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CN 2 Feminina: terminada a 1ª fase, há 22 equipas apuradas diretamente para a segunda etapa da prova

No Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina, disputou-se a última jornada da 1ª fase. A norte, passam diretamente à 2ª fase: BC Limiense, Futebol Clube de Vizela, CD José Régio, SC Coimbrões Sub22, NCR Valongo Valetel, Club 5Basket JBL M&PUB, Galitos QViagem Sub22, Gafanha Reis & Ana, Olivais FC CNI e Académica. Há ainda dois emblemas por apurar, a norte, que se definem numa fase intermédia de apuramento, a 25 e 26 de janeiro. Competem por um lugar na 2ª fase: Vitória Sport Clube, Guifões SC, Juvemaia ACDC, Ovarense Internutri e BCX – Basquetebol Condeixa. Na zona sul, onde os seis primeiros de cada grupo garantem a qualificação, não conseguiram a passagem à fase seguinte Física Torres Vedras, CNN e BAC Pastelaria Paço Real.

1ª Fase – Norte A

Terminou imaculada a campanha do BC Limiense, na 1ª fase, com vitória, no terreno do FAMABASKET – 31-83. A segunda vaga de qualificação direta ficou nas mãos do Futebol Clube de Vizela, que folgou nesta última jornada. Em terceiro lugar, o Vitória Sport Clube, com Ana Pedro (7res, 6ast, 7rb; 15.5 val.), Carlota Rocha (6pts, 9res, 2ast, 1rb) e a máxima pontuada vimaranense Maria Bruno (13pts, 5res, 4ast, 2rb), passou, com distinção, o teste diante do GD André Soares64-16 -, que teve em Catarina Rocha (8pts, 9res, 1ast, 1rb) o elemento mais inconformado.

O CB Viana Tintas Bricor derrotou, fora de portas, o SC Maria Fonte – 34-38.

1ª Fase – Norte B

Com Haily Weaver (7pts, 13res, 6ast, 5rb, 1dl; 24.5 val.) e Catarina Rolo (20pts, 3res, 1ast, 3rb, 2dl) na mó de cima, o CD José Régio bateu o Guifões SC54-62 -, e assegurou o primeiro posto. Na turma de Matosinhos, dona da segunda posição, sobressaíram Mariana Gonçalves (11pts, 6res, 2rb) e Leonor Carvalho (15pts, 4res, 3rb, 1dl).

O SC Coimbrões Sub22 selou o segundo lugar, em igualdade pontual com o primeiro classificado, graças ao triunfo, no terreno do Club Sport Marítimo/CAB47-54. Diana Baptista (14pts, 7res, 4ast, 4rb; 24 val.), MVP do desafio, e Inês Baptista (10pts, 11res, 2rb, 2dl) foram as figuras, nas gaienses, ao passo que, no emblema madeirense, Isabel Ferreira (4pts, 9res, 5ast, 2rb) e Ana Castro (12pts, 13res, 1ast, 3rb, 1dl) assumiram as despesas.

O SC Vasco da Gama fechou a sua participação, com uma vitória por 54-57, diante do GDBL Pousadinha Paradela.

1ª Fase – Norte C

O NCR Valongo Valetel superou o Maia BC Playground Sub22 – 38-62 -, resultado que lhe permitiu destronar o Club 5Basket JBL M&PUB, suplantado, no terreno da Juvemaia ACDC – 49-47 -, que arrecadou o derradeiro lugar do pódio e a possibilidade de disputa da qualificação a 25 e 26 de janeiro, com Guifões SC e Vitória Sport Clube.

O CTM Vila Pouca de Aguiar afirmou-se perante a AAUTAD – 55-42.

1ª Fase – Norte D

No jogo grande do grupo, o líder Galitos QViagem Sub22 capitalizou o fator casa, ante o Gafanha Reis & Ana – 58-51 -, formação colocada no segundo lugar. Com vitórias perante AD Vagos Núcleo – 61-42 – e GiCA/ATZ – 29-56 -, a Ovarense Internutri reclamou a terceira posição.

O Atómicos Eletrosantos – T21, em estreia no escalão senior feminino, terminou a boa campanha, ao amealhar o quinto triunfo, frente à AD Sanjoanense Sub22 – 43-60.

1ª Fase – Norte E

O Olivais FC CNI conservou o estatuto invicto, de forma expressiva, no duelo com o Sangalhos Desporto Clube – 103-22.

 

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A Académica garantiu a segunda vaga de apuramento para a 2ª fase, coroando a participação no tramo inaugural da competição com uma vitória robusta, no recinto da AR Amarense – 29-105.

 

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O NDA Pombal venceu a Guarda UP – 33-70 -, igualando o BCX – Basquetebol Condeixa, dono do terceiro posto, que irá disputar com a Ovarense Internutri, terceira do grupo Norte D, o playoff pela continuidade em prova, a 25 e 26 de janeiro.

1ª Fase – Sul A

O Unidos/AAUBI/Farm Moderna não deixou escapar o primeiro posto, aplacando, de modo contundente, as intenções do CNAbrantes – 86-47.

Já o Paço de Arcos Clube superiorizou-se ao Odivelas Basket – 51-63.

1ª Fase – Sul B

Com números estratosféricos rubricados por Madalena Costa (24pts, 13res, 5ast, 11rb; 41.5 val.) e Maria Oliveira (24pts, 5res, 7ast, 4rb; 33 val.), o Sporting CP Sub22 encerrou a primeira fase sem mácula, ao vencer o CNN por marcador folgado – 101-44. Joana Espinheira (9pts, 7res, 2rb) e Joana Belo (11pts, 6res, 3ast, 2rb) corporizaram a resistência forasteira.

O Bilstein Group LOBOS perdeu o último compromisso, com o GDESSA Sub22 – 44-41 -, mas preservou o segundo posto. O Portimonense SC levou a melhor sobre o BAC Pastelaria Paço Real – 56-52 -, enquanto o Carnide Clube Sub22 derrubou a oposição do Seixal Clube 1925 – 75-60.

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Foto de capa: Olivais FC/DR

Estamos a 3 dias da Taça Federação

Se ainda não tens o teu bilhete para a Taça Federação, corre para a SmartFan Ticket e garante a tua presença no Pavilhão Henrique Miranda. É já este sábado que decorrem as partidas entre o Esgueira Aveiro vs GDESSA Barreiro, e entre o SL Benfica vs Galitos FFonseca. A final será disputada no dia 26 pelas 11h45, com transmissão na DAZN.

