Artigos da Federaçãooo

Em fevereiro passado, na antecâmara da estreia portuguesa na atual fase de Qualificação para o EuroBasket 2025, a FPB esteve à conversa com o internacional português Philippe da Silva. O base, atual treinador na principal liga francesa, foi uma das “figuras” da equipa nos dois últimos EuroBasket (2007 e 2011). “Figura”, não, aliás, que essa é uma palavra que Philippe da Silva considera algo “arrogante”. Ele é “somente” um internacional português com desmedida experiência, um treinador de excelência e símbolo de anos de dedicação. E foi essa humildade que passou ao filho – o “nosso” Anthony da Silva, que se estreou pela Seleção no Verão, em pleno II Torneio Internacional de Guimarães, e que carimbou a primeira internacionalização “oficial” nesta última janela de novembro, com uma excelente exibição na Eslovénia.

Queria começar por perguntar o que achou o Philippe da prestação do Anthony?

Antes de falar do Tony, começar por dizer que trabalho que está a ser feito com o Mário Gomes à frente da equipa está a ser excelente. Esta geração está a crescer, está a ganhar maturidade, a assimilar-se um bocadinho àquilo que eu próprio vivi em termos de espírito da equipa. De fora, pelo menos, vê-se uma equipa muito unida, muito trabalhadora. E por isso a vitória contra a Eslovénia foi só o consolidar do trabalho que está a ser feito.

E mesmo o desaire fora…

Eles mereciam ganhar, se não fosse por detalhes… no segundo jogo acho que foi ainda aquela falta de maturidade, de experiência, de estarem assim tão próximos de ganhar um jogo contra uma grande equipa, em campo do adversário. No entanto, acho que eles estão no caminho certo para atingir o objetivo, esta equipa está a melhorar dia para dia e a cada jogo que passa.

 

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Falou antes que esta Seleção se está “a assimilar um bocadinho àquilo” que o Philippe viveu “em termos de espírito da equipa”. São memórias que guarda com carinho desses EuroBasket em que participou?

Foi um momento incrível para nós. Eu tenho imagens de quando nos conseguimos apurar – chegámos ao hotel, um monte de gente à nossa espera e era um bocadinho surpresa, naquele momento, porque nós dependíamos do resultado de Espanha. A Croácia tinha de ganhar à Espanha, [ganhou] e por isso nós passámos à segunda fase. E quando chegámos ao hotel, estava um monte de gente à nossa espera, nem pudemos festejar com eles, porque já tínhamos à nossa espera o comboio que ia para Madrid. Foram emoções fortes com aquelas pessoas que nos apoiaram, tive muito gosto em poder aproveitar e poder partilhar aqueles momentos com aquelas pessoas. Foram sem dúvida momentos para a História.

E depois, na própria competição, com o melhor resultado de sempre de uma Seleção lusa…

Sim, a Croácia, na segunda fase, estava a depender do nosso resultado contra Israel. E eles entraram, cruzaram-se conosco a dizer: “Por favor, ganhem a Israel, assim nós também vamos aos quartos de final” (risos). São sempre momentos incríveis quando nós representamos o nosso país, damos tudo. Ficam para a memória, porque é um nível muito alto, jogas contra equipas muito boas, com jogadores que têm o hábito de estar a esse nível e por isso só podes ganhar experiência com estas competições.

O Antony mostrou-nos algumas fotos dele, consigo, nesse EuroBasket. Se lhe perguntassem, na altura, se gostava que o seu filho fosse jogador de Basquetebol, como o pai, teria dito que sim?

Eu tenho a felicidade de ter dois filhos que estão, por enquanto, no caminho do Basquete. Eu nunca puxei por eles, porque eles próprios gostam daquilo e querem tentar ir o mais longe possível. E o Tony, desde bebé, no carrinho, ele estava sempre nos treinos e começou muito, muito cedo com uma bola na mão. Por isso não tinha dúvidas que o Tony ia tentar ser profissional de Basquetebol.

Mas nem todos os que o sonham, de facto o conseguem…

É dedicação, porque é preciso dedicar-se e é preciso muito sacrifício, e é verdade que, naqueles momentos, porque ele tinha seis anos e com seis anos já começas a perceber alguns valores e eu acho que aquela equipa [de 2007], aquelas pessoas com quem nós partilhamos muitos momentos, e o Tony estava sempre conosco, sempre comigo, ajudou efetivamente a que fosse um objetivo para ele. A dizer: “Eu quero ser como o pai, quero tentar ser um jogador de Basquetebol e quero tentar estar nestes momentos”.

