Artigos da Federaçãooo

Nesta terceira semana de trabalho realizámos o primeiro jogo, ainda de carácter oficioso, para o qual contámos com a colaboração da equipa do C.P. Esgueira da Liga Feminina, as dificuldades das nossas jovens foram muitas, como já se estáva à espera, tendo sido derrotadas por 26-63. No entanto o jogo foi de extrema importância para nós, pois a maior parte destas miudas provêm de locais onde nunca tinham tido hipóteses de observar/interagir com jogadoras da Liga Feminina. Para elas terá sido concerteza uma segunda forte experiência, pois a da semana passada com a visita (surpresa) da Ticha Penicheiro, foi uma sensação muito marcante para a maioria se não para a totalidade delas. Para a semana o CNT desloca-se à Gafanha da Nazaré, na quarta-feira à noite para defronta o GD Gafanha, da 1ª Divisão.

Nos restantes 6 jogos, verificaram-se as vitórias dos clubes da casa. Sampaense/Tecoimbra, Cv. Aliança/Sangalhos e Física Torres Vedras conseguiram vitórias por margem esclarecedora (respectivamente, sobre o VSC / M. Couto Alves, Maia Basket e Galitos/Weber/Novagés); já os Angra/Susiarte/Samsung, Atlético/Slimcei e CP Esgueira/Oli não tiveram facilidades diante dos clubes que os visitaram (respectivamente, o Illiabum, a AA UTAD e o CTM Vila Pouca Aguiar), tendo terminado os jogos com escassas vantagens. Sem jogar, ficou a AAC / Dolcevita que aguarda pela próxima jornada para poder pontuar. Nos detalhes desta notícia, estão os resultados da 1ª jornada e a tabela classificativa.

Resultados da 1ª jornadaSampaense/Tecoimbra X VSC/M.Couto Alves – 78-68Cv.Aliança/Sangalhos X Maia Basket – 83-65Angra/Susiarte/Samsung X Illiabum – 83-80BAC/Cimai X Galitos FC – 56-77Física Torres Vedras X Galitos/Weber/Novagrés – 74-60 Atlético/Slimcei X A.A. UTAD – 80-78 CP Esgueira/OLI X CTM Vila Pouca Aguiar – 76-75Classificação1º- Galitos FC -2 pontos2º- Cv.Aliança/Sangalhos -2 pontos3º- Física Torres Vedras -2 pontos4º- Sampaense/Tecoimbra -2 pontos5º- Angra/Susiarte/Samsung -2 pontos6º- Atlético/Slimcei -2 pontos7º- CP Esgueira/OLI -2 pontos8º- CTM Vila Pouca Aguiar -1 pontos9º- A.A. UTAD -1 pontos10º – Illiabum -1 pontos11º – VSC/M.Couto Alves -1 pontos12º – Galitos/Weber/Novagrés -1 pontos13º – Maia Basket -1 pontos14º – BAC/Cimai -1 pontos15º – AAC/Dolcevita -0 pontos (0 jogos)

A abertura ficará por conta do jogo entre BAC/Cimai e Galitos FC, a realizar-se às 15:30, no Complexo Desportivo de Almada. Nos detalhes desta notícia, deixamos-lhe a indicação da hora e do local de todos os jogos desta jornada – informação essa que, tal como na época passada, estará sempre acessível através do link “calendário / resultados”, no topo do portal (por baixo do logótipo da Proliga)

1 – Sampaense/Tecoimbra X VSC/M.Couto Alves – 01/10/06 – 16.00 – Serafim Marques 2 – Cv.Aliança/Sangalhos X Maia Basket – 30/09/06 – 19.00 – Pav.Desportos Anadia 3 – Angra/Susiarte/Samsung XIlliabum – 30/09/06 – 18.00 – Mun. Angra Heroísmo 4 – BAC/Cimai X Galitos FC – 30/09/06 – 15.30 – Comp Desp Almada 5 – Física Torres Vedras X Galitos/Weber/Novagrés – 30/09/06 – 17.30 – Física de Torres 6 – Atlético/Slimcei X A.A. UTAD – 30/09/06 – 18.30 – Tapadinha 7 – CP Esgueira/OLI X CTM Vila Pouca Aguiar – 30/09/06 – 18.00 – CP Esgueira

Sob a máxima “aprender a jogar com prazer”, vão ser abordadas as seguintes questões: desenvolvimento motor e aprendizagem em desportos colectivos, numa perspectiva global e integrada; situações práticas e respectiva fundamentação e discussão, em cada um dos desportos colectivos; planeamento do treino e análise dos quadros competitivos. O folheto do evento (com o programa e a ficha de inscrição) está nos detalhes desta notícia, no formato pdf.

