Artigos da Federaçãooo
Proliga: SC Braga mantém-se no topo e BSA-Galp lidera grupo da manutenção
Mais uma jornada da segunda fase da Proliga se realizou este fim de semana de 22 e 23 de fevereiro, com jogos disputados ao longo de todo o país.
Eis os resultados:
Grupo de promoção:
CB Queluz 71-68 Illiabum Clube
O CB Queluz recebeu a comitiva ilhavense e venceu a partida por apenas três pontos. Rodrigo Soares esteve em destaque na equipa da casa com 20 pontos, três ressaltos, três assistências e quatro roubos de bola, o que culminou em 19 pontos de valorização. Do lado do Illiabum Clube destaque para Salvador Caldeira com sete pontos, seis ressaltos, uma assistência, sete roubos de bola e três desarmes de lançamento (20 pontos de valorização).
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CAB Madeira 84-75 Sangalhos DC
Os madeirenses levaram a melhor perante a equipa de Sangalhos, com destaques de Malik Porter, António Moreira e John Korte, do lado do CAB Madeira, e de James Woods e Obinna Agu, do lado dos visitantes. Malik Porter foi o MVP do encontro com 18 pontos, sete ressaltos, três assistências e um roubo de bola. Obinna Agu somou 25 pontos, seis ressaltos, duas assistências e dois roubos de bola.
Portimonense SC 70-81 SC Vasco da Gama
O SC vasco da Gama venceu em casa do Portimonense SC por uma diferença de nove pontos. Guilherme Santinhos sobressaiu do lado da comitiva de Portimão ao ter somado 17 pontos, 10 ressaltos e três desarmes de lançamento. Apesar das boas exibições de Akoi Yout e de Felizardo Ambrósio, Victor Nwagbaraocha foi o MVP com 32 pontos, nove ressaltos, duas assistências, dois roubos de bola e um desarme de lançamento (33 pontos de valorização).
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SC Braga 71-54 Imortal AOC Sub23
O SC Braga somou mais uma vitória, desta vez frente à equipa de Albufeira. Nesta partida Kendrick Tchoua esteve em grande destaque com o seu duplo-duplo, e foi o MVP com 40 pontos de valorização. Foram 20 pontos, 24 ressaltos, três assistências e um roubo de bola. Da comitiva do Imortal, destaque para Miguel Baker que arrecadou quatro pontos, 12 ressaltos, três assistências, dois roubos de bola e três desarmes de lançamento.
Grupo de manutenção:
Casino Ginásio 70-74 SL Benfica Sub23
O Casino Ginásio perdeu em casa frente ao Benfica, numa partida bastante equilibrada. Oman Oman, da equipa da casa, foi o mais valioso da sua comitiva ao ter somado 16 pontos, 11 ressaltos, duas assistências, três roubos de bola e um desarme de lançamento (23.5 pontos de valorização). Do lado da equipa vencedora, foi Hugo Silva o mais valioso com seis pontos, 10 ressaltos, uma assistência e um roubo de bola.
SC Lusitânia 100-80 Sampaense Inspecentro
Os açorianos somaram a sua segunda vitória consecutiva ao derrotarem o Sampaense Inspecentro nesta jornada. Em destaque na equipa da casa estiveram Kyle Leslie e Tyler Dearman, sendo este o MVP com 31 pontos, sete ressaltos, sete assistências e três roubos de bola (36.5 pontos de valorização). Do lado do Sampaense foi Dontae Mitchell que se destacou com 13 pontos, sete ressaltos, duas assistências e dois roubos de bola.
Clube dos Galitos 67-80 FC Barreirense
O FC Barreirense viajou até Aveiro e venceu o Clube dos Galitos. André Sousa foi quem se destacou da comitiva Aveirense ao ter convertido 15 pontos, quatro ressaltos, três assistências e um desarme de lançamento (16 pontos de valorização). No Barreirense foi Micah Downs 37 pontos, nove ressaltos, quatro assistências, um roubo de bola e um desrame de lançamento, que resultaram em 42 pontos de valorização.
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De momento é o SC Braga que ocupa o topo da tabela no grupo de promoção e, no grupo de manutenção, é o BSA-Galp mesmo com um jogo em atraso.
Foto de Capa | SC Braga
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Diogo Seixas: “Não quero olhar para trás e pensar que podia ter trabalhado mais”
Da formação no Imortal à experiência no Bétis, passando pela adaptação ao basquetebol universitário nos Estados Unidos, Diogo Seixas tem acumulado aprendizagens. Agora, em Central Arkansas, sente que está a começar a mostrar o seu verdadeiro valor. O filho do antigo internacional e atual treinador Carlos Seixas quer seguir o seu próprio caminho e assumir um papel de destaque, seja na universidade ou na seleção nacional e, em entrevista exclusiva à FPB, fala sobre os desafios da sua jornada e o sonho de representar Portugal ao mais alto nível.
Cresceste num ambiente muito ligado ao basquetebol, obviamente, porque o teu pai, o Carlos (Seixas), é uma lenda da modalidade em Portugal. Brincavas com bolas de basquetebol desde que te lembras?
Sim, desde pequeno. Estava sempre perto do meu pai, por isso estava sempre ligado ao basquetebol ou sempre a fazer alguma coisa relacionada. Mas, por acaso, nunca foi uma coisa que ele me empurrasse ou tentasse impor. Nunca foi ele a inscrever-me no basquetebol. Até fui eu que comecei, e foi a minha mãe que me inscreveu. Ele nunca insistiu nisso, deixou-me decidir. Se eu gostasse, gostava; se não gostasse, também não era o fim do mundo.