Eis o cartaz:

 

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Recordamos que para esta competição apuraram as quatro primeiras classificadas da tabela no final da primeira volta da Liga Betclic Feminina. Estas quatro equipas destacam-se, cada uma, em certos parâmetros estatísticos. Eis os dados:

 

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No que diz respeito aos destaques individuais, “saltam à vista” os pontos convertidos de Matehya Bryant, os triplos convertidos de Milica Ivanovic, os roubos de bola de Gabriela Raimundo e os desarmes de lançamento de Dayna Rouse.

 

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No domingo ficamos a conhecer a vencedora desta edição, mas até lá recordamos as detentoras desta taça:

 

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Vânia Sengo, do Barcelos, lidera o Cinco Ideal da 15.ª jornada da LBF

Mais uma estreia esta época no que ao prémio de MVP da Jornada diz respeito: Vânia Sengo, capitã do Basquete Barcelos HMMOTOR, apontou um duplo-duplo de 28 pontos e 11 ressaltos e chega aos 36.5 de valorização, o que lhe garante o prémio de MVP da 15.ª jornada da Liga Betclic Feminina.

Ao seu lado no Cinco Ideal da jornada estão a colega de equipa, Estefani Fajardo, mas também Genesis Rivera (AD Sanjoanense), Milica Ivanovic (SL Benfica) e Ana Raimundo (Esgueira Aveiro).

Eis as estatísticas:

 

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*O fator principal na escolha de MVP é o índice MVP que se encontra na estatística do jogo. Em caso de igualdade, o critério de desempate é o tempo de jogo, sendo dada prioridade a/ao atleta que jogou menos tempo.

*O cinco ideal é selecionado com base em todas as posições em campo e não pela simples ordem de valorização.

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Ajuda-nos a escolher o Top5 de Triplos da SNF em novembro

Portugal teve pela frente a Sérvia e a Macedónia do Norte na janela de novembro de qualificação para o EuroBasket. As nossas cinco melhores assistências dos dois encontros estão escolhidas, mas precisamos de ti para decidir a ordem final. Vota em baixo na tua preferência para este Top5 de Triplos e habilita-te a ganhar diversos prémios (entre eles, um bilhete duplo para os dois encontros da Seleção Nacional Feminina em fevereiro).

Vota através deste link e ajuda-nos a escolher qual o melhor triplo de Novembro.


Lembra-te que há outras votações em aberto!

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Taça Federação: Quem está na corrida para MVP?

É já no próximo fim de semana que se vai disputar a 15.ª edição da Taça Federação, e nós estamos ansiosos para conhecer o vencedor desta época. Será no dia 26 que uma das quatro equipas apuradas irá erguer o troféu, e será nesse mesmo jogo que iremos conhecer a MVP da competição.

Até ao momento, segundo as estatísticas da Liga Betclic Feminina, quatro jogadoras encontram-se em evidência.

Dayna Rouse, do GDESSA Barreiro, é a atleta que lidera nos desarmes de lançamento com uma média de 1.4 desarmes por jogo. Adicionalmente esta atleta tem uma média de 18.4 pontos, 6.7 ressaltos e 1.4 assistências por jogo.

Na equipa do Galitos FFonseca, Matehya Bryant lidera no número de pontos convertidos por jogo, contando com uma média de 20.8. Noutros parâmetros, a jogadora número 1 tem uma média de 13.4 ressaltos, 2.3 assistências e 2.1 roubos de bola por jogo.

Em relação aos roubos de bola é Gabriela Raimundo que se encontra no topo da tabela com uma média de 3.8 por jogo. A atleta do Esgueira Basket tem, ainda, uma média de 9.9 pontos, 4.2 assistências e 3.3 ressaltos por jogo.

No que diz respeito à linha de três pontos, Milica Ivanovic lidera com uma média de 3.0 triplos convertidos por jogo. A base do SL Benfica possui uma média de 14.5 pontos, 4.1 ressaltos e 3.4 assistências por jogo.

 

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Apesar destas jogadoras se encontrarem em grande destaque na competição, também surgem outras jogadoras que se mostram capazes de conquistar o prémio de MVP.

Adquire já os teus bilhetes e não percas os jogos da Taça federação.

*Dados estatísticos consultados a 12 de janeiro

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Magda Freire: “Desde pequena que sonho muito alto”

Com apenas 18 anos, Magda Freire atravessou um oceano de desafios para cumprir o sonho de jogar basquetebol universitário nos Estados Unidos, representando a Queens University of North Carolina. Entre a adaptação ao inglês técnico do curso de Medicina e a intensidade física do basquetebol universitário norte-americano, a jovem portuguesa, que já é titular na sua época de estreia, não esconde o orgulho em ser uma das caras da nova geração da NCAA. “A intensidade e a defesa são as minhas maiores armas dentro de campo”, diz Magda, que já sonha alto: o Mundial Sub19 deste ano e, quem sabe, um dia, a WNBA.

 

Estiveste muitos anos na Quinta dos Lombos, na tua formação. Num espaço de dois anos, passas pelo Benfica e agora estás na NCAA. Estes últimos dois anos foram assim meio loucos, não foram?

Completamente. Foi uma loucura. Porque, primeiro, nunca pensei que saísse da minha casa, que era o que eu chamava aos Lombos. Estive lá seis anos e, para mim, custou muito fazer essa transição para o Benfica. E eu sabia, desde o início, que no Benfica ia ser um ano muito difícil de adaptação. Sabia que tinha de me preparar para o Eugénio (Rodrigues) e para um novo contexto de basquetebol. Passar de Sub18 para jogar em séniores, na Liga. E depois, passar do Benfica para um contexto ainda mais diferente, na NCAA. Ou seja, em três anos passei por experiências completamente diferentes, com pessoas completamente diferentes, e treinadores completamente diferentes.

Magda Freire a atuar pelo CRC Quinta dos Lombos

Agora que já passaram alguns meses, como foi a tua adaptação aos Estados Unidos e quais foram os principais desafios? É verdade que tens aí uma grande ajuda, a Ana Barreto.

Quando eu cheguei, claramente já vinha com o pensamento de que ia ser uma adaptação difícil. Primeiro, porque não é a minha primeira língua. Apesar de eu falar bem Inglês e conseguir desenrascar-me, sabia que ia ser difícil nesse aspeto. Adaptar-me às aulas aqui, porque é tudo em inglês, é difícil. E claro, ao tipo de basquetebol. É um basquetebol que é mais físico. Se és alta, tens de saltar muito para ir aos ressaltos. Não é tão técnico, digamos. Eu sinto muito isso.

 

Sentes o quê? Sentes dificuldade do ponto de vista físico? Há muito contacto?

