Artigos da Federaçãooo
A certeza e a surpresa
Com a particularidade da equipa vencedora ter sido sempre a visitante, um indicador que revela que ambas têm a capacidade de ir vencer a casa do adversário. A equipa de Barcelos já esteve muito próxima de conquistar um troféu na presente temporada, e os algesinos foram, talvez, a grande surpresa da 2ª volta da fase regular. Os comandados de André Martins garantiram na derradeira jornada da fase regular o 6º lugar, já os minhotos mantiveram-se tranquilos no 3º lugar durante grande parte da temporada, isto depois de terem sido líderes nas rondas iniciais da LPB.
No último embate entre as duas equipas, o Algés venceu em Barcelos (87-85), vingando a derrota da 1ª volta por 74-83. No triunfo dos algesinos a linha de três pontos foi decisiva, 10 triplos apontados, uma arma da qual as duas equipas sabem tirar partido. Este será sem dúvida um capitulo do jogo que fará a diferença, já que os dois conjuntos têm bons atiradores, João Santos e Diogo Correia do lado do Algés, Filip Djuran e Rui Coelho pelos minhotos, com a curiosidade de os quatro registarem 37% da linha dos 6.75 metros.
A chegada de Darren Townes à equipa do Algés contribuiu para a melhoria do seu rendimento desportivo, isto porque o norte-americano acrescentou pontos ao ataque (14.7 – 18º da lista de melhores marcadores), e com eficácia (59%), bem como se tornou num elemento preponderante na luta das tabelas (8.7 – 6º melhor ressaltador). Espera-se um duelo intenso com Loncovic (7.7 ressaltos) e Dukovic (6.5 ressaltos), um duo muito lutador e que não se corta ao contacto físico.
Por tudo isto, condicionar Townes é fundamental para parar o sucesso da equipa do Algés. Mas outros jogadores são igualmente eficientes a lançar ao cesto de dois pontos, como são os casos de Rui Quintino (59%) e António Pires (56%), sendo que Dukovic (63% – 4º), Loncovic (59%) e Rui Coelho (57%) garantem pontaria do lado dos barcelenses.
O duelo dos bases é um ponto crucial para o desfecho desta eliminatória, sobretudo para os algesinos, já que a sua melhor fase da temporada coincidiu com a subida de forma de António Pires (4.4 assistências – 6º). Mas parar Carlos Fechas (4.1 assistências – 8º) e Nuno Oliveira não vai ser tarefa fácil para Pires, que conta com a ajuda do jovem Francisco Amiel para reduzir a influência das ações dos dois bases contrários. Sobretudo no que diz respeito aos contra-ataques, transições rápidas, bloqueios diretos e 1×1.
Nuno Oliveira, é um jogador que contribui em muitas áreas do jogo, e o principal quebra cabeças para as defesas adversárias, já que é o atleta qua mais faltas provoca, média de 6.7. Townes fica-lhe um pouco atrás, 5.4 – 6º, mas será interessante observar quem irá encaixar na sua defesa.
As duas equipas são muito versáteis, com jogadores muito móveis e com capacidade de colocarem a bola no chão, se bem que o ataque do Barcelos é o 2º melhor da prova, média de 82.1 pontos, realiza mais assistências durante os jogos (14.5), o Algés é a pior equipa neste capitulo (11.8), e o que provoca mais faltas na equipa adversária (22.6 de média). O que deixa pressupor que o Algés está obrigado a ter que estar mito bem do ponto de vista defensivo, e tenta condicionar ao máximo a dupla formada por Marko Loncovic (17.8 pontos . 8º) e Nuno Oliveira (16.9 pontos – 13º).
Muita luta em perspetiva
Os madeirenses acabaram por cair para a 7ª posição na última jornada da fase regular, vendo-se obrigados a ter que ultrapassar os vimaranenses para chegarem às meias-finais. Um teste complicado, isto porque os comandados de Fernando Sá mantiveram-se na perseguição ao líder Benfica durante quase toda a fase regular e evidenciaram uma consistência mais próxima de equipas preparadas para discutir títulos. Alguns match-ups interessantes, que prometem muita luta, e que certamente irão ajudar a decidir a eliminatória.