Folheto.pdf.

A equipa continuou a sua preparação, dentro e fora do campo, com todos os jovens a adaptarem-se muito bem à sua nova vida. Confira no detalhe os factos da semana.

– Primeiros jogos já marcados A equipa do CNT Paredes Rota dos Móveis vai participar no Campeonato Distrital de Sub-18 (Juniores-B) da Associação de Basquetebol do Porto, com a particulariedade de jogar apenas a uma volta com os adversários do seu grupo. Assim, na primeira fase da prova, o CNT já tem agendados os seguintes encontros:- 10-Outubro – 21h – CNT Paredes x CD José Régio- 24-Outubro – 21h – CNT Paredes x CAA Salesianos- 31-Outubro – 21h – CNT Paredes x AC Alfenense- 7-Novembro – 21h – CNT Paredes x Guifões SCTODOS os jogos serão no Pavilhão Rota dos Móveis – Lordelo (Paredes)- Gerente da Fundação do Desporto Galego visita instalações do CNT Paredes Javier Rico exerce actualmente o cargo de gerente da Fundação do Desporto Galego, órgão da Direcção Geral dos Desportos da Galiza (www.deportegalego.es). Deslocou-se a Paredes e ficou impressionado com a qualidade das condições do novo CNT. Aquilo que começou por ser uma visita de cortesia, logo se transformou numa troca de ideias na procura de incrementar contactos entre o CNT Paredes e a região galega. Ficaram agendados contactos futuros para concretizar alguns projectos de parceria. – A ver também se aprende…O ditado assenta bem na actividade que o CNT Paredes realizou na quarta-feira, pois o grupo esteve a observar o vídeo da final do último Campeonato da Europa de Sub-16, o espectacular Espanha x Rússia. – CNT Paredes desperta interesse nos jornais locaisO início do projecto tem sido acompanhado de perto pela imprensa regional paredense. Além dos apontamentos no Jornal Novas do Vale do Sousa e Jornal Aberto da semana passada, esta semana o Jornal Fórum fez uma reportagem com a equipa e já está outra no prelo, a sair no Jornal “O Progresso de Paredes”. Ao que parece… os jovens têm mostrado algum talento como entrevistados…Plano Semanal_1_a_4_Out.pdf.

Entre 30 de Março e 7 de Abril estarão entre nós os melhores atletas deste escalão, em representação de todas as associações do país. Na última ida a Lisboa, para além da participação nas habituais reuniões federativas os representantes da ABIT acertaram definitivamente as condições e selaram o acordo com os responsáveis pelo Minibasquete nacional para a realização em Angra do Heroísmo do XI Jamboree Nacional da modalidade. Esta é já uma prova emblemática do calendário português, que devido a toda a envolvência do evento se transforma sem excepção numa grande festa da juventude.

