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O jogador reconhece que ao longo da época houve algum azar, não só ao nível dos resultados mas também das lesões, mas acredita que a equipa vai lutar até à exaustão pelo objetivo de manter a equipa na Liga. O próximo adversário é o BC Barcelos, um duelo que Tiago sabe que “não será fácil”.

Não se avizinha nada fácil a tarefa do Illiabum em manter-se no escalão principal da modalidade. Embora Tiago e seus companheiros possam vencer os jogos que ainda faltam disputar, os ilhavenses dependem sempre de terceiros nas contas da permanência. "Neste momento estamos numa posição bastante frágil, já não dependemos somente de nós para atingirmos o objetivo de nos mantermos na Liga.”

A equipa mostrou-se sempre muito competitiva ao longo de toda a fase regular, mas menor experiência para jogar os momentos decisivos, bem como a ausência de alguns jogadores influentes, contribuíram, na opinião de Tiago Raimundo, para que o clube se encontre atualmente nesta posição. “Durante o campeonato tivemos vários jogos decididos e perdidos nos minutos finais devido a alguma imaturidade e inconsistência da nossa parte, pois somos uma equipa jovem e também tivemos azar em alguns jogos. E infelizmente o azar não se ficou por aí. Temos tido uma época devastadora no capítulo das lesões e isso prejudicou imenso a equipa e a construção de uma química coletiva forte.”

O Illiabum não conseguiu ser regular no rendimento e a derrota averbada na última jornada tornou o cenário ainda mais negro. O atleta só pensa em vencer os jogos que restam e esperar que a conjugação de resultados das outras equipas lhes seja favorável. “Mas a realidade é que claudicámos em momentos chave da época e isso saiu-nos caro. Agora precisamos de ganhar os dois últimos jogos e esperar pelos resultados de outras equipas. Não conseguimos alcançar a vitória num jogo crucial como era o do Maia, no passado fim de semana, e se aí as nossas ‘contas’ já eram algo complicadas, tendo em conta o nosso calendário e o das outras equipas, agora ficou ainda mais.”

Não seria esperar outra coisa que não fosse lutar até ser possível, mas para que isso se possa tornar realidade, o Illiabum tem que cumprir com a sua parte. “Mas de momento nada é impossível e enquanto matematicamente for possível vamos continuar a trabalhar, como sempre, para chegarmos aos jogos nas melhores condições de forma a poder vencê-los. Apesar de os nossos últimos adversários serem equipas complicadas, vamos fazer tudo para atingirmos a vitória e também para honrarmos o nosso clube.”

Defrontar o Barcelos nunca é tarefa fácil, até porque os minhotos já demonstraram esta temporada que estão mais próximos dos clubes do topo. Tiago tem perfeita noção da qualidade do adversário, e só com muita entrega e e espírito de sacrifício o Illiabum conseguirá levar de vencida a formação de Barcelos. “O próximo jogo não se avizinha nada fácil dada a importância/pressão que para nós este encontro assume e também pela qualidade do adversário. O Barcelos é uma equipa muito bem orientada com jogadores de grande qualidade e um estilo de jogo muito eficiente. Tem várias armas ofensivas e são muito sólidos a nível defensivo, mas como já disse vamos lutar do início ao fim do jogo para atingirmos o resultado que necessitamos."

O confronto entre o 4º e 5º classificados pressupõe uma ronda onde o valor das duas equipas é mais equivalente. O Vagos segue para já na frente, tendo sabido tirar partido do fator casa no primeiro jogo desta série disputada à melhor de três. Nada que faça Ana Teixeira sentir-se mais próxima da ronda seguinte, pois ainda falta conquistar mais um resultado positivo. “Nestes quartos-de-final, na minha opinião, a nossa eliminatória é a mais equilibrada. Partimos com vantagem mas não podemos pensar que está ganha.”

