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Ana Pinheiro: “Quero ser a melhor jogadora da conferência Big Sky”

No segundo ano na NCAA, Ana Pinheiro vive em Idaho um excelente arranque de época: seis jogos, cinco vitórias, entrada direta no cinco inicial e um papel muito mais influente nos dois lados do campo. A jogadora formada no SC Braga e no CPN assume hoje outra dimensão nas Vandals, mantém a identidade defensiva que a trouxe até aqui e acrescenta pontos, assistências e protagonismo nos momentos decisivos.

Em entrevista exclusiva à Federação Portuguesa de Basquetebol, Ana fala da adaptação à realidade universitária norte-americana, do choque físico e cultural, da importância dos anos em Braga, no CPN e nas seleções jovens, e das metas que já traçou: liderar Idaho ao título da Big Sky, chegar à Seleção A e, no futuro, construir uma carreira profissional ao mais alto nível na Europa, com a Euroliga no horizonte.

 

Seis jogos, cinco vitórias e uma derrota neste arranque de época para Idaho, com entrada direta no cinco inicial e um início muito forte. O que é que mudou do ano passado para este para começares assim tão bem? Já não sou freshman, e aqui nos Estados Unidos isso tem um impacto muito grande. No ano passado eu e os treinadores já tínhamos falado que o meu papel ia ser diferente este ano, mais impactante, e isso deu-me logo uma confiança extra. Já joguei com muitas das colegas, elas também confiam mais em mim, eu conheço-as melhor e sinto-me muito mais confortável e presente em campo.

Disseste que os treinadores te avisaram que ias ter um papel maior. O que é que eles te pediram concretamente para esta época? A parte defensiva sempre foi um ponto forte meu. No ano passado, muitas vezes, entrava em campo quase só para defender. Este ano, eles disseram-me que eu ia continuar a ter um papel muito importante defensivamente, porque confiam muito em mim nesse lado, mas que ofensivamente ia ter mais impacto, mais oportunidades e mais influência. Era algo que eu já queria no ano passado, mas não tive tantas oportunidades, e eu compreendo. Agora estou muito mais feliz por tê-las e por poder mostrar um pouco mais daquilo que sou no ataque.

No ano passado ficaste conhecida pela defesa, este ano já levas um jogo com 16 pontos e outro com 17 pontos e 6 assistências. Sentes que estás finalmente a conseguir mostrar todo o teu arsenal ofensivo? Sim, acho que sim.

Do ponto de vista físico, aquilo que mais ouço das jogadoras que chegam à NCAA é que o choque é brutal. Foi fácil para ti adaptar-te a essa parte do jogo? Nada fácil. Lembro-me perfeitamente das primeiras semanas de ginásio e treinos: ficava com dores no corpo tão grandes que, no dia seguinte, quase não me conseguia mexer. As atletas aqui são todas muito físicas. Foi muito bom para mim, porque eu precisava de melhorar muito essa parte.

Tecnicamente, que diferenças ou que evoluções notas no teu jogo desde que saíste de Portugal até agora, depois deste ano e pouco nos Estados Unidos? Trabalhei muito o lançamento. Aqui faço mesmo muitas repetições com os treinadores. Uma das maiores áreas de trabalho individual foi o lançamento perto da área pintada, não bem em bandeja, mas aquele lançamento de meia distância depois de trabalhar com os pés: step through, voltar e lançar. Também tenho treinado muito a finalização com contacto, com dois pés. Nunca gostei muito de finalizar com contacto e aqui insistem muito nisso. Com tanto protagonismo ofensivo neste início de temporada, também tens de estar preparada para levar muita pancada… Mais ou menos (risos).

Idaho é muito diferente de Braga. O que é que te custou mais nesta adaptação fora de campo e que grandes diferenças notas no dia a dia? Ainda me está a custar, não vou mentir. Em Braga, e em Portugal no geral, sinto que as pessoas são muito mais comunicativas. Aqui são um bocado mais distantes, têm um estilo de vida diferente, mais relaxado. A cidade onde estou é muito pequena, basicamente é só a universidade. Não se passa grande coisa. A minha rotina é muito “treino–casa–escola–treino”. Em Braga, ou quando estava no Porto, podia ir ao centro da cidade, sair com as minhas amigas. Aqui vou ao centro e muitas vezes não está lá ninguém. Isso ainda me custa um pouco.

Ao mesmo tempo, esse contexto obriga-te quase a viver focada no basquete… mas também é preciso desligar. Há alguma cidade relativamente perto onde consigas “arejar” um bocadinho quando tens folgas? A cidade maior que temos relativamente perto é Spokane, onde joga a Inês Bettencourt, mas fica a uma hora e meia de carro. Mas nós não costumamos ir muito para lá, sobretudo em época.

Estás a tirar Sports Management. Como tem sido conciliar a exigência académica com o nível competitivo da NCAA? Para já tem sido relativamente fácil, o que até me surpreendeu. Eu nunca fui uma estudante de excelência em Portugal, era mais mediana. Aqui, pelo menos no meu curso, sinto que é um pouco mais fácil conciliar. Também ajuda o facto de só ter aulas três dias por semana.

Esse tempo extra fora dos treinos também te tem obrigado a crescer noutras áreas. Um amigo treinador que te conhece bem pediu-me para te perguntar pela tua receita de arroz de tomate… A vida fora do campo obrigou-te a evoluir na cozinha? É verdade (risos). Os meus dotes culinários evoluíram imenso. Agora vivo fora do campus, já não estou no dormitório nem vou simplesmente à cantina comer. Vivo com colegas e tenho de cozinhar. O meu arroz de tomate está muito melhor, já mandei vídeos para provar.

