Artigos da Federaçãooo

No Aroso destacaram-se Matilde Alves (16pts, 1res, 2as, 8rb), Joana Pietro (14pts, 13res, 3as, 4rb) e Marta Soares (10res), enquanto no CLIP estiveram em evidência Sara Gonçalves (14pts, 6res, 3as, 2rb, 3dl) e Matilde Leão (9pts, 11res, 3rb, 1dl).

Na partida de atribuição do 3.º e 4.º lugar, o CB Queluz suplantou o Boa Viagem por 59-39.

Eis o protagonista da rubrica “Man Out”.

Chamam ao BCR a modalidade paralímpica rainha. Se tivesses que convencer alguém a ver ou praticar, como “vendias” o basquetebol em cadeira de rodas?

O que faria primeiro seria explicar às pessoas os benefícios da prática do BCR e da forma como mudou a minha vida. E, por fim, convidava-as a assistir um jogo, para terem alguma noção deste desporto espetacular.

Qual ou quais os jogadores que exercem maior fascínio sobre ti?

Um jogador que eu admiro muito é o Ângelo Pereira. Apesar de muito novo, tem mostrado um grande nível de BCR e tenho certeza de que vai ser ainda melhor.

Ter uma limitação motora produz momentos humorísticos devido à reação das pessoas menos “familiarizadas” com o tema. Ter uma limitação motora e jogar BCR é uma mistura explosiva? Conta-nos um episódio contigo ou que presenciaste.

Estava uma vez a treinar lançamento num playground perto da minha casa e um senhor viu-me lá a jogar e disse: “lanças bem. Jogas?”. E eu disse que sim. E ele: "Mas o cesto é mais baixo? Jogam com alguém “normal”? Porque vocês não conseguem driblar”. Desatei-me a rir, porque normalmente ficam surpreendidos, mas nunca tinham feito perguntas como “jogam com alguém normal?”

Entre todas as maravilhas passíveis de pôr em prática numa cadeira de basquetebol, qual o teu movimento, gesto ou momento do jogo predileto?

O meu momento favorito do jogo é quando faço “Man Out”, ao ponto da minha equipa chegar à área adversária com vantagem numérica. Também gosto muito dos contra-ataques, pois é um momento em que posso pôr a minha velocidade em prática.

Qual o jogador a quem gostavas de fazer “Man Out”? Com sinceridade, vá lá!

O jogador a quem gostava, não, a quem quero fazer “Man Out” é o Marco Gonçalves, da minha equipa, pois é um jogador extremamente rápido e muito bom a defender. Certamente que vai ser um grande desafio, mas vou continuar a tentar até conseguir.

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O “Man Out” é essencial no BCR. Na elite – mas não só -, todas as equipas adotam esta estratégia que consiste, após a recuperação da posse de bola, em reter um adversário com um, ou idealmente mais jogadores, no seu reduto ofensivo de forma a atacar em superioridade numérica. O espaço ocupado pelas cadeiras torna uma missão árdua recuperar a posição perdida, de modo que o “Man Out” é uma tónica constante no jogo de BCR, privilegiando-se como alvos, claro, os elementos mais lentos da equipa adversária.

Serão mais de duzentos as atletas que terão a oportunidade de participar neste evento que, além dos jogos de minibásquete, inclui várias actividades lúdicas.

A organização de excelência a que o Clube do Povo de Esgueira já nos habituou nas últimas edições deixa antever um fim-de-semana marcante para todas as participantes.

A etapa final dos quatro circuitos, decorrerá nos dias 15 e 16 de Junho em Esgueira, com organização do clube local e com o apoio da AB Aveiro e da FPB.

Com este resultado, a formação de Oliveira de Azeméis está a um triunfo de revalidar o título da Liga Placard.

O jogo 4 entre estas equipas está agendado para segunda-feira, a partir das 19h30, com transmissão na RTP2, esperando-se mais um excelente ambiente no pavilhão, à semelhança desta sexta-feira.

Partida louca no Pavilhão Fidelidade, com muitas alternâncias no marcador e total imprevisibilidade.