A capitã reconhece que o resultado do jogo inaugural não reflete as dificuldades sentidas pelas vaguenses, bem como tem consciência que não é fácil vencer no Barreiro. “O resultado do primeiro jogo é enganador, porque a diferença no resultado não é realista. Temos que pensar que a eliminatória está zero a zero, já que a equipa do GDESSA, a jogar em casa, é muito forte.”

Sem esquecer que a classificação final do GDESSA foi melhor, sinal que o adversário conseguiu ser superior durante a 1ª fase da temporada. “E não nos podemos esquecer que acabaram a fase regular à nossa frente.”

Apesar de ter perdido o 4º lugar na última ronda da fase regular, tal facto não retirou ambição ou confiança ao grupo de trabalho. Ana Teixeira não esconde que o Vagos atravessa um momento muito positivo, confiante na preparação do jogo, sem esquecer que é necessário tirar prazer do jogo, independentemente da carga emocional e a pressão que o envolve. “A nossa equipa está numa boa fase, estamos motivadas e acreditamos no nosso trabalho semanal. Estamos focadas, sabemos os pontos fortes da equipa do GDESSA, só temos de nos divertir e aproveitar o jogo pelo jogo.”

A experiente atleta está convicta que a equipa tem todas as condições para dar uma boa resposta, bem como para contribuir para uma boa propaganda da modalidade a todos aqueles que se desloquem ao pavilhão. “Estamos preparadas e espero que seja um bom espetáculo e com muito público.”

Isto porque a Escola da Amadora, mesmo vencendo em Guifões, perde no confronto direto para qualquer uma das duas equipas.

O SC Coimbrões, mesmo em caso de derrota na última jornada, será sempre 4º classificado, já que em igualdade pontual com C.S.M. / C.S.CAB tem vantagem no confronto direto.

Já o mesmo poderá ser dito à luta para o 5º lugar, uma vez que no caso da equipa madeirense ser alcançada na tabela classificativa pelo SIMECQ, o conjunto da Cruz Quebrada leva vantagem no confronto direto. Mas para que tal aconteça, a formação lisboeta está obrigada a vencer, no norte, o Juvemaia-ACDC, e esperar que a formação insular não ganhe, em casa, ao Esgueira/CasaDiamantes.

O Galitos/Pizzarte ocupa, a uma jornada do termo da prova, a 7ª posição. Se na última jornada vencer, em casa, o ADESCU Vagos e o SIMECQ perder no recinto do Juvemaia subirá à sexta posição. Se perder, e o SIMECQ ganhar, ficará sempre no sétimo lugar, uma vez que tem vantagem direta sobre o Guifões.

O Juvemaia ainda aspira poder chegar ao 8º lugar, mas para que isso aconteça a equipa da Maia tem de vencer o seu encontro frente ao SIMECQ, e esperar que o Guifões não consiga ter êxito frente ao E.S.A. Se estas duas premissas se verificarem, o Juvemaia ocupará o último lugar de acesso ao playoff, e o Guifões terminaria a fase regular em 9º lugar.

Recorde-se, ainda, a ADESCU Vagos tem a permanência garantida e Esgueira e Montijo já estão matematicamente despromovido.

Miguel. A luta das tabelas foi decisiva para o sucesso do Sportiva, mas esse e outros aspetos do jogo estão a ser trabalhados por Célia Simões e suas companheiras, de forma a poderem ainda serem mais competitivas. Face ao maior e melhor número de opções do adversário, Célia pretende responder com rigor, disciplina tática argumentos que tornem as terceirenses mais eficazes e regulares.

Ganhar é a única opção que resta para a equipa do Boa Viagem e é para isso que a equipa tem trabalhado. Estão identificados os capítulos do jogo que terão que ser melhorados, embora haja um que merece especial atenção. “O Boa Viagem tem trabalhado de forma a colmatar a superioridade do Sportiva. Com este encontro percebemos quais os aspetos a melhorar para o próximo jogo, tal como os ressaltos. Uma vez que foi notória a diferença entre as duas equipas (46 -26) no primeiro jogo.”