Dava-te liberdade para escolheres o que querias fazer, mas vias-te muitas vezes em pavilhões. Ias atrás dele para todo o lado?
Sim, especialmente quando era mais pequeno. As minhas fotos de bebé todas são com ele no campo, com uma bola. Por isso, sim, sempre estive ligado ao basquetebol.
E nasceu aí também a paixão para ti. Qual foi aquele momento em que percebeste que o basquetebol podia ser mais do que só uma brincadeira?
Foi nos Sub14, quando fomos campeões nacionais com o Imortal. E depois tive uma conversa com os meus pais, até mais um bocado séria. Nessa altura, ainda era muito miúdo, mas foi uma conversa séria. Porque aí clubes já podiam falar comigo, falar com o meu pai, para eu ir para o estrangeiro. E foi mais ou menos nessa altura que ele me perguntou: “Mas gostas mesmo disto? Queres mesmo fazer isto?” Porque se fosse para fazer esse investimento todo, era para levar a sério.
Ou seja, essa conversa surgiu por iniciativa dele.
Sim, basicamente. Foi ele que disse: “Bem, há clubes de Itália, clubes de Espanha…” Por causa dos contactos dele, havia gente a falar comigo, e ele não me contava. Só me contou depois, quando tivemos esta conversa séria. E depois fui eu que disse: “É isto que eu quero mesmo”.
Tens outras memórias dos teus anos em Albufeira?
Em Albufeira tenho as Festas do Basquetebol, claro. Por acaso, eu até gostei mais de ganhar as Festas do que ganhar alguma coisa com o Imortal. Porque primeiro estava lá toda a gente e nós éramos todos amigos. O Algarve não é muito grande, por isso conhecemo-nos todos desde o minibasquete. E então estavam lá as nossas famílias, a malta que conhecemos. Acho que as Festas são mesmo o pico do Basquetebol jovem em Portugal.
E depois como é que surgiu a oportunidade de ires para Sevilha, para o Bétis? Foi por um desses contactos que surgiram, entretanto?
Sim, na altura foi até com o Paulo Sérgio, que me pôs em contacto com um agente que ainda é com quem estou neste momento, o Ernesto Berenguer. E foi nessa altura que tivemos aquela conversa séria do “É isto que queres?” Tomei a decisão de ir para Sevilha e gostei.
No ano antes de ires para Sevilha, o Imortal tinha organizado um jogo amigável contra o Bétis, não foi? Mas tu na altura não sabias de nada ainda?
Sim, exatamente. Eu nem sabia nada do Bétis, nem que estavam interessados em mim, nada. E o mais curioso foi que eu nem fui a esse jogo porque estava doente. A ideia do jogo era toda para me verem a mim, foi organizado por causa disso, mas acabei por não ir porque estava doente. Foi engraçado porque ninguém sabia, mas era mesmo esse o objetivo.
O teu pai gosta muito do basquetebol europeu. Ajudou a convencer o teu pai o facto de ires para Espanha, com um basquetebol reconhecidamente bom?
Sim, sem dúvida. O Bétis já tinha histórico de formar grandes jogadores, apostavam muito na formação. Mesmo não sendo das melhores equipas da ACB, na formação estavam sempre a competir com as melhores de Espanha. E também era perto de casa. De Albufeira a Sevilha era quase a mesma distância que de Albufeira a Lisboa, por isso ajudou bastante.
Para ti, jogares especificamente em Espanha era um objetivo ou querias sobretudo sair do contexto do Algarve, que já sentias ser pequeno para ti?
Eu nunca pensei: “Ah, tem de ser Espanha” ou “Tem de ser França ou Itália”. Foi a oportunidade que surgiu na altura e decidi. Mas acabou por correr bem.
Mas nessa altura tinhas outras hipóteses?
Sim, o meu pai guardava muita coisa. Ele não me contava tudo, acho que a ideia era para não me subir à cabeça ou para eu não andar a contar a toda a gente. Mas ele dizia-me que havia vários clubes interessados. Um dos clubes era o Manresa, e cheguei a jogar um torneio com eles, mas não gostei muito do ambiente. Fiquei com receio porque a experiência não foi boa. Já em Sevilha, gostei muito quando fui visitar.
E acabaste por ficar três anos no Bétis. O que retiras dessa experiência?
Para mim, a parte mais positiva foram os meus dois anos de Sub18, especialmente o segundo ano. Estava todos os dias com a equipa da ACB, e ver o nível de profissionalismo abriu-me os olhos para perceber que, afinal, ainda estava longe de chegar àquele nível. Na equipa, havia cinco ou seis jogadores que já tinham estado na NBA. Foi um nível de talento muito alto e isso ajudou-me a crescer.
Foi como um “banho de humildade”.
Sim, exatamente. Também senti a responsabilidade, porque o clube investiu em mim: deram-me casa, comida, tudo. Sentia que tinha de dar o meu melhor para retribuir. Estar em Espanha ajudou-me muito, porque jogar contra equipas como o Real Madrid e o Barcelona era um nível completamente diferente.
Enquanto jogador, quais foram as áreas em que sentiste mais evolução nesses três anos?
Quando cheguei a Espanha, joguei como base desde o primeiro dia. Lá, tive mesmo de aprender coisas de base: drible, decisões, jogar no perímetro. Tive de melhorar muito. Eu tinha 2,03 metros, mas jogava como um exterior.
Acrescentaste ferramentas ao teu jogo, como ball handling, decisões no pick-and-roll…
Sim, exatamente. Em Portugal, muitas vezes, como era o mais alto, jogava perto do cesto. Lá, tive de aprender a ser versátil e a jogar no perímetro. Isso fez muita diferença.