Ao todo serão quase setenta jovens, de ambos os sexos, que se vão juntar para uma semana de diversão, mas também muito trabalho e competição, sempre num espírito em que ‘mais importante do que ganhar é participar’. Do território nacional e insular chegamquarenta atletas, representando todas as associações do país, aos quais se juntam 24 da associação que acolhe o evento, neste caso a ABIT. Uma oportunidade única para os jovens terceirenses, que normalmente vêm este número limitado a apenas dois representantes. Para além disso a organização prevê ainda a participação de oito monitores nacionais (também representando diferentes zonas do país), dois responsáveis federativos e quatro monitores da associação terceirense, aos quais se junta toda a equipa da ABIT, que pretende organizar um dos melhores Jamboree desempre. O programa já está definido e arranca, obviamente, com a concentração de todos os participantes em Angra, na tarde de 30 de Março.Para a noite está previsto o jantar e uma Festa quebra- gelo, para que todos se comecem a conhecer logo no primeiro dia do evento. Nos oito dias seguintes haverá pequeno-almoço, sempre à 8h30m, almoço, às 12h30m, jantar, às 19h30m e deitar, às 22h30m. Durante todo o dia os grupos dividem-se entre o Minibasquete, a Piscina, os Passeios e outras actividades lúdicas (que incluem bowling, jogos de orientação ou cinema). Outras ocasiões especiais serão a Cerimónia de Abertura (a realizar no dia 31 de Março), o Torneio do Jamboree (no dia 6 de Abril) e a Gala Jamboree, na última noite do evento. QUESTÕES POR DEFINIR Se em relação ao Jamboree Nacional a única coisa que falta acertar são os apoios das entidades públicas à realização de um evento desta envergadura, outras questões estão ainda em aberto, quer em relação ao Minibasquete regional, quer em relação a outro projecto importante: o dos Jogos das Ilhas. No que diz respeito aos Minis, nas últimas épocas as associações açorianas eram apoiadas de forma a poderem participar no Encontro Regional de Minibasquete, organizado rotativamente por cada uma destas instituições, em que eram convidadas a participar outras equipas nacionais. Agora, segundo o documento apresentado na primeira página desta edição do ‘Jornal’, tudo está ainda por definir. Diz a proposta interassociativa que “na última reunião de trabalho entre as associações e a Direcção Regional, foi-nos informado que o Minibasquete seria tratado à parte, de acordo com um novo modelo e que o mesmo seria brevemente dado a conhecer”. Resta esperar, por isso, pelas novidades da DREFD. Outro assunto em que a tutela poderá ser chamada a intervir é na definição sobre quem vai ‘tomar conta’ doProjecto Jogos das Ilhas 2009. As associações procuram um entendimento, que poderá não ser fácil de atingir se algumas posições continuarem irredutíveis. Segundo a ABIT, a base do projecto deverá funcionar na Tercira, já que a associação dispõe de técnicos capazes e com provas dadas que estão disponíveis para o trabalho, deverá ser também a que mais atletas vai fornecer à equipa, e por uma questão de rotatividade tem prioridade na realização deste trabalho. Esta é uma situação que ainda não está definida devido à posição da associação micaelense, por isso, tal comono Minibasquete, em último caso será a tutela a resolver a situação. Também no modelo do trabalho poderão acontecer alterações, estando em equação diminuir a duração do projecto, de três para dois anos. Enquanto estas situações não estão definidas, a ABIT prepara também a nova época ao nível das Selecções de Ilha e Açores (Projecto Córsega 2007), estando agendada para os próximos dias a decisão final sobre quem fica a fazer o quê no Gabinete Técnico da associação terceirense

A este nível, as equipas da nossa terra já se preparam para mais uma época que se espera de grandes sucessos onde o apoio de toda a população terceirense terá um papel fundamental para que os objectivos dos clubes sejam alcançados. No que diz respeito às competições regionais estas foram reformulados em quase todos os escalões, estando previstos mais jogos num maior espaço de tempo, e por isso, esperamos com alguma expectativa o desenrolar destas competições apesar de ainda não estarem totalmente definidas.