Desde logo o confronto de bases será muito interessante de seguir, pois se lado do Vitória temos Pedro Pinto e Doug Wiggins (4.6 assistências), dois atletas que provaram que podem desequilibrar um jogo, do outro, Nuno Pedroso, e especialmente Aaron Jordan (17 pontos e 4.5 assistências de média), são jogadores com enorme sentido de cesto e que podem valer muitos pontos.
O frente a frente entre José Silva e Jovonni Shuler será certamente um duelo importantíssimo para o desfecho desta eliminatória, se bem que a defesa é um trabalho coletivo e da responsabilidade dos cinco jogadores que estão em campo. O norte-americano do CAB foi uma das grandes figuras da fase regular, 7º melhor marcador (18 pontos), 5º melhor ressaltador (8.8), e foi o 4º jogador que mais faltas provocou nas equipas adversárias (5.7, pelo que o internacional português tem pela frente um enorme desafio em tentar condicionar ao máximo a preponderância de Shuler nos diferentes momentos do jogo da equipa madeirense.
Mas o Vitória faz da sua dupla de extremos uma das suas principais armas ofensivas, já que José Silva e Balseiro são dois excelentes atiradores de longa distância. Silva está entre os primeiros com 46% e Balseiro é 8º com 41%, sendo que o primeiro é o mais produtivo dos minhotos com 16.5 pontos de média (14º).
O jogo interior promete ser uma dura batalha, Com Tommie Eddie e Jorge Coelho pelos madeirenses, e Marcel Momplaisir e Pavlovic do lado oposto. Eddie, ele que já passou por Guimarães, é de todos o mais versátil e mais eficaz, útil em todas as tarefas do jogo, e tem de média 17.1 pontos, sendo o 2º jogador mais eficiente a lançar de 2 pontos (66%). Jorge Coelho, curiosamente, está entre os 10 melhores atiradores de 3 pontos, 10º com 40%, mas Tommie garante mais ressaltos, já que é 8º da lista com 8.3 ressaltos.
A capacidade de intimidação garantida por Momplaisir poderá ser uma vantagem, bem como a maior rotação à disposição de Fernando Sá, que conta com jogadores como, Paulo Cunha, Pedro Pinto e João Guerreiro a saírem do banco. A equipa do CAB leva vantagem na eficácia nos tiros de curta e média distância (54% vs 49%), já o Vitória mostra-se mais perigoso a lançar da linha de 3 pontos (35% vs 32%).
No jogo realizado na Madeira durante a fase regular o CAB mostrou-se muito competitivo, derrota por dois pontos (80-82); já o encontro em Guimarães foi claramente dominado pelo Vitória (82-60), 11 triplos convertidos, se bem que os insulares se tivessem apresentado com muitas ausências de jogadores importantes. Veremos quem leva a melhor nos dois jogos deste fim de semana, disputados em Guimarães, num pavilhão onde ainda ninguém conseguiu vencer na presente temporada.
«Sou competitivo por natureza»
Terminou a fase regular como líder destacado do ranking de MVP com 30.4 pontos de média. E tem 39 anos…
Sente a mesma paixão pelo basquetebol? A mesma alegria a treinar e a jogar? O mesmo espírito competitivo?
A paixão pelo basquetebol está presente na minha vida desde o primeiro dia que me iniciei na modalidade e será sempre uma presença constante, mesmo depois de terminar a carreira. Sinto, todos os dias, a mesma alegria dentro do campo, independentemente de ser a treinar ou em competição. Quanto ao espírito competitivo, estou convencido que na análise a esta temporada será fácil perceber a resposta.
Mudou alguma coisa na sua preparação com o avançar da idade? E quais julga serem os cuidados fundamentais para se ter uma carreira prolongada?
