mesmo que têm muito carinho por mim. Durante todo o ano demonstraram isso. E, para mim, isso tem muito valor. Deram-me essa distinção, o que é muito gratificante. Tento manter-me um bocado afastado dos prémios individuais, percebes? Um prémio coletivo é sempre bom. Fico contente por ter ganho, claro. Mas ao mesmo tempo fico triste por não ter conseguido dar ao clube a presença nos playoffs. Isso é o que mais me custa. Não fiquei triste, mas é aquele sentimento de: “Eles reconheceram-me, mas eu não consegui retribuir com a qualificação”. Mas claro que fiquei muito contente por receber essa nomeação.
Também foste MVP de duas jornadas da Primera FEB. É uma validação do trabalho que fazes ao longo do ano?
Sim, acho que os jogos e as estatísticas acabam por refletir como estamos em cada momento da época. E senti que, nesses dois jogos, foram mesmo os melhores jogos da época, em certos aspetos. O primeiro foi um jogo onde fiz de tudo um pouco. O segundo foi um jogo em que estive muito acertado.
Levas cinco épocas consecutivas em Espanha. Ourense, Morón no terceiro escalão e depois voltas a subir para jogar no Lleida e no Ourense.
Não tenho dúvidas de que ter ido para o Morón foi muito importante na minha evolução. Em Espanha, estava muito rotulado como um 3-and-D. Ir para o Morón, mesmo num nível competitivo mais baixo, permitiu-me mostrar outras facetas e ter outro papel.
Hoje sentes que toda a gente sabe o que é que tu consegues fazer?
Acho que sim. Especialmente naquela liga. Já tenho um estatuto — ao fim de quatro anos, era isso que se procurava.
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No ano passado ajudaste o Lleida a subir à ACB. Infelizmente não ficaste para te estreares na ACB, que sei que é um sonho teu. Este ano fazes a tua melhor época em Espanha, ao serviço do Ourense. A tua ideia é continuar em Espanha?
Acho que o meu futuro, este ano, vai resolver-se relativamente cedo. E não acho que seja algo que a maioria esteja à espera, mas fica assim por agora.
Esperar pelo EuroBasket não foi opção?
Pensei nisso, confesso. Mas o EuroBasket é mesmo tarde. Já é em setembro. É muito em cima. Se fosse em junho, era diferente. Avaliava as coisas de outra forma.
Qual é o cenário que esperas, para a tua carreira, nos próximos três anos?
Passa por aquilo que sempre foi o meu objetivo: jogar na ACB. Não vou perder esse objetivo pessoal. Mas, lá está, eu quero é jogar contra os melhores. E a maior parte deles está em Espanha, mas também há várias ligas competitivas e eu quero estar numa dessas ligas.
Portugal vai jogar o EuroBasket — como é que viveste o momento da qualificação?
Foi um momento agridoce, digamos assim. Porque foi um momento de êxtase antes de um jogo em que, supostamente, a mentalidade era completamente diferente — antes de sabermos o resultado do jogo anterior. Nesse aspeto foi estranho. Mas quando tudo acabou e quando tudo se confirmou, acho que aí é que senti mesmo: “Ok, isto foi mesmo muito fixe”. Quase que senti mais essa felicidade uns dias depois, já em casa, do que no momento em que íamos jogar com Israel… e depois perdemos… e depois jogámos com a Ucrânia… e também perdemos. Foi tudo um bocado estranho.
Portugal vai defrontar a Sérvia e vais poder defrontar alguém que admiras, o Bogdan Bogdanović.
Já imaginei isso, sim. Mas ao mesmo tempo, apesar de ser uma referência — eu vejo o basquete pelo jogo em si. Quando entrarmos em campo, não quero que essa admiração esconda aquilo que eu sou enquanto jogador. Ou seja, sim, quero muito jogar contra ele, mas também quero mostrar quem sou.
Queres que ele saia de campo a saber quem é o Diogo Brito?
Sim, quero que fique a saber quem sou. E os companheiros dele também.

Diogo Brito, com 9PPJ (pontos por jogo), foi o terceiro melhor marcador luso dos Qualifiers, e o terceiro melhor ressaltador (3.5RPJ)
É alguém que estudas para moldar o teu jogo?
É mais por aí. Eu tento moldar o meu jogo muito à imagem dele. Mas, claro, não é o LeBron James, não é o Kobe Bryant — percebes o que quero dizer? No basquete europeu é, sem dúvida, das melhores referências que há. E mais do que poder defendê-lo ou atacá-lo, é poder vê-lo ali, à minha frente. Estar ali, jogar contra ele, ver como se mexe. Porque uma coisa é ver na televisão, outra é defendê-lo ao vivo. Quero mesmo sentir isso.