E depois regressaste ao Imortal. Porquê essa decisão de voltar a Portugal antes de ires para a NCAA?
Na verdade, o Bétis estava a passar por uma situação financeira difícil. Houve descida de divisão para a LEB Oro, foram comprados pelo clube de futebol, depois o futebol foi vendido a um grupo mexicano… Foi uma confusão. Uma das soluções que encontraram foi cortar os contratos de formação. Fiquei sem clube. A ideia inicial era continuar na Europa, mas o meu pai sempre valorizou a educação. Ele dizia: “É quase impossível jogar a um nível de elite na Europa e estudar ao mesmo tempo”. Então, começámos a pensar nos Estados Unidos. Como foi uma decisão tardia, já em maio, não havia muitas ofertas e acabei por voltar ao Imortal para não ficar parado.
Não sei se o teu pai preferia que ficasses na Europa, mas, por outro lado, sabia que, para jogar nos Estados Unidos, tinhas de ter uma bolsa, tinhas de estudar.
Exatamente. E no final destes quatro anos saio com um curso.
Qual é o curso que estás a tirar?
Estou a estudar Psicologia. Aqui temos o Major, e depois eu queria tirar um Minor em Psicologia do Desporto.
E a NCAA alguma vez foi um sonho para ti, quando eras miúdo?
Para ser honesto, quando pensava nos Estados Unidos, era só na NBA. Nem via universitário. Só comecei a ver quando meti na cabeça que queria jogar cá.
Como é que foi esse processo? Houve muitas universidades interessadas?
Sim, no meu segundo ano de Sub18 comecei a receber ofertas. Eram dezenas.
E escolheste San José State. Porquê?
Os treinadores. Há quem escolha pelo sítio mais bonito ou outras razões, mas, para mim, foram os treinadores. Eles venderam-me o programa, a ideia que tinham para mim, e eu fiquei convencido. Gostei tanto que nem fui a mais nenhuma visita. Disse logo: “É aqui que quero estar.” Lembro-me que Utah State tentou convencer-me, até ligaram para o Neemias, mas ele não atendeu. Depois ligaram ao Diogo Brito para me tentar convencer, mas eu já tinha decidido.
As expectativas dos treinadores acabaram por se cumprir?
Tivemos muitos problemas. O nosso poste principal partiu o pé logo no início da pré-temporada, o segundo poste foi expulso da equipa e o terceiro poste não era nada de especial. Acabei por jogar a 5, quando a ideia era eu jogar a 3. Foi um ano difícil.
E como é que surge a mudança para Central Arkansas?
Aqui, com o Transfer Portal, há basicamente uma free agency todos os verões. Quando assinas por uma universidade, já não é por quatro anos, é por um ano. Tive a reunião de final de época com os treinadores, e disseram-me que queriam que eu ficasse, mas, dois meses depois, chamaram-me ao escritório para dizerem que achavam melhor eu entrar no Portal, porque tinham contratado outro jogador.
Acabaste por perder algumas oportunidades.
Sim, já estava tudo comprometido.
Central Arkansas foi a escolha certa para ti?
Sim, até agora estou muito feliz. Gosto dos treinadores, da equipa, e sinto que valorizam o que faço dentro e fora de campo.
Qual é o teu papel nesta equipa?
Neste momento estou a jogar a 3 e, basicamente, sou a terceira opção para criar. A minha responsabilidade é criar, para mim e para os outros. Estou a jogar com a bola outra vez no perímetro, a jogar pick-and-roll, a fazer um pouco de tudo. Ressaltos, defesa… Tenho de fazer um bocadinho de tudo nesta equipa.
E estás feliz agora?
Sim, sim. No início da época foi difícil porque desloquei a rótula do joelho e fiquei seis semanas parado, antes da época começar. Só voltei duas semanas antes do primeiro jogo.
Ou seja, perdeste vários jogos da pré-temporada.
Sim. Fiquei um bocado fora de forma, por ter ficado parado essas seis semanas. E depois fiquei com medo, lembro-me de ligar ao meu pai, estava super assustado. Foi no quarto jogo, mais ou menos, que tivemos outra vez uma crise de lesões entre os nossos postes. O treinador veio falar comigo e disse: “Diogo, eu sei que isto é literalmente o que aconteceu o ano passado, mas precisamos que tu ajudes a equipa jogando a 5.” E eu pensei: “Não me digas que vai ser a mesma história outra vez.” Mas, felizmente, os postes recuperaram, voltei à minha posição e, desde então, tenho estado a trabalhar muito. Nunca trabalhei tanto na minha vida como este ano. Estou a dar 100% porque sei que, se estou aqui longe de casa, sozinho, nos Estados Unidos, no Arkansas, mais vale dar tudo. Não quero olhar para trás e pensar: “Se calhar podia ter trabalhado mais”.
O primeiro jogo que fizeste este ano foi contra BYU, do Egor Demin. Que tal?
Sim, muito bom. Ele é incrível. A equipa deles está toda estruturada à volta dele, e ele é mesmo muito, muito bom.
E o ambiente? Jogar contra BYU deve ter sido especial.
Foi espetacular. BYU foi, provavelmente, o melhor ambiente onde já joguei. O pavilhão estava cheio, 20 mil pessoas. Foi uma experiência incrível. Foi mais um sentimento de “O que é que eu estou aqui a fazer?”
E agora que estás nesta fase em que começas a mostrar o que vales, quais são os teus objetivos para o resto desta temporada e para a tua carreira universitária?
A nível de equipa, o objetivo é chegar ao torneio da conferência, em março, e ser competitivos. Individualmente, quero continuar a melhorar. Não tenho números incríveis agora, mas estou satisfeito com a minha progressão como jogador e como pessoa.