Esteve nos grandes palcos desde cedo.

Ele tem recordações, fotos com o Paul Gasol, o Marc Gasol, o [Juan Carlos] Navarro, e foram alguns momentos que ele partilhou com eles, e se calhar isso também ajudou na cabeça do miúdo, acrescenta também a motivação para tentar ser um dia jogador profissional. Eu, como pai, só posso ter orgulho nele, porque o carinho que eu tenho pela Seleção e por Portugal é muito forte, e estou muito orgulhoso por o Anthony representar a Seleção Portuguesa e, claro, se ele puder lutar para ter lugar no EuroBasket, será para mim também um orgulho muito grande.

Philippe da Silva é actualmente treinador da equipa francesa do Nanterre 92

O Philippe, no fundo, foi o primeiro treinador do Anthony. Que conselho é que lhe deu que acha que ele nunca abandonou até hoje? Qual é que foi o seu melhor conselho?

Humildade e respeitar-se a si próprio. Dedicação – tentei passar essa mensagem e eu acho que é o mais importante, porque muitas pessoas dizem, eu quero ser profissional, mas as palavras não chegam, é preciso muito trabalho, é preciso muita dedicação e eu acho que estes valores que o Tony tem – e assimilou-os desde miúdo, porque eu não conheço muito miúdos com 14 anos a sair para fora de casa e a ir para um país completamente diferente, onde não falava a língua e foi para a Espanha com 14 anos, deixou o pai, deixou a mãe, deixou os amigos, deixou toda a sua família para tentar atingir um objetivo e isso demonstra muito carácter e muita dedicação e muito trabalho.

De antigo jogador, passou a ser treinador, um trajeto relativamente comum. Acha que os antigos jogadores podem ter aqui um papel a ajudar no desenvolvimento destas jovens figuras?

Sim, penso que sim. Nessa figura de antigo jogador, que continua a ajudar o Basquete a crescer. Por exemplo, em Espanha tens sempre a imagem do Pau Gasol. Eu não gosto muito do termo “figuras”, porque é um bocadinho arrogante, mas aquelas pessoas que têm experiência de alto nível, claro que podem contribuir, ajudar a desenvolver ainda mais o Basquete. Nós temos o Neemias [Queta], temos a Ticha [Penicheiro], e eu acho que está a ser feito esse trabalho pela Federação, vi uma entrevista ao Miguel [Miranda], ao [José] Figueiredo. Se houver mais partilha entre nós, só temos todos a ganhar, e é realmente com muita humildade que eu digo isso, porque quem fica a ganhar é o Basquetebol.

Para fechar, tem aqui uma palavrinha sobre este possível apuramento, uma palavra de motivação, de alento, o que é que teria para dizer a este grupo, antes da janela de fevereiro?

Continuar a acreditar, que é muito importante. Nós tivemos uma situação muito similar [à da última janela], estivemos muito próximos de apurar antes do último jogo, tínhamos ganho à Macedónia por 20 pontos e infelizmente perdemos por 21 ou 22 lá, e pode haver uma quebra em termos de confiança, por isso é acreditar sempre, porque eles têm toda a qualidade para o conseguir, já o demonstraram e têm o destino deles nas mãos.

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Já integradas nos respetivos estágios de observação, os primeiros de 2024/2025, as Seleções Nacionais Sub16 (Masculina e Feminina) jogam amanhã o Torneio de Cáceres, em Espanha, frente às suas congéneres da Estremadura. É o primeiro passo na preparação para os respetivos Campeonatos da Europa, a disputar no verão de 2025.

Conhece aqui os convocados de André Cardoso e aqui as convocadas de Mariyana Kostourkova. Já o cartaz do evento está disponível abaixo (não haverá transmissão, mas as entradas são gratuitas, para os corajosos que se queiram deslocar ao país vizinho para apoiar os nossos “mais novos”.

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O III Troféu Carlos Vieira reuniu em Braga a “nata” do BCR nacional e, pela primeira vez, contou com um participante estrangeiro, os espanhóis do Basketmi Ferrol. Mas a Seleção Nacional Sub23 não se deixou atemorizar, mostrou que o futuro do BCR nacional está bem entregue e concluiu a prova com um registo invicto.

