Artigos da Federaçãooo

Eis o rescaldo e algumas das imagens que marcaram a iniciativa.

Ao longo de três dias, no Luso, Mealhada, transmitiram-se e debateram-se os princípios elementares da versão do jogo sobre rodas com uma afluência diversificada de formandos, oriundos não só do BCR, como do basquetebol convencional.

Marco Galego rotulou a ação como “um passo em frente para o BCR nacional”, enquanto Ricardo Vieira, também formador, corroborou as palavras do primeiro, mas frisou as carências de base da modalidade no país.

“Deu para notar a razão do nosso BCR estar como está ao nível europeu, ou seja, a falta de formação é algo terrível.

Não podemos ter treinadores nas equipas que não saibam realizar e executar os fundamentos básicos”, rematou o técnico tetracampeão nacional com a APD Braga.

Ambos enalteceram o espírito participativo dos inscritos neste módulo dedicado ao BCR, cujos frutos só poderão ser colhidos caso, advertem, a formação tenha um carácter contínuo.

“Agora é necessário um acompanhamento mais próximo de todos e eu coloco-me ao dispor para os treinadores que pretenderem partilhar as ideias, mas acima de tudo colocá-las em prática”, complementou o treinador minhoto.

O curso realizado antecede uma época 2019-20 em que se prevê o aparecimento de novas equipas e polos no panorama nacional, sinal elucidativo do crescimento da modalidade.

Eis os resultados oficiais:

Seniores Masculinos

1.º Todos Rotos

2.º BABYLON

3.º Recreativo Basket

U18 Masculinos

1.º Bro-x

2.º Atiradores de Elite

3.º academia do lumiar

Pontos FIBA: (à espera de actualização)

O balanço?

No seu ano de estreia o Circuito Nacional de 3×3 contou com um total de 19 eventos realizados ao longo do Verão – 15 “Open” e quatro “Challenge”.

Os eventos “Open” alastraram-se por todo o País, incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira, sendo que as etapas “Challenge” se realizaram em Ílhavo, Quarteira, Matosinhos e Lisboa.

Durante todo o Circuito Nacional de 3×3 foram cerca de 1300 os atletas inscritos, dos mais novos aos mais veteranos e de várias proveniências do globo.

O “Challenge” de Matosinhos foi o que que teve melhor pontuação no ranking FIBA (482.300), ao passo que o “Open” do Barreiro foi o mais pontuado (478.717).

Brevemente será também atualizado o ranking nacional individual, bem como o total de pontos realizados durante o ano.

Todas as imagens do evento estão disponíveis na nossa galeria.

Ponte de Sor – Masculino

CAR Jamor Feminino

O treinador português anteviu a próxima temporada, falou do reforço da equipa técnica com a chegada de Francisco Rothes, além de destacar os objetivos e a experiência obtida no basquetebol alemão.

Quais são as expectativas para esta segunda temporada no SV Halle?

As expectativas gerais são fazer crescer o clube, tanto a nível da estrutura como da equipa.

Houve uma grande vontade da direção em renovar o meu vínculo e dar continuidade ao trabalho que tínhamos iniciado. Aceitei com entusiasmo conseguimos manter 70% da equipa. Agora temos muito trabalho pela frente.

Depois da subida ao principal escalão do basquetebol alemão, quais são os objetivos?

Existe uma enorme motivação por podermos competir no principal campeonato alemão. Mas temos a consciência que nos espera uma época dura e exigente.

Os objetivos são claros, queremos manter a equipa na liga.

Vais ter o Francisco Rothes como adjunto. Mais um aliciante para esta temporada?

Em todas as épocas que tenho passado fora de Portugal não tive a oportunidade de ter um treinador adjunto. Felizmente, foi possível esta época. A escolha do Francisco teve a ver com o facto de ser um treinador que, apesar de jovem, quer ser profissional, é competente e tem um grande compromisso com o trabalho.