Sim, eu noto muito isso. Quando cheguei aqui, senti muito essa diferença das minhas colegas para mim. Eu era mais fraca, senti que elas tinham muito mais poder físico. Aqui elas treinam muito no ginásio, estão sempre no ginásio, e eu sinto que nós, em Portugal e na Europa, não treinamos tanto essa parte.

 

Pois, é um estilo diferente. E por isso este primeiro ano seria, à partida, um ano de adaptação. Muitas jogadoras, colegas tuas de seleção, foram para a NCAA este ano e nem sequer estão a jogar minutos. E tu, de repente, estás a jogar e és titular. Qual é que tem sido a importância, por exemplo, da Ana Barreto para esta tua adaptação, quer à equipa, quer ao ambiente universitário?

Ela já está aqui há três anos — é o terceiro ano dela nos Estados Unidos —, e passou-me a sensação de que não ia ser um processo fácil no início. E não foi. Adaptar-me a isto tudo foi difícil. Mas ela ajudou-me a perceber que as coisas não vão ser perfeitas e que eu tenho de aceitar. Não são as pessoas que têm de se adaptar a mim; sou eu que tenho de me adaptar ao ambiente. Tenho de mudar a minha forma de pensar, de jogar, porque eles não vão adaptar-se ao meu tipo de jogo.

 

De vez em quando falar um bocadinho português com ela também deve saber bem.

É verdade. Nós tentamos ao máximo não falar durante os treinos, porque seria má educação. Mas sim, muitas vezes desabafamos uma com a outra em português. Além disso, temos colegas que falam espanhol e que até nos entendem mais ou menos. Às vezes desabafamos todos juntos.

 

Mas nos jogos vale tudo, não é? “Corta aí nas costas, Ana!”

Ninguém percebe (risos). Às vezes falamos e resulta mesmo.

 

 

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Tu já és titular nesta época de estreia. Isso é um grande feito, tendo em conta que é difícil a mudança para um basquetebol diferente. Entrares como freshman no cinco inicial da equipa é uma conquista da tua parte?

Sinto que realmente é uma conquista da minha parte, mas também sinto que a treinadora mostrou que confiava em mim, apesar de ser freshman. Porque, realmente, os freshmen aqui não jogam assim tanto, e ela mostrou-me que, apesar de eu ter capacidade física para defender e para correr, estava a dar-me uma oportunidade. Eu mostrei que consigo e agradeço-lhe todos os dias por essa oportunidade.

 

E estavas mais habituada a outro tipo de jogo, a ter a bola na mão, um basket mais pausado, mais pensado, do ponto de vista tático até mais evoluído. Essa adaptação é difícil, mas se tu consegues ser titular e jogar tantos minutos, quais foram as coisas do teu jogo que te permitem ter um espaço na equipa?

Primeiro, acho que tem a ver com a minha intensidade. A minha treinadora já falou muitas vezes comigo sobre isso: que eu dou intensidade ao jogo. E eu, depois de rever os jogos, consigo notar que dou intensidade, principalmente na parte defensiva. Em termos de ataque, aqui, normalmente, sou a que pausa mais o jogo, o que até parece um bocado contraditório. Mas realmente eu e a Ana somos aquelas que temos mais capacidade para parar o jogo e organizar, por vários motivos. As americanas aqui são mais de contra-ataque, muito ativas, muito físicas, mas nem sempre muito técnicas. Portanto, a minha intensidade na defesa, e a capacidade de acalmar o jogo no ataque são as coisas que me destacam.

 

Essa capacidade de conseguirem abrandar e ler o jogo nesses momentos é essencial. Achas que estão melhor equipadas para jogar nesses momentos decisivos de jogos apertados?

Completamente. Eu sinto que o jogo que tinha em Portugal ajudou-me a perceber que nos momentos mais decisivos é preciso mais calma, mais concentração. Por todos os treinadores por onde passei, aprendi que, nos momentos mais decisivos, temos de pensar: “OK, faltam 20 segundos, vamos pegar na bola e não fazer nada precipitado.” Aqui, elas ainda não têm muito esse processo de pensamento. Pegam na bola e querem marcar logo. Mas, nesses momentos, nós sabemos parar, processar o que está a acontecer e decidir melhor.

 

Estavas a dizer que a tua intensidade e a defesa são duas áreas que te ajudam a conquistar espaço na equipa. Tu gostas genuinamente de defender, não gostas?

Gosto mesmo. Quando estou a defender, sinto que quero roubar aquela bola. Não descanso enquanto não fizer alguma coisa, nem que seja só incomodar a jogadora que tenho à frente.

 

Sentes que, mesmo na defesa, estás a atacar a jogadora que tens à tua frente?

Sim, sinto que estou a atacá-la. E muitas vezes sinto que elas se sentem atacadas. Quando isso acontece, sinto que cumpri o meu dever.

 

Magda Freire (à esquerda) esteve no último Europeu de Sub18 Femininos

 

Para ti, o que é que te dá mais gozo: marcar um triplo ou forçar a equipa adversária a cometer uma violação dos 24 segundos, roubar uma bola, ou obrigar a jogadora que estás a defender a não conseguir fazer nada?

Normalmente é isso que me dá mais gozo. Nos últimos jogos, a minha treinadora tem-me dado a tarefa de defender as jogadoras mais influentes das outras equipas. Normalmente é uma base com mais skills. Aqui, as bases são muito rápidas. Apesar de não terem tanto QI basquetebolístico como as europeias, são muito físicas e conseguem fazer coisas que nós, na Europa, não conseguimos. E, sim, o meu foco é sempre tentar cumprir essas tarefas defensivas.

 

Não é muito comum, nestas idades, ver gente que gosta de defender assim de uma forma tão apaixonada como tu gostas.

Sim, eu sinto que nas minhas equipas, em Portugal principalmente, eu sempre fui uma marca na defesa. E isso ajuda-me a pensar: “Eu tenho uma tarefa para a equipa e sou importante nisto”. Se me pedem para defender uma jogadora, eu vou tentar que ela não marque. É uma tarefa para cumprir.

 

E hoje em dia cada vez mais se fala de números, vivemos numa cultura de números, de valorizar quem faz, quem mete as estatísticas na boxscore. E o teu objetivo, por norma, é tirar as estatísticas da boxscore. Isso às vezes não é tão relevado pelos media ou pelo adepto casual, mas os treinadores veem isso. Deve dar-te muito gozo receber esse feedback dos treinadores.

Recebo, recebo, o que é muito bom. Porque eu sinto que nunca tive grandes estatísticas em termos de pontos, por exemplo. Porque muitas coisas que eu faço durante o jogo não aparecem na estatística. Eu fico muito feliz e muito grata porque sinto que os meus treinadores veem isso. Portanto, sinto que o meu dever está cumprido.