No primeiro encontro, a opor APD Braga e GDD Alcoitão, ambos desfalcados de várias das principais peças, os minhotos ganharam, com um resultado atípico – 35-30. Hélder Freitas – 3.5 – (13pts, 12res, 2ast, 3rb; 16.5 val.), MVP da partida, e Gabriel Costa – 4.0 – (4pts, 3res) foram os atletas em evidência nos campeões nacionais. Pelos cascalenses, sobressaíram Hugo Maia – 2.5 – (11pts, 8res, 3ast, 1rb) e Hamadi Djumo – 4.5 – (8pts, 3res, 1ast, 2rb).

Seguiu-se uma vitória categórica da Seleção Nacional Sub23, frente ao Basketmi Ferrol – 38-51 -, partida marcada pelas atuações de Afonso Tavares – 4.0 – (17pts, 13res, 3ast, 2rb), André Gomes – 2.5 – (12pts, 7res, 3ast, 3rb) e Nuno Nogueira – 3.0 – (13pts, 6res, 4ast, 3rb). Nos galegos, deram nas vistas Renato Arteaga – 2.5 – (16pts, 3res, 1ast, 1rb, 1dl), Aitor Orozco – 4.5 – (6pts, 22res, 3ast, 2rb) e Marcos Barreiros – 4.0 – (10pts, 6res, 2ast, 1rb).

Da parte da tarde de sábado, o Basketmi Ferrol reclamou a primeira vitória, no torneio, diante do GDD Alcoitão – 34-57 -, muito por culpa das atuações superlativas de Marcos Barreiros – 4.0 – (20pts, 10res, 4ast, 3rb; 27 val.), MVP, e Renato Arteaga – 2.5 – (17pts, 8res, 1ast, 1rb). Na formação orientada por Fernando Lemos, ressaltaram os dígitos de Hugo Maia – 2.5 – (8pts, 6res, 4ast, 3rb), Pedro Macedo – 4.0 – (10pts, 4res, 2rb) e Rui Pedro – 2.5 – (6pts, 2res, 1ast).

O primeiro dia do certame fechou com novo triunfo da Seleção Nacional Sub23, soberana ante a APD Braga – 55-36 -, duelo no qual Afonso Tavares – 4.0 – (14pts, 16res, 6ast, 2rb; 25 val.), com honras de MVP, voltou a ser o dínamo dos lusos, onde se salientam igualmente as prestações de Nuno Nogueira – 3.0 – (12pts, 6res, 4ast) e André Gomes – 2.5 – (13pts, 3res, 4ast, 1rb). Nos bracarenses, nota mais para Hélder Freitas – 3.5 – (15pts, 13res, 2ast, 2rb) e Henrique Sousa – 1.0 – (12pts, 5res, 2ast).

No domingo, a Seleção Nacional Sub23 repetiu a receita e vergou o GDD Alcoitão – 42-55 -, com os mesmos protagonistas: Afonso Tavares – 4.0 – (23pts, 14res, 3ast, 1rb; 23 val.), Nuno Nogueira – 3.0 – (15pts, 10res, 1ast) e André Gomes – 2.5 – (10pts, 4res, 4ast, 3rb). Do outro lado, morou o MVP, Hugo Maia – 2.5 – (18pts, 11res, 6ast, 1rb; 27.5 val.), bem secundado por Rui Pedro – 2.5 – (6pts, 3res, 1ast) e Marco Gonçalves – 1.5 – (6pts, 2res, 1ast).

Para o encerramento do III Troféu Carlos Vieira, estava reservado o confronto entre APD Braga e Basketmi Ferrol, com a vitória a sorrir, com clareza, para os galegos – 36-56. Aitor Orozco – 4.5 – (10pts, 16res, 4ast, 1rb, 1dl; 25.5 val.), MVP do desafio) e Miguel Romero – 2.5 – (12pts, 6res, 14ast, 2rb) assumiram as despesas forasteiras, ao passo que os mais afoitos, na turma bracarense, foram Gabriel Costa – 4.0 – (6pts, 13res, 1ast, 1dl) e Hélder Freitas – 3.5 – (9pts, 5res, 1ast, 1rb).

Além do título em disputa, a Seleção Nacional Sub23 levou para casa o MVP, com André Gomes a reclamar a distinção, o melhor marcador, entregue a Afonso Tavares, e o prémio Fair Play, que rumou para as mãos de Tomás Amaral.