Se ele é uma das tuas principais referências, talvez sejas o jogador ideal para o matchup com o Bogdanović. Porque tu conheces todas as tendências dele.
Epá… não me comprometo a dizer que ele não vai marcar muitos pontos. Peço desculpa! [risos]
O Travante (Williams) também pode passar por lá, não?
Exatamente. Temos bons defensores na seleção. Eu e o Travante somos bons defensores. Mas a estratégia está muito acima da minha vontade pessoal.
Até porque, se o teu matchup for o Vladimir Micić, também não te importas?
Claro. Por exemplo, o meu jogador favorito da Euroliga é o (Marko) Gudurić, que também faz parte daquela seleção. A seleção da Sérvia está recheada. O que não falta ali é malta difícil de defender.
E, para além da Sérvia: Turquia, Letónia, Estónia, Chéquia. Já começaste a estudar essas seleções?
Sim, já conhecemos. Não tenho dúvidas de que o primeiro jogo vai ser logo importantíssimo — o jogo contra a Chéquia. Teoricamente, o primeiro e o último são os jogos decisivos. Ficam duas equipas de fora. A Sérvia, a Turquia e a Letónia partem como favoritas — eu vejo-as assim. A Estónia também é fortíssima, tem gerações cada vez melhores e jogadores a atuar ao mais alto nível. A Chéquia já tem vários atletas na Euroliga e até na NBA. Nós acabamos por ser outsiders, mas sinto que podemos competir… e ganhar. O objetivo é mesmo esse. Acredito que, ganhando esses dois jogos — contra Chéquia e Estónia — conseguimos a qualificação. Mas isso já são outras contas.
E neste EuroBasket vais ter a oportunidade de reeditar uma dupla que fez sucesso em Utah State.
Pois é. Vai ser bom recordar esses tempos. Vai ser especial. Acho que o Neemias (Queta) é um jogador diferente, mas eu também sou. Mas estou muito contente e ansioso por voltar a estar em campo com o Neemias, sem dúvida.
Quando vês um highlight do Neemias e percebes o quanto evoluiu, ficas surpreendido?
Antes pelo contrário. Não fico nada surpreendido. Acho natural. Só acho estranho que ainda esteja tão atrás na rotação.
Quando o Neemias chegou à universidade de Utah State, tu já lá estavas. Sendo tu mais velho, o que achas que ele aprendeu contigo?
Eu, naqueles primeiros anos em que ele esteve lá, era um dos mais velhos da equipa — um dos líderes. Quero acreditar que consegui incutir algum espírito de liderança. E eu ia muito ao pavilhão sozinho, fazer o meu treino individual. Acho que ele seguiu esse exemplo.
E ele vai estar preparado para jogar pick and roll contigo e apanhar uns passes para alley-oops?
Sim, sim. Acho que não há qualquer problema.
Tiraste-lhe as medidas em Utah State?
Ainda me lembro. Também era fácil… era só atirar a bola lá para cima e ele ia buscá-la.

Brito e Neemias Queta partilharam balneário em Utah, reencontrando-se mais tarde na Seleção Nacional
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FOTOS | DR
Ticha Penicheiro entra no Hall of Fame da FIBA e faz história no basquetebol português
Ticha Penicheiro, considerada a melhor basquetebolista portuguesa de sempre, foi oficialmente consagrada no Hall of Fame da FIBA este sábado, numa cerimónia em Manama, no Bahrein, tornando-se na primeira portuguesa a integrar esta prestigiada galeria internacional.
A carreira de Ticha Penicheiro ganhou, este sábado, mais um capítulo de ouro com a sua entrada no Hall of Fame da Federação Internacional de Basquetebol (FIBA). A distinção foi celebrada numa cerimónia solene no Teatro Nacional de Manama, no Bahrein, e marca um reconhecimento global à extraordinária trajetória da ex-base internacional portuguesa.
Natural da Figueira da Foz, Ticha Penicheiro não escondeu a emoção ao receber o troféu de consagração. “Para lá de honrada de integrar o Hall of Fame da FIBA. Estou cheia de gratidão por este reconhecimento incrível”, escreveu a antiga atleta nas redes sociais, onde partilhou imagens do momento ao lado da mãe, Helena, e do irmão mais velho, Paulo. Na cerimónia esteve também presente o presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Manuel Fernandes.