 

Não sei se a perceção que tens, quando foste para os Estados Unidos, era que foste para um sítio gigantesco. Mas, pelo meio, já defrontaste com as universidades da Leonor Paisana, da Clara Silva, da Andrea Chiquemba. Como é que é encontrar portuguesas nessa imensidão que são os Estados Unidos?

É incrível porque cada vez mais vemos portuguesas a vir para os Estados Unidos. Acho que isto é um sonho de qualquer rapariga que está em Portugal a jogar basquetebol. E quando vejo a Clara Silva, que é minha colega de equipa na seleção, penso: “Já viste? Já estamos há tantos anos juntas a jogar e agora estamos aqui, num mundo maior, onde somos tão pequeninas”.

 

Vocês mantêm algum contacto fora do campo? Há algum grupo de WhatsApp chamado “Tugas na NCAA”?

Temos um que se chama “USA”, que é da seleção. Temos a (Maria) Andorinho, a Ema (Karim), a Clara (Silva), a Rita Nazário, a Marta Vieira, toda a gente.

 

Muita gente que está no primeiro ano, mas provavelmente também haverá nesse grupo malta com mais tempo, como a Ana Barreto, eventualmente, e outras jogadoras.

E a Andrea Chiquemba também.

 

Para quem está no primeiro ano e está a passar por essas dificuldades de adaptação, esse grupo de WhatsApp acaba por vos confortar naquelas alturas em que não estão a jogar durante dois ou três jogos?

Sim, não é fácil. E eu estou a passar por uma realidade diferente, muito boa e sei que não é normal. Portanto, estou grata por isso. Mas, quando falo com as minhas colegas, claro que percebo o outro lado da moeda, que não é fácil. E às vezes até estamos a falar em videochamadas e dizemos que queremos só voltar à nossa equipa da seleção, que é a nossa bolha. Porque isto não passa só por adaptação de jogar ou não jogar. É a equipa nova, um treinador novo. Estamos habituadas à nossa zona de conforto, que é o Agostinho (Pinto), os nossos treinadores de casa. Falamos disso, da adaptação à equipa, ao tipo de jogadoras, aos treinadores, ao tempo que jogam ou não jogam. E nós, às vezes, somos um conforto umas para as outras. É uma casa.

 

A equipa que ficou em quinto lugar no Europeu

 

Além do basquete, como é que tens lidado com a cultura americana e as saudades de casa.

Claro, as saudades de casa existem, mas também sinto que estou a viver o meu sonho e que tenho que abrir as asas e voar, como diz o meu pai. Mas claro que sinto falta dos meus pais, do meu irmão, dos meus amigos mais próximos. Em termos da cultura americana, é completamente diferente daquilo a que estou habituada, mas receberam-me muito bem, tenho de ser tão grata por isso. São pessoas impecáveis.

 

Na parte universitária… no início, sentiste alguma dificuldade a adaptar-te por causa das aulas em inglês?

Sim, senti. Senti alguma dificuldade porque é tudo em inglês e estou a estudar medicina. Há muitos nomes técnicos em inglês que eu aprendi em português. Passar para inglês foi difícil, confesso. Mas agora já está melhor. Agora o que tenho dificuldade é em falar português, às vezes.

 

A Universidade de Charlotte tem um bom programa de medicina?

Tem um bom programa em termos de medicina e de business, principalmente. Nós estamos numa universidade privada, e eles valorizam muito a parte académica, eu sinto.

 

Para os teus pais, imagino que deve ser duro estar tão longe de ti, mas saber que a filha está a tirar medicina e está a cumprir o sonho, deve confortar-lhes também o coração, não?

Claro. Os meus pais, vou ser sincera, não percebem nada de basquete. Zero. Mas adoram ver-me jogar, mesmo não percebendo. Eles só querem seja feliz. Como eles me veem ser feliz a jogar, apoiam. Principalmente porque foi a partir do basquete que consegui viver este sonho. Acho que eles ficam super orgulhosos e querem que eu continue. E se for para jogar basquete no futuro, é para jogar. Se não for, eles apoiam-me na mesma.

 

Se não for, tens sempre a medicina, que é um excelente plano B.

Pois, se conseguir fazer o plano A — jogar basquete e medicina —, ainda melhor.

 

@fpbasquetebol Fã de esparguete à bolonhesa e nós também, hoje a atleta apresentada é a Magda Silva 🍝 Já conheciam a nossa camisola número 1️⃣2️⃣ da Seleção Nacional de sub18 Femininos? #SomosBasquetebol #GigantesDePortugal #U18EuroBasket #fpb #fyp #foryou #sports #basketballtiktok #TikTokDesporto #fypシ゚viral ♬ som original – FPB


Lembras-te de quando começaste a falar dessa ideia de ir para os Estados Unidos?

Foi quando tive a treinadora Ana Moreira, a Nani. Porque ela deu-me uma visão do basquete um bocadinho diferente da que eu tinha quando comecei, naquele primeiro ano, em que nem sabia driblar e só estava lá mesmo para perder peso. Tenho que ser sincera.

 

Com quantos anos começaste a jogar?

Comecei em Sub10, com 10 anos. Tive um ano com o pai da Ana Barreto, o que também é engraçado, porque hoje em dia até falamos sobre isso. Depois passei do Nuno Barreto para a Ana Moreira, a Nani, e, a partir daí, ela deu-me uma visão completamente diferente. Comecei a levar o basquete mais a sério. Depois começo a ver as minhas referências. Na altura era a Ana Barreto, a Inês Viana, a (Marta) Roseiro também. E, claro, a Ticha Penicheiro. E pensei: “Quem me dera, um dia, conseguir viajar, ir para os Estados Unidos e jogar basquete, que é o que eu gosto”. Por isso, foi a partir dos 12 anos que comecei a pensar nisso.

 

E tiveste a sorte de ter excelentes treinadores. Houve algum momento que tenha marcado particularmente durante os anos nos Lombos?

A primeira vez que fui campeã nacional. Porque nesse ano nós não fomos campeãs distritais. Foi a primeira vez que não tinha sido campeã distrital, porque fui no ano anterior. Nesse ano, a Elisabete disse que ia ser campeã nacional connosco. Dito e feito. E realmente percebi que, a partir daí, o basquete ia ser uma coisa muito boa para mim, que ia conseguir evoluir muito. A partir daí, pensei: “Agora vamos trabalhar para ir à seleção e para seguir o meu sonho”.

 

Foste definindo os objetivos pelo caminho.

Sim, desde essa altura faço uma lista na minha agenda de coisas que quero cumprir no basquetebol. Ser campeã distrital, ser campeã nacional, ir à seleção, conseguir um título na seleção… coisas assim.

