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Sendo assim, as “águias” terão pela frente a UD Oliveirense na luta pelo título.

Assistiu-se a um jogo equilibrado, com várias alternâncias no marcador, tendo o Benfica chegado ao intervalo com uma vantagem de um ponto (37-38).

No regresso dos balneários a toada não se alterou, com a questão completamente em aberto, até que os “encarnados” aplicaram um parcial de 11-0 já nos derradeiros minutos, após se verificar uma igualdade a 66 pontos.

Na formação do Benfica sobressaíram Micah Downs (21pts, 15res, 2as, 1rb, 1dl), Fábio Lima (17pts, 2res, 1as, 3rb), Tomás Barroso (13pts, 1res, 1as, 1dl) e Mickell Gladness (11pts, 2res, 2dl), enquanto no FC Porto estiveram em evidência Brad Tinsley (28pts, 8res, 5as, 1dl), Will Graves (10pts, 7res, 1as, 1dl) e João Soares (8pts, 9res, 1rb).

Ovarense "B" 69-66 MBA/MONTISISTEMAS

A final do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão masculina ficou pautada pelo equilíbrio entre os dois conjuntos que, durante os quarenta minutos de jogo, se digladiaram pela vitória final. O arranque da partida acabou por sorrir à Ovarense "B" que foi em vantagem para o 2.º quarto (15-13).

O bom momento em campo do conjunto de Ovar prolongou-se até ao intervalo, momento do jogo em que a equipa vareira liderava com duas posses de bola de vantagem (35-29). No regresso dos balneários o MBA voltou a reequilibrar as contas do encontro, chegando mesmo a colocar-se em vantagem (58-60) quando apenas faltavam cinco minutos para a buzina final.

O reação da Ovarense surgiu de seguida, através de um parcial de 5-0, porém, o melhor estava mesmo reservado para os últimos segundos quando, após empate a 66 pontos, Nuno Leite desfez a igualdade com um triplo que viria a sentenciar o triunfo vareiro.

Apesar da desvantagem na luta das tabelas (50 ressaltos do MBA contra 32 da Ovarense), a equipa de Ovar conseguiu terminar o jogo com 19 roubos de bolas que coincidiram nas 30 perdas de bola do MBA.

Na formação do Montijo destaque para as boas exibições de Ricardo Raimundo (16pts, 16res, 5as, 2rb e 1dl), David Feio (21pts, 7res e 3as) e Pedro Pinto (18pts, 7res e 1as), ao passo que nos campeões nacionais evidenciaram-se André Sousa (23pts, 8res, 1as, 6rb e 1dl), Rodrigo Soeiro (17pts e 4res) e Francisco Oliveira (10pts, 5res, 3as e 4rb).

Na primeira meia-final do dia, o Sporting CP/APD Sintra levou a melhor sobre a APD Leiria (48-43), garantido um lugar na final de amanhã. Quem também assegurou lugar na derradeira partida da Taça de Portugal em Basquetebol de Cadeira de Rodas foi a APD Braga que foi superior no confronto com o GDD Alcoitão (33-59).

A final terá transmissão em directo e exlcusivo na FPBtv, a partir das 14h15.

Estiveram presentes na Escola Secundária de Viriato, na cidade viseense, 30 atletas em representação da ASSCR Gumirães, ACERTondela e Clube Bola Basket.

Um agradecimento à Escola Secundária de Viriato pela cedência do seu Polidesportivo.

Esta iniciativa diz respeito aos escalões de Mini8, Mini10 e Mini12.

Falámos com Luís Oliveira, treinador do emblema da margem sul do Tejo, que salientou todo o trabalho das jovens atletas.

O GDESSA efetuou uma Fase Final imaculada, sem derrotas. Quais foram as principais razões que ditaram a vossa excelente campanha?

Confesso, é difícil explicar por palavras, mas quando se junta um grupo cheio de caráter e com uma vontade enorme de vencer penso que os sonhos ficam mais próximos de ser conquistados. Não tenho dúvidas de que a campanha que realizámos não é mais do que uma consequência do bom trabalho que estas miúdas têm vindo a realizar ao longo dos anos. O título de campeão nacional chegou às nossas mãos a 26 de maio de 2019, mas a sua conquista começou há muitos anos. Sempre soubemos que mais cedo ou mais tarde ia aparecer.

Quais são as maiores qualidades do vosso grupo?