A minha preparação incide fundamentalmente no período de férias, ou como se costuma designar, na “off-season”, uma vez que, durante a época, entre treinos, jogos, trabalho físico e recuperação, a preparação não difere muito entre equipas e atletas. O que penso ser fundamental é o cuidado que temos de ter durante o período onde a atividade física será menos exigente, digamos assim. Tento sempre manter uma atividade física regular, sendo que o jogging e o ténis são as minhas principais escolhas, não descurando nunca uma alimentação equilibrada e sem grandes exageros. Penso que quanto melhor cuidarmos do nosso corpo, a nível físico e alimentar, maiores são as possibilidades de termos uma carreira mais duradoura.
Sentiu a necessidade de ajustar o seu jogo à medida que os anos foram passando?
É normal fazermos alguns ajustes ao nosso estilo de jogo, consoante as necessidades, sejam elas de nível tático ou físico. Com o passar dos anos, algumas capacidades vão diminuindo, mas outras também se podem melhorar, tais como a maturidade competitiva e leitura do jogo. Até chegar a sénior, toda a minha carreira nos escalões inferiores tinha sido feita jogando em posições interiores, mas até há 3 anos, quando ingressei no Maia Basket, toda a carreira como sénior foi feita jogando em posições exteriores. Como tal, não foi difícil este retorno ao jogo interior.
Como avalia os seus registos individuais desta temporada? E a que se ficaram a dever?
Os registos individuais só ganham uma dimensão de sucesso se conseguirmos algo de importante para o coletivo. Apenas e só assim serão relevanteNo Maia Basket tínhamos um objetivo único e bem definido para a temporada, que era conseguir a manutenção na Liga, por direito próprio. Atingimos essa meta a duas jornadas do fim, e como tal, fico satisfeito pelo contributo que pude dar na obtenção desse objetivo.
Retira alguma conclusão de conseguir atingir aos 39 anos todos estes máximos individuais?
A única conclusão possível é que sou competitivo por natureza, mas sempre de uma forma saudável. Proponho-me, todos as épocas, novos objetivos e luto por eles. Nem sempre sou bem sucedido, mas, pelo menos, saio de consciência tranquila. Se formos dedicados e tivermos espírito de sacrifício, ficamos mais pertos de termos sucesso.
Que opinião tem dos jogadores portugueses mais jovens e talentosos que teve a oportunidade de acompanhar o seu despontar no basquetebol nacional?
Temos bons jogadores nacionais na Liga, com provas dadas, mas penso que ainda há um longo caminho a percorrer na defesa do jogador português. É preciso apostar nas nossas mais valias, para que cada ano que passe, mais futuras promessas se tornem certezas, até para bem da Seleção Nacional.
Como está a viver os seus segundos 20 anos, deduzo que a retirada não está para breve? Algum objetivo individual ou sonho que ainda gostasse de atingir? E, no seu entender, o que seria um final de carreira perfeito?
Neste momento, a retirada não está no meu horizonte. Enquanto o corpo acompanhar o espírito, continuarei a jogar e a lançar-me novas metas e objetivos. Final de carreira perfeito? Daqui por uns 10 anos, tentarei ter uma resposta!
«Temos capacidade para ir mais longe»
“Penso que os pontos fulcrais irão situar-se ao nível da defesa e eficácia de lançamento”, refere Inês.
A época não começou da melhor forma para a equipa da SIMECQ, algo que se alterou a partir do momento em que o grupo se consciencializou que tinha condições para fazer mais e melhor. “Considero que tivemos um desempenho que não foi constante, sendo que demorámos a entrar 'à séria' no campeonato e a perceber a capacidade que tínhamos em impor o nosso jogo e chegar mais longe.
Penso que houve uma reviravolta da tendência que se estava a acentuar relativamente ao desempenho e resultados nos jogos, quando a equipa se uniu e colmatou algumas falhas que eram recorrentes, ganhando confiança e encarando jogo a jogo.
Atingimos os objetivos estabelecidos no inicio da epoca , tendo até conseguido superá-los, o que acabou por ser bastante motivador para a equipa.”