Para ter sucesso, o Boa Viagem terá que contestar os lançamentos do adversário, colocar mais problemas na defesa, de modo a que a eficácia do Sportiva baixe relativamente ao jogo inaugural desta série. “A elevada percentagem de lançamento do União Sportiva acabou por nos prejudicar, tal como a nossa falta de consistência no terceiro período, que acabou por ditar o resultado final.”

O primeiro objetivo definido por Célia Simões é chegar à negra. Mas só um jogo próximo da perfeição, com poucos erros, permitirá, na opinião da atleta, ao Boa Viagem manter-se na discussão da eliminatória. “Esta semana temos vindo a trabalhar de maneira a que consigamos o empate da eliminatória, forçando assim o terceiro jogo. Tendo a plena noção que apesar do Sportiva ter melhores argumentos, a equipa que cometer menos erros e que for mais consistente sairá vencedora.”

O jogo do próximo fim de semana, frente à Oliveirense, será o último disputado em casa, razão pela qual Miguel Minhava e seus companheiros encaram-no como uma final. Mesmo sem ter vencido ainda esta temporada a equipa de Oliveira de Azeméis, o capitão da formação do Barreiro relembra que as diferenças foram sempre muito curtas, e o segredo passa por manter o bom desempenho defensivo exibido pelo Galitos nos últimos jogos. Mais do que pensar no que poderia ter sido diferente, Minhava quer a equipa concentrada no grande objetivo que tem pela frente.

Um triunfo separa o Galitos da tranquilidade, pelo que é compreensível que Minhava queira atingir esse objetivo este fim de semana com o apoio dos seus adeptos. “Este jogo é uma autêntica final para nós. Estamos a uma vitória de conseguir a permanência na LPB, e queremos aproveitar o fator casa para o conseguir.”

O registo dos jogos frente à Oliveirense não são favoráveis à equipa do Barreiro, se bem que o Galitos se tenha mostrado competitivo em todos eles. Motivo mais do que suficiente para que Minhava deseje alterar a tendência dos últimos confrontos. “Os 2 jogos anteriores com a Oliveirense (campeonato e Taça) foram muito equilibrados, mas caíram sempre para o lado da UDO.”

A equipa tem melhorado o seu rendimento desportivo, sendo que um dos capítulos do jogo se tem mostrado, na opinião do capitão, como sendo decisivo para o sucesso do Galitos. “Temos defendido bem nos últimos jogos e por aí passa o sucesso no jogo de sábado.”

Nesta fase da temporada a equipa poderia estar a lutar por objetivos mais ambiciosos, Minhava é o primeiro a reconhecer isso mesmo, mas agora há que olhar para o presente e para os desafios que o Galitos tem até final da competição. “Claro que queríamos estar na luta pelo playoff, e até já poderíamos ter essa posição definida, até porque sentimos que esteve ao nosso alcance. Mas agora, mais do que pensar naquilo que poderíamos ter feito, é importante atingirmos o objetivo da manutenção.”

Foi neste escalão de sub-19 que Eugénio Rodrigues conquistou a Scania Cup, prova em que participam as melhores equipas da Escandinávia, ao bater na final realizada este Domingo, a equipa sueca do Alvik Basket por 56-44.

A Scania Cup é o campeonato não oficial da Escandinávia para todos os escalões de formação até sub-19 inclusive. É uma competição reúne anualmente os 3 melhores classificados da Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia e Islândia, apurando-se assim o campeão da Escandinávia em cada setor e escalão.

Por se tratar de uma espécie de Liga de Campeões para os escalões de formação, “vencê-la é mais significativo do que conquistar o próprio campeonato Nacional sendo unanimemente considerada como a segunda competição mais importante depois das respetivas Ligas nacionais seniores”, explicou o treinador português.

A equipa de Sub-19 Feminina (BMS-Herlev) é formada por 13 atletas que constituíram a base da equipa da Liga e terminado o campeonato sénior, Eugénio apontou baterias para a preparação desta competição. “Sabíamos de antemão que a permanência na Liga feminina estava garantida face ao reduzido número de equipas inscritas e tendo em conta a nossa falta de meios financeiros para investir fortemente na equipa sénior, estrategicamente decidimos apostar na juventude que o Clube tinha e na sua preparação desde o início da época.”