Quais são as principais diferenças que notaste de Espanha para a NCAA?
A primeira, mais óbvia, é o atleticismo. Aqui, é muito raro encontrar alguém que não seja atlético. É quase mais estranho alguém não ser atlético do que ser super atlético. Depois, a estrutura do basquetebol. Sinto que aqui é muito menos estruturado, dão muito mais liberdade aos jogadores. Não há tantas jogadas definidas, depende muito do talento individual. Claro que há equipas com um estilo mais europeu, mas essas são as duas maiores diferenças: o atleticismo e a estrutura.
Tens feito muito trabalho físico?
Durante a época, não tanto porque temos muitas viagens, aulas, jogos… É mais manutenção. Mas fora da época é outro nível. Aqui o foco é muito no ginásio, na técnica de salto, corrida, tudo para ficares mais atlético. É muito mais intenso do que na Europa.
Onde é que te vês daqui a cinco anos?
O cenário perfeito seria acabar a universidade, voltar para a Europa e jogar na ACB. Para mim, é a melhor liga da Europa e adorava estar numa equipa da ACB. Depois de estar lá perto, em Espanha, sei o quão incrível é o nível.
Um dos teus cartões de visita têm sido as seleções. Tens sido uma presença constante nas seleções jovens. O que mais valorizas dessa experiência de representar o teu país?
Para mim, a minha altura favorita do ano é sempre jogar na seleção. Não sinto a camisola de nenhum clube como sinto a da seleção. É um orgulho enorme representar o meu país. É a maior honra. E as amizades que criei com os meu colegas é algo que vou levar para a vida. Há uma verdadeira irmandade entre nós.
E se tivesses de deixar uma mensagem para o teu pai, o que dirias?
Eu diria: “Obrigado por estares sempre lá para mim, por me apoiares, por me lembrares de onde vim e o que já conquistei”. Só isso.
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Portugal x Ucrânia: tudo o que precisas de saber
É dia de Lince. Portugal tem pela frente a sempre forte congénere da Ucrânia e, apesar da qualificação para o EuroBasket 2025 estar garantida, o professor Mário Gomes já frisou que é um jogo “para ganhar”. Garante já o teu bilhete (não prometemos que ainda haja) ou assiste ao encontro na televisão, em canal aberto, na RTP2. A Seleção Nacional quer celebrar com o teu apoio, em casa, no Centro de Desportos e Congressos (CDC) de Matosinhos, o feito histórico que é, 14 anos depois, regressar ao maior dos palcos europeus. As portas abrem às 18 horas e a bola vai “ao ar” uma hora depois.
O que está em causa?
Só a vitória importa. Com a qualificação para o EuroBasket 2025 “no bolso” (o quarto para Portugal – o primeiro foi em 1951, por convite, o último em 2011, “por mérito próprio”, como já explicou o selecionador nacional), Os Linces já não conseguirão ascender na classificação do Grupo A, mas, mais que lugares e posições, quer-se “ganhar”. A promessa é de que “a equipa vai deixar tudo em campo”, e Mário Gomes acredita que “o público também”. Portugal é neste momento 3.º, com duas vitórias (frente aos ucranianos e aos eslovenos) e três desaires (face à Eslovénia e a Israel, 1.º e 2.º classificado, respetivamente).
Podes verificar o calendário completo aqui e o os atuais grupos aqui.

Ricardo Monteiro
Quero apoiar Portugal, onde posso assistir?
No CDC de Matosinhos, “Casa das Seleções”. O presidente da AB Porto, Manuel Albano, frisou, em entrevista à FPB, que, “se há coisa que as gentes do Norte sabem fazer é dar o que recebem” – por isso, a expetativa é de pavilhão cheio. Às 19 horas desta segunda-feira, 24 de novembro – e os bilhetes estão quase a terminar. Se não conseguires deslocar-te ao pavilhão, há transmissão televisiva na RPT2. E, mesmo que não consigas ver o jogo, o teu apoio conta na mesma – é essencial. Celebraremos juntos, em Matosinhos, este histórico apuramento.
Há alguma coisa que tenho de levar (e não levar)?
Boa disposição, alegria, fair-play e muita energia para apoiar a Seleção Nacional.
Quanto a não levar, colocam-se de facto algumas restrições para o público nos pavilhões.
Estão proibidos vários objetos perigosos e/ou que possam obstruir a visão dos outros espetadores. A FIBA impõe também restrições sobre equipamento fotográfico, alimentação, geradores de ruído, qualquer objeto ou roupa com mensagens proibidas (“declarações ou outras ações que exibam uma mensagem nacionalista, política, religiosa, étnica ou racista ou que, na decisão razoável da FIBA, não sejam adequadas para uma competição desportiva”).

Diogo Ventura
ADQUIRE JÁ O TEU BILHETE PARA O PORTUGAL-UCRÂNIA DE DIA 24, EM MATOSINHOS.
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Os Linces regressam hoje a Portugal para a última batalha
Segunda-feira. Às 19 horas. No Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos. A última batalha nesta qualificação para o EuroBasket joga-se frente à Ucrânia e, apesar de Portugal já estar apurado para a fase final da prova, o “objetivo imediato”, diz-nos Mário Gomes, selecionador nacional, é “ganhar”.
A equipa regressa hoje (22 de fevereiro) a Portugal, para amanhã preparar esta última batalha e, na segunda-feira, conta com o apoio de todos os portugueses no pavilhão. Celebraremos em conjunto esta terceira qualificação, 14 anos depois da última presença no maior palco europeu.