Este grupo é muito unido, estamos juntos há vários anos, gostamos de trabalhar e temos todos os mesmos objetivos. Ainda estamos todos a saborear o momento, mas temos a noção de que depois de domingo não somos os melhores do mundo. Estamos bastante satisfeitos e orgulhosos com o resultado final, mas no desporto, para existir um vencedor têm de existir derrotados, e por isso queria aproveitar para valorizar o trabalho realizado pelos nossos mais recentes adversários – Olivais, AD Vagos e Quinta dos Lombos. O respeito que vos temos enaltece o orgulho da nossa conquista.

A conquista do título era um objetivo assumido desde início?

Tínhamos noção do nosso potencial, desde o primeiro dia que criámos um compromisso com o treino, sabíamos das dificuldades que iríamos ter de ultrapassar e que só com muito trabalho era possível alcançar todos os objetivos. Ganhar nunca foi uma obrigação, era acima de tudo uma consequência da nossa forma de estar, mas este grupo sempre quis muito vencer, e daí chegámos aos últimos três jogos da época cheio de ambição. As miúdas queriam muito isto, acreditaram, cumpriram, foram audazes e venceram. Já mereciam!

A FPB entrevistou António Bernardo Pires, treinador da equipa auri-negra, que nos falou detalhadamente sobre a temporada dos seus jogadores.

O que significou para o vosso grupo a conquista deste título histórico para o Beira-Mar?

Na formação, como na escola, ou qualquer outro ramo/profissão, é mais fácil trabalhar sobre sucesso do que insucesso, que não haja dúvidas. Este título, mais do que tudo, ainda sem pensar no facto de ser histórico para o clube, veio dar forma às palavras, veio materializar a nossa forma de ser e de estar nestes últimos três anos. Durante este tempo procurei transmitir que nada é impossível (apenas poderá dar muito trabalho) e que a trabalhar arduamente, mais cedo ou mais tarde, eventualmente seremos recompensados. Vencer um título, tendo por base estes pressupostos, é fantástico. Não pelo título, mas pela mensagem que é adquirida e passada para os jogadores (do Beira-Mar e de todos os clubes). É possível sonhar? Sem dúvida, trabalhando. Quanto ao facto de ser um título histórico para o Sport Club Beira-Mar, é uma honra para todo o grupo. É difícil ter a perceção do que conquistámos. 

Tinham definido este objetivo no início da temporada?

Não, de todo. A Associação de Basquetebol de Aveiro, no escalão de Sub18, só se podia fazer representar por uma equipa no Campeonato Nacional, esta época. Por isso mesmo, no início do ano, o nosso primeiro objetivo passou pela presença no Campeonato Nacional. Após um desempenho positivo nas competições distritais, a estratégia passou por definir objetivos a curto/médio prazo que nos mantivessem desafiados durante toda a prova. Definimos como objetivos não perder a vaga do distrito, não perder em casa e ser a melhor defesa do Campeonato Nacional. Objetivos cumpridos. Não só não perdemos a vaga, como conquistámos mais uma, que permite à AB Aveiro colocar mais duas equipas no Campeonato Nacional na próxima época. Estas conquistas são de extrema importância, pois daqui para a frente vão-nos dar a oportunidade de desafiar e potenciar mais jovens jogadores do distrito de Aveiro na mais alta realidade competitiva. Para além disso, os outros objetivos revelaram-se decisivos. O Beira-Mar não perdeu qualquer jogo em casa durante toda a época e foi a melhor defesa do Campeonato Nacional (Zona Norte) e Fase Final Nacional.Somando os sonhos, o trabalho árduo e os objetivos fomos campeões nacionais.

Quais as maiores qualidades da vossa equipa? Quais foram os segredos do título?

Capacidade de trabalho e capacidade de superação. Tínhamos noção de que não éramos, nem de perto nem de longe, a melhor equipa. Naturalmente, enquanto crescíamos como equipa, éramos obrigados a competir e a lutar pelos nossos sonhos e objetivos ainda sem todos os argumentos necessários, o que fez com que fosse necessário ter uma capacidade de superação enorme. Estas capacidades, aliadas ao talento e maturidade da equipa, foram-nos fazendo ultrapassar todos os desafios com que nos deparámos ao longo da época. Segredos? Amizade, equipa. A coesão deste grupo permitiu que tivéssemos capacidade de ultrapassar todas as adversidades, permitiu trabalhar todos os dias no limite com felicidade e respeito, permitiu momentos de convívio fora de campo, permitiu a partilha de valores e experiências, permitiu que fosse possível tornar o teoricamente impossível em algo possível. Como disse inúmeras vezes esta época, “os nossos adversários até podem ter dois metros. Nós, de coração, temos três”. Para mim, a par do título, foi um orgulho ainda maior ver estes jogadores crescer (como homens e jogadores) e atingir os seus sonhos, foi o culminar de três anos de trabalho. Porquê? Porque trabalharam incessantemente e o retorno demorava a chegar. Já era merecido. Digo muitas vezes “os vossos sonhos são os meus objetivos”. Tanto para os sonhos como para os objetivos, é preciso trabalhar.

