A equipa turca ocupa a segunda posição no Grupo A, atrás das espanholas do Ros Casares Valencia.

Minhava não esconde que o objetivo do grupo liderado por Carlos Lisboa é o triunfo na prova.

Na sua opinião o jogo desta meia-final será parecido com o mais recente que realizaram, a contar para o campeonato?Para nós seria bom que fosse um jogo semelhante, porque na minha opinião fizemos uma excelente partida. De qualquer forma, e até porque é uma competição a eliminar, acredito que vai ser diferente, mas espero que o resultado seja o mesmo.A experiência do plantel do Benfica poderá valer ainda mais nestes momentos de maior pressão?É bom ter atletas mais experientes nestes momentos, mas muitos jogadores do Barreirense vão disputar esta competição pela primeira vez e certamente querem mostrar que merecem ali estar. Nós, como equipa mais experiente, devemos estar concentrados para conseguir jogar a final no domingo.O treinador Carlos Lisboa já por diversas vezes afirmou “que só contam os que cá estão”. O grupo está preparado para, independentemente dos lesionados, lutar por mais um título? Penso que o jogo do campeonato frente ao Barreirense foi um bom exemplo daquilo que podemos fazer, mesmo quando existem várias ausências. Obviamente que é sempre melhor contar com todos os jogadores, mas no nosso caso, julgo que a extensão do plantel nos permite encarar essas dificuldades com maior tranquilidade. Entrar bem no jogo. Concorda que será uma boa estratégia para enfrentar uma equipa jovem e algo inexperiente? É sempre importante entrar bem nos jogos e fazer os adversários “correr atrás do resultado”, independentemente de quem está no outro lado. Este não é diferente e penso que um bom início pode ser relevante para conseguirmos vencer esta meia-final.Em seu entender, o que faz a equipa do Barreirense ser esta temporada uma das equipas mais competitivas da Liga? Julgo que o Barreirense está a fazer um excelente campeonato e o treinador tem certamente muito mérito nesse percurso. É uma equipa muito organizada em termos ofensivos, e defensivamente tem conseguido limitar bastante os ataques das equipas adversárias.Sente que o grupo está motivado para conquistar mais um troféu para o clube? Estamos bastante motivados e confiantes e esperamos conseguir revalidar este título, pois este ano queremos vencer todas as competições em que participamos.

A formação da margem Sul do Tejo vem de uma série de resultados menos positivos, mas, conforme garante João Guerreiro nesta entrevista, trabalha sempre para jogar melhor. E pela frente a equipa terá o Benfica, com quem perdeu recentemente na Luz, em jogo da LPB. A receita? “Muita concentração”, garante o jogador.

A vitória em Guimarães surgiu num momento ideal de modo a poder levantar a moral da equipa?Penso que sim. Fomos para o jogo contra o Guimarães depois de três derrotas consecutivas em jogos bastante complicados. A equipa precisava desta vitória, não só pela classificação, como também para nos levantar a moral para a Taça Hugo dos Santos. A nossa equipa é jovem, e, mesmo não querendo, os resultados negativos acabam por influenciar o nosso jogo. Sendo o V. Guimarães uma excelente equipa e que, na minha opinião, não merece estar nos últimos lugares da tabela classificativa, faz com que a vitória tenha surgido num momento importante e tenha sido essencial. Acha que o Barreirense, apesar de uma série de resultados menos negativos, vai apresentar-se no seu melhor na Taça Hugo dos Santos?Sim, trabalhamos todos os dias para que isso aconteça. Sabemos que serão jogos complicados, com grandes equipas, mas o nosso objetivo é sempre jogar mais e melhor. Não vamos facilitar nenhuma equipa a levar uma vitória sobre nós. Sabemos que o nosso grupo é bom e merecemos estar nesta taça por todo o trabalho que temos desenvolvido, portanto esperamos apresentar o nosso melhor. Julga que estão mais bem preparados e mais experientes para voltar a defrontar o Benfica?Em todos os jogos aprendemos e melhoramos, ou pelo menos fazemos os possíveis para que isso aconteça, tal como a cada jogo vamos ficando mais experientes, não só para defrontar o Benfica, como para defrontar todas as outras equipas com as quais nos deparemos. Quer se tratem de vitórias ou derrotas, todos os jogos são passíveis de melhoras, quer na prestação individual de cada um, como da equipa, e todos trabalhamos para isso. Há sempre aspetos a melhorar para que os erros não se repitam. Estamos mais experientes e trabalhamos para que estejamos também melhor preparados. Onde pensa que falharam nos jogos anteriores e que aspetos terão de ser corrigidos, de modo a poderem seguir para a final?Na minha opinião, a concentração e a entrada para o 3º período são pormenores fundamentais que faltaram em jogos anteriores, mas que vão ser melhorados para o próximo jogo contra o Benfica. Se lhe dessem a oportunidade de poder escolher uma arma ofensiva que podia retirar ao Benfica qual seria? E porquê?Os ressaltos ofensivos. O Benfica é a equipa com maior número de ressaltos ofensivos do Campeonato Português. Para ganharmos este jogo, essa vai ser a principal arma do Benfica que teremos de travar. Qual é o atual estado de espírito de uma equipa recheada de jovens e que tem a oportunidade de conquistar um título?Estamos bastante entusiasmados e prontos para tudo. Temos também consciência que este troféu poderá ser importante para as nossas carreiras. Ter a possibilidade de conquistar o título é uma fonte de motivação mais que suficiente para não querermos deixar escapar esta oportunidade, que é para nós uma honra. Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para não a desperdiçar.

