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“Vamos brilhar novamente!”
Foi a 7 de setembro que a seleção nacional feminina de 3×3 terminou na 4.ª posição da FIBA 3×3 Europe Cup 2023 em Jerusalém, Israel. Um feito histórico dado ser a melhor classificação de sempre num campeonato da Europa da categoria.
Duas semanas depois, a FPB esteve à conversa com Emília Ferreira, Joana Soeiro, Laura Ferreira e Márcia da Costa Robalo, que recordaram o momento e deixaram algumas mensagens à congénere sub17, que se encontra em Heraklion, na Grécia, para disputar o europeu.
“Orgulho há sempre, independentemente do sucesso ou não. Óbvio que ambicionávamos mais mas, para uma segunda participação consecutiva num campeonato da Europa, acabar num 4.° lugar foi excelente”, afirma Emília Ferreira, uma opinião partilhada por Joana Soeiro: “Muito orgulhosa dos nossos resultados. Estamos a evoluir época após época e nada nos deixa mais confiantes e motivadas para continuar”, atenta.
Para as internacionais portuguesas, Portugal já inscreveu o seu nome na categoria das melhores seleções da Europa e do mundo. “Claramente que já estamos ao nível das melhores da Europa! Quer no europeu, quer na Women’s Series, que conta com algumas das melhores equipas de todo o mundo, conseguimos vencer uma etapa e ficámos em 4.º noutra”, elabora Laura Ferreira. “Já mostrámos que lutamos com todos e que estamos a um nível muito alto. Já sabemos o nosso lugar e é entre as melhores”, explana.
Para Márcia da Costa Robalo, o empenho colocado em campo pelas atletas lusas tem sido fundamental para os resultados obtidos: “Com as qualificações para europeus, tem sido notório que a intensidade e empenho nos têm valido de muito para reduzir o impacto que a experiência dos adversários tem no jogo. Esta maneira que temos de jogar, de nunca desistir, tem-nos valido muitas conquistas”, atenta.
Uma caminhada histórica entre a elite europeia, a equipa das Quinas bateu-se de frente com algumas das melhores formações do mundo, batendo a França, campeã europeia na última edição, no jogo dos quartos de final. Para Emília, o cansaço pode ter sido determinante para o desfecho: “Não só o campeonato da Europa, mas também as etapas da Women’s Series são bastante exigentes. Penso que o desgaste físico tenha falado mais alto e isso fez com que a tomada de decisão em algumas situações não fosse a melhor”.
Para Joana Soeiro, com os resultados obtidos nos diferentes níveis, o apoio será fundamental para atingir outros patamares: “Acredito que faltam mais olhos sobre esta modalidade olímpica, em ascensão no mundo e também no nosso país. Gostaria de ver o apoio, investimento e aposta nestes projetos a acompanharem a velocidade da evolução que temos tido e assim continuar a subir de mãos dadas”, elabora.
À semelhança do que a seleção de seniores femininos fez, também a seleção sub17 de 3×3 participa no Campeonato da Europa. Os dois jogos da fase de grupos disputam-se já este sábado, com o primeiro agendado para as 15 horas, com transmissão aqui.
Na véspera do início da caminhada lusa, Márcia deixa uma mensagem: “Acho que o fundamental nestas competições, que sabemos perfeitamente que têm equipas com mais experiência, é terminar e ter a noção de que fizemos tudo o que podíamos, deixámos tudo em campo e não tínhamos mais nada para dar. O mais importante é regressarem a casa com essa sensação. Se isso culminar com uma medalha, ainda melhor!”, deseja.
Também Laura Ferreira deixa uma mensagem de ambição: “Desejo muita sorte à seleção de sub17! É uma equipa com potencial e só têm que se concentrar no trabalho que fizeram até agora. Aproveitem o jogo! Boa sorte e vamos a isso, vamos brilhar mais uma vez!”, conclui.