Já experimentaste fazer uma batalha de arrozes com o teu treinador, que é brasileiro? Ele faz arroz de feijão e tu fazes arroz de tomate. Não, ainda não. Ainda não tentámos. Mas eu vivo com as minhas colegas brasileiras e elas já fizeram. Já trocámos aí umas ideias de culinária portuguesa com culinária brasileira.

Tens colegas brasileiras e um treinador brasileiro. Isso ajuda-te em alguma coisa, nem que seja por poderes falar português? Ajuda imenso. O problema é que às vezes chego a Portugal a falar um pouco de português do Brasil e a minha mãe chama-me logo à atenção (risos). Mas dá-me muito conforto poder falar português com elas. Em inglês ainda não consigo sempre expressar tudo aquilo que quero. Às vezes, em jogo, falamos em português. O treinador não gosta muito, insiste para falarmos em inglês, porque quanto mais falarmos inglês, melhor fica o nosso inglês, e é importante que toda a gente perceba o que estamos a dizer. Mas ter esse “cantinho” em português ajuda muito.

Do ponto de vista tático, já falaste do papel defensivo, mas agora és titular, tens mais responsabilidades. O que é que a equipa técnica te pede em concreto: que sejas mais playmaker, que finalizes mais, que abras o campo? O pedido principal é que eu seja sempre agressiva. Dizem muitas vezes: “não ataques para passar, ataca para finalizar e depois decides”. Na minha equipa não tenho um papel muito forte de distribuição. O meu papel é mais em últimas bolas, lançamentos exteriores, correr muito em transição ofensiva.

E gostas de ter essas últimas bolas? Estás confortável em assumir lançamentos decisivos? Gosto, sim. Há sempre um bocadinho de pressão, mas sim.

Voltando atrás: vens do SC Braga, passaste pelo CPN, foste campeã nacional sub-18 e MVP da fase final. Que impacto é que esses anos tiveram na jogadora que és hoje? Foram anos muito importantes. Conheci pessoas espetaculares, fiz amizades espetaculares. O Agostinho (Pinto) ajudou-me imenso a crescer, psicologicamente e ofensivamente. Teve um impacto enorme em mim. Nessa altura também comecei a trabalhar com o Miguel Dias, na parte mental, e ele continua a ajudar-me até hoje. Esses anos foram mesmo importantes para mim. E ganhar esses campeonatos… não há sentimento melhor.

Estreaste-te na Liga Feminina ainda muito nova, contra atletas muito experientes. Achas que isso ajudou na transição para a NCAA? Sem dúvida. Já jogava contra corpos muito físicos, porque a liga portuguesa tem jogadoras muito fortes. Isso ajudou-me a preparar-me. Quando cheguei aqui não foi um choque tão grande como poderia ter sido. De certa forma, facilitou muito a adaptação.

Fizeste quatro verões seguidos com as seleções jovens, entre Europeus e Challengers. O que é que levas desses anos de seleção para a experiência que estás agora a viver aí, sozinha, num país enorme? Na minha opinião, os Europeus são das melhores partes da carreira de um atleta jovem. Chegamos ao verão e tudo o que queremos é ir jogar um Europeu, representar a seleção. Não há nada melhor do que jogar pelo nosso país, cantar o hino. Joga-se com um propósito ainda maior, e isso ajuda-te a evoluir imenso. Estás a fazer o que adoras, mas estás a fazê-lo por Portugal, dá-te uma energia extra. Cresces com praticamente as mesmas colegas, jogas contra atletas de nível muito alto… é uma experiência única.

Muitas das jogadoras com quem cresceste nas seleções ou enfrentaste nos clubes também estão hoje na NCAA. Acompanham-se muito umas às outras? Servem de apoio mútuo, principalmente nos momentos mais difíceis, lembrando que no verão há seleção? Sim, sem dúvida. Com quem tenho mais contacto é a Fatumata (Djaló). Falamos muito, dizemos uma à outra “tenho saudades, quando é que nos vamos ver outra vez?”. É muito bom sentirmos esse apoio.

A Fatumata tem este ano a companhia da Madalena Amaro na equipa. Era algo que gostavas de ter em Idaho, outra portuguesa contigo? Adorava. O meu treinador já me perguntou se havia alguma portuguesa a quem ele devesse estar atento e eu disse-lhe logo que sim, que há muitas. Gostava muito mesmo.

Fizeste todo o percurso nas seleções jovens até às sub-20. Representar a Seleção A é um objetivo assumido? Sim, é um objetivo muito grande. Desde os 16 anos que vejo a Seleção jogar e que penso que um dia gostava de estar ali.

Onde sentes que ainda tens de evoluir para chegar lá? Em muitos aspetos. Mas acredito que, com o tempo, vou chegar lá.

Tens uma família muito ligada ao basquete, com irmãos também no jogo. Com os horários malucos aí, como é que isso funciona? Recebes muitas mensagens logo a seguir aos jogos? Recebo sempre mensagens, sobretudo da minha mãe. Normalmente é “orgulho em ti” e coisas desse género. Ela está sempre acordada. Se o jogo é às três da manhã em Portugal, ela vê na mesma. Agora vou ter um jogo à sexta-feira às 19h30 aqui, que são 3h30 aí, e ela já me disse que vai ver porque no dia a seguir é sábado e pode dormir. É muito especial para mim.