A formação da Cruz Quebrada vai medir forças com o Sporting CP, um desafio que obriga a que Inês Silva e suas companheiras melhorem na luta das tabelas. “A nível técnico, acho que temos que continuar a trabalhar ao nível dos ressaltos, uma vez que, no geral, somos uma equipa de estatura média e temos tido algumas dificuldades na disputa nas tabelas. Tanto no ataque como na defesa, considero que o importante é manter e consolidar os aspetos em que fomos bem sucedidas, não sendo necessário nesta fase adiantada acrescentar grandes alterações.”
Mas mais importante do que manter as rotinas da equipa nos dois lados do campo, a capitã de equipa destaca as questões mentais como sendo decisivas para discutir a eliminatória. “Acho que o mais importante reside no espírito e atitude da equipa. Se estivermos focadas neste aspeto e a trabalhar no mesmo sentido temos boas probabilidades de ser bem sucedidas.”
Para conseguir ser competitiva, a SIMECQ está obrigada a ser eficiente, em todos os momentos do jogo, e se assim for, Inês acredita que a equipa repetirá a competitividade revelada durante a fase regular. “Penso que os pontos fulcrais irão situar-se ao nível da defesa e eficácia de lançamento. Considero que se tratam de duas equipas bastante equilibradas, como foi demonstrado nos dois jogos que tivemos na fase regular.”
Numa série que antevê equilibrada, a equipa que lidar melhor com o pressão do momento e conseguir reduzir mais o números de posses de bola sem lançamento, tem, na opinião de Inês Silva, mais probabilidades de seguir em frente na competição. “Penso que poderá pender para a equipa que cometer menos erros e tiver um maior controlo emocional ao longo do jogo.”
A capitã garante que o grupo não se dá por satisfeito por ter garantido o playoff, mas para alcançar algo mais, numa série que se prevê muito disputada, a entrega terá de ser total. “Acima de tudo esperamos jogos bastante equilibrados, disputados de igual para igual, sem resultados previsíveis à partida.
Deposito a minha inteira confiança na capacidade de esforço e sacrifício da nossa equipa, sabendo que tudo faremos para dar o nosso melhor e demonstrar que merecemos ter chegado até aqui e que temos também capacidade para ir mais longe.”
Poole eleito MVP
Já entre os portugueses, o destaque foi para o benfiquista Carlos Andrade.
MVP Global: Blake Poole, SC Lusitânia – 35.5 de valorização
A equipa açoriana terminou a fase regular com uma vitória em S. Paio de Gramaços, um resultado que não foi suficiente para a equipa chegar ao 4º lugar. Mas serviu para conformar a subida de rendimento deste poderoso jogador interior, claramente a grande referência no jogo interior do Lusitânia. Para além das suas qualidades ofensivas (17 pontos), já provou que é muito útil na luta em ambas as tabelas (13 ressaltos 9+4), bem como em outras áreas do jogo (2 assistências, 2 roubos de bola e 1 desarme de lançamento). Será certamente uma das principais armas do técnico Nuno Barroso para o playoff frente à Ovarense Dolce Vita.
MVP Nacional: Carlos Andrade, Sport Lisboa Benfica – 29 de valorização
O atleta português somou mais uma boa exibição, no jogo frente à Oliveirense, confirmando que a sua regularidade na segunda metade da fase regular. Os benfiquistas são os campeões da fase regular, estão por isso bem posicionados para defender o título conquistado na última temporada, e contam com um Carlos Andrade em boa forma, a contribuir em muitas áreas do jogo de forma a que o Benfica possa ser mais forte que os seus adversários. Foi o que aconteceu em Oliveira de Azeméis, num jogo em que Andrade contabilizou 19 pontos, 8 ressaltos, 1 assistências e provocou 8 faltas. Números conseguidos com uma enorme eficácia, já que apenas falhou um lançamento triplo durante todo o jogo: 4 de 2 pontos, 1 em 2 de 3 pontos e perfeito da linha de lance-livre(8).
