Artigos da Federaçãooo

Aguarda-se um fim de semana de grandes emoções com mais uma fase final regional, onde ficará definido o campeão regional do escalão na presente temporada

Até porque as vaguenses não querem perder a oportunidade de chegar à final-four da prova…

Uma derrota significa estar fora da competição, e João Janeiro não quer ficar pelo caminho. Admite que o Olivais causará problemas ao conjunto vaguense, reflexo do bom momento que a equipa de Coimbra atravessa nesta fase da temporada. “O jogo do próximo sábado com o Olivais será a oportunidade para as equipas continuarem na prova, e uma delas seguirá para a Final Four. Estamos conscientes das dificuldades face à qualidade e consistência apresentada pelo Olivais. Prova disso foi a sua prestação na Taça Federação, finalistas com todo o mérito no passado domingo, contra aquela que é a melhor equipa da Liga.” O rendimento da equipa no último confronto com o Olivais não foi, na opinião do treinador, constante, assim como reconhece que o grupo falhou mais vezes do que seria de esperar. João Janeiro só quer olhar em frente e apresentar-se mais forte nesta eliminatória da Taça. “Estamos cientes que não fomos consistentes no jogo contra o Olivais na Taça Federação, cometemos muitos erros, e deixámos de ser competitivos no último período. Mas isso já é passado, temos de olhar para a frente, aprender com os erros e melhorar.” A Liga esta temporada está extremamente competitiva, razão pela qual João Janeiro considera o embate com o Olivais apenas como mais um dos obstáculos que a equipa vaguense tem pela frente até ao final da fase regular. “O próximo jogo terá um grau de dificuldade acrescido, e este é mais um dos tantos outros que se irão suceder até ao final do campeonato com as mesmas características. Os jogos fáceis não existem, e se assim não fosse não andávamos cá.”

O moral entre a equipa está em alta e segue-se, agora, o Vitória de Guimarães, no regresso à Liga.

A conquista da Taça Hugo dos Santos, até pela forma como foi conseguida, teve um sabor especial?Todos os troféus tem um sabor especial mas claro que, pelo jogo que foi, e pela recuperação que tivemos que fazer no final, fica a felicidade e a sensação de dever cumprido. Foi uma grande vitória valorizada pelo excelente jogo que o CAB fez.A forma como o jogo decorreu foi um enorme teste à consistência e força mental da equipa?Nós somos uma equipa forte a todos os níveis e estamos habituados a finais e jogos com pressão! Nunca desistimos e sabíamos que com as armas que temos o jogo podia mudar a qualquer momento e ainda mais tratando-se de uma final tínhamos de deixar tudo em campo!Sentiu que em algum momento do jogo a equipa perdeu o seu rumo?Durante um jogo existem vários momentos e é por isso que o basket é um desporto espetacular e que assistimos a um grande jogo. Não perdemos o rumo houve mérito do CAB e erros nossos que fomos tentando corrigir durante o jogo ao mesmo tempo que resolvíamos os problemas postos pela estratégia defensiva da equipa contrária. Teve consciência que numa fase do jogo, o grupo necessitou de um líder e da força de um capitão?Não se trata de ser ou não capitão, embora eu considere que devo dar sempre o exemplo, mas sim de ser mais um a ajudar a equipa que estava com dificuldades neste jogo. Embora eu goste muito dos jogos de decisão e me sinta confortável nesse papel mas foi uma vitória de todos e do “Benfica”! Acredita que a equipa saiu ainda mais reforçada desta competição para o resto da temporada?As vitórias reforçam sempre o espírito e dão moral para o resto da época. Mas ainda temos muito trabalho pela frente e muitas cosias a melhorar para vencermos o que nos propusemos no inicio da temporada.Segue-se o Vitória em jogo a contar para o campeonato. Ainda têm na memória a única derrota averbada a quando da deslocação a Guimarães?O Vitória é uma das boas equipas do campeonato, com bons jogadores portugueses. Já nos venceram na 1ª volta mas desta vez jogamos e prante o nosso publico e queremos continuar a melhorar e consolidar nossa classificação para atacarmos os playoffs com a vantagem de jogar na Luz. Espero que seja um bom jogo e o basket português precisa destes espetáculos- apareçam!Limitar a influência dos jogadores portugueses é a forma de derrotar o Vitória?Iremos estudar os pontos fortes do Vitória e tentaremos também explorar os nossos, sabendo que eles são uma boa equipa mas que na nossa casa temos todas as condições para vencer e dar continuidade ao que temos feito esta época.