Compuseram o cinco ideal: Renato Arteaga – Basketmi Ferrol -, Hélder Freitas – APD Braga -, Henrique Sousa – APD Braga -, Hugo Maia – GDD Alcoitão – e Afonso Tavares – Seleção Nacional Sub23.

No que respeita à classificação, atrás da Seleção Nacional Sub23, o Basketmi Ferrol alcançou o segundo posto, seguido de APD Braga e, no quarto lugar, o GDD Alcoitão.

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Foto de capa: Foto: @mfportefolio – Miguel Fonseca/DR

Está de regresso o Troféu Carlos Vieira, prova que homenageia o fundador da equipa da APD Braga e cuja terceira edição se realiza este fim de semana, 14 e 15 de dezembro.

Pela primeira vez distribuída ao longo de dois dias, a competição conta com presenças ilustres e internacionaliza-se, já que, além da APD Braga, GDD Alcoitão e Seleção Nacional Sub23, participa o Basketmi Ferrol, conjunto galego, que milita na Primera División, segundo escalão espanhol, e conta com dois portugueses: João Castro, ex-BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, e Hélder Moreira, ex-APD Braga. O torneio decorre em simultâneo com o Clinic Nacional de Treinadores de BCR.

Todos os jogos são transmitidos no canal de Youtube da APD Braga.

Eis o programa do III Troféu Carlos Vieira:

Sábado – 14/12

• 9h15 – APD Braga x GDD Alcoitão
• 11h00 – Basketmi Ferrol x Seleção Nacional Sub23
• 15h30 – GDD Alcoitão x Basketmi Ferrol
• 17h15 – Seleção Nacional Sub23 x APD Braga

Domingo – 15/12

• 09h30 – GDD Alcoitão x Seleção Nacional Sub23
• 11h15 – APD Braga x Basketmi Ferrol

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Foto de capa: Miguel Fonseca – @mfportefolio/DR

Chega Dezembro e, com a pausa nas competições de formação, iniciam-se também os trabalhos das variadas Seleções Jovens. Neste caso, e tendo em vista a constituição da Seleção Nacional de Sub16 Femininos, que irá disputar o Campeonato da Europa, Divisão B, em agosto de 2025, já está tudo apronte para o 1.º estágio de observação do respetivo coletivo.

Entre os dias 18 e 22 de dezembro, as atletas portuguesas às ordens de Mariyana Kostourkova vão ter a oportunidade de disputar dois jogos frente à Seleção da Estremadura, na região de Cáceres. Eis as convocadas:

Os encontros vão ter lugar em Espanha e sem transmissão online. Contudo, para quem se encontrar por terras de nuestros hermanos, joga-se a 21 de dezembro, pelas 16 horas portuguesas, no Municipal Pavilion Juan Serrano Macayo; e a 22 de dezembro, às 9 horas, no Pavilhão Ciudad Deportiva Caceres.

Gabriela Carvalho (CLIP Teams) no Youth EuroBasket U16 de 2024

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Mais uma equipa das seleções de formação a preparar-se desde cedo para o Campeonato da Europa (B) que disputará em agosto de 2025. Desta feita, os Sub16 Masculinos, tal como a equipa feminina, partem para Cáceres, Espanha, onde terão pela frente, por duas vezes, a Seleção da Estremadura, neste 1º estágio de observação.

Ao comando de André Cardoso (Andrii Melnychuk, do CNT Ponte de Sor, é adjunto), vão estar:

Os encontros vão ter lugar em Espanha e sem transmissão online, decorrendo sempre duas horas depois dos jogos da Seleção Feminina: a 21 de dezembro, pelas 18 horas portuguesas, no Municipal Pavilion Juan Serrano Macayo; e a 22 de dezembro, às 11 horas, no Pavilhão Ciudad Deportiva Caceres.

Diogo Moreira (Paço de Arcos Clube) no último EuroBasket U16

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Una Seguros e FPB: uma relação que já existe desde 2016, mas que se vê agora reforçada com um novo acordo que, desde junho de 2024, coloca a agência de seguros como patrocinadora oficial das Seleções Nacionais Séniores (SNS) – como devem ter reparado nos últimos encontros de Portugal, no Masculino, frente à Eslovénia, no Feminino, com a Sérvia e com a Macedónia do Norte. Ainda antes da janela, desafíamos o administrador executivo da Una, Nuno Catarino (à direita na foto de destaque), a responder a quatro perguntas sobre esta parceria.