O próximo encontro será frente ao Boa Viagem, conjunto que Sofia Carolina reconhece ter qualidade mas que, afiança, o Algés tem condições para superar. Reina a confiança no balneário das algesinas.

Condidera que é cada vez mais difícil derrotar o Algés?Sim, julgo que sim.As oito vitórias consecutivas trazem algum relaxamento ao trabalho semanal?De forma alguma, tal não faria sentido! Considero que é impossivel manter a qualidade e uma boa prestação. Se houver relaxamento,e ao fim de oito vitorias consecutivas não houve espaço nem a ousadia para se relaxar,o que se quer é aumentar a qualidade perante o adversário, seja ele qual for, não perdendo de vista os nossos objetivos.Nunca colocaram o objetivo de terminarem a época invictas nos jogos realizados em casa?Diria que sim, mas de uma forma subentendida. Se queremos continuar em primeiro, todos os jogos são para ganhar e, uma vez que não fomos derrotadas em casa, é algo que queremos certamente manter até ao final da época. Sentem algum tipo de pressão ou maior oposição pelo facto decomandarem a Liga?Fazemos um jogo de cada vez, estamos tranquilas.Se acusássemos pressão, não estaríamos em primeiro há oito jornadas consecutivas.Contudo, confesso que sim, existe uma maior oposição por parte das outras equipas no sentido em que quase todas nos defendem da mesma forma, talvez porque tivemos varias transmissões televisivas, onde é possivel observar quais os nossos pontos fortes e quais as nossas debilidades. E porque como estamos em primeiro, digamos que somos “um alvo a abater”.Que pontos fortes destacaria na equipa do Boa Viagem?De momento penso que o Boa Viagem está numa fase de “(re)construção”,ou seja, tem atletas novas, e precisa inseri-las no sistema de jogo e na identidade da equipa.Contudo,considero que a equipa está mais forte devido à chegada da sua jogadora interior,que tem dado alguns problemas às outras equipas, especialmente em termos de pontos no pintado e de ressaltos.Por outro lado,e tal como na primeira volta, tentaremos anular também o tiro exterior por parte de jogadoras como a Solange Neves e a Célia Simões,e por fim evitaremos ser batidas em prenetrações pela sua estrangeira exterior.Todavia,estamos cientes de que vamos num bom caminho,independentemente do adversário.Resta-nos fazer o nosso trabalho.

O jogador considera, no entanto, que um triunfo da sua equipa seria deveras importante, até porque, para além da subida na classificação, a vitória colocaria a Física em vantagem no confronto direto com este adversário.

Concorda que a equipa da Física está a subir de forma e a aproximar-se cada vez mais daquilo que é capaz de fazer esta temporada?Sim. Concordo que a forma da equipa esteja a subir e que, acima de tudo, estejamos a assimilar cada vez melhor as pretensões dos treinadores e a aplicá-las nos jogos, o que, juntamente com a motivação ganha com as vitórias que temos conseguido, aproxima-nos dos planos traçados no inicio da temporada.Uma vitória frente ao Sangalhos seria muito importante para lutarem pelos lugares acima do meio da tabela?Claro que sim. O Sangalhos tem neste momento uma vitória a mais que nós e uma derrota a menos. Uma vitória sobre o Sangalhos faria com que ficássemos em vantagem direta sobre eles bem como subiríamos na tabela classificativa.Alguma explicação para o facto de esta temporada não estarem a ser tão dominadores nos jogos em casa?No meu ponto de vista, não há nenhuma explicação. A entrega da equipa tem sido a mesma em todos os jogos, mas infelizmente perdemos alguns jogos, 3 dos quais em casa. O Sangalhos é sempre um adversário complicado. O facto de ser um adversário direto na tabela classificativa, que vem de uma derrota caseira, faz dele um adversário ainda mais difícil?O Sangalhos é sempre um adversário complicado. Venha de vitória ou de derrota, é uma equipa que deixa tudo em campo, por isso de uma maneira ou de outra, deveremos estar preparados para encarar um Sangalhos motivado e difícil. De onde pensa que poderão vir os perigos da equipa do Sangalhos?De todo o lado. O Sangalhos tem uma equipa composta com jogadores experientes, com capacidade de desequilibrar e aguerridos, por isso de um modo geral acho que essas deverão ser as nossas preocupações.