Alguns clubes já começaram os trabalhos de preparação para a nova época, outros por vários motivos, ainda não o iniciaram, o que nos preocupa pois o tempo de férias foi excessivamente extenso. Aos poucos aumentaremos o tempo de competição “obrigando” os clubes a iniciarem os treinos mais cedo. O que fará diminuir o fosso entre o fim e o início de uma época desportiva. Tendo atingido o grande objectivo da época transacta que eram os 600 praticantes, para este novo ano temos de ser ambiciosos e querer mais, tentando consolidar o trabalho no minibasquete, das selecções e dos Centros de Treino. É no escalão de minis que os clubes devem apostar na prospecção de novos atletas, sendo o projecto das Escolinhas do Desporto um meio eficaz para atingir esse objectivo. No ano transacto para além das actividades organizadas pela associação para este escalão, o TerceiraAutomóvel Clube e o Sport Club Lusitânia organizaram cada um, uma actividade de promoção da modalidade, com grande sucesso e que gostaríamos que todos os clubes também o fizessem neste ano. São actividades como estas que fazem aumentar o número de praticantes cativando-os para uma modalidade que continua a expandir-se. Para além destas actividades a Abit irá organizar na Páscoa o Jamboree Nacional de Minibasquete com a presença de atletas de todas as associações do país, e que irá mover um número substancial de pequenos atletas. Actualmente, quase todos os clubes têm um coordenador da formação que tem como objectivo fazer a ligação entre todos es escalões do clube dando as orientações necessárias para os seus treinadores, trabalhando assim em sintonia com o propósito de melhorar a qualidade dos atletas. Até para aplanificação das actividades desportivas da associação, os coordenadores terão um papel fundamental, sendo uma voz activa e critica em todos os aspectos relativos à formação de praticantes. Um dos principais problemasda nossa modalidade é a falta de espaços desportivos sendo um entrave à formação de novos clubes e equipas. Neste momento, temos equipas a trabalhar em horários pouco recomendados e em espaços reduzidos. Esperamos ansiosamente pela finalização das obras da nova escola de S. Carlos de forma a atenuar esta lacuna, apesar de não ficar resolvido o problema. A associação tem como objectivo a realização de dois cursos, um para juizes ainda para este ano, e outro para treinadores que será efectuado no final da época desportiva. Este ultimo estavaplaneado no ano transacto mas devido ao número insuficiente de inscrições não foi possível o realizar. No que diz respeito aos juizes, à que consolidar e melhorar pois pensamos que existe formas para que isto aconteça, tanto em termos associativos quer na melhoria das suas prestações. O ano transacto foi fértil no número de jogos, pois só 1 % destes, não tiveram juízes, o que comparado com a maior parte das associações continentais esta percentagem é muito boa. Mas todos queremos mais e melhor por isso tentaremos que haja sempre árbitros e oficiais de mesa em todos os jogos.Para os treinadores desejamos uma época cheia de sucessos e de muito trabalho, definindo logo à partida e em conjunto com os seus atletas as metas a atingir para a sua equipa. Não esquecendo que os atletas também não gostam e perder mas que têm de saber perder respeitando todos os intervenientes. O homem como ser racional erra e aprende com esse erro e isto por vezes demora algum tempo. Por isso, temos de dar tempo aos atletaspara que assimilem todos os conteúdos. Mas também para que os conteúdos abordados sejam assimilados, é necessário um grande empenho e concentração dos atletas. É necessário que os atletas levem a sério todo o trabalho realizado no clube, pois este aposta fortemente na formação de atletas com o intuito de no futuro possa utilizar cada vez mais atletas nas equipas seniores oriundas da sua formação. Que 2006/07 seja mais um ano de sucesso e de consolidação do basquetebol terceirense.

Mas a vontade de trabalhar e a capacidade de liderança, fazem dela candidata a conseguir ‘um lugar nos pátios’. No Faial, no último Encontro Nacional de Minibasquete, revelou-se como um exemplo de trabalho, qualidade técnica e de liderança. Uniu uma equipa que teve a sua primeira experiência competitiva fora da ilha e provou que os “três ou quatro anos” nos minis deram frutos. Agora, é o fechar de um ciclo, aos 12 anos, e um frio na barriga por enfrentar uma nova realidade. Tatiana mudou de campo (para um maior, no escalão de iniciados) e mudou de escola (para o Liceu de Angra), e é uma das atletas que nos fazem ter vontade de voltar aos pavilhões.