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Portugal está no EuroBasket 2025, 14 anos depois da última presença
Gigantes de Portugal. 14 anos depois, a Seleção Nacional quebra o jejum e regressa ao maior palco europeu. Que longa, dura jornada foi esta, mas, agora, é oficial: Os Linces estão no EuroBasket 2025.
O inglório desaire desta sexta-feira (21 de fevereiro) não apaga a gloriosa prestação (e percurso) do coletivo das quinas, que quase foi recuperar um jogo onde esteve a perder por 17 pontos, e que podia ter caído para qualquer um dos lados. A vitória da Eslovénia sobre a Ucrânia bastou para que os comandados de Mário Gomes carimbassem uma quarta presença no Campeonato da Europa (a terceira dos últimos 19 anos) e nada apaga o feito desta equipa, que traz a Portugal a glória de pisar o palco europeu mais de uma década depois.
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“Conseguimos o nosso objetivo principal, que para alguns é um objetivo de vida”, frisou o selecionador nacional. “Sabendo que estávamos qualificados, no subconsciente condicionou-nos, custou-nos entrar no jogo e isso notou-se hoje”. O desaire, contudo, não apaga a história escrita por esta “verdadeira equipa”. “O balanço só pode ser positivo. Atingimos o objetivo de uma maneira bastante merecida”, acredita o técnico, à frente da equipa desde 2017. Agora, “é importante ganhar” o jogo contra a Ucrânia, no dia 24, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos. Depois, há no horizonte – definitivamente – um EuroBasket.
Frente a Israel, Portugal não entrou da melhor forma, depois da festa no balneário – quando Os Linces souberam que estavam, finalmente, no EuroBasket. 18-18 no primeiro quarto, 29-14 no segundo – o que foi crucial para os israelitas. O coletivo luso ainda conseguiu aproximar-se no marcador após estar a perder por 17 pontos e venceu a segunda parte do encontro (18-21 e 19-25), com Rafael Lisboa em grande plano (20pts, 3ast – 18val). Travante Williams estava a ser dos melhores em campo até ser excluído com cinco faltas, tendo terminado com 14 pontos “no bolso”.
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Building Bridges: “Dá garantias de um produto final certamente vantajoso no panorama do BCR a nível europeu”
Nis, Sérvia, foi palco da primeira etapa do projeto europeu Building Bridges, co-financiado pelo programa Erasmus+ Sport e que tem a FPB como um dos parceiros.
Ricardo Vieira, selecionador nacional sub23 e de 3×3 – e técnico da APD Braga -, foi o eleito para representar Portugal, acompanhado por Augusto Pinto, Presidente do Comité Nacional de BCR. Além de sessões teóricas, com a exposição de ferramentas de trabalho para a iniciação e desenvolvimento do BCR, o treinador bracarense ministrou um treino de uma equipa local e houve ainda uma passagem pela Faculdade de Ciências do Desporto.
Ricardo Vieira manifesta o seu agrado com a primeira etapa do Building Bridges. “Poderá e irá certamente ajudar na constituição de metodologias de trabalho, organização institucional e desportiva. Dá garantias de um produto final certamente vantajoso no panorama do BCR a nível europeu”, asseverou.
O técnico mostra-se convicto no potencial concreto do projeto alavancar “a criação de novas equipas e o desenvolvimento daquelas que têm poucos anos de iniciação ou formação inadequada para lidar com o BCR”. Portugal desempenha, na ótica do técnico, um papel norteador, face ao sucesso dos últimos anos. “É um país que tem evoluído com a melhoria das equipas técnicas, formação de técnicos e atletas, assim como capacitação de atletas que procuram no estrangeiro melhoria de qualidade técnica e quantidade ao nível do treino. Esta ferramenta, utilizada no seu todo, poderá permitir uma maior capacitação em todos os setores”, frisa, antes de rematar: “O maior beneficio que podemos ter é ser reconhecidos pela importância que tivemos e temos no desenvolvimento de tal projeto”.
A próxima paragem do Building Bridges será Barcelona, de 16 a 19 de junho.
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Foto de capa: Building Bridges/DR
Israel x Portugal joga-se hoje na RTP2 às 19 horas
Chegou o dia. A caminhada tem sido árdua e longa, mas, hoje, Os Linces podem voltar a fazer história. Uma vitória é suficiente (e até pode nem ser necessária, caso a Ucrânia perca o seu jogo). No entanto, os comandados de Mário Gomes não querem deixar “o trabalho pela metade”. Nas três antevisões que a FPB fez junto dos intervenientes desta partida, só houve uma palavra de ordem: ganhar. Fechar o que está por fechar. Chegar a Matosinhos, na segunda-feira, dia 24, para celebrar com todos os portugueses que, juntos, apoiaram a Seleção Nacional até chegar onde está agora, a um passo do sonho do terceiro apuramento para o EuroBasket.
Joga-se esta sexta-feira (21 de fevereiro) na Arena de Riga, contra a congénere de Israel, e é na RTP2 que o encontro será transmitido, para que o país possa aplaudir e vibrar com o esforço hercúleo que o coletivo das quinas empreenderá. Israel é uma seleção de grande craveira, mas Os Linces já provaram que podem competir contra todas as equipas e querem “vingar” o desaire de fevereiro passado.
E fazer mais ainda: repetir o feito inédito da geração de 2007, que chegou pela primeira vez ao Campeonato da Europa por mérito próprio, depois de vencer precisamente Israel, em 2006. A história repete-se, mudam os protagonistas, a ambição mantém-se. Chegar mais alto. Chegar mais longe.
Todos os portugueses estão convocados.