“Viemos cá para vencer o Campeonato da Europa”
A seleção nacional de basquetebol escreveu mais uma página da história da modalidade ao garantir, esta sexta-feira, o acesso à final do Campeonato da Europa – Divisão C e a consequente subida à Divisão B pela primeira vez desde 2016. Portugal vai enfrentar a Chéquia na final, que tem início marcado para as 15h45.
A equipa das Quinas venceu a Bulgária por 56-49 num jogo marcado pela intensidade e emoção até final, com o conjunto luso a celebrar efusivamente após o soar da buzina. Após terminados os festejos, o selecionador nacional, Óscar Trigo, e o internacional português, Pedro Bártolo, não esconderam a felicidade.
“Tinhamos claro que a Bulgária era uma das equipas mais completas da competição, tal como o demonstrou na fase de grupos onde sofreu apenas uma derrota com a Chéquia. O seu jogo é muito sólido, mas tinhamos bem presente todo o trabalho que fizemos na preparação e a defesa ia ser a chave para chegarmos ao sonho que era vencer este jogo”, afirmou Óscar Trigo.
O selecionador nacional acrescenta: “Estou feliz pelo que esta subida representa para o basquetebol em cadeira de rodas português. Estávamos a jogar por algo maior que o resultado, por um sonho. É fantástico!”.
Quanto à final, o técnico catalão da formação portuguesa atenta: “Temos de continuar a sonhar. Não nos vamos conformar com um primeiro objetivo atingido, viemos cá para vencer o europeu e agora já podemos falar em consegui-lo”.
Já Pedro Bártolo, que esteve em evidência no jogo que assegurou a subida, destaca o papel da defesa para o desfecho: “Tínhamos a lição bem estudada, mas acho que entrámos muito nervosos, também por sabermos que éramos favoritos e melhores. Sabíamos que do outro lado tínhamos uma equipa muito alta, coisa que ainda não tínhamos encontrado até agora na Divisão C. Este foi um jogo que vencemos pela defesa. Não tanto pelo maior acerto na segunda parte, que existiu e que tinha que acontecer, mas acima de tudo a nossa capacidade defensiva e intensidade”.
“É uma vitória que nos dá uma subida há muito desejada, saborosa, que perseguíamos desde 2017”, explica. “Espero que o BCR nacional possa crescer de uma forma mais sustentável, com mais apoios e condições, maior captação de atletas, porque a missão que para o ano vamos encontrar na Divisão B vai ser muito mais árdua e isso obriga a um grupo maior e mais competitivo para que a equipa técnica tenha mais opções”.
No que toca à final, Bártolo é direto: “Queremos levar o caneco para Portugal”.
Portugal vai enfrentar a Chéquia na final. O jogo tem início marcado para as 15h45.
Seleção está na final e sobe à Divisão B!
A seleção nacional de basquetebol em cadeira de rodas está na final do Campeonato da Europa – Divisão C e garantiu a subida à Divisão B pela primeira vez desde 2016!
No jogo decisivo que ditava a subida, as meias-finais da prova, Portugal venceu a Bulgária, por 56-49, numa reviravolta épica.
Um embate que se antecipava como equilibrado entre duas das principais candidatas à subida, o primeiro quarto sorriu ao conjunto búlgaro por 17-12. Os comandados de Óscar Trigo tentavam reagir, mas a formação adversária continuava a mostrar algum controlo e ao intervalo seguia na dianteira por 35-25. A segunda parte viu a equipa das Quinas estar a perder por 12 pontos no decorrer do terceiro quarto, mas tudo mudou no decorrer desse período. Pedro Bártolo foi um dos principais impulsionadores da reviravolta e paulatinamente, Portugal começou a aproximar-se e reentrar na luta pelo triunfo.
Os minutos finais foram marcados pela emoção e nervosismo de ambas as partes, mas no final a seleçao lusa consumou a reviravolta no resultado numa tarde que terminou em festa por parte de toda a comitiva portuguesa.