Como é que surgiu a oportunidade de ires para Idaho? Como é que apareceu a proposta da universidade? Eu trabalho com um agente. Comecei a trabalhar com ele no meu último ano no CPN. Ainda não sabia bem o que queria fazer, mas sentia que já era altura de sair do CPN, e já tinha falado disso com o Agostinho. Um dia o meu agente mandou-me três escolas para ver e a de Idaho foi a que eu mais gostei. Disse-lhe isso e ele respondeu logo: “então vamos marcar uma reunião com o treinador”. Por coincidência, o Agostinho conhecia um amigo do meu treinador, falou com ele para saber mais sobre a universidade e sobre o treinador. Depois tive uma chamada com o treinador, ele mostrou-me a escola, falou-me do programa, porque eu não tive oportunidade de fazer visita presencial. Quando desliguei a chamada, disse logo à minha mãe: “eu quero ir para lá”. Nem pensei muito na distância ou nas saudades. A minha família apoiou-me, disseram que era uma boa oportunidade, que ia estudar e jogar ao mesmo tempo, e eu aceitei.

A tua família já teve oportunidade de te visitar em Idaho? Já. Os meus pais vieram em janeiro e já marcaram voos para virem novamente esta época. Gostaram muito da universidade e das pessoas, mas não gostaram nada do frio (risos). Em janeiro é provavelmente a altura mais fria do ano, com imensa neve. Eles estavam um bocado stressados por terem de conduzir na neve e tirar a neve do carro de manhã, mas no geral gostaram da universidade e das pessoas.

Tens esta época e mais duas de elegibilidade. Colocas objetivos concretos para os próximos anos, tanto a nível individual como coletivo? Sim. Numa reunião com os meus treinadores falámos de um objetivo individual muito ambicioso: talvez para o ano ou no meu ano de sénior conseguir ser a melhor jogadora da Big Sky, a jogadora do ano da conferência. Gosto de ter objetivos desafiantes. Este ano, o objetivo principal é coletivo: ser campeã da Big Sky com a minha equipa. A longo prazo, gostava de ser reconhecida na conferência, como Defensive Player of the Year ou mesmo como melhor jogadora da conferência. Gostava muito de atingir esse nível.

E depois da universidade, já pensas na carreira profissional? Um dos meus maiores sonhos é jogar profissional. Gostava muito de jogar na Euroliga. Inicialmente gostava de jogar na Europa, em ligas como a espanhola, por exemplo. Em mais nova dizia muitas vezes que queria tentar a WNBA, e claro que continua a ser um sonho, mas hoje vejo a Euroliga como algo um pouco mais realista. E, sendo sincera, eu não me vejo a viver na América durante muito tempo. Estou a gostar de estar aqui, mas identifico-me mais com a Europa.

Falaste da Big Sky, do título da conferência e da March Madness. Quais são exatamente os objetivos da equipa para esta época? O nosso grande objetivo é ir à March Madness. Na nossa conferência só a equipa que ganha o torneio da conferência é que tem oportunidade de ir. Desde o início do ano que o treinador nos mostrou o plano de objetivos e o principal é ganhar o torneio da Big Sky para podermos estar nessa fase final.

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Road to the World Cup: Montenegro x Portugal joga-se hoje na RTP2

Chegou a hora.

Os Linces iniciam hoje a sua campanha na qualificação do FIBA World Cup 2027. O destino final: Qatar. A primeira paragem: Podgorica, Montenegro.

Road to the World Cup: Portugal quer subir ao topo do “Montenegro” de Crna Gora

Assiste em direto na RTP2 à estreia lusa nesta caminhada, marcada para as 17 horas lusas, e apenas três dias antes do coletivo das quinas jogar em casa frente à Grécia, no CDC de Matosinhos. Bilheteira aqui, courtside esgotado.

➤ A convocatória de PORTUGAL

 

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Diogo Ventura: “Sabemos que temos capacidade para estar nestes palcos”

“Uma seleção fortíssima” é o que espera Os Linces amanhã, dia 27 de novembro, em Podgorica. Na qualificação rumo ao Campeonato do Mundo de 2027, Montenegro é o primeiro adversário da Seleção Nacional, e o capitão Diogo Ventura recorda que, nos dois jogos oficiais de Portugal contra a nação dos Balcãs, curiosamente ambos nesta fase de apuramento (2022 e 2023), nunca a equipa das quinas conseguiu vencer. Mas “não éramos a equipa que somos agora”, frisa.

“Sabemos que temos capacidade para estar nestes palcos”. Depois do EuroBasket 2025, o coletivo liderado por Mário Gomes quer agora alcançar um feito nunca antes alcançado: uma fase final da FIBA World Cup. Ventura promete intensidade, luta e esforço máximo, um jogo de cada vez.

Road to the World Cup: Portugal quer subir ao topo do “Montenegro” de Crna Gora

E termina com uma mensagem de solidariedade para com o capitão Miguel Queiroz, afastado desta primeira janela por lesão.

Ouve aqui a antevisão na íntegra. Transmissão RTP2.

 

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Terminada a caminha das equipas portuguesas na Eurocup Women

NKA Universitas Pecs 97-59 Sportiva AZORISHOTELS

A Sportiva AZORIS HOTELS viajou até à Hungria para realizar o último jogo nas competições europeias, frente ao NKA Universitas Pecs e perdeu por 97-59.