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Todos confiamos
Depois do brilhante e histórico apuramento da Seleção Nacional Feminina para o seu Euro 2025, joga-se nos próximos dias o apuramento da Seleção Nacional Masculina para o seu Euro 2025, com ambas as fases finais a disputar no próximo Verão. À entrada para a última janela da fase de apuramento, a tarefa dos Linces está aparentemente facilitada, fruto dos resultados anteriores conseguidos. No entanto, em alta competição o facilitismo é um conceito que não se aplica, e a sabedoria popular, alicerçada na experiência da vida, diz-nos que
ATÉ AO LAVAR DOS CESTOS É VINDIMA
Os jogadores, a equipa técnica e toda a equipa de suporte têm perfeita consciência de que, independentemente do apuramento se conseguir mais cedo ou mais tarde, os dois jogos a disputar são mais duas oportunidades para representar condignamente o país, mostrar ao mundo a evolução da qualidade do nosso basquetebol, e principalmente valorizar os jogadores e treinadores portugueses. Esta equipa já deu sobejas provas da capacidade de competir a níveis elevados, de descobrir força interior para ultrapassar os momentos difíceis do jogo e de se comportar como uma verdadeira força coletiva. Frente a Israel em Riga no dia 21, e frente à Ucrânia em Matosinhos no dia 24 é o que vamos voltar a ver em campo.
A equipa confia, a Direção da Federação confia, os agentes e adeptos da modalidade confiam, e a equipa merece que confiemos nela.
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Esgueira vence Queluz a contar para a 10.ª jornada da Liga Betclic Masculina
A contar para a 10.ª jornada da Liga Betclic Masculina, em Esgueira disputou-se a partida em atraso frente ao Queluz O NOSSO PREGO. A vitória sorriu à equipa da casa pela diferença mínima, 82-81, num jogo emocionante e disputado até ao apitar da buzina. Miguel Monteiro, jovem atleta do Esgueira Aveiro OLI foi o MVP do encontro com sete pontos, cinco ressaltos, nove assistências, resultando em 20 pontos de valorização. Nos visitantes foi Gregory Parham II que sobressaiu com 25 pontos, quatro ressaltos, cinco assistências e um roubo de bola.
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A competição regressa no próximo dia 8 de março.
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Portugueses lá fora: contingente luso com protagonismo crescente
Em nova rubrica “Portugueses lá fora”, destacamos os resultados de Ibrahim Mandjam, em Itália, que tem contribuído para que o Amicacci Abruzzo se mantenha na “corrida” ao playoff. Na Alemanha, Alexandre Conde, dos Koln 99ers, vê consolidada a posição da sua equipa no meio da tabela e procura o melhor resultado possível, sem descartar a “intromissão” nas meias-finais da prova, face à aproximação ao quarto posto. Miguel Reis, dos quadros do RSV Bayreuth, vê cada vez mais perto a garantia da manutenção, no principal escalão germânico.
Olhamos ainda as prestações dos atletas nacionais a atuar nos escalões secundários germânicos e italiano, na Suíça, França, Espanha e Reino Unido.
Alemanha
Bundesliga 1
Janeiro fechou com vitória sonante dos Koln 99ers sobre o colosso RSV Lahn Dill – 64-56 -, encontro no qual Alexandre Conde – 4.0 – não constituiu aposta, cenário oposto ao constatado no duelo, fora de portas, com o Baskets Hamburg – 51-66 -, ao registar 1 ressalto e 1 assistência (10:59 min).
A formação de Colónia embalou para um terceiro triunfo consecutivo, no reduto do RSV Bayreuth – 63-87 -, “casa” do compatriota e internacional A Miguel Reis – 4.0 -, que averbou 4 ressaltos e 1 assistência (7:47 min). Alexandre Conde somou 4 ressaltos e 1 roubo de bola (11:15 min).
- Foto: Dirk Ellmer
- Foto: Dirk Ellmer
O RSV Bayreuth espreitou a terceira vitória da temporada, na Bundesliga 1, na receção ao RBB Munchen Iguanas – 62-70 -, mas vacilou nos minutos derradeiros, onde os forasteiros exibiram maior frieza. Miguel Reis foi a jogo (9:42 min) e capitalizou a aposta com 2 pontos, 1 ressalto e 1 assistência.
Seguiu-se uma derrota, com estrépito, na visita ao todo-poderoso RSV Lahn-Dill – 99-46 -, embate com a presença de Miguel Reis (17:45 min), autor de 2 pontos e 1 assistência.
Bundesliga Pro B
No encerramento da fase regular do segundo escalão germânico, David Lima – 5.0 -, do SGH Berlin, não foi feliz e perdeu diante de Paderborner Ahorn-Panther – 43-61 – (6 pontos; 20:14 min) e RSC Osnabruck – 33-68 – (2 pontos: 17:25 min). O último posto na tabela não significa a despromoção, já que está previsto um alargamento de clubes, na temporada 25/26.
Landesliga
Já no quarto patamar do BCR do país, David Lima, que acumula funções de treinador e jogador no RSC Berlin, obteve desfechos contrários: vitória sobre o SG Rolling Thunders/Lions 2 – 48-38 – (14pts; 25:14 min) e derrota, por curta margem, ante o Rolling Baskets Magdeburg 2 – 40-38 – (12pts; 30 min).
Regionalliga
No equivalente à terceira divisão germânica, os Lux Rollers, ainda privados de Paulo Soeiro – 1.0 -, também saldaram os seus últimos encontros por desenlaces inversos: a equipa do Grão-Ducado superou SGK Rolling Chocolate – 38-54 -, mas cedeu às mãos do Rhine River Rhinos Wiesbaden 2 – 63-24.