Posição 1: Doug Wiggins, Vitória Sport Clube – 35 de valorização
A equipa vimaranense iniciou a temporada disposta a interromper a hegemonia encarnada, e para que isso aconteça vai precisar deste norte-americano ao seu melhor nível. Provou ao longo da fase regular que poderá tornar-se num match-up complicado para qualquer base adversário, sobretudo pela sua capacidade física, explosividade e facilidade em desequilibrar no 1×1. Frente ao Maia Basket, Wiggins foi decisivo em mais um triunfo do Vitória ao registar 21 pontos, 9 assistências, 4 ressaltos, 2 roubos de bola e 1 desarme de lançamento.
Posição 2: Filip Djuran, Barcelos HotelTerçoGiv – 29 de valorização
A formação de Barcelos está a realizar uma época muito positiva, tendo já dado sinais que consegue ser extremamente competitiva frente a qualquer adversário. Muito desse sucesso fica a dever-se à qualidade do jogo exterior do Barcelos, onde naturalmente Filip Djuran tem um papel importante. No triunfo caseiro frente ao CAB Madeira, Djuran registou um duplo-duplo (22 pontos e 10 ressaltos), que somou 2 assistências e 2 roubos de bola, o que prova que pode ajudar em mais que uma área do jogo.
Posição 3: Mohamed Camara, SC Lusitânia – 34.5 de valorização
Segundo elemento da equipa açoriana a integrar o cinco ideal da jornada. O regresso de Camara à ilha Terceira tem se revelado um sucesso, já que o atleta é um dos jogadores fulcrais no cinco orientado pelo técnico Nuno Barroso. Como é seu hábito, voltou mostrar-se muito ativo na luta do ressalto (14), 7 em cada uma das tabelas, isto sem perder sentido de cesto, uma vez que somou 16 pontos, tendo assim somado mais um duplo-duplo à sua contabilidade individual.
Posição 4: Darren Townes, Algés/UAL – 30 de valorização
Mostrou-se acertada a troca de estrangeiros efetuada pelo técnico André Martins, já que desde a sua chegada, este norte-americano tem pautado as suas exibições pela regularidade e qualidade. Acabou por ser um elemento facilitador para a brilhante 2ª volta efetuada pelo Algés, sobretudo porque acrescentou capacidade ofensiva e de ressalto à equipa. A vitória frente ao Galitos Barreiro Tley permitiu que o Algés subisse ao 6º lugar, e os 16 pontos, 8 ressaltos, 3 assistências e 1 roubo de bola contribuíram para que a equipa fosse bem sucedida.
Posição 5: Blake Poole, SC Lusitânia – 35.5 de valorização
É o MVP Global da 22ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol
«Olham-nos como favoritos»
Nesta entrevista explica por que aceitou o desafio das insulares e os objectivos a que a equipa se propõe na prova.
Um balanço da última temporada em Espanha? Conseguiu atingir todos os objetivos individuais por si estabelecidos?
Esta temporada foi bastante positiva, se compararmos com a época anterior. À imagem do que sucedeu na temporada passada, tive que trabalhar para ganhar o meu lugar na equipa. E consegui, dessa forma posso dizer que, no que diz respeito aos objetivos individuais, os alcancei. Mas posso e devo fazer mais futuramente onde quer que esteja.
Como surgiu o convite de vir terminar a época ao CAB Madeira? E os motivos que a levaram a aceitar?
O CAB Madeira chegou a mim através da minha agente no inicio de Fevereiro. Ainda estava em competição, mas era impensável chegar ao playoff, uma vez que só vão 4 equipas, e nesse momento estávamos em 8º lugar. Já tinha para mim que no final da temporada necessitava de um desafio… neste caso jogar uma fase final, e pelo percurso do CAB esta época percebi que era um clube que me poderia possibilitar o que eu pretendia. Logicamente outras equipas ‘lembraram-se’ de mim, mas já era um pouco tarde. Outro fator que me atraiu foi o facto de poder trabalhar com as estrangeiras que cá estão, porque estou numa fase, sobretudo, de aprendizagem. Isto porque já conhecia as atletas portuguesas e sei bem que têm muita qualidade. Por fim, foi importante a motivação e a vontade que o treinador tinha/tem para que eu me unisse a este projeto.