A partida revelou-se extremamente complicada para a formação açoriana. Na primeira parte, a equipa húngara dominou por completo, vencendo os dois primeiros quartos por 17-3 e 32-20, o que lhes permitiu chegar ao intervalo confortavelmente na frente com 49-23.

Após o tempo de descanso, a equipa portuguesa entrou com outra atitude, aumentando o ritmo e mostrando maior agressividade ofensiva. Esse esforço refletiu-se na vitória no terceiro quarto, por 21-22, demonstrando a capacidade de resposta da Sportiva perante um adversário muito experiente. No entanto, no último período, a equipa da casa voltou a impor a sua intensidade e não permitiu que a Sportiva continuasse a recuperar, fechando o jogo com um parcial de 27-14.

O destaque do encontro foi Ana Clara Paz, que assinou uma exibição muito sólida: 16 pontos, oito ressaltos e duas assistências, alcançando um total de 20 pontos de valorização.

Com este resultado, termina a participação da equipa portuguesa na EuroCup Women, desta vez sem vitórias na fase de grupos. Ainda assim, a Sportiva regressa aos Açores com sinais evidentes de evolução, experiência acrescida e uma forte determinação em voltar mais competitiva no próximo ano.

SBS Ostrava 85-52 SL Benfica

O SL Benfica viajou até à Chéquia para defrontar o SBS Ostrava, em partida referente à última jornada da EuroCup Women. O encontro terminou com triunfo da equipa da casa por 85-52.

A partida foi praticamente sempre controlada pelo Ostrava, que desde cedo dificultou a vida às “águias”. Apesar disso, o primeiro parcial, de 18-13, deu alguma confiança ao Benfica para acreditar que poderia discutir o resultado. Contudo, no segundo quarto, a formação checa mostrou clara superioridade e venceu por 23-8, afastando significativamente as portuguesas do marcador.

Na segunda parte, ambas as equipas entraram com boa intensidade, proporcionando um terceiro período equilibrado, marcado por boas ações defensivas e também ofensivas, que terminou 15-15. Ainda assim, o Ostrava voltou a impor a sua maior experiência e qualidade nos últimos dez minutos, vencendo o quarto período por 29-16 e fechando o encontro de forma confortável.

A melhor atleta do Benfica foi Zuzanna Puc, que somou oito pontos, sete ressaltos e duas assistências, perfazendo 10 pontos de valorização.

FOTOGRAFIA DE CAPA | FIBA EUROCUP WOMEN


Mais uma semana onde acompanhamos os nossos portugueses espalhados pelo mundo

Depois da paragem para os compromissos das seleções, as nossas atletas regressaram à competição nos seus respetivos clubes — e fizeram-no da melhor forma. Todos os portugueses continuam a destacar-se além fronteiras, demonstrando qualidade, consistência e um crescimento nas suas equipas.

Carolina Rodrigues voltou à Hungria para disputar a oitava jornada do campeonato, frente ao Miskolc, a equipa que se mantém invencível até ao momento. Apesar da derrota por 49–76, a portuguesa voltou a assumir um papel de destaque. Integrada no cinco inicial, Carolina somou 16 pontos e dois ressaltos nos 33 minutos em que esteve em campo, sendo uma das mais eficazes da sua formação.

 

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Outra dupla que voltou a brilhar foi, sem surpresa, a composta por Sara Guerreiro e Ana Raimundo. O duo, treinado por José Araújo, tem desempenhado um papel cada vez mais relevante no crescimento da equipa alemã. Mesmo numa semana marcada por uma derrota pesada, ambas voltaram a mostrar qualidade: Sara  contribuiu com 11 pontos, uma assistência e uma ressalto e Ana somou 12 pontos, um ressalto e duas assistências.

Também Eva Carregosa continua a ser uma peça fundamental no Zamora, equipa que compete na LF Challenge, em Espanha. Nesta jornada, voltou a assumir um papel decisivo, mesmo num jogo extremamente exigente frente ao Unicaja. A formação espanhola acabou por sair derrotada por 68–76, mas a portuguesa destacou-se com 11 pontos e 5 ressaltos, mostrando novamente a consistência e impacto que tem vindo a trazer à equipa.

No basquetebol masculino, também houve várias prestações de grande nível. Travante Williams e Diogo Brito destacaram-se entre os portugueses em ação.

Começando por França, a equipa de Travante Williams venceu o Nancy por 78–76, num encontro emocionante decidido apenas nos instantes finais. O internacional português tem sido um dos jogadores mais utilizados e uma presença constante no cinco inicial. Nesta partida particularmente exigente, Travante voltou a mostrar toda a sua importância, contribuindo com 13 pontos, 7 ressaltos e 1 assistência, ajudando a sua equipa a conquistar mais um triunfo importante.

 

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Já em Espanha, Diogo Brito competiu na Taça de Espanha e no campeonato. Na Taça, a equipa do português venceu o Lobe Huesca por 88-66, garantindo assim um lugar nos oitavos de final. Diogo foi considerado o MVP da partida, ao somar 20 pontos e três roubos de bola, alcançando uma valorização de 21 pontos.

No campeonato, o Obradoiro somou mais uma vitória, desta vez frente ao Palma Wifi, por 99-89. Ao longo dos 20 minutos em campo, Brito contribuiu com 14 pontos, cinco ressaltos e uma assistência.