Itália
Série A
Embora espinhosa, a missão do Amicacci Abruzzo chegar aos playoffs ganhou fôlego, com duas vitórias, nos últimos três jogos. A equipa orientada por Carlo Di Giusto venceu o Special Bergamo Sport – 39-71 -, de forma clara, com números interessantes de Ibrahim Mandjam – 4.0 -, que apontou 4 pontos, aos quais juntou 4 ressaltos e 1 roubo de bola (22:46 min).
- Foto: Danilo Scaccabarossi
- Foto: Danilo Scaccabarossi
Seguiu-se uma derrota agónica – uma tendência “amarga” da corrente temporada -, na visita a Santo Stefano – 53-52 -, segundo classificado. Ibrahim Mandjam voltou a fazer compensar a aposta, ao amealhar 4 pontos (4:47 min).
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No mais recente desafio, a turma de Giulianova derrubou a oposição do terceiro classificado, Asinara Waves E-Ambiente – 70-62. Ibrahim Mandjam averbou 4 ressaltos (24:01 min).
Série B
O SSD Santa Lucia segue imparável, com o regresso à Série A na mira. O coletivo da capital italiana preservou o registo imaculado, ao impor-se a Pontecagnano Faiano – 33-68 -, despique em que Ismael de Sousa – 3.0 – inscreveu o seu nome na folha de marcadores, com 2 pontos. Repetiu-se o final favorável aos romanos, na deslocação ao recinto dos I Ragaz di Panormus – 37-64. Desta feita, o luso acrescentou 4 pontos ao placar. No regresso a casa, perante um público assinalável, o SSD Santa Lucia passou o teste perante o CUS Catania – 64-29 -, tendo o ex-APD Sintra marcado 6 pontos.
Espanha
Primera División
A difícil campanha do Basketmi Ferrol conheceu mais dois capítulos menos positivos. A formação galega, em franca reconstrução, foi suplantada, como visitada, pelo Santa Cruz – Tenerife Fundacion CBC – 48-57 -, apesar dos esforços de Hélder Moreira – 4.5 – (9pts, 5res; 40 min) e João Castro – 2.0 – (6pts, 5ast, 2res; 40 min). Na visita a outro emblema das ilhas, o Sureste Gran Canaria Santa Lucia, o Basketmi Ferrol não foi capaz de conter o poderio local – 64-38. Hélder Moreira reclamou o estatuto de maior ressaltador do encontro – 13 -, a que aliou 4 pontos e 1 assistência (23:46 min). João Castro teve uma colheita de 7 pontos, 2 assistências e 4 ressaltos (33:31 min).
Num campo tradicionalmente complicado, o Basketmi Ferrol não conseguiu desafiar o favoritismo do Fundacion Vital Zuzenak – 55-42. Os atletas lusos não escaparam às baixas percentagens de lançamento que assolaram toda a equipa, mas foram, ainda assim, dos mais inconformados: João Castro arrecadou 6 pontos, 4 assistências, 4 ressaltos e 2 roubos de bola (37:02 min). Hélder Moreira acumulou 6 pontos e 3 ressaltos (24:21 min).
Suíça
Grupo B
Os Ticino Bulls continuam em alta, no segundo escalão do BCR helvético, que lideram, ao conquistarem triunfos sobre o RCZS Hurricanes – 45-31 -, com a marca de Nuno Silva – 1.0 – (2pts). A tarefa foi ainda mais simples, no sucesso alcançado, no terreno do Zuri Highland Bulls – 19-60 -, embate pontuado pelo elevado acerto do extremo português, que apontou 11 pontos.
França
Nationale 1
Colocado no meio da tabela da Nationale 1, o CS Meaux 2, de Christophe da Silva – 1.0 -, ausente por lesão, e Yuri Fernandes – 2.5 -, recebeu e venceu o Ent. Sp. Blanquefort Bordeaux Metropole Handisport – 60-51. Yuri Fernandes somou 3 ressaltos, 2 assistências e 1 roubo de bola (22:43 min).
Veio depois uma derrota inglória, no compromisso caseiro com Strasbourg – 47-48 -, na qual o extremo ex-Trovões teve como principais incidências estatísticas 1 ressalto e 1 roubo de bola (7:29 min).

Reino Unido
Premier League
Os Mohawks, de Luís Domingos – 2.5 -, penúltimos na Premier League, não levaram avante as suas intenções, no confronto com os Reading Rockets – 82-62 -, de Tom Smith – 4.0 -, internacional britânico, com raízes lusas, que envergou a camisola da extinta equipa de BCR, Quarteira Tubarões. O internacional A ofereceu réplica assinalável, expressa em 1 ponto, 6 assistências e 5 ressaltos (32 minutos).
Perante os London Titans, formação que encerra o pódio da Premier, os Mohawks foram vergados por 58-30, não obstante a boa prestação de Luís Domingos: 6 pontos, 5 assistências e 4 ressaltos (31 min).
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Foto de capa: Danilo Scaccabarossi/DR
Os matchups do Israel x Portugal de dia 21
Tudo a postos para o Israel-Portugal de dia 21. O coletivo luso vai a Riga (Letónia) defrontar a sempre forte congénere israelita, com um só objetivo: garantir o apuramento para o EuroBasket 2025. Pelas 19 horas portuguesas, os comandados de Mário Gomes entram em campo para repetir o feito dos “heróis de 2007”, geração que bateu precisamente Israel no último e decisivo jogo do apuramento, em 2006, o primeiro da História do Basquetebol nacional (em 1951 Portugal foi convidado a participar).