Pedro Bártolo (21pts, 3res, 3ast), Luís Domingos (15pts, 6res, 8ast, 1rb), Ibrahim Mandjam (10pts, 12res, 1ast, 1rb) e João Reis (10pts, 7res, 2ast) foram as principais figuras do conjunto luso.
A equipa das Quinas vai agora disputar o título europeu este sábado, pelas 15h45, frente ao vencedor da partida entre Chéquia e Irlanda.
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“Queremos fazer o que ainda não foi feito!”
A menos de 24 horas do início da participação portuguesa da FIBA 3×3 U17 Europe Cup 2023, a equipa das Quinas prepara os últimos pormenores antes de entrar em campo pela primeira vez, este sábado, pelas 15 horas.
Já em Heraklion, na ilha de Creta, Grécia, desde dia 20, a seleção lusa já realizou diferentes treinos e momentos de ativação. Luís Oliveira, selecionador nacional, falou à FPB sobre como correu a preparação e o que esperar deste grupo:
Como correu a preparação, não apenas no último estágio em Rio Maior, mas também com as participações no Circuito Nacional de 3×3?
“A nossa preparação começou logo após o Inter-Seleções Sub-17 que decorreu em Tomar. Foi um evento que nos permitiu observar e selecionar oito atletas que desde o primeiro estágio em Beja nos deram uma demonstração de ter um carácter acima da média, construímos uma família e dentro de campo tudo se tornou mais fácil. Antes da qualificação para o Campeonato da Europa participámos nas etapas do Circuito Nacional de Quarteira e Cascais.
Conseguido o histórico apuramento em Voiron, começámos a nossa preparação para o Campeonato da Europa com o primeiro encontro no final de Agosto, na cidade da Maia, onde competimos em mais uma Etapa do Circuito Nacional, e onde acabámos por participar na Final Nacional. Antes de viajarmos para a Grécia, estagiámos no Rio Maior Sports Centre. Este percurso fez-nos chegar à ilha de Creta com as melhores sensações. Estamos prontos!”
🇵🇹A seleção nacional sub17 de 3×3 continua a preparar a estreia na @FIBA3x3 U17 Europe Cup 2023, prova que decorre em Heraklion, na Grécia, de 22 a 24 de setembro.
📅 Portugal só entra em campo este sábado, pelas 15 horas, contra a Alemanha 🇩🇪.#SomosBasquetebol #3x3U17 pic.twitter.com/1NAhe5yrEO
— Basquetebol Portugal (@fpbasquetebol) September 22, 2023
O que podemos esperar dos nossos adversários nesta fase de grupos?
“Já observámos os nossos adversários, mas a motivação é tanta que tivemos atletas a fazer, em vídeo, o seu próprio scouting das adversárias.
O nosso primeiro adversário, a Alemanha, competiu em Voiron na mesma qualificação que nós, mas chegam à Grécia com duas jogadoras que não participaram nessa qualificação. São uma equipa experiente, a número 1 do ranking no escalão de sub18 femininos, e têm duas jogadoras que participaram no Campeonato do Mundo de sub18.
A Grã-Bretanha foi a surpresa na qualificação na Hungria, chegam à Grécia com a mesma equipa e com jogadoras muito competentes e preparadas para jogar 3×3. Apesar de menos experientes, são uma equipa completa e com jogadoras que vão dar que falar na competição. Acredito que estamos inseridos naquele que será o grupo mais equilibrado.”
Quais são os objetivos do grupo?
“Desde o primeiro momento que fomos ambiciosos, queremos fazer o que ainda não foi feito. Já conseguimos a primeira qualificação de sempre de uma seleção sub17 para um Campeonato da Europa 3×3, mas queremos mais, temos o objetivo de conseguir chegar ao Mundial de sub18 em 2024. Para isso temos de terminar a competição nos três primeiros lugares.