 

Quais são os próximos tópicos dessa lista? Podes revelar?

Claro que posso. Há pouco tempo conseguimos o apuramento para o Mundial de Sub19, que é um feito extraordinário. Desde que estou aqui, penso nisso todos os dias e penso que quero trabalhar para isso, porque sei que é um nível completamente diferente e muito exigente. Mas sei que vamos ter capacidade para batalhar. Estou mesmo ansiosa para chegar a Portugal e trabalhar para o Mundial. Tenho isso na minha lista: fazermos um bom Mundial. E depois, voltar para cá e evoluir mais. E, se conseguir seguir o basquete profissionalmente, é o que quero mesmo, porque eu adoro basquete.

 

Depois dos Lombos, passaste pelo Benfica. Um ano com a idade de Sub18, a treinar com séniores, a partilhar o balneário e o campo com jogadoras muito experientes, algumas referências tuas, em ambientes tão competitivos como a Liga Betclic e a Eurocup Women. Que coisas tiraste desse ano que foram positivas para o presente agora aí na NCAA?

Primeiro, treinar com as minhas referências no basquete, que eram a Raphaella Monteiro, a Inês Viana… Jogadoras que eu sempre vi como muito boas, e, de repente, eu estava lá a treinar com elas. Depois, esse ano no Benfica ajudou-me muito a ganhar mais confiança. Podia ter sido um ano em que podia sentir que era uma jogadora que não tinha tanta importância. Porque, claramente, havia jogadoras que já eram uma referência há muitos anos no basquete. Podia ter perdido a minha confiança, mas só fiquei mais confiante por ver que estava num nível muito bom e que isso só me ia ajudar a evoluir. E, mesmo não jogando muito, eu ficava tão grata só por estar naquele treino, a aprender com o Eugénio, que é um treinador muito bom, e ao lado de jogadoras que são um exemplo para mim. Estava grata e pensava: “Só posso estar confiante por estar aqui, por me darem esta oportunidade. Quer dizer que eu tenho valor para estar aqui”.

 

O que é que eram, para ti, as pequenas conquistas no Benfica, nos treinos? Estás a defender uma jogadora experiente, e ela está a meter-te num bloqueio, e tu consegues navegar o bloqueio, consegues uma boa posse de bola defensiva… Isso dava-te motivação?

Sim, às vezes até no treino, a Inês Viana — no início da época, antes dela se lesionar — até chegava a fazer piadas: “Estás com muita energia para mim, não consigo.” E o meu objetivo no treino nem sequer era marcar. Era roubar-lhe a bola, ou tentar ganhar um ressalto às maiores, como a Isabela Quevedo. Eu tinha sempre um objetivo quando ia para o treino: um dia era roubar a bola a uma, no outro dia era tentar fazer uma finta e ir para o cesto. Na minha mente pensava: “Nada é mau aqui. Vamos tentar fazer sempre uma coisa boa”. Era assim que ia conquistando a minha confiança. Pequenas conquistas.

 

E essas “queixas” da Inês Viana, quando estavas a criar-lhe problemas nos treinos, eram verdadeiramente queixas ou era a forma de ela, como veterana, perceber que também precisavas de inputs positivos?

Sim, eu acho que sim. Eu acho que ela percebeu que eu era… novinha, era a minha primeira vez numa equipa da Liga, e percebeu que eu precisava de um incentivo e de apoio para não me deixar ir abaixo se não jogasse. Porque, ela também já passou pelo que eu passei, já passou por esta experiência de ser mais nova, e, portanto, acho que nada melhor do que uma jogadora como ela me dar esse incentivo para melhorar e para não baixar a cabeça mesmo que as coisas não corriam como eu queria.

 

Campeã da Liga Betclic Feminina pelo SL Benfica

 

Falaste já do Europeu de Sub18 do ano passado e do quinto lugar que conseguiram em Matosinhos. Qual é que foi o segredo dessa campanha?

Eu acho que há uma coisa que nos define enquanto equipa. Como o meu treinador aqui nos Estados Unidos diz, nós temos um “swag” na equipa. Além da união que temos, porque realmente acho que se nota dentro e fora do campo. Quem vê os jogos percebe o quão unidas somos, mesmo quem joga 40 minutos e quem joga 10 minutos. Tem a ver com o facto de estarmos juntas há muito tempo. Já jogámos juntas em seleções desde Sub14, quando éramos pequeninas.

 

Não há egos, é isso? Isso nota-se na linguagem corporal, por exemplo, quem está no banco. Podem não jogar muito, mas são as primeira a levantar-se para apoiar.

Sim. E isso faz com que não haja qualquer discussão dentro da equipa. É como se estivéssemos numa bolha. E mesmo que às vezes haja desentendimentos, é mesmo para nos ajudarmos a crescer umas às outras. O segredo foi mesmo a união e a nossa garra. Nenhuma equipa naquele Europeu tinha a mesma garra e união que a nossa. E claro que o treinador não fica de fora, porque eu acho que o Agostinho também nos ajudou imenso. Por mais que seja de uma forma agressiva, de uma forma mais intensa, nós conseguimos filtrar tudo e conseguimos ouvi-lo, o que ele quer. Ele sabe realmente o que faz e sabe o que diz.

 

E para ti, qual foi o momento mais emocionante desse Europeu?

O momento que mais me tocou foi o jogo contra Israel. Tive imensa pena por não termos conseguido ir às medalhas. Treinámos tanto para aquilo, e depois, individualmente, senti que podia ter roubado aquela bola e depois não marquei aquele cesto que podia ter marcado. Mas depois acho que isso me deu mais força para o jogo seguinte, contra a Hungria, e consegui uma melhor performance. Portanto, fiquei orgulhosa de mim mesma.

 

É fácil, para ti, fazer esse processamento depois de uma derrota ou de um jogo que te possa sair menos bem?

Não é nada fácil para mim. Acho que não é fácil para nenhum jogador que gosta mesmo de basquete. Eu sou masoquista, sou muito perfeccionista. Não é só no basquete, também sou fora dele, o que não é sempre bom. Mas, no basquete, acaba por ser uma coisa boa porque, depois dos erros que faço, vejo o jogo outra vez. Revejo o que fiz de mal para tentar melhorar no jogo seguinte.

 

E nos jogos bons? Consegues saborear ou também vais ver o que podias ter feito melhor?

Sou picuinhas. Mas sinto uma alegria imensa por ver que o desporto que eu gosto de praticar, aquilo que eu amo mesmo de morte, está a sair bem. E estou a fazê-lo com pessoas de quem gosto. Isso também me deixa feliz. Portanto, acho que a melhor coisa para um ser humano é saber que está a ser bem-sucedido naquilo que gosta de fazer.