 

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Estatísticas individuais dos atletas portugueses:

Travante Williams (Le Mans, LNB – França)

13pts, 7res, 1ast (24min) na vitória frente ao Nancy (78-76)

Anthony da Silva (Évreux Basket, Elite 2 – França)

9pts, 3ast, 2res (29min) na derrota frente ao St. Chamond (81-93)

Diogo Brito (Monbus Obradoiro, Primera FEB – Espanha)

14pts, 1ast, 5res (20min) na vitória frente ao Palma Wifi (99-89)

20pts na vitória frente ao Lobe Huesca La Magia (88-66) na Copa de Espanha

Rafael Lisboa (Clube Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha)

10pts, 2ast, 1res (22min) na vitória frente ao Burgos T. (99-77)

Diogo Seixas (Clube Ourense Baloncesto, Primera FEB – Espanha)

1pt, 1res na vitória frente ao Burgos T. (99-77)

Francisco Amiel (Albacete Basket, LEB Plata – Espanha)

8pts, 5ast, 7res (25min) na vitória frente ao Ciudad Molina (99-71)

Tiago Teixeira (Toledo, Segunda FEB – Espanha)

9pts, 2ast, 3res (20min) na derrota frente ao Iraurgi SB (79-83)

Nuno Sá (Palma BM, Primeira FEB – Espanha)

8pts, 9res, 2ast (27min) na derrota frente ao Melilla (76-90)

Carolina Rodrigues (Szekszard, NB I.A – Hungria)

16pts, 2res (33min) na derrota frente ao Miskolc (49-76)

Inês Ramos (Al-Qázeres Extremadura, LF Challenge – Espanha)

5pts, 6ast, 2res (32min) na vitória frente ao Logrono (63-50)

Josephine Filipe (Al-Qázeres Extremadura, LF Challenge – Espanha)

17pts, 3ast, 5res (31min) na vitória frente ao Logrono (63-50)

Carolina Cruz (Livorno, Série2 – Itália)

2pts, 4res (14min) na vitória frente ao Salerno (64-45)

Eva Carregosa (Recoletas Zamora, LF Challenge – Espanha)

11pts, 5ast, 2res (35min) na derrota frente ao Unicaja (68-76)

Ana Raimundo (BC Marburg, 1ª Bundesliga – Alemanha)

12pts, 1ast, 2res (18min) na derrota frente ao Keltern (64-76)

Sara Guerreiro (BC Marburg, 1ª Bundesliga – Alemanha)

11pts, 1ast, 1res (19min) na derrota frente ao Keltern (64-76)

Inês Vieira (Domusa Tekink ISB, LF Challenge – Espanha)

6pts, 2ast, 2res (21min) na vitória frente ao Real Canoe (57-41)

Sofia da Silva (Maccabi Karmiel, D1 – Israel)

13pts, 1ast, 8res (37min) na derrota frente ao H.Jerusalem (89-68)

Rita Oliveira (Valdarno W, Serie A2- Itália)

8pts, 2ast, 3res (29min) na vitória frente ao Milano Basket Stars (79-76)

Clara Silva (TCU Women’s Basketball – Estados Unidos da América)

4pts, 1ast, 3res (13min) na vitória frente ao Tarleton St. (80-32)

 


CN 1 Masculina: Basquete Barcelos, Galitos Pizzarte, ABA/IPCB e FC Barreirense na frente

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão Masculina, Basquete Barcelos Eticol e Futebol Clube Barreirense lideram as respetivas zonas e com percursos imaculados. Galitos Pizzarte e ABA/IPCB – apesar da derrota deste último – comandam as zonas Norte-Centro e Centro-Sul, respetivamente.

1ª Fase – Norte

O Basquete Barcelos Eticol venceu o CD Póvoa Sub23, segundo classificado, por 83-87, e cimentou a liderança invicta, apesar da prestação notável de James Okemirie – 17 pontos, 21 ressaltos.

 

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O Guifões SC fecha o pódio e está agora mais próximo do segundo lugar, fruto do triunfo caseiro diante do FC GAIA – FOKUS74-57 -, formação onde saltou à vista a produção de Jake Harrison – 18 pontos, 16 ressaltos -, a averbar um duplo-duplo.

O GDAS superou e igualou na tabela o Académico FC67-64 -, desfecho para o qual foi preponderante Sekouba Conde – 8 pontos, 16 ressaltos. Em duelo entre emblemas à procura da primeira vitória, sorriu o FAC – Crédito Agrícola, no terreno do CB Viana NortAluga54-66. Hugo Mendes liderou as hostes famalicenses, com 23 pontos, 11 ressaltos e 6 assistências.

 

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1ª Fase – Norte-Centro

Danilson Francisco – 14 pontos, 8 ressaltos – e Bradley Cimperman – 22 pontos, 7 ressaltos – fizeram mossa, no triunfo dilatado do Galitos Pizzarte sobre a AD Sanjoanense62-100. Evandro Delgado – 16 pontos, 8 ressaltos – deu o mote para a vitória do Club 5Basket Gondomar, no Parque das Camélias, sobre o SC Vasco da Gama Sub2368-79.

 

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O SC Beira-Mar encerra o quarteto da frente, depois de vergar a Juvemaia ACDC/MECPREC77-55 -, que teve em Jaysen Williams – 19 pontos, 21 ressaltos – o elemento mais produtivo.

 

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O Olivais FC celebrou a segunda vitória da temporada, na receção ao Gafanha Rascunhos Urbano66-61 -, apesar da réplica assinalável de Bruno Bandeira – 26 pontos, 10 ressaltos -, o mais afoito na turma da Gafanha da Nazaré.