Desde janeiro que Penicheiro sabia que faria parte da nova classe de consagrados, e o momento chegou com pompa, partilhado com outras grandes figuras do basquetebol mundial, entre as quais o espanhol Pau Gasol — bicampeão da NBA, seis vezes All-Star e presença habitual nos pódios de grandes competições internacionais.
“Estou profundamente agradecida a todos os que me apoiaram, que acreditaram em mim, e me guiaram nesta jornada. Este momento pertence a todos nós”, declarou a única portuguesa a integrar o Hall of Fame da FIBA, juntando esta distinção ao seu lugar no Women’s Basketball Hall of Fame, onde entrou em 2019.

Ticha Penicheiro terminou a carreira profissional em 2012, após 15 épocas na WNBA, onde brilhou como uma das melhores bases da história da liga norte-americana. Campeã com as Sacramento Monarchs em 2005, foi quatro vezes All-Star, duas vezes incluída na All-WNBA First Team, All-Defensive First Team e liderou por sete vezes a tabela de assistências da liga. Jogou ainda pelas Los Angeles Sparks e pelas Chicago Sky, sempre com o número 21 nas costas.
O seu impacto foi reconhecido em várias ocasiões: em 2011 foi eleita uma das 15 melhores jogadoras da história da WNBA, distinção que voltaria a merecer nos 20.º e 25.º aniversários da liga, em 2016 e 2021, respetivamente.
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Para além da carreira nos Estados Unidos, Penicheiro jogou também em alguns dos maiores clubes europeus, como Spartak Moscovo, USK Praga, Galatasaray, TTT Riga, Valenciennes, Ekaterinburgo, Gdynia e Lavezzini Parma, mostrando sempre uma visão de jogo excecional e uma liderança inata.
Assiste abaixo ao discurso de Ticha Penicheiro:
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Portugal distinguido pela FIBA como exemplo europeu no Basquetebol Feminino
A Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) voltou a ganhar destaque internacional esta manhã, no Congresso Intercalar da FIBA, realizado no Bahrein, ao receber um novo reconhecimento pelo seu trabalho em prol do basquetebol feminino. Elisabeth Cebrián, líder da FIBA para o Pilar Estratégico Women in Basketball, apresentou a distinção atribuída a Portugal pelas boas práticas implementadas através do programa “Impulso Feminino” e pelos projetos inovadores no âmbito da iniciativa “Her World, Her Rules”.
Este mérito vem reforçar a distinção recente que colocou Portugal como o país europeu com as melhores práticas no desenvolvimento do basquetebol feminino. A base deste sucesso está firmemente ancorada no Plano Estratégico da FPB 2022–2026, que definiu como prioridade o fortalecimento da modalidade feminina através de metas claras, investimento dedicado e medidas estruturantes.
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Entre os motivos invocados pela FIBA destacam‑se:
– Programa Impulso Feminino: oferece condições especiais para treinadoras nos cursos de certificação, apoia árbitras e dirigentes e promove atividades de mentoria, nomeadamente através do projeto Time‑out FPB;
– Her World, Her Rules: parceria que trouxe visibilidade e financiamento a iniciativas como o Circuito Sub‑12 Ticha Penicheiro;
– Projeto PROMISE: produção de recursos educativos — vídeos, banda desenhada e programas de mentoria — para mulheres treinadoras e árbitras em vários países europeus;
– Eventos internacionais em Matosinhos: acolhimento regular, desde 2013, de competições femininas de alto nível;
– Ligas Betclic: atribuição de igual valor de patrocínio às ligas masculina e feminina, inclusão da liga feminina no sistema nacional de apostas e campanhas de grande impacto no Dia da Mulher;
– Selo de Igualdade pelo IPDJ: distinção oficial que reforça o compromisso da FPB com a igualdade de género no desporto.
Para além destas iniciativas, a FIBA sublinhou ainda os marcos históricos alcançados pelas seleções femininas portuguesas:
– Qualificação inédita para o Campeonato do Mundo de Sub‑19 Feminino;
– Histórica qualificação para o EuroBasket Women 2025, alcançada em fevereiro de 2025.
“Este reconhecimento é do coletivo do basquetebol”, declarou o Presidente da FPB, Manuel Fernandes. “É o reflexo do trabalho conjunto da Federação, das associações, clubes, treinadores, dirigentes, famílias e, claro, das jogadoras que, com empenho e paixão, fazem crescer o nosso basquetebol feminino todos os dias. A todos, o nosso obrigado!”