Eis as jogadoras convocadas:

– Ana Carolina Rodrigues (Quinta dos Lombos)

– Catarina Mateus (União Sportiva)

– Emília Ferreira (GDESSA)

– Inês Viana (Olivais Coimbra)

– Joana Soeiro (União Sportiva)

– Josephine Filipe (União Sportiva)

– Laura Ferreira (South Florida – EUA)

– Lavínia Silva (BA London Lions – Inglaterra)

– Maria João Correia (Valência BC – Espanha)

– Maria Kostourkova (Washington State – EUA)

– Marcy Gonçalves (Olivais Coimbra)

– Sofia Silva Belfius Capitale Namur – Bélgica)

Os três desaires consecutivos diante dos campeões nacionais deitaram por terra as esperanças vareiras.

Ovarense Gavex 73-93 UD Oliveirense

Com a Arena de Ovar bastante composta, o terceiro embate entre as duas equipas nas meias-finais do playoff começou de feição à formação visitante que, só no quarto inicial, conseguiu alcançar uma vantagem de 18 pontos (14-32).

No decorrer do 2.º quarto a liderança dos campeões nacionais foi paulatinamente aumentando, resultando numa confortável vantagem de 23 pontos ao intervalo (33-56). No regresso dos balneários a toada do encontro manteve-se com a UD Oliveirense a demonstrar-se superior em todos os aspetos do jogo, à exceção da luta das tabelas. 

A vantagem de 33 pontos (48-81) levada para o derradeiro quarto acabou por ser gerida pelos forasteiros que tranquilamente fixaram o resultado final em 73-93.

Na formação da casa estiveram em bom plano Coreontae DeBerry (17pts e 6res) e ainda Will Perry (15pts, 1res, 3as e 2rb), já na UD Oliveirense brilharam Travante Williams (21pts, 5res, 2as, 4rb e 1dl), James Ellisor (19pts, 1res, 2as, 2rb e 1dl), Thomas De Thaey (12pts, 9res e 1as) e José Barbosa (10pts, 1res, 7as e 2rb).

Nem a elevada temperatura impediu o bom andamento da competição, em mais uma manifestação de força da variante de 3×3 e do Desporto Escolar.

Em anexo podem consultar as classificações finais, escalão a escalão, e todas as imagens.

A final do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Masculina, agendada para as 17 horas de sábado, em Peniche, é uma das competições em questão, entre MBA/Montistemas e o vencedor do jogo Galitos/Weber-S-Gobain e a Ovarense B, sendo que todas estas equipas já subiram de escalão, à semelhança dos Salesianos de Lisboa.

Por seu turno, o Casal Vistoso, em Lisboa, acolhe a Fase Final do Nacional de Sub16 masculinos, competição que envolve Galitos/Primus Vitória, Queluz/LFC-Eng, Sporting CP e Ovarense/LED Ability, enquanto em Mafra vai ter lugar o Nacional de Sub16 femininos – Sporting Clube Figueirense, Quinta dos Lombos, ACD Ferragudo e CDE F. Franco).

Já a Final Four da Taça Nacional de Sub16 masculinos tem como palco o Pavilhão Municipal dos Pousos, em Leiria, com os intervenientes a serem BC Vila Real, CAB Madeira, CB Albufeira/Techsul e AJCOD, ao passo que para Coimbra está marcada a prova feminina – Olivais Coimbra, CS Marítimo, Unidos/Joalpe e União Sportiva.

Mas também no basquetebol em cadeira de rodas há uma prova em discussão, com a realização da Final Four da Taça de Portugal, em Proença-a-Nova, e que tem como protagonistas APD Leiria, Sporting CP/APD Sintra, GDD Alcoitão e APD Braga.