Sabemos que não vai ser tarefa fácil, não somos melhores que ninguém mas também não temos medo de ninguém e uma coisa é certa, vão continuar a ouvir a falar desta seleção de Portugal. Obrigado a todos os que nos têm apoiado e fazendo chegar a sua força, em especial a todos/as os/as atletas que passaram por nós e fazem hoje parte desta família. Levamos conosco um pouco de cada um de vocês. Por último, uma palavra para a nossa seleção nacional de seniores femininos de 3×3, são a nossa referência e inspiração.”
Portugal integra o Grupo A com as congéneres da Alemanha e da Grã-Bretanha, e joga nos seguintes horários.
23 de setembro
- 15h00 | Alemanha x Portugal
- 18h30 | Portugal x Grã-Bretanha
“Já tínhamos a certeza que estávamos ao nível das melhores equipas do Mundo”
É já este sábado, dia 23, que a seleção nacional feminina sub17 de 3×3 inicia o seu percurso na FIBA 3×3 U17 Europe Cup 2023, competição que decorre em Heraklion, na Ilha de Creta, Grécia, de 22 a 24 de setembro.
A seleção lusa, que na última edição terminou na 16.ª posição, procura melhor a classificação final e não tem melhor exemplo que as seniores femininas de 3×3, que depois de um 9.º lugar na Europe Cup 2022, em 2023 fez história e terminou no top-4. Américo Santos, selecionador nacional das seniores femininas, falou à FPB sobre essa campanha europeia e deixou algumas mensagens para as jovens lusas.
1. Agora que já passou algum tempo desde o final da competição, quando se olha para este europeu, o que se sente mais: orgulho do 4.º lugar atingido ou certeza de que já estamos ao nível das melhores da europa?
Nós já tínhamos a certeza que estávamos ao nível das melhores equipas do Mundo, não só da europa. E não é ser sonhador nem irrealista. É analisar os resultados. O ano passado já tínhamos vencido praticamente todas as equipas do topo do ranking mundial incluindo os Estados Unidos, campeão olímpico em título, França, campeã mundial e da Europa em título, Países Baixos, atual campeã europeia, e Lituânia, entre outras. Só quem andou muito distraído não percebeu já o ano passado o nosso nível e o que podíamos fazer. No campeonato da Europa do ano passado tivemos duas jogadoras doentes, a Joana Soeiro e a Emília Ferreira e assim não há milagres por muito que elas tentassem. Ninguém soube na altura porque quisemos competir o melhor que conseguiamos e não usar isso como desculpa mas acho importante que as pessoas também tenham noção desse sacrifício agora.
Este ano confirmamos esse nível. Qualificação com quatro vitórias em quatro jogos sem praticamente estar atrás do marcador em nenhum dos jogos. Primeiro lugar numa etapa da Women’s Series que é um resultado ainda superior a ser 4.º classificado no Europeu. Vencer novamente várias potencias mundiais incluindo Espanha, campeã europeia há dois anos e finalista deste ano, fomos a única equipa que tirou a França de uma final este ano, com um resultado que no 3×3 é esmagador (13-7), e batemos a França, que este ano é vice-campeã do mundo e ainda esta semana perde com o Canadá no último segundo na final da Women’s Series.
Na verdade o 4.º lugar soube a muito pouco. Nós sabemos e acreditamos que devíamos estar nos Jogos Olímpicos a representar o nosso basquetebol e o nosso país no maior palco do mundo. Foi pena que apesar dos resultados, não conseguimos pôr mais entidades a acreditar conosco. Da minha parte sinto-me desiludido e depressivo por este desfecho mas ao mesmo tempo de consciência tranquila pois da nossa parte fizemos mesmo tudo o que estava ao nosso alcance.
2. Uma competição exigente e que obriga a um grande esforço num curto espaço de tempo. O que faltou para atingir a desejada medalha?