Mais do que um prémio, este novo reconhecimento da FIBA confirma a visão clara, a liderança comprometida e a comunidade unida em torno da valorização do basquetebol feminino em Portugal.
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Neemias Queta em campo na mais recente vitória frente aos Knicks
O “nosso” Neemias Queta encontra-se a disputar a meia final de Conferência Este frente aos New York Knicks. Com a vitória dos Boston Celtics esta madrugada, a eliminatória está, atualmente, 3-2 a favor da equipa de Nova Iorque. Na partida que ficou 102-127, o atleta luso somou quatro pontos, um ressalto e uma assistência nos dois minutos e trinta e quatro segundos que esteve em campo.
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Para que os Celtics possam medir forças com os Indiana Pacers, que já se qualificaram para a final de conferência, terão primeiro de alcançar as quatro vitórias e, portanto, vencer os próximos dois jogos frente aos Knicks.
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Atletas e treinadores internacionais continuam nos playoffs a lutar pelos seus campeonatos
Os playoffs continuam a decorrer para alguns dos internacionais portugueses que se encontram a atuar no estrangeiro. Fica a par dos resultados da última semana:
Joana Soeiro (1pt, 3res e 2ast) e Ricardo Vasconcelos disputaram o segundo jogo dos quartos de final frente ao ISB. Na primeira partida a equipa dos portugueses venceu por apenas três pontos e agora, no segundo encontro, a diferença ficou por 43-73, somando assim a segunda vitória nesta eliminatória.
Lavínia da Silva venceu por 69-65 frente a Caledonia Gladiators na Meia Final. Nesta partida a internacional somou seis pontos, seis ressaltos, uma assistência e um roubo de bola. Também a disputar a Meia Final, Carolina Cruz que atua pelo Polisportiva Galli em Itália, somou nove pontos e sete ressaltos (25 minutos) na derrota por 78-66 frente ao Broni, no terceiro jogo.
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Do lado dos rapazes, Cândido Sá somou quatro pontos e um ressalto (17 minutos) na derrota por 70-77 frente ao Huesca, no primeiro jogo dos Quartos de Final. Também na mesma fase, nos Quartos de Final, Tiago Dias (Fibwi Palma Bàsque, Espanha) somou dois pontos, um ressalto e uma assistência (6 minutos) na vitória por 64-70 frente ao La Leonesa.
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Estatísticas dos internacionais portugueses a atuar no estrangeiro:
Maria João Correia (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
4pts, 6res, 8ast e 3rb (36 minutos) na derrota por 63-69 frente ao Melilla
Sofia da Silva (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
8pts, 7res e 1ast (35 minutos) na derrota por 63-69 frente ao Melilla
Carolina Bernardeco (AD Cortegada, LF2 – Espanha):
4pts, 5res e 2ast (30 minutos) na derrota por 55-60 frente ao Plasencia
8pts, 4res, 4ast e 1rb (27 minutos) na derrota por 54-53 frente ao Alcorcon
13pts, 1res, 3ast e 1rb (24 minutos) na vitória por 64-49 frente ao Logrono
Anthony da Silva (ALM Evreux Basket, Pro B – França):
4pts, 3res, 5ast e 1rb (22 minutos) na vitória por 82-92 frente a Hyeres-Toulon
8pts, 2res, 6ast e 1rb (23 minutos) na vitória por 95-78 frente ao Rouen
Diogo Brito (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
13pts, 5res, 4ast e 4rb (35 minutos) na derrota por 87-78 frente a Gipuzkoa
Rafael Lisboa (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
7pts, 6res e 4ast (28 minutos) na derrota por 87-78 frente a Gipuzkoa
Francisco Amarante (Alimerka Oviedo Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
7pts, 6res, 4ast e 1rb (29 minutos) na vitória por 72-65 frente ao Zamora
Sasa Borovnjak (Olympique Antibes, Pro B – França):
14pts, 3res e 1rb (19 minutos) na vitória por 82-76 frente ao Poitiers
Resultados dos treinadores Portugueses a atuar no estrangeiro:
Philippe da Silva (Nanterre 92, LNB – França):
Vitória por 76-75 frente ao Strasbourg
Ricardo Vasconcelos (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
Vitória por 43-73 frente ao ISB, no jogo 2 dos Quartos de Final
Dinis Amaral (treinador-adjunto ALM EvreuxBasket, Pro B – França):
Vitória por 82-92 frente a Hyeres-Toulon
Vitória por 95-78 frente ao Rouen
Jogadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: Carolina Rodrigues, Josephine Filipe, Laura Ferreira, Márcia Costa, Raquel Laneiro, Simone Costa, Eva Carregosa, Mariana Garrido, Rita Oliveira, Margarida Junqueira, Vladyslav Voytso, Travante Williams, João Grosso, Francisco Amiel, David Nogal Pinheiro, Gonçalo Morais e Edson de Sousa.
Treinadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: João Janeiro, Beatriz Jordão, Daniel Brandão, Alexandre Pires, José Costa, Hugo Salgado, Rui Costa e Vasco Curado.
*Apenas se faz o acompanhamento de atletas com internacionalizações e que tenham as estatísticas disponíveis.
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Fotografia de Capa | DR
Trey Drechsel fecha fase regular com MVP do Mês de Abril
Não há melhor maneira de acabar a fase regular da Liga Betclic Masculina que com um MVP do Mês. Trey Drechsel, extremo do SL Benfica, é o grande vencedor do MVP de Abril, com impressionantes médias de 29.6 pontos por jogo, 7 ressaltos e 5.5 assistências, alcançando a valorização média de 26.4 pontos.
O norte-americano, de 28 anos, esteve em grande destaque nas quatro vitórias dos encarnados, que garantiram o primeiro lugar da fase regular, chegando inclusive a marcar o cesto da vitória no derby lisboeta. Estreando-se como MVP do Mês esta temporada, foi um convidado muito especial no 32.º Magazine das Ligas Betclic.
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A entregar o galardão esteve o Diretor de Competições da Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), Gil Cruz. O dirigente chegou à FPB em 2022, após cinco anos de ligação com a FIBA, primeiro como gestor de competições, onde foi peça importante no desenvolvimento do sistema de qualifiers para o Mundial de 2019 e no novo modelo
competitivo feminino, e depois como gestor de eventos, onde auxiliou na organização do Campeonato do Mundo 2019, na China, cinco Campeonatos do Mundo de sub17 e sub19, e dos torneios pré-Olímpicos femininos (2020) e masculinos (2021).
Em entrevista à FPBtv, o dirigente aproveitou para fazer um balanço da época desportiva, que pode ser vista na íntegra aqui.
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Além-fronteiras: atletas e treinadores lusos em destaque em Espanha e África
Muitos dos treinadores e atletas já deram por terminadas as suas épocas, mas os que ainda estão a atuar, estão a dar que falar. Fica a par dos últimos acontecimentos:
No dia 4 de maio os treinadores Hugo Salgado e Vasco Curado fizeram história na Basketball Africa League 2025 após se terem apurado, com as suas respetivas equipas, para a fase a eliminar da competição. Hugo Salgado (Kriol Star, BAL – Cabo Verde) venceu por 69-71 frente o Petro de Luanda após prolongamento, enquanto Vasco Curado (US Monestir, BAL – Tunísia) venceu por 77-68 frente ao Ville de Dakar.
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Por parte dos atletas internacionais, Diogo Brito foi eleito o MVP do mês de abril da Primera FEB, campeonato em que atua. Na última partida, que foi frente ao Valladolid em que venceram por 95-84, o luso somou 12 pontos, nove ressaltos, seis assistências e dois roubos de bola.