Não posso deixar de referir que trabalhou com dois excelentes treinadores, Moncho López e João Pedro Gonçalves, sei como trabalham e que o Francisco não teria dificuldade nenhuma em trabalhar com uma metodologia similar. Além disso, claro que com mais um português tudo se torna mais aliciante.

Quais os aspetos que mais destacas nesta experiência na Alemanha?

A nível do basquetebol é um campeonato muito físico. O jogo é, em muitas equipas, muito direto e direcionado para três ou quatro jogadoras, aspetos a que me vou adaptando.

A nível do clube, é uma estrutura pequena, mas com grande capacidade organizativa. Dentro das possibilidades orçamentais não temos problemas nenhuns para trabalhar.

Há um grande cuidado com a organização dos jogos em casa e todos os pormenores à volta do jogo são muito bem cuidados! Tem sido realmente enriquecedora esta experiência num novo país.

Para além da anfitriã APD Lisboa e da tetracampeã nacional APD Braga, juntam-se, oriundos de Espanha, o CP Mideba, do principal escalão e onde militam cinco jogadores britânicos – recém-coroados campeões da Europa -, e o Basketmi Ferrol, da 2.ª divisão, que se reforçou com os internacionais portugueses Pedro Bártolo, Luís Domingos e José Miguel Gonçalves.

A histórica competição de pré-época no calendário do BCR nacional, organizada pela APD Lisboa, volta a não desiludir e apresenta um cartaz que dá garantias de espetáculo.

Os emblemas nacionais poderão medir forças contra duas equipas que ambicionam os lugares cimeiros nas respetivas ligas e ultimar detalhes antes do arranque oficial.

A APD Braga será a primeira a entrar em ação no embate da Supertaça, agendado para 12 de outubro, contra o Sporting CP/APD Sintra, enquanto a APD Lisboa faz a estreia, no Campeonato Nacional, a 19 de outubro, com uma curta deslocação a Cascais, onde defronta o GDD Alcoitão.

No mesmo dia, os minhotos recebem a APD Paredes. Do lado espanhol, o torneio representa igualmente uma oportunidade de preparação antes do início da División de Honor (1.ª liga), no caso de Mideba, e da Primera División (2.ª liga), no que toca a Ferrol.

De destacar a presença de cinco campeões da Europa pela Grã-Bretanha (quatro deles também campeões do mundo), triunfo obtido na Polónia a 31 de agosto, nas fileiras do conjunto de Badajoz – Ben Fox (3.5), o único que não foi campeão do mundo, Abdi Jama (1.0), Phil Pratt (3.0), Gregg Warburton (2.0) e George Bates (4.5).

Merece ênfase ainda a presença do trio internacional português na formação galega, Basketmi Ferrol, composto por Pedro Bártolo (2.5), Luís Domingos (2.5) – ambos ex-Handicap Sport Varese (Itália) – e José Miguel Gonçalves, ex-APD Braga, que embarca na sua primeira experiência fora de portas.

Programa do 19.º Torneio Internacional de BCR

Local: Pavilhão Municipal Manuel Castelbranco, Lisboa

Sábado, 28 de setembro

9h – APD Lisboa vs. Basketmi Ferrol

11h15 – APD Braga vs. CP Mideba

15h – CP Mideba vs. APD Lisboa

18h30 – Basketmi Ferrol vs. APD Braga

Domingo, 29 de setembro

9h00 – APD Braga vs. APD Lisboa

11h15 – CP Mideba vs. Basketmi Ferrol

Regulamento da Competição

Fiquem a conhecê-los.

Nos EUA

No masculino, Diogo Brito vai para o seu último ano em Utah State contando com a companhia de Neemias Queta. Em estreia nos Estados Unidos, encontra-se Hugo Ferreira, que se transferiu para a Universidade de Cleveland State, da Horizon League.