Desta feita, não serão Miguel Minhava, Sérgio Ramos, Betinho Gomes e Élvis Évora a entrar em campo, nem, do outro lado, os famigerados Yotam Halperin, Jeron Roberts, Ido Kozikaro ou Yaniv Green. Sérgio Ramos até estará presente, mas do lado de fora das quatro linhas, na equipa técnica nacional. Não – desta feita, serão nomes como Francisco Amarante, André Cruz ou Cândido Sá a receber a oposição israelita, numa autêntica “guerra” de vontades (pese já estarem apurados para o Europeu, prevê-se enorme luta por parte dos comandados de Ariel Beit Halhami, que querem subir no ranking FIBA).
Em novembro, destacámos quatro matchups a não perder frente à poderosa Eslovénia, com Diogo Ventura, Travante Williams, Diogo Brito e Miguel Queiroz à cabeça. Desta feita, há três grandes duelos em perspetiva em cada um dos desafios da Seleção das Quinas, para “vingar” o desaire de fevereiro passado, em que pecou principalmente a percentagem nos lançamentos de três pontos [2/21] – e Mário Gomes já prometeu que tal não vai voltar a acontecer.

André Cruz
André Cruz vs. Ben Saraf – Cruz (22 anos) e Saraf (18 anos) são os mais novos de cada equipa: jogadores em ascensão, com grande potencial e que desde cedo foram escolhidos para representar os respetivos países no mais alto patamar. O “slasher” do Sporting CP tem estado a um excelente nível no Clube e, na Seleção, o seu jogo corajoso tem-lhe valido muitas (e valiosas) aproximações ao cesto, muitas faltas tiradas ao adversário e muitos ressaltos conquistados. A máquina ofensiva que é André Cruz terá pela frente Ben Saraf, extremo do Ulm (Alemanha), o MVP do último Youth EuroBasket Sub18, com impressionantes médias de 28.1ppj. O n.º 77 israelita fez dois jogos nesta qualificação – médias de 7.0 ppj e 2.5apj em 14.3 minutos, muito semelhantes à de Cruz (7.0ppj e 2.7rpj em 13.5 minutos) – pelo que não se espera outra coisa que um “matchup” de excelência entre os dois “caçulas”.

Francisco Amarante
Francisco Amarante vs. Bar Timor – Uma dor de cabeça para Francisco Amarante, com certeza. O “shooting guard” do Hapoel Tel Aviv tem sido um dos jogadores mais consistentes no conjunto israelita nestes Qualifiers, não fosse ele um dos capitães da equipa. Francisco Amarante, por seu lado, tem, aos 24 anos, reforçado, jogo após jogo, o seu papel na Seleção Nacional. Em fevereiro, foi um dos que mais contribuiu, assumindo algumas vezes a transição ofensiva em momentos de maior pressão eslovena. Bar Timor, cuja carreira já o levou a vencer, com o Alba Berlim, a Taça da Alemanha, e que foi, desde sempre, um bastião das camadas jovens israelitas, não tem estatística espetaculares, mas o que faz em campo vai muito além dos números. Amarante, o quinto jogador mais utilizado por Mário Gomes, terá pela frente um duelo de peso.

Cândido Sá
Cândido Sá vs. Tomer Ginat – Com médias de 17 pontos por jogo, o “power-forward” israelita terá pela frente o “power forward” luso Cândido Sá. A garra do poste português, atualmente a jogar na LEB Prata (Cáceres), irá sobressair neste confronto de vontades. Ginat, aos 30 anos, joga ao lado de Bar Timor no Hapoel Tel Aviv, depois de uma breve passagem pela liga francesa, e ameaça ser fundamental no conjunto de Ariel Beit Halhami. Com experiência europeia (esteve no EuroBasket 2022), espera-se que venha a dar continuidade à boa época que tem feito no clube e com a respetiva Seleção – mas o “nosso” Cândido Sá não receia adversário algum. Quando se encontrarem, na Arena de Riga, na sexta-feira, dia 21, só a qualificação importa – e Os Linces vão deixar tudo em campo para garantir desde já o passaporte para mais um Campeonato da Europa.
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André Cruz: “Sabemos que [Israel] é uma equipa muito forte, mas nós não estamos com medo”
É um momento “full-circle” para André Cruz. Se, há cerca de um ano, na janela de fevereiro de 2024, fazia a sua estreia oficial pelos Linces de Mário Gomes, contra a Seleção de Israel, amanhã, dia 21 de fevereiro, pelas 19 horas, na Arena de Riga (transmissão RTP2), o extremo da Seleção Nacional quer provar que tem trabalhado arduamento nos últimos 365 dias. O nervosismo já passou, o medo também. O objetivo, esse, é o mesmo: o apuramento para o EuroBasket 2025.
“Israel é uma equipa muito forte, tem jogadores a jogar ao mais alto nível na Europa, EuroLeague, EuroCup, mas nós não estamos com medo. Sabemos que temos de ganhar um jogo para nos apurarmos e vamos com essa mentalidade”, frisou, em antevisão à FPB.
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Pela frente, André Cruz, o mais jovem dos Linces, terá, por exemplo, o extremo israelita Ben Saraf, a quem muitos apontam uma carreira na NBA. Mas, “como jogador”, Cruz “quer defender e atacar contra esses jogadores”. O mérito do adversário só traduz o mérito da Seleção Nacional, que tem dois duelos de excelência pela frente. Amanhã e, depois, na “Casa das Seleções” (o CDC de Matosinhos), frente à Ucrânia, dia 24, na derradeira batalha.
Mas, para já, o foco está somente no que falta fazer esta sexta-feira: fechar um histórico terceiro apuramento na história do Basquetebol nacional. Por isso, quando Cruz olhar para as bancadas, na segunda-feira, espera sentir o apoio do público – independentemente das circunstâncias que rodearem o encontro, seja para motivar Os Linces, seja para celebrar em conjunto.
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Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
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