Quais as principais diferenças que destacaria entre a competição espanhola e portuguesa?
Claramente a competitividade. Logicamente uma Liga que tem 14 equipas e apenas 4 vão ao playoff faz-te estar ainda mais focado. Cada vitória ou derrota é importante para os objetivos da equipa. Se tens 8 equipas a disputar o playoff o equilíbrio e a luta é muito grande, até porque a vantagem de poderes jogar em casa a final já te foi retirada… Outra fator, seria o ritmo de jogo. Em Espanha, jogar em contra-ataque é fundamental, aqui o jogo é bastante mais estático. Por fim, diria que é bastante mais físico e já tive essa experiência. Infelizmente não podes jogar aqui com a mesma intensidade defensiva. Mas por motivos, não só monetários, ambas as Ligas já tiveram melhores dias.
O que mais a impressionou na equipa do CAB? E de que forma poderá ajudar a equipa a ainda tornar-se mais forte?
A versatilidade da equipa. Serei mais um ponto de versatilidade. A Sofia que jogava em Portugal há três anos tinha pouca maturidade, e era um 5 puro. Por por várias circunstâncias tinha de o ser e gostava bastante desse papel. Contudo, vejo-me uma jogadora diferente, que pode jogar tanto a 4 como a 5, porque nestes últimos três anos tive/tenho oportunidade de melhorar o meu jogo, e a confiança dos treinadores da seleção sénior e das equipas onde estive para o fazer.
Quais os principais problemas que poderão ser causados pelo Vagos no jogo inaugural da Final Four?
O Vagos sempre foi aquela equipa que está presente nas finais das taças e que te faz trabalhar. Tem jogadoras novas mas já experientes nestas andanças e duas estrangeiras que podem fazer estragos, principalmente a interior. Contudo, sabemos perfeitamente o que vamos fazer para travar os seus pontos fortes e explorar as suas lacunas. Seria um erro grave mudar muita coisa numa temporada isenta de derrotas.
Tendo em conta os resultados obtidos pelo CAB durante esta temporada, concorda que é o principal candidato ao título de campeão nacional? E das outras três quem poderá ser o adversário mais complicado?
Penso que todos nos olham como favoritos. Tenho para mim, como novata na equipa, que somos o alvo a abater. Não temos que provar nada nesta fase, este momento é para disfrutar ao máximo. Não há dor, cansaço, desculpas… apenas vontade de seguir invicto! Quanto às outras equipas, se chegaram também até aqui têm o seu mérito, e isso não deve ser discutido. Serão três dias em que quem tiver o melhor "mindest" ganha. Que seja o CAB.
PNAFC – Árbitros em formação por todo o país!
Os preletores escolhidos pelo CA são os árbitros internacionais FIBA, Fernando Rocha, a Norte, e Sérgio Silva, a Sul, sendo que até ao momento e durante o mês em curso já se realizaram as respetivas ações de formação em Braga, Santarém, Terceira e Viana do Castelo.
A próxima intervenção terá lugar em Setúbal, mas várias outras regiões estão pré-agendadas para os meses de Maio e Junho.
É objetivo primordial deste plano, a uniformização de procedimentos e de critérios e daí o facto da mesma apresentação e os mesmos vídeos percorrerem o país de lés a lés pela mão dos preletores indigitados para o PNAFC, neste caso em concreto sobre temas como mecânica de arbitragem, handchecking e "passos". Só assim é possível que todos tenham acesso às mesmas matérias, transmitidas pelas mesmas pessoas, o que naturalmente é uma importante mais valia, em especial para as regiões mais desfavorecidas.