A UD Oliveirense comandou as contas no primeiro quarto (12-17), mas o Benfica reagiu, chegando ao intervalo na frente por 34-32, avanço que se manteve à entrada para os derradeiros dez minutos (47-45).

As “águias”, então, pareceram arrancar decididas rumo à vitória, com a sua vantagem a cifrar-se mesmo nos oito pontos (66-58) a 4:14 do soar da buzina, mas o campeão nacional ainda foi a tempo de levar o embate para prolongamento, com uma igualdade a 71 pontos.

No tempo extra a história repetiu-se, com os donos da casa a aplicarem logo um parcial de 7-0, só que do outro lado estava uma Oliveirense que nunca desistiu, e que acabou por obter 16 pontos, decisivos para o triunfo final, com grande destaque para José Barbosa.

Em termos estatísticos, na equipa orientada por Norberto Alves, realce para as prestações do já mencionado Barbosa (16pts, 4res, 10as, 2rb), Eric Coleman (19pts, 8res, 1as, 1rb, 1dl), James Ellisor (18pts, 5res, 2as, 5rb), Travante Williams (16pts, 2res, 3rb) e Thomas De Thaey (12pts, 14res, 3as, 1rb).

Por seu turno, no Benfica sobressaíram Micah Downs, mais uma vez em grande plano (32pts, 17res, 6as, 1rb), Arnette Hallman (11pts, 9res, 3as, 2rb) e Tomás Barroso (10pts, 1res, 1as).

Todos eles terão a oportunidade de partilhar os seus conhecimentos enriquecedores com os treinadores portugueses nos próximos dias 22 e 23 de junho na cidade do Barreiro.

Além do Clinic, que englobará preleções e palestras, terá lugar o jantar-convívio da ANTB, com entrega de prémios da época 2018/19 e ainda a entrega dos prémios relativos ao Prémio de Investigação ANTB/FMB/ABC.

Para a edição de 2019, conseguimos ainda apoio para estadia grátis de 22 para 23 de junho, no Quartel da Escola de Fuzileiros (Barreiro). No ato da inscrição para o Clinic terão a opção de adicionar a estadia, estando esta limitada para um máximo de 36 treinadores e 12 treinadoras.

O Clinic Internacional ANTB está acreditado pelo IPDJ (2,2 créditos) e as inscrições podem ser feitas através do seguinte formulário, sendo que a partir de 18 de junho os preços descritos acrescem 10 euros:

-Inscrições de treinadores de clubes da cidade do Barreiro aqui

– Inscrições dos restantes treinadores aqui

Estes Torneios têm como parceiros a Câmara Municipal de Castelo Branco e o Agrupamento de Escolas José Sanches, de Alcains. 

O evento de minibasquete, que envolve escalões dos Mini 8 aos Sub16, tem a presença confirmada de 57 equipas (19 clubes e 500 atletas). Além dos jogos de basquetebol distribuídos pelos seis campos, serão realizadas diversas atividades, tais como piscina, slide, insufláveis e basquetebol em cadeira de rodas.

Uma das novidades desta edição é a presença de Seleção Nacional de basquetebol em cadeira de rodas, que estará em Castelo Branco entre os dias 19 e 22 de junho, em estágio de preparação para o Europeu.

Esta segunda edição do evento, organizado pelo BC Vila Real, destinado aos escalões de Sub13 (masculino e feminino) e Sub15 (masculino e feminino), tem como novidade a inclusão do escalão de sub17 masculinos.

A competição, agora com cinco escalões, contará com a presença de 32 equipas em representação de 15 clubes pertencentes a Associações de norte a sul do país (AB Vila Real, AB Aveiro, AB Bragança, AB Porto, AB Viana do Castelo, AB Viseu, AB Braga e AB Algarve) e este ano, entrando também numa dimensão internacional, com a presença de cinco clubes espanhóis.