 

 

Disseste há pouco que não tens por hábito ligar muito aos números, ou pelo menos não és de ter grandes estatísticas. O teu impacto no jogo é, se calhar, em coisas que são intangíveis, coisas que não se medem, que não aparecem na estatística. Mas, quando acaba um jogo, espreitas ou não espreitas a estatística?

Sim, eu espreito sempre a estatística, todos os jogos, mesmo que não ligue tanto aos números. O que costumo ver primeiro são os turnovers. Depois vou ver os ressaltos, que acho importante, e os roubos de bola, principalmente. Mas os turnovers vejo sempre, porque sinto que tenho evoluído imenso. Antes fazia imensos turnovers, e agora estou a fazer cada vez menos. É uma coisa que tenho melhorado e gosto de ver essa evolução. Às vezes até aponto no meu caderno a evolução que tenho tido.

 

E o que é que esse caderno tem escrito desde que foste para os Estados Unidos?

Aqui eles pensam mais nos números do que propriamente no impacto geral do jogo. Eles analisam bem o jogo também, mas ficam muito focados na parte dos números, dos pontos. E eu agora tenho como objetivo marcar aquele pontinho que antes não procurava tanto. Fazer coisas que não estão tanto na minha zona de conforto, mas que tenho de fazer para evoluir e para dar aquele “next step”.

 

E há alguma área específica do teu jogo que gostarias de trabalhar ou que estejas a trabalhar atualmente, do ponto de vista individual?

Sim, a parte do lançamento triplo. Nunca procurei muito o triplo, mas ultimamente tenho marcado mais, porque também tenho trabalhado mais. Então, estou a procurar mais essa parte ofensiva: de atacar mais o cesto, ser mais agressiva.

 

É o primeiro ano em que estás aí, portanto é um ano de adaptação. Talvez não haja ainda grande capacidade para olhar para o médio ou longo prazo. Mas tu tens objetivos para ti, que gostarias de atingir no final desta primeira temporada?

Gostava de aumentar os meus números. Eu não olho muito para a estatística, vou ser sincera, mas sei o quão importante isso é aqui nos Estados Unidos, para esta cultura. Gostava de conseguir converter mais pontos por jogo. Nunca foi uma coisa que procurei antes, mas mudar um bocadinho o rumo do meu jogo também vai ajudar à minha evolução. Não ser só uma jogadora de defesa. Porque acho que, se eu conseguir ter essas duas coisas num nível bom, posso ser uma jogadora ainda melhor, num nível muito mais alto no basquete. Portanto, no final desta temporada, procuro aumentar os meus números e tentar evoluir o máximo possível.

 

A NCAA dá-te oportunidade de ficar aí quatro anos. Mas disseste que queres viver do basquete profissionalmente. E, sendo tão assertiva como és, imagino que já tenhas várias possibilidades na tua cabeça.

Desde pequena que sonho muito alto, muito alto. Nunca penso que algo é impossível. Desde pequena, quero ser médica, por exemplo. Acho que sonhar tão alto ajuda-me a definir os meus objetivos. Depois destes quatro anos, que tenciono fazer aqui nos Estados Unidos, gostava de conseguir ir para a WNBA, para algo maior. Mas sei que isso é uma realidade muito sonhadora. Se não for possível, gostava de jogar na Europa, talvez em Espanha, onde temos tantas portuguesas agora. Ou na Bélgica, onde o nível é muito bom. Gostava de ter essa experiência.

 

Tenho uma última pergunta: na mala de viagem que levaste para os Estados Unidos, levaste algum objeto especial para te lembrar de Portugal? Alguma coisa especial que esteja na tua mesa de cabeceira, que tenhas levado especificamente para te lembrar de alguma coisa do lado de cá do grande lago?

Eu trouxe um cachecol de Portugal, da minha equipa na seleção. Eu trouxe este cachecol, que tem as caras todas das minhas colegas de equipa, e diz “Portugal”. Eu olho sempre para o cachecol na parede e penso: “Se as coisas não correrem como eu quero, tenho um objetivo quando chegar a Portugal, que é ir ao Mundial e partirmos aquilo tudo”.

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A 15.ª jornada da Liga Betclic Feminina encerrou com cinco partidas

Este domingo encerra a 15.ª jornada da Liga Betclic Feminina, que arrancou no passado sábado, com cinco jogos ao longo do dia, com o primeiro a ser a visita do GDESSA ao Pavilhão Fidelidade e o último encontro do dia a ser em Albufeira, frente ao Galitos FFonseca.

SL Benfica vs. GDESSA Barreiro

No Pavilhão Fidelidade, as águias entraram melhor na partida com um parcial de 18-13 no 1.º período e aumentaram a vantagem à entrada do intervalo para 13 pontos (37-24), depois de um segundo parcial de 19-11.

Á saída dos balneários, a equipa visitante procurava aproximar-se das encarnadas no marcador e após um parcial de 16-22, conseguiram reduzir a desvantagem para sete no último período. Contudo, no 4.º quarto, as comandadas de Eugénio Rodrigues conseguiram reafirmar-se e alcançaram a vitória por 74-62.

Milica Ivanovic esteve em destaque na partida ao registar 22 pontos, sete ressaltos, uma assistências e dois roubos de bola (26 valorização). Do lado do GDESSA Barreiro, destacou-se Maianca Umabano com 17 pontos, cinco ressaltos, duas assistências e dois roubos de bola (19.5 valorização).

CAB Madeira vs. CPN

A partida no Pavilhão Clube Amigos do Basquete começou a favor da equipa da casa, com o CAB Madeira a distanciar-se do CPN no marcador na primeira parte, com dois parciais de 24-17 e 17-13 a garantirem uma vantagem de 11 pontos ao intervalo.

Na segunda parte, o CPN procurava responder mas não tinha arsenal para as opções ofensivas da equipa da casa, que consolidou ainda mais a sua vantagem e garantiu assim a vitória por 85-62.

Destaque-se Akon Macuei com oito pontos, 11 ressaltos, duas assistências, quatro roubos de bola e dois desarmes de lançamento (25 valorização). Já no CPN, note-se a partida de Maeve Carroll com 13 pontos, sete ressaltos, uma assistência, um roubo de bola e dois desarme de lançamento (20 valorização).

BC Barcelos HMMOTOR vs. ABTF Betão Vagos

Em Barcelos, Rebecca Taylor recebeu o prémio de MVP do mês de dezembro, apesar  a equipa da casa recebeu o conjunto de Vagos numa partida que parecida decidida ao intervalo, após dois parciais de 19-10 e 23-13 que resultou numa vantagem de 19 pontos (42-23) à ida para os balneários.