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Estatísticas dos internacionais portugueses a atuar no estrangeiro:
Joana Soeiro (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
1res, 1ast e 2rb (19 minutos) na vitória por 59-62 frente ao ISB, no jogo 1 dos Quartos de Final
Lavínia da Silva (Oaklands Wolves Women, WBBL Women – Reino Unido):
3pts, 3res, 3ast e 1rb (21 minutos) na vitória por 74-62 frente a Leicester Riders, nos Quartos de Final
Maria João Correia (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
13pts, 5res e 2ast (24 minutos) na vitória por 68-54 frente ao Melilla
Sofia da Silva (Azul Marino Mallorca Palma, LF Challenge – Espanha):
7pts, 8res e 1ast (23 minutos) na vitória por 68-54 frente ao Melilla
Carolina Cruz (Polisportiva Galli, Serie A2 – Itália):
11pts, 14res, 2ast e 2rb (28 minutos) na derrota por 76-67 frente ao Broni, no jogo 1 da Meia-Final
13pts, 12res e 1ast (34 minutos) vitória por 58-61 frente ao Broni, no jogo 2 da Meia-Final
Anthony da Silva (ALM Evreux Basket, Pro B – França):
5pts, 3res e 1ast (22 minutos) na derrota por 88-58 frente a Boulazac
Candido Sá (Cáceres, Segunda FEB – Espanha):
2pts, 5res e 1ast (21 minutos) na derrota por 58-76 frente ao Palma BM, no jogo 2 dos Playoffs
Diogo Brito (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
12pts, 9res, 6ast e 2rb (28 minutos) na vitória por 95-84 frente a Valladolid
Rafael Lisboa (Club Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
9pts, 1res, 3ast e 1rb (21 minutos) na vitória por 95-84 frente a Valladolid
Francisco Amarante (Alimerka Oviedo Baloncesto, Primera FEB – Espanha):
6pts, 4res, 1ast e 1rb (34 minutos) na derrota por 72-71 frente ao Cartagena
Sasa Borovnjak (Olympique Antibes, Pro B – França):
3pts, 6res e 1ast (13 minutos) na vitória por 90-81 frente ao Chalons-Reims
Travante Williams (Oradea, Divisão A – Roménia):
17pts, 7res e 3rb (26 minutos) na vitória por 87-101 frente ao Craiova, no jogo 2 dos Quartos de Final
22pts, 6res, 1ast e 1rb (31 minutos) na vitória por 60-65 frente ao Craiova, no jogo 3 dos Quartos de Final
Resultados dos treinadores Portugueses a atuar no estrangeiro:
Philippe da Silva (Nanterre 92, LNB – França):
Derrota por 96-81 frente ao Nancy
Rui Costa (Treinador-adjunto Maderas Sorlí Benicarló, Segunda FEB – Espanha):
Derrota por 90-106 frente ao La Leonesa, no jogo 2 dos Oitavos de Final
Ricardo Vasconcelos (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha):
Vitória por 62-59 frente ao ISB, no jogo 1 dos Quartos de Final
Dinis Amaral (treinador-adjunto ALM EvreuxBasket, Pro B – França):
Derrota por 88-58 frente a Boulazac
Hugo Salgado (Kriol Star, BAL – Cabo Verde)
Vitória por 69-71 frente ao Petro de Luanda após prolongamento
Vasco Curado (US Monestir, BAL – Tunísia)
Vitória por 77-68 frente ao Ville de Dakar
Jogadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: João Grosso, Francisco Amiel, David Nogal Pinheiro, Gonçalo Morais, Tiago Dias, Edson de Sousa, Vladyslav Voytso, Carolina Bernardeco, Rita Oliveira, Margarida Junqueira, Eva Carregosa, Mariana Garrido, Raquel Laneiro, Simone Costa, Márcia da Costa, Josephine Filipe, Laura Ferreira e Carolina Rodrigues.
Treinadores que não jogaram esta semana e/ou que terminaram a época: João Janeiro, Beatriz Jordão, Daniel Brandão, Alexandre Pires e José Costa.
*Apenas se faz o acompanhamento de atletas com internacionalizações e que tenham as estatísticas disponíveis.
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Neemias Queta e Seleção Nacional Feminina nomeados para a Gala do Desporto
Vai se realizar no dia 26 de maio a 28.º Gala do Desporto que é promovida pela Confederação do Desporto de Portugal. Nesta cerimónia, que terá lugar no Teatro Maria Matos, em Lisboa, visa-se premiar os agentes desportivos que mais se distinguiram ao longo do ano.
No que toca ao Basquetebol Português, o atleta Neemias Queta, que foi campeão da NBA 2023/2024 pelos Boston Celtics, encontra-se nomeado para a categoria de Atleta Masculino, juntamente com nomes como Iuri Leitão (ciclismo), Diogo Ribeiro (natação), Nuno Borges (ténis) e Cristiano Ronaldo (futebol).
Quanto à categoria de Equipa do Ano, a Seleção Feminina de Basquetebol encontra-se nomeada devido à histórica qualificação para o Women´s EuroBasket 2025. Nesta distinção também se encontram nomeadas as seguintes equipas: Iuri Leitão e Rui Oliveira (ciclismo), José Ramalho e Fernando Pimenta (canoagem), Seleção Feminina de Futebol, Diogo Costa e Carolina João (vela) e Equipa Olímpica de Surf.
O público tem o poder do voto e para votar no Neemias Queta e na equipa da Seleção Feminina de Basquetebol deve-se aceder a este link. A votação estará disponível até dia 12 de maio.
Para mais detalhes basta consultar o site oficial da Conferência do Desporto de Portugal.
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Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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