“Acho que vai ser bom”, confessou a nossa figura da semana na véspera do primeiro treino no Boa Viagem, “mas por outro lado também tenho algum medo, porque não vai haver muitas colegas que eu conheça. Mas vou entregar-me bem e tenho esperanças que tudo corra bem. Acho que vai exigir mais de mim. Vou ter que me esforçar mais. Mas como adoro basket deve tudo correr bem”. Vontade e receios alargados ao resto da vida de Tatiana: a escola. “Por um lado é divertido, mas por outro é complicado. Não sabemos para onde ir, não sabemos o que fazer e até para jogar basket é mais difícil. Aliás, ainda nem tentei jogar porque, ou não queremos levar a bola, ou nem sabemos sequer se podemos ou não levar bola… Ainda estou numa fase inicial, a aprender como tudo funciona”. “CONTEM COMIGO” Mas não se pense que os receios significam medo de enfrentar as situações… Ao primeiro olhar, às primeiras palavras, vemos que se trata apenas de precaução. Porque é fácil notar que em breve ela terá o seu lugar ‘debaixo da tabela’, nos pátios do Liceu e nos pavilhões da Terceira. Competitiva e com personalidade forte, Tatiana antevê uma “época renhida”, para as Iniciadas do Boa Viagem, porque “este escalão é mais difícil do que os minis e a evolução das equipas vai ser maior”. Mas, apesar das férias darem “para enferrujar um pouco”, acha que “agora as coisas vão voltar ao sítio. Temos uma boa equipa. Muitas das jogadoras foram bem preparadas e já têm muitos anos de basket, por isso acredito que vamos ter uma equipa forte. O ano passado o Boa Viagem ganhou tudo nas Iniciadas e acho que com um pouco de esforço, algum divertimento e um pouco de amizade que as coisas vão correr bem”, refere a nossa figura da semana, pronta a dar o seu contributo. Quanto ao resto, a precaução continua a ser a receita… “Selecção? Vai ser difícil. Há pessoas melhores do que eu, que já estão neste escalão há mais tempo e que estão habituadas à Selecção. Por isso este ano não sei se será possível, mas também não é algo que pense muito. A minha prioridade é esforçar-me e trabalhar cada vez mais e não estar preocupada com isso”. FUTURO AMBICIOSO Muito esforço, muito trabalho e já agora alguma inteligência. Se a conversa deu para perceber a vontade em agarrar o futuro, deu tambémpara notar que o método e o cérebro podem ajudar bastante o futuro de Tatiana. “Agora as coisas já são mais a sério. Ainda não podemos estar a pensar na Universidade, mas temos de começar a ter ideias quanto ao futuro e para que tudo corra bem é preciso muito trabalho. Tenho novos objectivos, quero alcançar outras coisas e ser melhor do que fui até agora, até porque gostava de tirar medicina (pediatria), mas entre querer e poder vai uma grande distância, por isso tenho de me esforçar muito”, explica a atleta, levantando o véu sobre as suas metas: “Em termos de basket gostava dechegar longe, talvez jogar profissionalmente. Em termos de escola e profissão, talvez ter o meu próprio consultório. Mas isso ainda é cedo. No geral o que me interessa é conseguir cumprir os meus objectivos e não ter demais, nem ter de menos”. Para já, “ estudar muito e esperar para ver o que vai mudar, até em termos de horários, porque as coisas começam a apertar e o tempo já parece menos, mas gostar mesmo é de jogar basket. Depois, à noite, vejo televisão (Morangos com Açúcar), estudo e pouco mais… Tudo menos ler… Isso não gosto”, confessa Tatiana Dinis.

“Vamos tentar pôr em prática pela primeira vez no clube, um programa de desenvolvimento desportivo de longo prazo. Isto implica um planeamento plurianual do desenvolvimento das actividades relacionadas com a técnica, com a táctica, com o físico e com o psicológico, onde todos estes aspectos serão encadeados nos diversos escalões e terão uma continuidade óbvia de um escalão etário para os seguintes.