Qual é a importância para a UNA em representar as nossas Seleções?
Para nós é um orgulho enorme ter sido escolhidos pela Federação e ter essa hipótese, porque o Basquete é talvez das modalidades em Portugal com maior notoriedade – e agora, com o facto de ter o Neemias como campeão da NBA e poder jogar também na Seleção, acho que é algo fantástico.

A modalidade representa os vossos valores?
Representa muito os nossos valores, os valores da vida saudável, que passam muito pelo nosso dia-a-dia. É uma mensagem que passamos muito. O desporto permite um maior aumento da saúde das pessoas. Portanto, é muito nessa lógica que sentimos esta vontade de trabalhar com a Seleção. [O Basquetebol] é um desporto de eleição e de atividade.

Imagino que a decisão de patrocinar ambas as seleções e não apenas a masculina, também parte aqui de alguma lógica de inclusividade.
Sim, para nós é fundamental, não existe a possibilidade de haver exclusão, de haver distinção entre sexo ou religião, como é óbvio. Tendo a oportunidade, que às vezes podíamos não ter a oportunidade, mas tendo a oportunidade, gostámos muito de ficar com a Seleção Masculina e Feminina, porque sem dúvida acreditamos muito na diversidade e também no crescimento do Basquetebol Feminino.

Ambas as Seleções estiveram recentemente em ação nas janelas de qualificação para o EuroBasket 2025. Uma pergunta um bocado mais subjetiva: fica mais bonito o equipamento com o logo da Una Seguros? 
Acho que fica muito melhor, acho que fica muito melhor (risos). Tanto em branco como em vermelho.

 

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“Os nossos atletas demonstraram uma determinação, uma vontade e um querer [enormes] e com esta atitude era muito difícil perdermos”. O presidente da FPB, Manuel Fernandes, foi um dos entrevistados da FPBtv após a vitória “extraordinária, que não passava pela cabeça de quem acompanha o Basquetebol”, frente à Eslovénia, “uma recente campeã europeia”, no dia 22 de novembro, em Almada.

Todos os entrevistados assim o corroboram. João Santos, que integrou a Seleção Nacional nos EuroBasket 2007 e 2011, e o terceiro português mais internacional de sempre, fala de um resultado histórico e deixa uma “mensagem” aos atletas: (…) É continuar a trabalhar, honrar a camisola. Jogarem com gosto pela Seleção e acreditarem que é possível chegarem sempre muito mais longe do que aquilo que muitas vezes parece que é [possível]”.

Mário Palma, selecionador nacional à data desse Campeonato da Europa, faz também “um excelente balanço” e ressalva o “trabalho extraordinário na defesa, a equipa eslovena parecia uma equipa secundária na primeira parte”. “A Seleção está a melhorar de dia para dia e hoje [22 de novembro] provou que o trabalho que está a ser feito merece ser recompensado”.

Em Almada estiveram mais de 2500 pessoas a assistir, e muitas mais através da RTP2. “A atmosfera estava fantástica e também estão de parabéns todos os que aqui estiveram”, frisou o presidente da FPB.

Já o ex-árbitro Fernando Rocha, que recebeu no intervalo do encontro a Medalha de Mérito Desporto, pelas mãos da Secretária de Estado Adjunta e da Igualdade, Carla Mouro, afiançou que “é sempre uma honra e um orgulho receber uma distinção destas e estar presente num pavilhão repleto, a assistir a um jogo de Portugal, junto das pessoas do Basquetebol”. E aproveitou ainda para traçar um paralelismo entre a Seleção e a sua carreira na arbitragem: “O trabalho, a persistência, a vontade nos superarmos, [saber] que as coisas são possíveis e, portanto, nunca desistir”.

Assim o fará a Seleção Nacional, tão perto de se voltar a apurar para um EuroBasket. Confere aqui a reportagem na íntegra:

A Zumub, empresa líder em suplementos alimentares e nutrição saudável, é agora parceira oficial de nutrição da Federação Portuguesa de Basquetebol, uma parceria estratégica para potenciar a performance e a recuperação dos atletas das seleções nacionais, séniores e jovens.