A participação dos juízes nestas sessões de formação tem sido muito significativa, antevendo o Conselho de Arbitragem federativo que, em conjunto com os Conselhos Distritais, seja possível incrementar uma nova dinâmica na formação da arbitragem nacional que, recorde-se, bem cotada está a nível internacional.
O próximo grande passo será a criação de uma plataforma informática específica para a arbitragem, mas que permita igualmente acesso livre a alguns módulos a todos quantos se interessem por conhecer melhor as regras e interpretações do jogo, assim como as dificuldades dos homens (e mulheres) do apito. Esse é agora o grande desafio!
Ação de Formação realizada por Fernando Rocha
A ABVC agradece a disponibilidade do Fernando Rocha e colaboração do CA da FPB.
«Causar uma surpresa»
A tarefa do Guifões não se adivinha fácil, mas o treinador garante que não lidera uma equipa conformista e acredita que é possível passar à eliminatória seguinte.
Que balanço faz do desempenho da equipa durante a fase regular?
No início da época desportiva, sabíamos que a nossa tarefa não seria fácil, e que todos os jogos seriam duras batalhas. Com um plantel sénior mais curto, comparativamente à época passada (7 seniores e 10 juniores), a manutenção seria o objetivo competitivo da época. No entanto, assumimos um forte compromisso ao nível do trabalho diário, para que com o decorrer da época, a nossa competitividade no campeonato fosse cada vez mais eficiente. A verdade é que se na primeira volta conseguimos um score de 4 vitórias e 7 derrotas, e na segunda, invertemos para 7-4. É importante referir também, que a equipa alcançou 4 vitórias nas últimas 4 jornadas, sendo duas destas por 1 ponto de diferença.
Analisando estes factos, podemos dizer que o balanço é claramente positivo, não só porque alcançamos os objetivos referidos, como também os superámos.
Por fim, não posso deixar passar em claro, a forte componente formativa deste projeto que se iniciou em Agosto, no qual existe jogadoras com 17 e 18 anos, a competir neste campeonato.
Coisas a melhorar ou a corrigir para esta 1ª ronda do playoff? O que há a manter e que pode contribuir para o sucesso da equipa nesta fase mais adiantada da temporada?
Sabemos de todo o potencial da AD Ovarense e claramente temos em mente que, para discutirmos a eliminatória, teremos que estar ao nosso melhor nível. Curiosamente, a equipa referida foi a única que não conseguimos vencer na fase regular. Em primeiro lugar, perceber que nesta fase, teremos que ser capazes de jogar a um bom nível durante os 40 minutos de jogo, algo que não fizemos por diversas situações, na fase regular. Depois e mais especificamente contra a ADO, se por um lado tivemos alguma consistência defensiva, a nível ofensivo não produzimos o desejado. Elevar um pouco mais o ritmo de jogo, para produzir melhores lançamentos, será claramente um ponto que teremos de trabalhar.
Coisas a manter para esta fase da competição? Algo que nós podemos controlar, a nossa entrega e as reações que temos durante o jogo!
Áreas do jogo que no seu entender poderão ser determinantes para o desfecho desta eliminatória? Pontos fortes do adversário?
Haverá claramente situações que serão determinantes nesta eliminatória. Sabendo dos ritmos pausados e constantes que joga a Ovarense, aliado às boas rotinas de jogo que têm, a forma como iremos defender o 1×1 será decisivo, pois não podemos permitir que o adversário tenha a oportunidade de lançar confortavelmente. Acrescentando a este ponto, destacaria a qualidade das jogadoras exteriores, nomeadamente nas leituras de jogo que fazem. Iremos trabalhar com rigor na preparação do jogo, para que dentro dos possíveis, consigamos diminuir a eficiência destes aspetos.
Expetativas para esta 1ª ronda do playoff?
Devo referir que pessoalmente acho que este playoff é o mais equilibrado dos últimos anos, em que nenhuma das equipas, independentemente da posição alcançada na fase regular, é declaradamente favorita. Poderá claramente existir surpresas. Quanto a nós, competir com qualidade, percebendo que os nossos objetivos estão alcançados, e que a pressão de vencer não está do nosso lado, será uma boa motivação. No entanto também definimos internamente, que o conformismo não faz parte dos nossos conceitos, como tal iremos trabalhar durante duas semanas, motivadas e com a ambição que podemos causar uma surpresa, e se essa surpresa passar por avançar a eliminatória, fantástico!