 

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1ª Fase – Centro-Sul

O líder ABA/IPCB caiu na visita ao Sporting Clube Marinhense87-77. Somachi Agbapu – 25 pontos, 17 ressaltos e 6 assistências – rubricou uma exibição de gala, traduzida em 42 de valorização.

 

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Quem aproveitou este resultado, foi o CBC – Coração do Ribatejo, que voltou a “encostar” na liderança, ao prevalecer, de forma contundente, no desafio com o PAC/Kyocera81-58. José Salvador – 18 pontos, 5 ressaltos, 4 assistências – foi a figura do coletivo da Chamusca e do encontro.

No terceiro posto, surge o Estoril Basket Clube, vitorioso na deslocação ao reduto do Eléctrico Futebol Clube68-74. Entre os de Ponte de Sor, Jalen Jordan – 26 pontos, 10 ressaltos – procurou ativamente outro rumo dos acontecimentos. Ricardo Lopes – 32 pontos, 5 ressaltos – apontou o caminho para o triunfo do Sporting CP Sub23, após prolongamento, no recinto do Carnide Clube76-81.

1ª Fase – Sul

O CBA Vigion Group comanda à condição, na sequência da vitória confortável sobre o Seixal/Superveda78-62. Joel António – 25 pontos e 23 ressaltos – assinou uma exibição de luxo, mostrando-se o mais influente para o êxito local.

 

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O Futebol Clube Barreirense mantém o estado de graça, tendo batido o BAC Crossjoin Solutions55-84. Afonso Coelho – 8 pontos, 9 ressaltos, 13 assistências – deu um impulso essencial para o sucesso do emblema do Barreiro. Em partida referente à quarta jornada, o Futebol Clube Barreirense voltou a ser soberano, frente ao Scalipus CS82-53 -, com Afonso Coelho a reclamar, mais uma vez, o protagonismo – 9 pontos, 8 ressaltos, 6 assistências e 5 roubos de bola.

 

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Foto de capa: DR – FC Barreirense


CN 2 Feminina: BC Limiense, Club 5Basket, Guifões SC e Galitos Sub22 invictos a norte

No Campeonato Nacional da 2ª Divisão Feminina, a competição decorreu quase exclusivamente a norte. BC Limiense, Club 5Basket JBL M&PUB, Guifões SC e Galitos Sub22 QViagem estão na dianteira dos seus grupos, só com vitórias.

1ª Fase – Grupo Norte A

No jogo grande do grupo, o BC Limiense impôs-se ao Vitória Sport Clube49-57. Nádia Gonçalves esteve em evidência, ao registar um duplo-duplo – 25 pontos, 14 ressaltos. Segue-se a Juvemaia ACDC, com vitória cómoda sobre a ATC – 38-90. O Futebol Clube de Vizela bateu o GDAS Basket por 42-57.

1ª Fase – Norte B

O Club 5Basket JBL M&PUB registou a sétima vitória em outros tantos jogos, no terreno da AAUTAD – 46-69.

 

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No seu encalço, está o CTM V. Pouca de Aguiar, soberana na deslocação ao GDB Leça Pousadinha Parade – 58-79.

Jogaram ainda:

NCR Valongo Valetel 47-38 CPN Sub22

 

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AC Astromil 53-50 CBP

 

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1ª Fase – Norte C

O Guifões SC preserva a invencibilidade, depois de ultrapassar, fora de portas, o GRIB | 48 e pico – 54-62. No dérbi madeirense, os dígitos de Catarina Marques – 13 pontos, 6 ressaltos, 4 assistências – não bastaram para o CDEFF Sub22 travar o Club Sport Marítimo/CAB – 44-61.

 

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Outros resultados:

SC Coimbrões Sub22 55-56 SC Vasco da Gama

GD Bolacesto 77-55 UAA Aroso

1ª Fase – Norte D

O Galitos Sub22 QViagem conserva o registo sem mácula, após a receção ao GiCA – 66-46. À distância de duas vitórias, estão Ovarense Internutri, ACC e CD Tondela, melhores do que Atómicos Eletrosantos-T21 – 47-58 –, SC Beira-Mar – 27-93 -, e Enesse Sanjoanense – 58-63 -, respetivamente.

 

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1ª Fase – Sul A

Em jogo correspondente à ronda cinco, o Unidos/Farmácia Moderna suplantou o Chamusca Basket Clube – 50-67 – e é terceiro na série.

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Foto de capa: DR – BC Limiense


Está apresentado o cinco ideal da sétima jornada

A sétima jornada da Liga Betclic Feminina chegou ao fim e, por isso, é tempo de revelarmos as cinco jogadoras mais valiosas da ronda.

No topo surge a estreia de Nahomis Hardy como MVP. A atleta da Quinta dos Lombos destacou-se com um impressionante duplo-duplo, ao marcar 18 pontos e conquistar 14 ressaltos, alcançando uma valorização de 32 pontos, na partida frente ao SC Coimbrões Sancho Panza.

Taris Thorton (Esgueira Aveiro ECOVALOR), Rebecca Taylor (Basquete Barcelos HMMOTOR), Luana Serranho (Sporting CP) e Maria João Bettencourt (SL Benfica) juntam-se à atleta no cinco ideal.

 

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Road to the World Cup: Portugal quer subir ao topo do “Montenegro” de Crna Gora

“Sob a colina” é a tradução literal de Podgorica, a próxima casa dos Linces. Aninhada entre as montanhas e o Lago Skadar, é uma tradução tão literal quanto real. A oeste, vê-se um acumeado de pedra negra, o mais alto entre as montanhas que a vista alcança. Lovćen, chamam-lhe os locais. A tradução “à letra”? Montenegro.