Fernando Rocha é um dos 17 árbitros internacionais europeus presentes na FIBA World Cup, para além dos juízes dos restantes continentes, começando a sua participação na 1ª Fase deste evento no grupo de Sevilha.Portugal continua a estar representado, quase sistematicamente e através da sua arbitragem, nas mais importantes competições mundiais e europeias, facto que não deve deixar de ser destacado.A FPB deseja ao Fernando Rocha o maior sucesso na competição, certa de que o nosso árbitro honrará e dignificará o país com a sua presença!

Teve alta ao fim da manhã desta quinta-feira e iniciará, já no próprio dia, a recuperação com o fisioterapeuta do clube encarnado.

A intervenção cirúrgica foi assumida pelos médicos António Martins e Ricardo Antunes, prevendo-se um prazo de recuperação a rondar as oito semanas. Uma paragem que não fasta o jogador da parte decisiva da época, motivo pelo qual, atleta e clube, deverão estar bastante mais motivados para iniciar o período de recuperação total.Ficam os votos de uma total e rápida recuperação!

Mário Palma não esconde que a equipa nacional não foi bafejada pela sorte neste sorteio, até porque a Seleção está num período de renovação. Ainda assim, como é seu hábito, o selecionador promete que o grupo que vai honrar a camisola, será sempre competitivo, e irá lutar pelo apuramento. A competição arranca no próximo dia 10 de agosto, data em que a Seleção recebe a Hungria. E finaliza no dia 27 do mesmo mês, com a deslocação à Geórgia.

O Selecionador Nacional Mário Palma não tem dúvidas do elevado grau de dificuldade que este grupo de apuramento apresenta. Embora considere a seleção da Hungria uns furos abaixo dos outros dois adversários, não espera facilidades em qualquer dos jogos. «É um grupo muito difícil. A Geórgia e a República Checa serão, em princípio, os adversários mais complicados, enquanto a Hungria será um pouco mais acessível. Mas não tivemos sorte com o sorteio.”A equipa nacional está a atravessar um momento de transição, e naturalmente isso terá os seus custos. A falta de competição internacional em nada beneficia a integração de novos jogadores a este nível, pelo que o trajeto terá necessariamente de ser mais prolongado e exige um maior grau de paciência. “O problema é que estamos a atravessar uma fase de transição, em que a prioridade é a renovação da Seleção Nacional.” Nada que retire confiança ao técnico nacional na sua capacidade de trabalho e espírito de vitória. Mário Palma mostrou-se convicto que a Seleção irá honrar o país e bater-se em todos os jogos nesta fase de qualificação. “Mas vamos tentar ser competitivos e lutar pelo apuramento. Disso ninguém tenha dúvidas.”Ao todo são 26 equipas, divididas em sete grupos. Os vencedores de cada agrupamento, mais os seis melhores segundos, carimbam o passaporte para Campeonato da Europa do próximo ano, na Ucrânia. Eis o resultado do sorteio:Grupo A – Bósnia, Grã-Bretanha e IslândiaGrupo B – Montenegro, Israel, Bulgária e HolandaGrupo C – Alemanha, Polónia, Áustria e LuxemburgoGrupo D – Bélgica, Macedónia, Bielorrússia e DinamarcaGrupo E – Rep. Checa, Geórgia, PORTUGAL e HungriaGrupo F – Letónia, Suécia, Eslováquia e RoméniaGrupo G – Itália, Rússia e SuíçaOs encontros vão ter lugar nos dias 10, 13, 17, 20 e 24 de agosto deste ano.Ao todo, 11 equipas já garantiram a presença no Eurobasket’2015: França, Lituânia, Espanha, Croácia, Eslovénia, Ucrânia, Sérva, Finlândia, Grécia e Turquia. A Estónia apurou-se por via da primeira ronda de qualificação, no último verão, onde Portugal também esteve presente.

Sexta será o dia em que os representantes federativos reúnem com as associações insulares de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Faial/Pico e Madeira.

Em cima da mesa, um tema sobremaneira delicado: o pagamento dos duodécimos às associações insulares. Sábado, a partir das 09h:30, a convite do diretor regional do Desporto, António Gomes, Mário Saldanha e Manuel Fernandes participam na cimeira anual da modalidade de basquetebol.

O Pavilhão Galamba Marques, na Figueira da Foz, recebeu a Taça Distrital de sub-16 masculinos. O anfitrião Ginásio voltou, tal como no campeonato, a impor a sua qualidade e, por tal, a ditar as leis da competição. Na vertente feminina, as quatro equipas que disputaram o campeonato distrital voltaram a encontrar-se para disputar a Taça Distrital e a classificação final, também essa, voltou a repetir-se. No Pavilhão Multidesportos Mário Mexia, em Coimbra, as sub-16 da Académica também juntaram a Taça Distrital ao campeonato, conquistado com oito vitórias e uma derrota.