“O trabalho das seleções nacionais assume particularidades muito específicas”, frisa o Coordenador do Departamento Clínico da FPB, Tiago Costa. “Normalmente existe pouco espaço temporal e um número de treinos e jogos muito concentrado. Assim, a parceria com uma marca de excelência na área da suplementação desportiva como a Zumub é uma óptima notícia para todos os nossos atletas e profissionais”, afirma o Coordenador do Departamento Clínico da FPB, Tiago Costa.

Esta colaboração assegura suplementação de alta qualidade indispensável para otimizar os treinos, acelerar a recuperação pós-jogo e elevar o rendimento em competições de máxima exigência. “É com grande entusiasmo que nos unimos à Federação Portuguesa de Basquetebol. Impulsionar os atletas a atingir o seu máximo potencial e contribuir para o desenvolvimento do basquetebol em Portugal são pilares da nossa missão. Com a nossa suplementação de excelência, queremos ser um parceiro estratégico no sucesso da FPB, assegurando que cada atleta tenha as condições ideais para triunfar,” reforça, por sua vez, Fernando Moura, CGO da Zumub.

Reconhecida pela sua missão de promover um estilo de vida saudável e ativo, a Zumub compromete-se a apoiar as seleções nacionais com produtos especializados que garantem uma nutrição eficaz e adaptada às exigências dos atletas. Este acordo reforça a posição da marca como parceira de referência no desporto nacional, alicerçada na qualidade, inovação e confiança dos seus produtos.

 

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Sobre a Zumub:

A Zumub SA é a empresa portuguesa com o maior catálogo de suplementos alimentares e alimentação saudável, com mais de 10.000 produtos de 800 marcas. Com uma grande componente de inovação, lançou desde 2020 mais de 300 produtos para adeptos do fitness e vida saudável, sendo também o parceiro oficial de nutrição do Sporting CP, SL Benfica, FC Porto ou PSG, entre outros.

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“Não é um drama, é só um jogo de Basquete, nós continuamos a depender apenas de nós próprios e estamos cada vez mais confiantes, mesmo perdendo hoje [25 de novembro], confiantes que vamos atingir o nosso objetivo, isso é que conta, que é estar na fase final do EuroBasket 2025“. As palavras são do selecionador nacional, Mário Gomes, que faz um balanço “positivo” desta janela de qualificação de novembro. “Há quatro dias muito pouca gente pensava que nós pudessemos ganhar à Eslovénia – se calhar até competir contra a Eslovénia -, mas é um facto que ganhámos o primeiro jogo. E provavelmente muita gente continuou a pensar que ‘foi só um jogo’. Mas hoje [no Eslovénia vs. Portugal] provámos que efetivamente temos Basquete para competir a este nível”.

O caminho tem sido “em crescendo”, e Portugal está agora, findada mais uma janela de qualificação, muito próximo desse “sonho”, como assim se refere o capitão, Miguel Queiroz, à ambição de chegar a mais um Campeonato da Europa, o terceiro desde que a competição se joga via apuramento. O ambiente que se vive entre Os Linces é chave fundamental para o sucesso coletivo, aliás: o mais internacional desta equipa referiu em conferência de imprensa que, apesar do “sabor agridoce”, a equipa lutou “até ao fim, ninguém virou a cara à luta”.

”É uma pena, mas estou muito orgulhoso dos meus colegas, nunca viraram a cara à luta, nunca faltou atitude”. “Reforço as palavras do Miguel”, acrescentou o professor Mário Gomes. “Esta equipa tem uma química muito especial, constituída por jogadores com muito carácter e que deixam sempre tudo em campo, não há nada a apontar aos jogadores, não há nada a apontar à equipa e é efetivamente um privilégio treinar este grupo”.

Mário Gomes desejou também uma rápida recuperação ao poste português Gonçalo Delgado, que saiu lesionado do encontro onde cumpriu 50 internacionalizações pela Seleção principal.

 

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A Seleção Nacional regressa hoje (26 de novembro) a solo luso, aterrando no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, pelas 20h20.

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Que luta enorme de Portugal frente à Eslovénia. Foi por um ponto apenas. Depois da histórica vitória da passada sexta-feira, o coletivo das quinas provou que é capaz de disputar jogos com qualquer equipa de topo, e foi isso que voltou a acontecer hoje (25 de novembro) na Arena Bonifika. Literalmente até ao último segundo. Uma exibição de luxo de Portugal, num encontro que podia ter caído para qualquer um dos lados. Resultado final: 83-82, mas fica na retina a grande prestação desta equipa lusa. Falta portanto uma vitória para assegurar um lugar no EuroBasket 2025 e até pode nem ser necessária, caso a Ucrânia não ganhe mais que um jogo.