Na feminino a representatividade portuguesa aumenta com Ana Ramos (San Diego NCAA D1), Beatriz Jordão (South Florida, NCAA D1), Tess Santos (Presbyterian College, NCAA D1), Luana Serranho (Campbell, NCAA D1), Maria Carvalho (Utah Valley, NCAA D1), Marta Vargas (Rhode Island, NCAA D1) e Marta Rodrigues (Tusculum, NCAA 2) e Andressa Nascimento (NJCAA D1) a encabeçarem uma lista que acabou por aumentar.

Eliana Cabral, que atuava na ESA, vai representar a New Mexico Junior College (NJCAA D1) e a internacional portuguesa pelas Seleções jovens, Ana Carolina Jesus, que integrava os quadros do GDESSA Barreiro, mudou-se para a Elevation Prep. School, em Tampa, na Florida.

No Canadá

Ana Sofia Rua permanece na Brock University, entrando no seu último ano ao serviço da formação de Ontário. Na província do Saskatchewan, Carolina Gonçalves vai para a terceira temporada a defender as cores das Cougars de Regina.

Em estreia, do outro lado do oceano, está Frederico Martins que vai atuar na Universidade de Thompson Rivers, na Colúmbia Britânica.

Podem consultar aqui, no nosso site, as principais decisões tomadas pelo elenco diretivo.

Critérios de Atribuição 2019/2020

Entre os vários atletas que estão espalhados pelo Velho Continente, seis vão jogar em Espanha seguindo-se o Reino Unido que acolhe cinco portugueses.

Na ala masculina, Jeremiah Wilson mudou-se da Pro B francesa, onde representava o Nantes, para o principal escalão do basquetebol italiano para representar o Acqua S.Bernardo Pallacanestro Cantù da Legabasket.

Miguel Maria Cardoso regressa ao estrangeiro estreando-se nas competições espanholas ao serviço do CB Almansa da LEB Oro. A Liga EBA vai receber Gonçalo Tavares, que jogará no CB Chantada, enquanto Bruno Fernando se transferiu para o UPB Gandia.

No que diz respeito ao feminino o contingente luso é bastante mais alargado e diversificado.

Sofia da Silva continua a carreira na Bélgica ao serviço do Namur Capitale, assim como Lavínia e Vanessa da Silva que permanecem ao serviço das mesmas formações na WBBL britânica, os BA London Lions e as Sevenoaks Suns, respetivamente. Luiana Livulo também continua em Inglaterra ao serviço das Sheffield Hatters.

Ainda no Reino Unido destaca-se o ingresso de Simone Costa (Nottingham Wildcats) na WBBL, naquela que será a primeira experiência da portuguesa enquanto atleta profissional.

Maria João Correia continua a carreira no principal escalão do basquetebol espanhol (Liga DIA), pese embora tenha reforçado o recém-promovido CBD Clarinos Ciudad de Los Adelantados depois de uma temporada fantástica no Valencia Basket.

Terminado o percurso académico na Universidade de South Florida, Laura Ferreira assinou com o Nissan Al-Qazeres Extremadura (Liga DIA), formação que é orientada pelo Selecionador Nacional, Ricardo Vasconcelos.

No segundo escalão do basquetebol feminino espanhol (Liga Femenina 2) surge Emília Ferreira que vai vestir a camisola do Sinergia Real Canoe.

Tal como Laura Ferreira e Simone Costa, também a internacional portuguesa Maria Kostourkova vai iniciar a carreira profissional, desta feita ao serviço das bicampeãs eslovenas do ZKK Cinkarna Celje.

Vânia Sousa prossegue ao serviço do Boras Basket da Suécia e Márcia Carvalho trocou o SL Benfica pelo MSP Rheinstars Bergische Loewen, da Bundesliga 2. alemã.

Na Suíça, importa realçar que a campeã nacional Inês Viana vai ter pela frente a primeira experiência no estrangeiro, já que é reforço do bicampeão suíço, BCF Elfic Fribourg Basket (SBL).