Encontramos aqui um padrão nesta lição de história. Que não veio ao acaso. Afinal, esta seleção, a primeira adversária de Portugal na qualificação para o Campeonato do Mundo, é um histórico da modalidade.

A verdade é que, a curta vista, o palmarés montenegrino não impressiona por demais: Montenegro juntou-se à FIBA em 2006, logo após garantir a sua independência, e desde então já esteve em cinco EuroBasket (2011, 2013, 2017, 2022, 2025) – neste último, ficaram pelo 20.º lugar, não passando a Fase de Grupos.

A nível mundial – onde queremos estar – estiveram nas duas últimas edições, 2019 (25.º lugar) e 2023 (11.º lugar), mas há que frisar o passado histórico: de 1994 a 2006 participaram em provas internacionais enquanto Sérvia e Montenegro, num período em que amealharam nada mais nada menos que três ouros europeus, dois euros mundiais e ainda uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1996.

E, claro, de 1950 a 1990 os jogadores montenegrinos eram parte integrante da Seleção da Jugoslávia, e a “vitrine de troféus” nunca mais acaba: 21 participações em europeus, com cinco ouros e o mesmo número de pratas; três ouros e três pratas em Mundiais e cinco pódios em Jogos Olímpicos, com um ouro em 1980.

A terra de Nikola Vučević, Predrag Drobnjak ou Nikola Peković (ou do lendário treinador Duško Vujošević) é agora adversária de Portugal, na ansiada estreia nesta fase de qualificação rumo a um palco onde nunca chegou. Pelo caminho, há, além dos montenegrinos, Grécia e Roménia, mas já lá iremos.

De momento, enfrenta-se já esta quinta-feira a congénere de Montenegro, Crna Gora, como se diz no idioma natal, pelas 18 horas, 17 horas portuguesas, no Moraca Sports Centre – e na RTP2.

Há nove jogadores no elenco que estiveram no último EuroBasket, incluíndo os bases Igor Drobnjak e Vladimir Mihailovic, os extremos Djorde Joavanovic e Andrija Slavkovic ou o poste Marko Simonovic, cinco jogadores do Top8 de mais utilizados durante o último Europeu. Agora, Kendrick Perry parece ocupar a vaga de naturalizado que pertenceu a Kyle Allman no passado verão.

Já Portugal não conta com Neemias Queta (devido ao calendário da NBA) e Miguel Queiroz (por lesão), em relação à última convocatória, regressando ainda Gonçalo Delgado, Ricardo Monteiro e Anthony da Silva, além de se estrear Rui Palhares, poste que chegou esta temporada ao Sporting CP, depois de um excelente 2023/2024 ao serviço do GALITOS BARREIRO ACEDE, na Liga Betclic Masculina.

Em termos de histórico entre seleções, Portugal nunca conseguiu vencer o adversário, com dois desaires (62-77 em 2022 e 83-69 em 2021), curiosamente ambos na ronda de apuramento para o FIBA World Cup 2023.

Diz-se que a História se repete.

E que a temos de conhecer para não repetir os mesmos erros.

Mas também se diz, noutras bandas, que a História, a nossa, escrevemo-la nós.

Apoia Os Linces rumo ao primeiro Mundial de sempre.

Tudo começa agora.

 

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➤  27 novembro 2025 – Montenegro x PORTUGAL, 17 horas PT (18h00 locais), Podgorica

➤  30 novembro 2025 – PORTUGAL x Grécia, 17 horas, Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos – bilhetes aqui

➤ A convocatória de PORTUGAL

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CN 1 Feminina: CDEFF HPM é a única equipa sem perder

No Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina, o CDEFF HPM é o agora o único emblema invicto. O SC Braga, líder a norte – mas já não de forma isolada -, fruto da derrota no terreno do CPN77-64. A internacional Sub-20 Marta Rodrigues brilhou, ao somar 20 pontos, 8 ressaltos e 9 assistências, ajudando a equipa de Ermesinde a igualar as bracarenses na tabela.

 

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Com os mesmos pontos dos protagonistas do duelo mencionado anteriormente, o CLIP TEAMS bateu o Olivais FC69-73 -, com Valeria Fernandez, a MVP da ronda, em grande plano – 26 pontos, 7 ressaltos, 4 assistências e 5 roubos de bola; 36.5 de valorização.

 

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O CD José Régio recebeu e venceu o Maia Basket Clube77-62 -, apesar da réplica ímpar de Charity Gallegos – 21 pontos, 5 ressaltos, 8 assistências.

 

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O Gafanha Reis & Ana celebrou a segunda vitória da temporada, na receção ao Académico FC64-60 -, muito por culpa de Carolina Cabral – 12 pontos, 16 ressaltos.

A sul, em embate insular, Summer Pahl, com um duplo-duplo – 16 pontos, 10 ressaltos, 6 roubos de bola -, apontou o caminho para nova vitória do CDEFF HPM, sobre o Boa Viagem Angra Açores86-53.

 

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A MVP da ronda transata Sienna Durr voltou a mostrar categoria, ao rubricar um duplo-duplo – 16 pontos, 12 ressaltos e 4 assistências -, determinantes para o êxito da ACD Ferragudo contra o GDRAR REMAX Évora58-40.