Porém, na segunda parte do encontro, a equipa aveirense ripostou, com um 3.º parcial de 12-22. Já no último quarto, as atletas de Emanuel Seco conseguiram mesmo empatar a partida, mas as comandadas de Ricardo Lajas voltaram a praticar o seu melhor basquetebol e voltaram para a frente da partida sem nunca mais olhar para trás, vencendo assim por 81-67.

Note-se a exibição de Vânia Sengo, que registou um duplo-duplo com 28 pontos, 11 ressaltos, quatro assistências e dois roubos de bola (36.5 valorização). Na equipa de Vagos, Sara Rodrigues voltou a estar em destaque com 23 pontos, sete ressaltos e um roubo de bola (24.5 valorização).

Imortal TCARS vs. Galitos FFonseca

Em Albufeira, o Imortal TCARS recebeu o Galitos FFonseca numa partida que se adivinhava intensa e equilibrada e assim se confirmou. Na primeira parte, as pupilas de Adriano Cerdeira começaram em desvantagem no 1.º período (16-20) mas reagiram no 2.º período com um parcial de 15-6, saltando assim para a frente do marcador (31-26) ao intervalo.

Já na segunda parte, o equilibrio manteve-se e os dois emblemas chegaram aos últimos dez minutos da partida com apenas três pontos a separá-los (42-39). Nos últimos instantes do duelo, as jogadoras de Luís Araújo tiveram oportunidade de igualar o marcador ou saltar para a frente mas não conseguiram concretizar o cesto e a vitória acabou mesmo por sorrir para a equipa da casa (57-55).

Melissa Akullu esteve em destaque ao apontar oito pontos, 13 ressaltos, quatro assistências e três roubos de bola (27 valorização). Do lado da equipa aveirense, destacou-se Matehya Bryant com 10 pontos, 13 ressaltos e um roubo de bola.

AD Sanjoanense vs. Sportiva Azoris Hotels

Em são João da Madeira, a equipa da casa foi a que melhor entrou na partida, com um parcial inicial de 25-19. Porém, esse viria mesmo a ser o único parcial que a equipa de Inês Peres iria vencer, pois já no 2.º quarto, o Sportiva venceu por 13-16 e reduziu a diferença no marcador para 3 pontos ao intervalo. Note-se que Genesis Rivera, da AD Sanjoanense, tinha 25 pontos ao intervalo.

Com as atletas de regresso para a segunda parte, esperava-se uma partida emocionante mas foi a equipa visitante a controlar o resto do encontro, com dois parciais de 6-18 e 7-11, que garantiram a vitória ao conjunto açoriano por 51-64.

Na equipa da casa destacou-se Genesis Rivera, com 34 pontos, três ressaltos, uma assistência e um roubo de bola (29.5 valorização). Já no lado dos visitantes, esteve em destaque Monique Pereira, com 12 pontos, dez ressaltos, duas assistências e oito roubos de bola (23.5 valorização).

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15.ª jornada da LBF abre com vitória do Esgueira em casa

Regressa a Liga Betclic Feminina (LBF) com um jogo inaugural da 15.ª jornada rodeado de incerteza até ao final: Esgueira Aveiro – CRC Quinta dos Lombos. Este sábado, 18 de janeiro, foi a equipa da casa que saiu por cima, num encontro onde perdurou o equilíbrio, num grande esforço coletivo dos emblemas de André Janicas e de José Leite.

O Esgueira sobe assim temporariamente ao primeiro lugar da LBF, mas o SL Benfica, com menos um ponto (à condição) joga já amanhã, na DAZN, frente ao GDESSA Barreiro (11 horas).

Diana Ferreira (Esgueira Aveiro)

Esgueira Aveiro 71-58 CRC Quinta dos Lombos

Um Caldeirão Verde efusivo não fez tremer o CRC Quinta dos Lombos, que entrou mais forte no encontro e venceu o primeiro quarto 13-17, com Maddi Utti (14pts, 8res) inspirada desde cedo. Do lado do Esgueira era Vashti Nwagbaraocha que se destacava, e foi com ela em maior plano que venceram os dez minutos seguintes, 21-14, chegando portanto o coletivo da casa a vencer ao intervalo por um triplo de diferença. Vashti foi inclusive a MVP do encontro, com 24 pontos (24.5val).

O emblema de Carcavelos venceu o terceiro quarto (14-15), na senda de equilíbrio que pauta comummente os jogos da Liga, e o marcador ditava 48-46 no final do terceiro quarto. Tudo em aberto, e é nesses momentos de decisão que o Esgueira tem provado estar este ano à altura de cumprir com excelência o que o treinador pede: voltando a dominar nos roubos de bola, 13-3 (são a equipa da Liga com o maior número de roubos, agora 201), com Ana (11pts, 6res, 8ast – 23val) e Gabriela Ipinoza (18pts, 7res, 4ast) em evidência, venceram o derradeiro quarto (71-58) e a partida.

Do lado da Quinta dos Lombos, Chanaya Pinto (13pts, 6res, 6ast), Sara Caetano (11pts, 6res) e Nahomis Hardy (10pts, 16res – 26val) juntam-se a Utti como as melhores em campo. A estatística completa.

Amanhã jogam-se os restantes cinco encontros da 15.ª jornada da Liga Betclic Feminina, com destaque para o SL Benfica – GDESSA Barreiro, que contou com a antevisão de Eugénio Rodrigues e André Martins à FPBtv. Confere todos os jogos de domingo:

 

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15.ª jornada da Liga Betclic Feminina marcada com deslocação do GDESSA Barreiro ao Pavilhão Fidelidade

As 12 equipas da Liga Betclic Feminina disputam, este fim de semana, mais uma jornada importante. No sábado, dia 18, entram em campo o Esgueira Aveiro contra o CRC Quinta dos Lombos, pelas 21h30.

As restantes partidas disputam-se no domingo, dia 19. Pelas 11h dá-se a batalha entre o SL Benfica e o GDESSA Barreiro, jogo com lugar no Pavilhão Fidelidade e que será transmitido na DAZN. Da parte da tarde, às 15h, joga-se na Madeira o CAB Madeira contra o CPN. Meia hora mais tarde, em Barcelos, dá-se o encontro entre o Basquete Barcelos HMMotor e o ABTF Betão Vagos. Pelas 16h a AD Sanjoanense recebe o Sportiva Azoris Hotels e, em simultâneo, o Imortal Tcars recebe a equipa do Galitos FFonseca.