Nas meias-finais, os ginasistas ultrassapassaram o BC Cantanhede com relativa facilidade ao triunfarem por 83-32. A outra semifinal foi bem mais equilibrada, com a Academia de Basquetebol a superar o Olivais por 45-41. Os jovens da seleção distrital de sub-14 aproveitaram para cumprir um teste junto das equipas mais “velhas”, defrontando os vencidos das meias-finais, tendo cedido com os cantanhedenses (96-41) e com os olivanenses (43-108). Na final, o Ginásio (terminou a época da distrital 100% vitorioso) fez jus ao factor casa e derrotou a Academia coimbrã, por 70-46. O ginasista Gonçalo Barbosa foi o “jogador mais valioso da prova” e integrou o “cinco ideal” com Filipe Brito (Olivais), Tiago Moço (Ginásio), Miguel Carminé (Academia) e Ricardo Alberto (Academia). Académica triunfou no MultideportosNas meias-finais, a turma academista levou a melhor no dérbi com o Olivais, triunfando por 61-48. No encontro seguinte, o Sp. Figueirense também materializou o seu favoritismo, tinha sido vice-campeão distrital, perante a Academia de Basquetebol, vencendo por 66-59. Numa prova que decorreu em simultâneo com a Taça Federação da Liga Feminina, as jovens craques da distrital de sub-16 voltaram a medir forças na tarde de domingo. No apuramento dos 3.o e 4.o classificados, a Academia de Basquetebol superou o Olivais, por 76-52, e fechou o pódio da competição. Na final, a Acadé- mica impôs-se ao Sp. Figueirense, por 61-52. Curiosamente, as figueirenses foram as únicas que, esta época, bateram o pé às estudantes (em Outubro, logo na 2a jornada). A Académica realizou, deste modo, uma época notável, coroada com duas conquistas no distrital. Carlota Moreira, do Sp. Figueirense, foi a “jogadora mais valiosa da competição”, integrando o “cinco ideal” com Luísa Carvalho (Sp. Figueirense), Francisca Ferreira (Académica), Alice Martins (AAC) e Marta Lucas (Academia).

A Associação pretende envolver muitos atores locais na festa: para além dos atletas federados, pretende-se que o basquetebol chegue também às escolas do distrito e que cative novos praticantes. Para além da reedição do All Stars, que desde o ano passado marcou o encerramento da época desportiva, está inserido no programa a final do Campeonato Nacional de sub-19 femininas em Vila Pouca de Aguiar. Ainda na calha poderá estar a presença das seleções portuguesas de basquetebol (sénior e outras).

Mais uma vez a juventude a demostrar que o desporto e o Basquetebol em particular é uma boa opção para conviver.No final do jogo será feito um lanche convívio entre ambas as equipas e seus representantes

As duas equipas vão lutar pela presença nas meias-finais da Taça de Portugal, com a turma açoriana a deslocar-se ao Barreiro, no próximo sábado, num jogo agendado para as 17.30 horas. O treinador das escolares, Nuno Manaia, não se deixa deslumbrar pela vitória obtida no último confronto, pois considera o conjunto açoriano como um dos melhores da LFB. Apesar da juventude na equipa, o técnico busca a consistência, promete que o grupo vai lutar com todas as suas forças, pelo que considera que a inspiração coletiva no jogo de sábado vai ditar quem seguirá em frente na prova.