Treinar e competir mais vezes em fadiga. Temos estágios muito curtos por diversas condicionantes e os nossos adversários têm muita experiência nesses jogos e momentos de jogos. Preparamo-nos o melhor que conseguimos mas sem dúvida que a fadiga foi fulcral. A somar a isso, o facto do calendário permitir que Países Baixos e Espanha, as duas finalistas, tivessem um dia de descanso após a fase de grupos ao passo que nós não tivemos, também não ajudou. Não uso isto como desculpa mas penso que a FIBA deve equilibrar o calendário para que as equipas tenham o tempo de descanso o mais próximo possível umas das outras.
Para nós que somos fisicamente mais baixas e leves, competir e vencer a este nível obriga a jogar sempre no limite da intensidade física e os jogos acumulados e o menor tempo de descanso têm um peso determinante.
3. Os resultados positivos continuam a suceder-se, tanto a nível de seleções como no circuito nacional. O crescimento da modalidade vai passar pela sensibilização dos jovens de forma a que cheguem ao 3×3 cada vez mais cedo?
Acho que é importante realçar o que as seleções nacionais já fizeram em cinco anos de existência:
2018
- Sub23 Fem. – Medalha de Bronze nos Jogos do Mediterrâneo
|| Pandemia||
2021
- Sub17 Masc. – 4° Lugar Campeonato da Europa
- Sub17 Fem. – Top 8 Campeonato da Europa
2022
- Sub18 Masc – 7° Lugar Campeonato do Mundo
- Sub23 Fem. – 5° Lugar Jogos do Mediterrâneo
- Sub23 Masc. – 6° Lugar Jogos do Mediterrâneo
- Seniores Fem. – 9° Lugar Campeonato da Europa
2023
- Seniores Fem. – 4° Lugar Campeonato da Europa
- Vencedoras de uma etapa da Women Series
Para além dos resultados, muitos jogadores, treinadores, fisioterapeutas, staff, tiveram a possibilidade de conhecer e divulgar a modalidade. Criou-se o Circuito Nacional 3×3, o Inte-Selecções 3×3, formações nas escolas e nos cursos de treinadores. Temos imenso potencial na modalidade e a Federação está atenta ao desenvolvimento da mesma e tem profissionais competentes e dedicados a esse desenvolvimento.
4. Agora é a vez das sub17 participarem no campeonato da Europa da categoria. Que mensagem lhes deixa?
As sub 17 já receberam a minha mensagem e dos atletas seniores masculinos e femininos. Somos uma família. Elas sabem o que precisam de fazer e que podem ganhar a qualquer equipa. Aproveito para desejar ao selecionador Luís Oliveira e a todas as atletas votos de muitas felicidades e estou certo que irão superar o 4.º lugar que fizemos com as seniores.
“O jogo de amanhã é como uma final e o objetivo é ganhar”
A seleção nacional de basquetebol em cadeira de rodas pode escrever mais uma brilhante página na história da modalidade esta sexta-feira. A equipa das Quinas, que se encontra em Sarajevo a disputar o Campeonato da Europa – Divisão C, vai medir forças com a Bulgária, pelas 13h30, na meia-final da competição e em caso de vitória, garante a subida à divisão B pela primeira vez desde 2016.
Após uma fase de grupos imaculada, que contou com triunfos sobre a Arménia, Irlanda e Finlândia, o objetivo do grupo luso é apenas um: a vitória. Na antecâmara do embate, o selecionador nacional, Óscar Trigo, e o internacional português, Ibrahim Mandjam, analisaram o percurso e lançaram a partida de amanhã.
“Foi uma fase de grupos muito positiva. Tínhamos o objetivo de competir, creio que o fizemos em todos os jogos, e o resultado deixa-nos satisfeitos”, inicia Óscar Trigo. “Também nos serviu para enfrentarmos situações diferentes frente aos adversários, e isso fez-nos crescer. Temos analisado os nossos pontos fortes e fracos. Para o jogo de amanhã vamos focar-nos em minimizar esses pontos negativos e potenciar ao máximo os positivos”, atenta.