Na partida que coloca o SL Benfica frente ao GDESSA Barreiro, os técnicos abordaram as estratégias a ter em conta para o encontro de domingo. Eugénio Rodrigues, treinador do SL Benfica, em antevisão à FPB: “Vamos ter de estar muito afinados, perceber bem os pontos fortes do GDESSA. Contamos com os adeptos benfiquistas, o seu apoio é fundamental”. Do lado da equipa visitante, o treinador André Martins espera “um jogo muito difícil” com um adversário que conhece bem. “Controlo da posse de bola e do ritmo do jogo será determinante para vencermos”, acrescenta o técnico.

Todas as partidas podem ser acompanhadas através da FPBtv.

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Destaques coletivos das equipas participantes da 15.ª edição da Taça Federação

Para a Taça Federação apuraram-se as quatro equipas que, no fim da primeira volta da Liga Betclic Feminina, se encontravam no topo da tabela classificativa. Por conseguinte, no dia 25 e 26 de janeiro irão entrar em ação o Esgueira Aveiro, o GDESSA Barreiro, o SL Benfica e o Galitos FFonseca.

Ao consultar as estatísticas coletivas até ao momento, deparamo-nos com categorias em destaque nas quatro equipas participantes. Eis os números:

 

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Uma destas equipas irá erguer o troféu no dia 26. Guarda já o teu bilhete e marca presença no Pavilhão Henrique Miranda.

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Histórico: Ticha Penicheiro no FIBA Hall of Fame

Ticha Penicheiro volta a fazer história e integra o FIBA Hall of Fame na Classe de 2025!

Depois de ser elegida como candidata para o Naismith Memorial Basketball Hall of Fame, a atleta portuguesa segue para mais uma aclamação única nos livros de história.

 

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A estrela do Basquetebol internacional é a primeira atleta portuguesa a receber este reconhecimento histórico por parte da FIBA. O Hall of Fame da FIBA homenageia jogadores que realizaram contribuições significativas no Basquetebol a nível mundial, e serve como meio de motivação para futuras gerações de atletas e fãs a integrarem a modalidade

A atleta natural da Figueira da Foz realizou 15 épocas na WNBA onde quebrou diversos recordes, tendo sido escolhida na segunda posição do draft de 1998. Foi ao serviço dos Sacramento Monarchs que Ticha se sagrou campeã em 2005 e, ao longo da sua carreira, integrou quatro vezes o All-Star, duas o All-WNBA First Team, foi All-Defensive First Team, e por sete vezes líder de assistências no campeonato.

Em 2016, foi uma das jogadoras escolhidas para integrar o lote das vinte melhores atletas da WNBA. O seu recorde de assistências na história da liga norte-americana prolongou-se até 2017, sendo considerada a líder com 1121 assistências concretizadas. Por Portugal, Ticha Penicheiro concretizou uma centena de internacionalizações, 56 delas ao serviço da Seleção Nacional de Seniores Femininos.

 

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Josephine Filipe: “Contamos com o vosso apoio para mostrar ao resto da Europa que Portugal também é Basquetebol”

A poucas semanas da última janela de qualificação para o EuroBasket Women de 2025, a FPB esteve à conversa com Josephine Filipe, camisola 13 da Seleção Nacional de Seniores Femininos. 

Depois do mês de novembro com dois jogos fora (na Sérvia e na Macedónia do Norte), a equipa portuguesa tem pela frente dois encontros decisivos em casa – em Coimbra. As adversárias deste último percurso qualificativo são as seleções da Ucrânia, no dia 6 de fevereiro pelas 19 horas, e, para fechar, da Sérvia no dia 9 de fevereiro, às 17 horas. 

Portugal vê pela frente uma oportunidade de fazer história e integrar o Campeonato da Europa, e para Josephine, natural de Coimbra, ter a oportunidade de concretizar este marco na sua terra natal tem outro sabor. 

 

Fevereiro está quase aí e pela frente a Seleção Nacional tem dois jogos na cidade de Coimbra. Jogar na tua cidade natal adiciona uma camada especial de emoção a este momento? 

Sim! Para mim poder ter a minha família, amigos, e todas as pessoas que conheci ao longo destes anos, presentes num momento tão especial, não podia pedir melhor. Sinto que é uma espécie de agradecimento por todo o apoio que me deram. É, sem dúvida, um momento ‘full-circle’ poder representar Portugal no pavilhão onde vi a Seleção Feminina jogar pela primeira vez. 

 

Estão em vias de fazer história e poder qualificar para o EuroBasket Women de 2025. Pela frente têm um jogo frente à Ucrânia, a quem já venceram na primeira volta, seguindo-se a seleção sérvia, que se destaca na frente do vosso grupo. Como é para ti enfrentar dois jogos tão decisivos? 

É um privilégio. Queríamos estar nesta posição e trabalhámos muito para chegar aqui. Sabemos que não vai ser fácil, mas temos tudo para conseguir atingir o nosso objetivo. 

 

Sentes que há alguma jogadora ou característica específica das outras equipas que, na tua opinião, exige uma maior atenção ou preparação?  

Sim. A Alina Iagupova da Ucrânia, é uma das melhores jogadoras da atualidade. Já jogámos contra ela na qualificação para o EuroBasket Women de 2021 e tive a oportunidade de a defender. Digamos que me deixou uma bela marca na cara! 

Por outro lado, a intensidade e a experiência da equipa da Sérvia, de facto, estão muito bem preparadas e habituadas a este tipo de jogos. 

  

Como falámos, a qualificação seria algo histórico. Como encaras essa possibilidade? 

Encaro como uma realidade. Acho que é altura de deixar de ver a qualificação como um sonho longínquo e passar a vê-la como um objetivo perfeitamente ao nosso alcance.  

  

Sendo que falamos de fazer história, qual é o impacto que acreditas que esta possível qualificação pode ter para o Basquetebol nacional? 

Acredito que traga mais visibilidade, principalmente para o basquetebol feminino, mais apoiantes e acima de tudo, espero, mais praticantes da modalidade. 

 

Quais é que são as tuas maiores motivações e desafios enquanto atleta, neste tipo de competições, em especial quando representas Portugal? 

Para mim, é todo o trabalho e sacrifício que fizemos para chegar aqui. Poder representar o nosso país nestes palcos é uma honra! 

  

Que mensagem que queres deixar aos fãs da modalidade que vão acompanhar estes jogos, tanto em casa como no pavilhão? 

Contamos com o vosso apoio para mostrar ao resto da Europa que Portugal também é Basquetebol. Vamos fazer história Juntos! 

  

Por fim, o que dirias às jovens atletas que sonham em chegar onde tu estás hoje? 

Têm de querer melhorar todos os dias, 1% todos os dias. 

 

 

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“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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