De forma a que no fim do percurso formativo do atleta, ele esteja na posse das competências necessárias para a prática do basquetebol num nível mais elevado… Este é o objectivo fundamental”, refere Nuno Barroso, convicto de que este é o rumo a seguir. “Há muito empenhamento dos dirigentes. Desde a primeira abordagem que fizeram mostraram que queriam alterar e melhorar o rumo da formação do clube. Penso que este é o aspecto mais importante. Se houver atrás de nós alguém com vontade de avançar com este processo de trabalho, penso que é possível. Por outro lado, os treinadores também têm de se adaptar a uma nova realidade de trabalho, multidisciplinar, onde temos a nossa independência, mas estamos associados uns aos outros… No fundo será a conjugação do esforço de todos que levará a um futuro com sucesso deste trabalho”.ESCALÕES PREENCHIDOS O Lusitânia vai trabalhar com três escalões de formação e minibasquete (A e B). Os treinadores serão João Paulo Ávila, nos minis, com a colaboração de Nuno Barroso, que vai ser também o responsável pela equipa de Iniciados. À frente da renovada equipa de Cadetes vai estar Rui Fonseca, enquanto José Araújo fica com os Juniores B. Depois de terem ganho tudo na época passada, o coordenador pede calma, mas garante ambição… “Eu penso que vamos ter equipas competitivas. O Lusitânia tem bastante qualidade nos seus escalões de formação. Se o trabalho que pretendemos levar a efeito resultar, seguramente que os resultados vão continuar a acontecer. Agora, parece me também que no âmbito deste novo processo de trabalho é fundamental lembrar que o resultado desportivo só interessará lá mais para a frente. Não será grave se não ganharmos tudo… Essa não é a avaliação final do nosso trabalho; esta só deverá ser feita daqui a sete, oito, nove anos. Mas …Quem trabalha bem, arrisca-se a ganhar…”, termina Nuno Barroso, vaticinando um bom futuro para o basquetebol do Lusitânia. “Tenho quase a certeza que temos aqui miúdos nos escalões de Iniciados e Cadetes que têm fortes possibilidades de atingir um bom nível de rendimento daqui a quatro ou cinco anos. De qualquer forma é muito arriscado fazer previsões em relação ao futuro destes atletas. O que hoje vemos pode modificar-se. De qualquer forma penso que há aqui jovens que podem chegar lá. Da nossa parte à muita vontde e em relação aos miúdos também. Eles têm um período de paragem muito longo e por esta altura já estamos todos a pedir treino”.À semelhança do Lusitânia, também o Boa Viagem vai efectuar algumas mudanças na estrutura dos escalões de formação. Uma necessidade enfrentada sem sobressaltos pela direcção, que demonstra confiança no arranque de mais uma época desportiva. Segundo o presidente, “temos tido técnicos credenciados, que têm realizado um bom trabalho no clube. Este ano alguns deles tiveram de nos deixar por motivos pessoais, aceites obviamente pela direcção do clube sem problemas e sem conflitos. O que tentamos para a nova época foi garantir alguém com a mesma qualidade, que dê continuidade ao trabalho que temos feito. Ou seja, as mudanças aconteceram porque tiveram de acontecer e sem grandes problemas”. O clube do Corpo Santo vai manter duas equipas de Minibasquete (com Minis A e B), treinadas por Carla Toste (que no ano passado esteve nas Juniores) e Miguel Cassis, e terá, como habitualmente, formações de Iniciadas, Cadetes, Juniores e Séniores. Segundo Paulo Jorge Silva, “para as Iniciadas regressao Hélder Pimentel, que já esteve ligado ao clube, nas Cadetes continua o Sérgio Alves e para as Juniores, uma surpresa, o António Pimentel. Um antigo técnico do Lusitânia, que aceitou o convite do Boa Viagem”. Como dirigente principal continua Ângelo Faria. Nas Seniores vão estar António Godinho e Dinis Almeida, com a equipa a ser treinada por Marcos Couto. OBJECTIVO: VITÓRIAS Habitualmente dominador nas provas locais e regionais, o Boa Viagem voltou a impôrse nas provas da ABIT da época passada. Mas nem tudo correu bem nas competições regionais, que dão depois o direito de marcar presença nas provas nacionais. Se noescalão de Iniciadas a equipa terceirense ganhou tudo a nível Açores, nos escalões de Cadetes e Juniores as coisas foram diferentes. Uma situação que o presidente pretende reverter na época que agora se inicia. “Todos os anos o objectivo é o mesmo: chegar longe em todas as provas locais, regionais e nacionais. Mas também temos de ‘tirar o chapéu’ aos outros clubes regionais, que têm feito um bom trabalho na formação. Na épocapassada apanhamos equipas nas Cadetes e Juniores, com muitas atletas de segundo ano nestes escalões, que foram mais fortes. Resta-nos esta época tentar voltar a vencer, porque com certeza vamos ter equipas com nível para chegar a estes patamares”. Um esforço da formação, que pode dar frutos para o futuro, segundo o dirigente… “O que o Boa Viagem tenta fazersempre é formação com qualidade e o exemplo disto é o número significativo de atletas com qualidade que temos a percorrer os vários escalões de formação, até à equipa sénior. Esta época temos várias jogadoras formadas no clube nas seniores e vamos continuar a dar o máximo para que isso aconteça ainda com mais frequência e qualidade (apesar do problema dos estudos, que nos leva grande parte das atletas)”. A fechar uma palavra para a equipa principal, que já trabalha no Pavilhão de Angra. Ambição, parece ser o vocábulo mais usado… “Na época passada conseguimos a presença na final da Taça e um lugar entre os quatro melhores no Campeonato. Porque não tentar este ano vencer a Taça e ir à final da Liga? Vamos tentar fazer o melhor. Este ano o Campeonato vai começar mais tarde e temos tempo para preparar a equipa da melhor maneira. Vamos estar presentes no Torneio Cidade do Barreiro, a 21 e 22 de Outubro (com o CAB, o ESSA Barreiro e o Esgueira) e trabalhar para que tudo esteja a postos para a estreia na Liga Feminina, a 4 e 5 de Novembro, com jornada dupla em casa”.