O timoneiro da equipa portuguesa analisa o seu adversário da meia-final, a Bulgária: “Estou convencido de que amanhã vai ser um jogo muito intenso e duro. Jogam com três atletas grandes no perímetro o que nos pode causar dificuldades defensivas. Até agora tivemos sempre vantagem de altura, o que não deve acontecer amanhã, mas temos que aproveitar os seus pontos fracos, é isso que queremos explorar”, assevera.
“O grupo de trabalho tem sido espetacular, todos sabem qual o seu papel na equipa e trabalham com o foco em atingir o objetivo que é a subida à Divisão B. Estou muito satisfeito com o trabalho que temos feito”, conclui.
Já Ibrahim Mandjam tem sido das principais figuras da seleção nacional em território bósnio. “Acho que o balanço da fase de grupos é positivo. Os dois últimos jogos foram mais complicados, em especial o de hoje que achávamos que ia ser mais fácil, mas acabou por não o ser. De qualquer forma conseguimos dar a volta e vencer”, explica.
“O jogo de amanhã é como uma final e o objetivo é só um: ganhar. Não temos outro foco. Vai ser um jogo mais complicado do que tivemos até agora, mas estou confiante que vamos vencer” confessa.
A disputar o seu primeiro campeonato da Europa, não esconde que a intensidade tem sido diferente, mas salienta o trabalho do grupo: “É o meu primeiro europeu e tem sido duro. É uma experiência incrível, tem sido muito bom, mas o foco é o coletivo e não os destaques individuais. Coletivamente temos estado muito bem, foram exibições brutais por parte do grupo de trabalho. Mas sinto-me bem, os jogos aqui têm mais ritmo, são mais intensos, mas só o trabalho de grupo nos vai ajudar”, explana.
Portugal mede forças com a Bulgária no jogo que pode ditar a subida de divisão. O encontro tem início marcado para as 13h30 e transmissão aqui.
Seleção anuncia pré-convocatória para a 1.ª janela de qualificação
Já com o foco na primeira janela de qualificação para o FIBA Women’s EuroBasket 2023, a equipa técnica da seleção nacional de seniores femininos anunciou a lista de atletas pré-convocadas.
A lista inicial de pré-convocadas é composta pelas seguintes 30 atletas:
- Ana Carolina Rodrigues | Basket Namur Capitale (Bélgica)
- Carolina Bernardeco | C.B. Arxil (Espanha)
- Carolina Cruz | SL Benfica
- Carolina Gonçalves | Imortal BC
- Clara Silva | Unicaja Mijas (Espanha)
- Emília Ferreira | GDESSA
- Eva Carregosa | CU Sportiva
- Inês Ramos | CP Esgueira
- Inês Viana | SL Benfica
- Joana Alves | Basket Torino Femminile (Itália)
- Joana Soeiro | Embutidos Pajariel Bembibre PDM (Espanha)
- Josephine Filipe | Alter Enersun Al-Qázeres Extremadura (Espanha)
- Laura Ferreira | Basket Club Montbrison Féminin (França)
- Lavínia Silva | T71 Diddeleng (Luxemburgo)
- Luana Serranho | CU Sportiva
- Maianca Umabano | GDESSA
- Márcia da Costa Robalo | GDESSA
- Marcy Gonçalves | SL Benfica
- Maria Correia | Hozono Global Jairis (Espanha)
- Maria Kostourkova | Inexio Royals Saarlouis (Alemanha)
- Mariana Carvalho | CRCQ Lombos
- Mariana Pereira | CU Sportiva
- Mariana Silva | Picken Claret (Espanha)
- Marta Martins | SL Benfica
- Marta Vargas | CU Sportiva
- Raquel Laneiro | Fjorlnir (Islândia)
- Rita Rodrigues | CDE Francisco Franco
- Simone Costa | Giro Live Panthers (Alemanha)
- Sofia da Silva | Lointek Gernika Bizkaia (Espanha)
- Susana Carvalheira | CU Sportiva
A primeira janela de qualificação, agendada para a semana de 5 a 12 de novembro, inclui os seguintes jogos:
- 9 de novembro | Portugal – Macedónia do Norte
- 12 de novembro | Ucrânia – Portugal
Seleção Nacional Seniores Femininos – Pré-Convocatória
Seleção faz o pleno e avança para as “meias” em primeiro lugar!