O conjunto açoriano leva vantagem nos confrontos entre as duas equipas, uma superioridade patente na classificação, de uma equipa, que na opinião de Nuno Manaia, está entre as melhores da Liga. “O Boa Viagem é a equipa com quem já jogámos mais vezes esta época e apesar de termos ganho no último confronto, realizado na passada sexta-feira em Coimbra, continuamos com um saldo negativo. Se olharmos para a classificação da Liga e para os jogos realizados pelo Boa Viagem, esta é uma das melhores equipas portuguesas da atualidade. Têm duas estrangeiras de bom nível, a Tamara Milovac e a Célia Simões dão experiência ao grupo, e a Ana Paula Silva é uma suplente de luxo.”Num jogo a eliminar não existe margem para erro, e num confronto em que as duas equipas se equivalem, Manaia não tem dúvidas que a equipa que cometer menos erros vai vencer. “São competições diferentes, quem perder fica fora da Final 4 da Taça de Portugal e as duas equipas irão querer estar neste ponto alto. Os dois conjuntos conhecem-se muito bem e são equipas de valor semelhante. Portanto quem conseguir estar melhor no sábado passará à próxima fase da competição.”Nuno Manaia ainda busca a perfeição da equipa, se bem que se mostre satisfeito com o percurso da equipa. “Penso que apesar de ainda não termos conseguido atingir um nível de jogo que nos deixe satisfeitos, estamos a fazer uma 2ª parte de época acima do que fizemos na 1ª volta. Estamos ainda à procura de tirar o maior proveito de todas as nossas jogadoras. Temos uma equipa com muitas jovens de valor inquestionável e que farão parte do futuro do basquetebol nacional feminino nos próximos anos. A experiência da Vera Correia é fundamental para elas se apoiarem nos momentos de decisão, assim como na mais-valia da duas americanas da equipa, mas há situações que só com o tempo e com o aparecimento dos obstáculos as vai fazer crescer.”Hábitos de vitória é o que treinador procura para a sua equipa, ainda que reconheça que o grupo sempre deu o seu melhor em todos os jogos em que participou. “Queremos ser bons todos os jogos e não só em alguns deles, chama-se a isso consistência, e nós procuramos isso todos os dias. Tirando o jogo com o Algés, para a Taça Vítor Hugo, em que perdemos por 17 pontos, todas as nossas derrotas foram no máximo por 7 pontos de diferença, isto prova que somos fortes. As nossas jogadoras deixam tudo no campo e tenho a certeza de que ninguém vai para um jogo a pensar que será uma partida fácil.”

Tudo porque no seio da equipa é bastante apoiado pelos mais velhos, que o deixam “confortável e confiante em campo”. Este fim-de-semana o Ginásio defronta o Eléctrico, com a missão de subir ao terceiro lugar na Proliga.

Que tal é a sensação de ser uma das principais apostas desta temporada na equipa do Ginásio?A sensação é muito boa, claro, joguei toda a minha vida no Ginásio. Sempre tive como objetivo representar a equipa sénior e agora que tenho essa oportunidade, e com bastantes minutos. Resta-me desfrutar jogo a jogo e continuar a trabalhar para poder apresentar um bom nível e continuar a merecer a confiança do treinador.Apesar da sua juventude, tem sido fácil desempenhar a função de base e liderar a equipa?Não posso dizer que tem sido fácil porque o jogo ao nível sénior é muito diferente da formação. É mais intenso, muito mais cerebral e um base tem de ser sempre capaz de controlar o ritmo do jogo e de fazer jogar toda a equipa. No entanto, o meu papel também é muito facilitado por ter jogadores na equipa com bastante experiência, que me ajudam a todo o momento e me deixam muito mais confortável e confiante dentro de campo.Na sua opinião, o desempenho do Ginásio tem correspondido às expetativas?Penso que sim, tivemos reforços de muita qualidade para esta época, o que nos permite encarar todos os jogos para ganhar. Temos jogado bom basquetebol, ganho bastantes encontros e criado muitas dificuldades a todas as equipas, mostrando que não somos uma equipa fácil de parar por termos boas soluções a nível interior e exterior.O 3º lugar é neste momento o vosso objetivo? Têm consciência que uma vitória em Ponte de Sor será um enorme passo para alcançar esse objetivo?Sim, como podemos ver na tabela, uma vitória em Ponte de Sor permite-nos chegar ao 3º lugar e ficar com menos duas derrotas que o Eléctrico, que passará para o 4º posto mesmo com o jogo a mais que nós. Assim, estamos bastante motivados para garantir uma vitória em Ponte de Sor, já que estamos conscientes que uma vitória este fim de semana será um grande passo para terminarmos a fase regular no 3º lugar.Confrontar-se com o Tiago Pinto é um desafio aliciante, mas ao mesmo tempo exigente?Sim, não será a primeira vez que terei a oportunidade de defrontar o Tiago e, pelas anteriores sei que é um jogador complicado de defender. O Tiago é um jogador muito forte ofensivamente e assim será um desafio bastante aliciante pois ele demonstra todos os jogos ser uma das principais figuras desta equipa do Eléctrico e grande parte do jogo da equipa passa pela sua mão, assim tenho noção que será um jogo bastante exigente para o seu defensor. Destaca alguma(s) caraterística(s) que fazem do Eléctrico uma equipa complicada de bater?O Eléctrico é uma equipa bastante complicada, pois têm jogadores tanto no interior como no exterior que conseguem marcar a diferença e porque é um conjunto com jogadores com experiência, que já jogam juntos há alguns anos e assim torna-se uma equipa bastante complicada por se conhecerem tão bem, tornando o seu coletivo muito forte.