Aguarda-se agora a resposta da DREFD às pretenções da ABIT.

Uma Série Açores com seis equipas e várias alterações nos Campeonatos Regionais dos escalões de formação, são dois dos pontos abordados na Proposta de Modelos Competitivos que as associações regionais apresentaram à Direccção Regional de Educação Física e Desporto no decorrer da passada semana. Um documento elaborado pelo gabinete técnico da Associação de Basquetebol de São Miguel, depois de em reunião inter-associativa todas as associações terem chegado a um entendimento sobre os modelos a adoptar para as competições regionais. Segundo o documento “o aumento do número de praticantes, de jogos realizados e de equipas, em todos os escalões, ditou que cada escalão fosse olhado de forma própria e caso a caso”. Por isso, sugerem as associações, que nos escalões de Cadetes e Juniores (masculinos e femininos), sempre que todastiverem clubes inscritos (num total de quatro), “a prova de âmbito regional terá duas fases”. Uma primeira com os quatro participantes, num sistema de todos contra todos concentrado num fimde- semana, em que o último classificado será eliminado, passando os restantes três a uma segunda fase, disputada a quatro voltas com jogos em casa e fora. Nos casos em que só três associações apresentem clubes, passa-se imediatamente à segunda fase. No escalão de Iniciados (sub-14), em ambos os sectores se prevê competição regional a nível de clubes e selecções de associação. Ou seja, terá lugar o Campeonato Regional e um Torneio Regional. A prova entre clubes disputa-se em duas fases concentradas, no sistema de todos contra todos, sendo que da 1ª para a 2ª fase se elimina o 4º classificado, participando na 2ª fase apenas os três melhores. A competição entre selecções joga-se numa única fase concentrada no sistema de todos contra todos. SÉRIE AÇORES A SEIS A proposta feita pelas associações regionais propõe também alterações na Série Açores do Campeonato Nacional de Basquetebol 2 (CNB2), masculino e feminino. Segundo o documento entregue na DREFD, numa primeira fase participam seis equipas, numa competição a realizarse entre Dezembro de 2006 e Março de 2007. No sector masculino deverão estar presentes duas equipas micaelenses (União Sportiva e Laranjeiras Clube), duas terceirenses (Angra- Basket B e Vitorinos) e uma faialense (o Fayal Sport), sendo que a sexta formação, ainda por definir, será da ABIT ou da ABSMaria. No sector feminino participam Operário, TAC, Vitorinos, Marienses, Clube ANA e Fayal Sport. Os vencedores da Série Açores lutarão depois pela vitória na prova nacional frente a equipas do continente, podendo em caso de sucesso, ascender ao Campeonato Nacional de Basquetebol 1. Com as alterações que se pretende introduzir, a aplicação da legislação em vigor passa a prevêr a possibilidade de militarem duas equipas dos Açores, quer no CNB1 quer na 1ª Divisão feminina. “Perante tal cenário”, refere a proposta, “a realização de uma Liguilha só acontecerá no caso de uma equipa dos Açores ganhar o direito desportivo de subir do CNB2 ou 2ª Divisão feminina e, comulativamente, se registara descida de divisão das equipas a militar na Proliga e Liga Feminina”. Aí, a Liguilha seria disputada numa fase concentrada, com a realização de dois jogos em ilha neutra, com a vaga a ser disputada “entre a equipa que sobe da CNB2 ou 2ª Divisão feminina e a que já lá se encontra. RESPOSTA EM BREVE Com a organização de todas estas provas, às quais se juntam ainda as participações nacionais dos escalões de formação, quer de clubes quer de selecções, as associações antevêem uma despesa que ronda os 260 mil euros. Número em redor do qual gravitam as dúvidas da DREFD. Segundo o próprio director regional, a aprovação deste diploma depende em muito das questões financeiras. Ou seja, foi dada liberdade para asmodalidades apresentarem os modelos que mais lhes convêm, mas o montante global a suportar pela Direcção Regional, “não deverá ultrapassar o que tem sido gasto até aqui”. Para Rui Santos qualquer aumento de custos terá de ser alvo de uma análise cuidada daquele organismo. Depois de uma reunião entre a tutela e as associações de basquetebol, em que estas matérias foram abordadas, o director regional revelou que está de acordo com as mudanças e que “em princípio as alterações serão aprovadas”, mas ainda está a estudar o documento, por isso “pode haver necessidade de reajustamentos… Mas se os valores forem idênticos não deverão haver problemas de maior…”. Ao todo serão organizadas dez provas a nível de clubes e dois Torneios Regionais de Sub-14 por Selecções, nos sectores feminino e masculino do basquetebol açoriano. Para além disso, o novo modelo prevê também a participação dos clubes regionais nas provas de âmbito nacional e a participação das selecções açorianas nas Festas Nacionais do Basquetebol Juvenil (Iniciados e Cadetes), bem como um orçamento detalhado sobre os gastos com a arbitragem das competições regionais.