Foi com chave de ouro que a seleção nacional de basquetebol em cadeira de rodas fechou a fase de grupos do Campeonato da Europa – Divisão C, após ultrapassar a Finlândia por 65-44.
Apesar do equilíbrio demonstrado nos dez minutos iniciais, que viu o conjunto finlandês vencer por breves períodos, Portugal procurou estabelecer o seu jogo desde início e foi paulatinamente asumindo as rédeas do encontro. O segundo quarto foi decisivo, com os comandados de Óscar Trigo a conseguirem distanciar-se com um parcial de 21-8. A correr atrás do resultado, os adversários nórdicos tentaram reagir no terceiro quarto, mas o último período voltou a ser de domínio luso, com um parcial de 14-8 que colocou um ponto final da contenda.
Na equipa das Quinas, Luís Domingos (22pts, 9res, 4ast, 3rb), Ibrahim Mandjam (22pts, 11res, 2ast, 1rb) e João Reis (12pts, 5res, 5ast, 1rb) foram os mais esclarecidos e os principais marcadores. Destaque também para Pedro Bártolo que terminou com nove assistências, aos quais acrescenta seis pontos, quatro ressaltos e dois roubos de bola.
No jogo das meias-finais, Portugal vai enfrentar o segundo classificado do Grupo B.
“Estamos unidos e queremos a vitória”
Com um lugar nas meias-finais do Campeonato da Europa de Basquetebol em Cadeira de Rodas – Divisão C assegurado, a seleção nacional portuguesa enfrenta esta quinta-feira, pelas 9 horas, a Finlândia no jogo de encerramento da fase de grupos.
Após o triunfo moralizador sobre a Irlanda, Luís Domingos, que esteve em evidência com 18 pontos, nove ressaltos, duas assistências e dois roubos de bola, falou à FPB sobre a competição até ao momento, e olhou com otimismo para o futuro.
“Na minha opinião, a Irlanda é a segunda melhor seleção que está neste europeu apenas atrás de nós. São um grupo coletivo, sacrificam-se uns pelos outros, e eu gosto disso porque são semelhantes à nossa equipa. Para os vencermos fizemos aquele que, para mim, vai ser o melhor jogo do torneio”, afirmou o internacional português.
Quanto ao encontro desta quinta-feira com a Finlândia, Luís Domingos é direto: “Queremos fazer o mesmo! Estamos unidos e queremos a vitória”.
“Este é o melhor grupo desde que estou na seleção. É uma equipa muito unida, todos se apoiam e estou muito feliz e orgulhoso de poder integrar uma seleção assim”, conclui o extremo luso de 25 anos que atua nos Mohawks Wheelchair Basketball da Premier, máximo escalão britânico.
O jogo com a Finlândia tem início marcado para esta quinta-feira, pelas 9 horas, e transmissão aqui.
Portugal triunfa e está nas meias-finais do Europeu!
Vitória no Campeonato da Europa de Basquetebol em Cadeira de Rodas – Divisão C para a seleção nacional portuguesa, que garantiu o acesso às meias-finais!
A equipa das Quinas mantém o bom momento de forma e hoje somou novo triunfo, desta feita frente à Irlanda, formação que entrou para esta competição como outro dos candidatos à subida.
Num jogo que se antevia como equilibrado, os comandados de Óscar Trigo entraram a todo o gás e desde cedo mostraram vontade de se superiorizar. Com maior intensidade e ao aproveitar a falta de eficácia irlandesa, o grupo luso foi construindo a sua vantagem e controlando as investidas adversárias.
O terceiro quarto viu uma Irlanda mais forte e que conseguiu reduzir a distância. No entanto, e após alguns minutos, os atletas portugueses aumentara a velocidade e eficácia de lançamento, e fugiram com o resultado e a vitória, por 63-47, que coloca Portugal na primeira posição do Grupo A.