“Já conquistamos a Taça da Dinamarca (competição que existe em todos os escalões e não apenas ao nível sénior), e começaremos os quartos de final do campeonato no dia 11 de Abril depois de termos sido primeiros na fase regular.”

Em concreto, sobre a Scania Cup, as comandadas de Eugénio Rodrigues tiveram um percurso imaculado vencendo na fase de grupos o HOP BBK da Noruega e Luleå da Suécia (campeão em 2014). Nos quartos de final bateu o Hölsbo da Finlândia e nas meias finais o Tapiolen Honka também Finlandês.

Na final derrotou o finalista vencido do ano passado, Alvik de Estocolmo. “Foi um feito extraordinário já que os campeonatos Finlandeses e Suecos são muito mais fortes do que os restantes e o vencedor da Scania Cup neste escalão, é invariavelmente uma equipa oriunda de um destes dois países.”

“Tive um orgulho muito particular com esta conquista pois como coordenador da equipa sénior e sub-19 tive de tomar decisões e traçar caminhos de risco face à escassez de meios e por vezes isso acaba por não ser visível e reconhecido. Felizmente o trabalho duro de uma época foi compensado.”

“O balanço é portanto, francamente positivo e para encerrar a época em beleza falta-nos apenas juntar o título nacional e depois pensar em novos projetos para o futuro.”

A luta pelas restantes posições é acesa e tudo vai decidir-se na última jornada, este fim-de-semana.

Já o 5º lugar continua em aberto, sendo que neste momento a Academia do Lumiar leva vantagem sobre o SL Benfica B. Para chegar a esse lugar, os encarnados estão obrigados a vencer os dois jogos, Vasco da Gama e Dragon Force, ambos fora, para não dependerem de terceiros. Ou então, esperar que a Academia não saia vitoriosa da deslocação a Sangalhos na última ronda, e bastará aos benfiquistas vencer um dos dois jogos disputados no Porto. Referir ainda que em caso de igualdade pontual, a Academia leva vantagem no confronto direto com os benfiquistas, já que venceu os dois confrontos relativos à fase regular da prova.

A última jornada, agendada para as 17 horas do próximo domingo, será, contudo, importante para os dois clubes aveirenses, que estão numa luta direta pela sétima posição, que garante a “fuga” ao embate com o invicto Dragon Force no “playoff”, que está reservado para o oitavo classificado. O Esgueira joga no recinto do Eléctrico, que já tem o 2º lugar garantido, e o Sangalhos recebe a Academia do Lumiar, que ainda luta pela 5ª posição.

Se o Sangalhos obtiver o mesmo resultado que o Esgueira será sempre sétimo, já que, em caso de igualdade, tem vantagem no confronto direto. Portanto, os esgueirenses para subir um lugar na tabela classificativa terão que somar um triunfo no difícil recinto do Eléctrico e esperar que os bairradinos não vençam o seu encontro.

O jogo entre Atlético MNExpresso e Terceira Basket servirá apenas para cumprir calendário. Já que, mesmo perdendo, os açorianos têm sempre vantagem sobre o Casino Ginásio, e a formação de Alcântara em caso de vitória nunca ultrapassará Esgueira/OLI e Aliança Sangalhos pois está tem desvantagem para ambos no confronto direto.

As equipas do Vasco da Gama e Guifões SC já têm as suas posições definidas, o mesmo será dizer que a equipa vascaína não está obrigada a ter que vencer na última jornada para terminar na frente do seu vizinho Guifões SC. 

Seguem também para Havanna o recém-retirado  Steve Nash, bem como Dikembe Mutombo, que segunda-feira soube que vai entrar no Hall of Fame.  O reatar das relações diplomáticas entre Cuba e os Estados Unidos aproximou também as duas nações ao nível do desporto e a NBA é a primeira organização desportiva a visitar o país de Fidel.