Portimonense S.C. e Ginásio C. Olhanense lideram nas Taças Nacionais Sub 16
Na Taça Nacional de Sub 16 femininos existem ainda excelentes perspectivas do C.B. Quarteira “Tubarões” acompanhar a equipa portimonense à fase seguinte que tem início agendado para o primeiro fim de semana do mês de maio.
A nível das equipas algarvias nas provas nacionais dos escalões de formação destaque também para a vitória das Sub 14 do Portimonense S.C., na 2.ª jornada da 2.ª fase do Campeonato Nacional de Sub 14 Femininos, frente à GDESSA (Barreiro) por 55-47, que permite continuar a acreditar no apuramento para a final nacional agendada para o distrito de Castelo Branco (19 a 21 junho).
A.B. Algarve: Comemorações 25 Abril – MINIBASQUETE
No próximo sábado os pavilhões da Penha (Municipal) e do S.C. Farense recebem, respetivamente, os Mini 8/ 10 e os Mini 12.
A Associação de Basquetebol do Algarve e os clubes locais – S.C. Farense e CF "Os Bonjoanenses" – apoiam a organização destes Torneios que irão decorrer em simultâneo no período da manhã.
Participam neste evento, além dos clubes locais, Oficina Divertida (Faro), Ginásio Clube Olhanense, Juventude Basquetebol Clube e Associação Cultural e Desportiva de Ferragudo.
Casino Ginásio adianta-se na Luz
O conjunto da Figueira da Foz inverteu o ciclo negativo registado durante a fase regular, ainda não tinha conseguido vencer os encarnados, e conseguiu-o no momento mais importante da temporada. O Casino Ginásio dispõe agora de dois jogos, em casa, para tentar fechar a série a seu favor e assim avançar para as meias-finais da prova.
A 1ª parte teve ligeiro ascendente da equipa visitante, que venceu os dois períodos (16-15 e 20-14), ainda que por diferenças curtas, mas que permitia ao Casino Ginásio ir para o descanso na frente do marcador (36-29).
Uma liderança que foi mantida até aos 11 minutos da 2ª parte, altura em que a equipa benfiquista passou para a frente do marcador (52-51). Resposta imediata dos forasteiros, que com um parcial de 7-0, voltava a afastar-se no resultado (58-52). Faltavam 5 minutos para terminar o encontro, e equipa encarnada recusava-se a entregar o jogo. Bastaram pouco mais de 3 minutos para que o Benfica voltasse a empatar o encontro a 62 pontos, chegando mesmo ao comando a 40 segundos do fim, depois de Artur Castela converter um lance-livre (65-64).
Eis que surge no jogo Marco Gonçalves, que com quatro lances-livres consecutivos, os últimos dois convertidos a 8 segundos do termo do jogo, coloca de novo o Ginásio na frente do marcador (68-65). O poste da equipa da Figueira da Foz foi preponderante no sucesso da equipa, ao contabilizar 18 pontos e 16 ressaltos. Os experientes José Costa (16 pontos, 4 ressaltos e 4 assistências), Bruno Costa (11 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências) e Joaquim Soares (11 pontos, 4 ressaltos e 3 assistências) desempenharam igualmente um papel importante.
Os benfiquistas venceram a luta das tabelas (45-36), 19 dos quais na tabela adversária, mas a linha de três pontos (6/32 – 18.8%) não ajudou a equipa encarnada. O extremo Sérgio Silva (14 pontos e 7 ressaltos) foi melhor marcador do Benfica, seguido de perto por Aljaz Sultej e Stankovic , ambos com 12 pontos.
Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Legenda
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Miguel Maria
“Donec Aliquam sem eget tempus elementum.”

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