Luís Domingos (18pts, 9res, 2ast, 2rb), Ibrahim Mandjam (16pts, 9res, 2ast), Pedro Bártolo (15pts, 7res, 5ast, 1rb) e Pedro Reis (14pts, 8res, 1ast, 2rb) foram os mais esclarecidos da seleção.
O último jogo da fase de grupos, frente à Finlândia, está marcado para esta quinta-feira, dia 20, pelas 9 horas. A partida tem transmissão aqui.
“Temos um grande desafio pela frente”
Concluído o sorteio da qualificação para o FIBA Women’s EuroBasket 2025, competição que decorre na Alemanha, Chéquia, Grécia e Itália, ditou a sorte que Portugal fosse inserido no Grupo G, juntamente com as congéneres da Sérvia, Ucrânia e Macedónia do Norte.
Com jogos a 9 e 12 de novembro, de acordo com o modelo competitivo, Portugal começa o «qualifier» em casa ao receber a Macedónia do Norte, seguindo-se depois a partida com a congénere da Ucrânia.
Após o sorteio, o selecionador nacional, Ricardo Vasconcelos, reagiu aos adversários: “O sorteio foi tal como esperado. Sabendo nos que estávamos no 5.º pote, melhor em relação ao último sorteio, quando estávamos no 6.º, o que quer dizer desde logo que nos tocaria uma das quatro melhores equipas da Europa”, atenta.
SÉRVIA
“A Sérvia é obviamente um adversário de grande nível , campeã europeia em 2015 e 2021. Tem um leque muito alargado de jogadoras de grande qualidade, nível Euroliga, e portanto serão jogos super interessantes, com uma equipa agressiva a defender e com atletas muito versáteis”, explica.
UCRÂNIA
“A Ucrânia é uma equipa conhecida, temos jogado com elas várias vezes nos últimos anos. Tem uma atleta que nos cria sempre muitos problemas, a Alina Iagupova, que foi várias vezes MVP da Euroliga, e que nos cria dificuldades devido a sua capacidade de marcar, e sobretudo por ser uma passadora de grandíssimo nível”, elabora.
MACEDÓNIA DO NORTE
“A Macedónia é uma equipa que se está a reconstruir. Já teve um papel mais forte no feminino e nunca sabemos se vai aparecer com alguma jogadora de alto nível naturalizada, como fez, por exemplo, a Bósnia”, afirma.
Apesar da valia dos adversários de Portugal, o técnico da equipa das Quinas conclui: “Temos portanto um grande desafio pela frente, sabendo que só a primeira equipa do grupo qualifica para o europeu, mais os quatro melhores segundos classificados de oito grupos. 32 equipas para 12 lugares”.
Portugal enfrenta Irlanda no segundo jogo do Europeu
Após a vitória estrondosa sobre a Arménia (95-23) no jogo de abertura do Campeonato da Europa de Basquetebol em Cadeira de Rodas – Divisão C, Portugal vira o foco para o jogo desta quarta-feira (13h30) contra a Irlanda.
Na antecâmara do embate frente a um dos candidatos à subida, Hugo Maia, capitão da seleção nacional, falou à FPB.
“Espero um jogo complicado, a Irlanda é uma equipa muito dinâmica e rápida, sabe bloquear. No jogo de hoje (vitória por 62-48 sobre a Finlândia) não teve tanta eficácia de lançamento como é habitual, mas acreditamos que amanhã podem ser mais assertivos e difíceis de parar se não estivermos concentrados na defesa”, explica.
A participar num europeu pela 9.ª vez, o internacional português elabora: “Tenho a certeza que se nos mantivermos focados na defesa, vamos conseguir frustrar os seus atiradores e dificultar o seu jogo”.
A equipa das Quinas entra em campo esta quarta-feira, pelas 13h30, num jogo com transmissão aqui.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Legenda
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Miguel Maria
“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

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