Os três ex-jogadores serão acompanhados pelos treinadores Quin Snyder, dos Utah Jazz, e James Borrego, dos Orlando Magic.

“Depois de todos os países onde já estivemos, é fantástico sabermos que temos a oportunidade de visitar Cuba”, disse o comissário Mark Tatum. “Em Cuba vamos tentar passar alguns dos principais valores da nossa modalidade, nomeadamente o trabalho de equipa, o respeito e a dedicação. Trata-se de uma grande oportunidade de aproximarmos os dois povos”.

Assim sendo, o período de trabalhos será entre 20 Julho e 17 de Agosto, começando em Sangalhos (20 julho a 1 agosto) e continuando em Rio Maior (3 a 14 agosto). No que toca a encontros particulares estão agendadas duas partidas com a Hungria (7 e 9 agosto), neste país, e dois jogos na Holanda (15 e 16 agosto).

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Nem o facto de ter que comandar o comboio já em andamento, impediu que esta primeira experiência na Liga esteja a ser, até ao momento, bem-sucedida. Na próxima jornada a equipa mede forças com o Galitos.

Mas apesar da boa prestação da equipa na Final a 8, e o resultado positivo obtido na última jornada, a Oliveirense não tem como garantida a presença no playoff. Pelo que o jogo com o Galitos se torna muito importante, já que do lado oposto estará um adversário que luta por metas diferentes mas igualmente importantes. "Não vai ser um jogo fácil, como nenhum é nesta fase da competição. Sabemos que vamos encontrar uma equipa bem orientada, muito aguerrida, e que na luta em que está envolvida pelos seus objetivos, e jogando em casa, vai fazer valer todas as suas armas para vencer o jogo.”

O grupo quer prolongar o bom momento, razão pela qual o técnico não tem dúvidas que o grupo de trabalho irá continuar trabalhar com a mesma ambição e aplicação. “Isso não nos tira a vontade de vencer, nem a vontade de trabalhar o melhor possível durante a semana na preparação do jogo para podermos levar de vencida a equipa do Barreiro. Pois também lutamos pelos nossos objetivos, mas temos confiança nos nossos atletas e na vontade que demonstram dia após dia em trabalhar mais e melhor."

Embora a Oliveirense continue pressionada pelo Maia Basket, a equipa não deixa de olhar para cima, na tentativa de melhorar a sua atual posição na tabela classificativa. “Até final da fase regular iremos lutar pela melhor classificação possível, isso implica vencermos os nossos jogos e esperar para ver o que os adversários fazem nos seus, mas repito, primeiro vencer os nossos jogos.

Hugo Matos naturalmente já fez as contas, sendo certo que no que falta ainda disputar, o desempenho da Oliveirense pode conduzir a equipa a um maior sucesso, ou então redundar na desilusão. “Olhando friamente para a tabela classificativa, podemos chegar ao 6º lugar, ou cair para 9º, daí reforçar a ideia de que primeiro estamos focados em vencer os nossos jogos que é onde podemos realmente fazer algo, e só depois ver os outros resultados."

“O vencedor não é aquele que nunca cai, mas sim aquele que cai… e que se levanta”, salienta.

Nem o facto de estar em desvantagem na eliminatória, e sem margem para erro, retira confiança a Catarina Neves quanto a uma presença do GDESSA na 2ª ronda do playoff da Liga Feminina. “Se há alguém que pensa que esta eliminatória está decidida, desengane-se. A verdade é que um desaire como este pode ser exatamente o catalisador que nos faltava, já que estamos todas sedentas de mostrar o que valemos verdadeiramente, tanto a quem está de fora, como (e principalmente) a nós próprias.”