A Cerimónia de Encerramento teve a presença do Sr. Eng. Mário Duarte, Vereador do Pelouro de Desporto da Câmara Municipal de Valongo. As sementes para o IX Torneio Internacional estão lançadas, esperando o Departamento de Basquetebol Feminino conseguir alargar quer o número de Equipas, quer a o número de países envolvidos neste evento.

ENTREGA DE PRÉMIOS4 – ENTREGA DE TROFÉUS PRÉMIO DE PARTICIPAÇÃO MINIS4º CLASSIFICADO INICIADAS GAFANHA 3º CLASSIFICADO INICIADAS ACADÉMICO2º CLASSIFICADO INICIADAS VALONGO1º CLASSIFICADO INICIADAS CB MERCEDARIAS5º CLASSIFICADO CADETES JUVEMAIA4º CLASSIFICADOS CADETES FIGUEIRENSE3º CLASSIFICADO CADETES VALONGO2º CLASSIFICADO CADETES BRANDOENSE1º CLASSIFICADO CADETES CB MERCEDARIAS4º CLASSIFICADO JUNIORES VALONGO3º CLASSIFICADO JUNIORES LOURENZÁ2º CLASSIFICADO JUNIORES MERCEDARIAS1º CLASSIFICADO JUNIORES SP FIGUEIRENSE4º CLASSIFICADO SENIORES VALONGO3º CLASSIFICADO SENIORES COIMBRÕES2º CLASSIFICADO SENIORES UAA AROSO1º CLASSIFICADO SENIORES ACADÉMICO FC5 – 5 IDEALMINIBASQUETE• PAULA GAMUNDI – MERCEDARIAS• ANA RITA GANDRA – VALONGO• SILVIA FERNANDEZ – MERCEDARIAS• MARIA INÊS SILVA – VALONGO• MARTA COELHO – VALONGOINICIADAS• LAURA CINZA MERCEDARIAS• DIANA PINTO VALONGO • RITA FERRAZ VALONGO • DIANA MARTINHO GAFANHA• ANA COSTA ACADÉMICO CADETES• SAMANTHA BRANDOENSE• CARMEN FERNANDEZ MERCEDARIAS• BEATRIZ GOMEZ MERCEDARIAS• PATRICIA CARMO VALONGO• JOANA FRANÇA FIGUEIRENSEJUNIORES• ANDREIA MIGUEIS FIGUEIRENSE• SARA SILVA VALONGO• ANA BLANCO MERCEDARIAS• LAURA FERNANDEZ LOURENZÁ• MÁRCIA VALADAS FIGUEIRENSESENIORES• ISABEL MONTEIRO ACADÉMICO• CARLA RIBEIRO COIMBRÕES• MARIA MONTEIRO VALONGO• ANA PAULA SILVA AROSO• SUSANA FONSECA “ANITA” VALONGO6 – MVP – MELHOR JOGADORA DO TORNEIOINICIADAS• A. COSTA ACADÉMICOCADETES• DANIELA SILVA VALONGOJUNIORES• ANDREIA MIGUEIS FIGUEIRENSESENIORES• ISABEL MONTEIRO ACADÉMICO Mapa de Jogos.

Solicitamos a todos os interssados em frequentar este curso, que nos façam chegar o pedido de inscrição, cópia do BI, uma foto e o valor da taxa, 85,00 euros. Aos candidatos que já entregaram a ficha de inscrição, solicitamos que entreguem a restante documentação que eventualmente falte e nos comuniquem se não estiverem disponíveis para as datas indicadas.