À semelhança da primeira edição do Torneio Cidade de Vila Real, o evento contará com diferentes momentos competitivos. Para além do confronto que será realizado em função dos escalões etários, contemplará os já habituais jogos All Star e um derradeiro quadro competitivo em que os jogadores serão colocados à prova num desafio diferente do habitual. Este modelo de competição organiza os jogadores em função da maturação (idade biológica) e promove contextos competitivos desafiantes e que os jogadores têm apelidado como motivantes porque os obriga a desenvolver outras ferramentas no jogo. Considerando a experiência anterior, serão introduzidas algumas modificações que se espera que possam ajudar ainda mais os jogadores e os treinadores.

Estarão envolvidos cerca de 450 participantes entre jogadores, treinadores, árbitros e oficiais de mesa, técnicos de estatística, equipa de enfermagem e outros voluntários, e serão disputados mais de 100 jogos, ao longo dos três dias de competição, em três pavilhões da cidade de Vila Real. Estes números demonstram bem a dimensão do evento que pretende tornar-se uma referência no panorama do basquetebol de formação em Portugal.

O Basket Club Vila Real conta com o apoio de diversas instituições públicas e privadas, com particular destaque para a Câmara Municipal de Vila Real, União de Freguesias de Vila Real, Instituto Português do Desporto e Juventude, Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD) e da Associação de Basquetebol de Vila Real.

Página oficial do evento: https://www.facebook.com/TCVR2019/

Com ambas as equipas igualadas a uma vitória, espera-se total emoção na Luz, num encontro que foi projetado para a FPB por José Silva, das “águias”, e Travante Williams, a alinhar nos campeões nacionais.

José Silva – SL Benfica

Sentem-se mais confiantes com a vitória em Oliveira de Azeméis? A possibilidade de poder conquistar o título em casa passa o favoritismo para o Benfica?

A confiança para estes dois jogos será a mesma, porque temos a noção de que teremos de alinhar com o mesmo foco, determinação e confiança em direção ao nosso objetivo. Penso que hoje em dia o fator casa é cada vez menos relevante, mas claro que teremos o apoio dos nossos adeptos, e isso irá dar-nos uma motivação extra para conseguir a vitória.

Em que aspetos o Benfica terá de se mostrar mais cuidadoso?

Uma das coisas em que teremos de melhorar é não perder tanta vez a bola, o que levou a muitos pontos fáceis da Oliveirense. Outro aspeto passa pela intensidade na defesa, de uma forma consistente, durante o jogo.

O Benfica tem subido claramente de forma. Quais são os segredos deste bom momento?

Sem dúvida de que a vinda do treinador Carlos Lisboa veio dar outra vida à equipa, não só pela sua experiência, como também pela confiança que transmite aos jogadores. Outro fator que ajudou a melhorar a nossa forma foi ter, de novo, a equipa toda disponível, tanto para treinar como para jogar, pois durante a época tivemos várias lesões. Neste momento encontramo-nos preparados para dar o nosso melhor.

Travante Williams – UD Oliveirense

Que aspetos a Oliveirense tem de corrigir, relativamente ao segundo jogo da final, para vencer o Benfica?

Penso que temos de trabalhar melhor para chegar à linha de lance livre, temos de ser mais agressivos no ataque ao cesto. Necessitamos de nos recuperar bem para obter vitórias em Lisboa.

O Benfica surpreendeu-vos em Oliveira de Azeméis? Há algum tipo de cansaço na vossa equipa?

Não ficámos surpreendidos pela forma como o Benfica jogou. Eles ganharam o direito a estar na final e nós respeitamos isso. Temos um incrível preparador físico, o Luís Catarino, portanto o cansaço não foi um fator.

Qual é a tua opinião sobre o grande apoio dado pelos adeptos da Oliveirense? O ambiente nos dois primeiros jogos impressionou.

É inacreditável! A maioria das pessoas ignora as cidades mais pequenas e esquece como nas mesmas há um amor e apoio incondicionais. Os nossos adeptos foram a espinha-dorsal nos dois últimos anos e estamos a depender deles em Lisboa!

Por isso, torna-se imperdível a transmissão da RTP2 do jogo 3 entre estas equipas, agendado para as 19h30 de sexta-feira.