A atleta destaca o facto de algumas das atletas mais influentes do Vagos já vivenciaram muitos momentos semelhantes a este, pelo que é natural que isso reflita alguma tranquilidade ao resto do grupo. “A equipa do Vagos tem ao seu dispor jogadoras como a Daniela Domingues ou Ana Teixeira, que já levam muitos anos de qualidade na Liga e muitas experiências de playoff, o que torna a equipa mais estável. Além disso, têm muita qualidade nas mais jovens, o que acontece também na nossa equipa.”

As escolares ao longo da fase regular não foram regulares no seu rendimento desportivo, embora tenham provado, que ao seu melhor, são uma equipa a ter em conta. “A verdade é que, realmente, o nosso tom ao longo desta época tem sido de inconsistência e inconstância, o que nos faz ser difícil perceber o que podemos esperar, tanto das jogadoras mais jovens, onde isso acaba por ser natural, como até das jogadoras com um pouco mais de experiência e responsabilidade, como é o meu caso.”

“No entanto, também é nossa marca a atitude de guerreiras e a postura de quem nunca desiste ou se dá por batido. A qualidade está lá, falta a serenidade e concentração para a trazer ao de cima em todos os momentos do jogo.” Catarina é bem clara quanto à capacidade desta equipa do GDESSA conseguir dar a volta à eliminatória. Desde que o coletivo consiga exprimir dentro do campo nesta período de maior pressão todo o potencial que tem.

Existe pressão para os dois lados, se bem que as vaguenses se desloquem ao Barreiro com a possibilidade de falhar num jogo. A atleta da casa acredita que o trabalho de continuidade irá dar os seus frutos nesta fase tão decisiva da temporada. “Vai ser um jogo difícil para os dois lados, de emoções, como tem que ser um jogo de playoff; mas vamos jogar em casa, no nosso pavilhão, e com a nossa assistência. Existe pressão do nosso lado para ganhar, mas há também a consciência tranquila e a confiança de que vamos colher os resultados que precisamos e merecemos, porque o trabalho foi bem semeado durante toda a época.”

“O vencedor não é aquele que nunca cai, mas sim aquele que cai… e que se levanta. E nós vamos estar este sábado já bem de pé.” A voz de uma líder e de quem acredita que é possível continuar em prova após o próximo fim de semana.

Defrontar as campeãs nacionais nunca é fácil e o Benfica sabe disso. A equipa encarnada perdeu o primeiro jogo do playoff com a Quinta dos Lombos, mas para a segunda partida, este fim-de-semana, o treinador vai pedir às suas jogadoras que sejam mais competitivas, e que o sejam durante mais tempo.

André Cardoso começa o seu discurso destacando o comportamento da equipa no seu primeiro ano de Liga, isto apesar de algumas contrariedades que, em seu entender, impediram que a temporada pudesse ter sido de um sucesso ainda maior. “Para nós estar a disputar este playoff da Liga Feminina no ano de estreia é um enorme motivo de orgulho, ainda mais quando tivemos uma época de adversidades constantes, que culminou com as saídas de duas atletas no inicio de Fevereiro.”

O resultado do primeiro jogo não foi nada favorável para a equipa encarnada. Mas o técnico benfiquista pretende dar outra imagem condizente com o valor da sua jovem equipa, à semelhança do que demonstrou durante a fase regular da prova. “Estamos a discutir estes quartos-de-final com uma das melhores equipas da Liga, campeã nacional em título. Vamos para o segundo jogo com o objetivo de sermos mais competitivos e de sermos competitivos durante mais tempo no jogo.”

Naturalmente que as armas ao dispor dos dois treinadores são bem diferentes, o que faz com que os Lombos tenham mais argumentos para dominar em todos os capítulos do jogo. “Temos tido sempre muitas dificuldades em todas as áreas do jogo devido a grande diferença ao nível físico e atlético.”

Ainda assim, André apela a argumentos que nada têm a ver com altura e peso, mas sim com características que nada dependem desses factores, como forma de conseguir discutir o resultado no próximo encontro rente à Quinta dos Lombos. “Sabemos que temos de ser mais coesos, aguerridos e coletivos para fazer melhor e é isso que vamos procurar conseguir no jogo 2.”