Mas vamos ao relato do encontro:

Como seria de esperar, os eslovenos não quiseram repetir a primeira parte do jogo em Almada e fecharam os primeiros dez minutos com 24-17 no marcador, depois de uma bomba de três pontos de Vladyslav Voytso a 30 segundos do final a dar algum oxigénio ao coletivo luso para o segundo quarto, com Portugal a precisar de responder à altura. E assim foi. 

Com confiança, André Cruz entrou em jogo e marcou 13 pontos, catapultando Portugal para dez minutos de luxo. Um parcial de 20-32 foi silenciando os adeptos da Eslovénia, perante o poderio ofensivo e a vontade lusa em contornar o marcador, dando mesmo a volta ao jogo a um minuto do intervalo (Travante Williams no contra-ataque para ficar 44-45). Mais dois lances-livres do capitão Miguel Queiroz e dois pontos de Anthony da Silva, os eslovenos (espantosamente) falham dois lançamentos livres do outro lado e resultado ao intervalo: 44-49 para os comandados de Mário Gomes.

André Cruz

O regresso dos balneários viu um curto ascendente da equipa da casa, a precisar de ganhar, claro, mas Portugal fez o que lhe competia. Segurou o jogo, manteve a eficácia no ataque e só a um minuto do fim do quarto a Eslovénia empata a partida (61-61). A Seleção reage bem, com um triplo de Francisco Amarante a puxar novamente a equipa para a frente, e chega aos dez minutos finais a vencer 66-68.

E, por fim, o quarto final. Que luta enorme de Portugal. A Eslovénia empata o jogo somente a 1’28 do término do encontro (81-81), mas só chega à liderança nos últimos segundos, com dois lances-livres de Klemen Prepelic. Travante Williams ainda teve lançamento, mas nem todas entram, e “esta” não entrou.

 

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Resultado final, 83-82, sem que nada apague a exibição de luxo deste coletivo luso. O capitão Miguel Queiroz voltou a ser fundamental, ele que se destacou na janela de fevereiro. Um duplo-duplo de 13 pontos e 13 ressaltos com 25 de valorizaçao. Travante Williams foi o melhor marcador luso, com 17 pontos.

A próxima janela de qualificação vai ter lugar em fevereiro, com dois jogos, frente an Israel (20), fora, e frente à Ucrânia, dia 22, em Matosinhos. Uma vitória é suficiente para assegurar um lugar no EuroBasket 2025 e até pode nem ser necessária, caso a Ucrânia não ganhe mais que um jogo. O futuro é promissor para esta Seleção. 

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A Seleção Nacional Sub23 de BCR volta a concentrar-se, depois da presença no Torneio Internacional de Barcelona, em Julho, no Torneio Carlos Vieira, em dezembro, nos dias 14 e 15. Para a sua participação na III edição do troféu, que homenageia o fundador da APD Braga, Carlos Vieira, o selecionador nacional da categoria, Ricardo Vieira, e o selecionador-adjunto, Daniel Pereira, convocam 9 atletas, aos quais se junta Gustavo Carvalho, de apenas 11 anos, do BCG/Hosp. Sta. Maria – Porto, tendo em vista a sua integração progressiva nos trabalhos e a valorização dos jovens talentos perfilhada pela equipa técnica nacional.

Com programa ainda por desvendar, a prova, em formato quadrangular, tem ainda como pano de fundo o Clinic de Treinadores de BCR, aberto a todos os técnicos de Basquetebol e também a interessados que não possuem TPTD.

CONVOCADOS

• Mamadu Djaló – 1.5 – BC Gaia
• João Dinis Trigueiros – 2.0 – BC Gaia
• Diogo Ferrás – 3.5 – BC Gaia
• Pedro André Gomes – 2.5 – GDD Alcoitão
• Afonso Tavares – 4.0 – GDD Alcoitão
• Tomás Amaral – 2.5 – APD Lisboa
• William Silva – 3.5 – APD Lisboa
• Nuno Nogueira – 3.0 – APD Leiria
• João Castro – 2.0 – Basketmi Ferrol

Diretores: João Crucho, Luís Sintra

Equipa Técnica: Ricardo Vieira, Daniel Pereira

Fisioterapeuta: A designar

Staff: Carlos Peixoto