O Clube Basket de Queluz encerra o quarteto da frente, fruto do triunfo sobre o CRCQ Lombos Sub2260-65 -, duelo no qual se notabilizou Constança Almeida – 13 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências. Exibições completas de Matilde Santos – 15 pontos, 9 ressaltos e 3 assistências – e Carolina Duarte – 13 pontos, 8 ressaltos e 6 assistências – contribuíram, de forma preponderante, para o sucesso caseiro da SIMECQ ante o Sporting CP Sub22 77-61.  Inês Monteiro – 18 pontos e 13 ressaltos – deu o mote para a vitória do Sport Algés e Dafundo perante o Belenenses80-87.

 

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Foto de capa: DR – CDEFF HPM


EuroCup Women: Sportiva e SL Benfica procuram a primeira vitória na última ronda da fase de grupos

A fase de grupos da EuroCup Women aproxima-se do fim e esta quarta-feira marca o derradeiro compromisso europeu de Sportiva Azoris Hotels e SL Benfica na edição 2025/26. Ambas já sem possibilidade de avançar para os play-offs, mas determinadas em terminar a campanha com uma vitória, as duas equipas portuguesas entram em campo com ambição renovada e um objetivo comum: encerrar a participação europeia com uma exibição positiva.

Sportiva fecha o Grupo C frente ao líder invicto (17h00)

O Sportiva desloca-se à Hungria para defrontar o poderoso NKA Universitas Pécs, líder invicto do Grupo C e já qualificado para a próxima fase. A equipa açoriana, ainda à procura do primeiro triunfo na competição, enfrentará o adversário mais exigente do grupo — uma formação consistente, com forte identidade defensiva e que soma cinco vitórias em cinco jogos.

Apesar das dificuldades previsíveis, a formação orientada por Ricardo Botelho tem mostrado evolução ao longo da prova e pretende transportar essa melhoria para o último encontro. Jogadoras como Mariana Carvalho e Michaela Gaislerova, que têm sido referências ofensivas da equipa, tentarão impulsionar o Sportiva para uma despedida digna frente a um adversário de alto nível europeu.

Benfica visita Ostrava com o mesmo propósito (18h15)

Pouco depois, às 18h15, será a vez do SL Benfica entrar em ação na República Checa, frente ao SBS Ostrava, naquele que será o encerramento do Grupo K. As encarnadas também ainda não venceram nesta edição da EuroCup e procuram reagir a um ciclo exigente, marcado por duelos frente às duas equipas já apuradas: BAXI Ferrol e Zaglebie Sosnowiec.

O Benfica sabe que encontrar o equilíbrio defensivo e melhorar a eficácia ofensiva serão fatores determinantes para discutir o resultado em Ostrava. Jogadoras como Letícia Soares e Maria João Correia, que têm assumido maior protagonismo nos jogos europeus, serão novamente figuras centrais na tentativa de levar a equipa a um triunfo que permita fechar o grupo com sinais positivos.

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Equilíbrio, espetáculo e ascensões marcam a 8.ª jornada da Proliga

A Proliga voltou a oferecer um fim de semana repleto de emoção e qualidade, com a 8.ª jornada a confirmar o excelente momento de várias equipas nas zonas Norte e Sul. Entre exibições individuais de alto nível e resultados expressivos, a competição reforça a sua imprevisibilidade e o elevado equilíbrio competitivo que tem vindo a caracterizá-la.

Na Zona Sul, o destaque maior vai para o CAB Madeira, que continua em excelente forma e reforçou a liderança ao vencer o Ginásio ANTRIX por 82-71, no Pavilhão Clube Amigos do Basquete, no Funchal. Com este resultado, os madeirenses seguem isolados no topo, somando oito vitórias em nove jogos. No mesmo grupo, a AD Galomar manteve a boa sequência ao triunfar em casa frente ao Clube Basket de Queluz por 90-70, enquanto o Imortal Sub23 AOC bateu de forma convincente o SL Benfica Sub23 por 83-58, em Albufeira.

A jornada já havia arrancado com duelos muito disputados. O Sport Club Lusitânia impôs-se de forma clara ao Sampaense Inspecentro (87-46), num jogo dominado do início ao fim. No Caniçal, a AD Galomar superou o Ginásio ANTRIX por 81-77, num dos encontros mais equilibrados da ronda. O CAB Madeira voltou a mostrar a sua força ofensiva ao bater o Clube Basket de Queluz por uns expressivos 117-73, enquanto o Portimonense SC saiu vitorioso da visita ao BSA – GALP (78-71).

Na Zona Norte, o CD Póvoa/Esc Online mantém a invencibilidade, somando a oitava vitória consecutiva ao vencer o Sangalhos Desporto Clube por 87-68. O Illiabum MARGRES segue na perseguição direta, com um registo de seis vitórias, depois de ultrapassar o Maia Basket Clube num jogo equilibrado e de grande intensidade. A formação poveira lidera isolada com 16 pontos, seguida de perto por Illiabum e Casino Ginásio, ambos com 14.

O Maia Basket Clube também saiu vitorioso da receção ao Illiabum (71-64), confirmando o crescimento da equipa sob o comando de Nuno Rodrigues. O Casino Ginásio, por sua vez, venceu fora frente à Académica Efapel por 89-74, reforçando o terceiro posto na tabela.

A jornada confirmou ainda a solidez competitiva do AD Galomar e a consistência do Imortal Sub23 AOC, ambos em trajetória ascendente na Zona Sul, bem como o domínio contínuo do CD Póvoa/Esc Online no Norte, que segue sem conhecer o sabor da derrota.

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Noticias da Federação (Custom)

“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”

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Miguel Maria

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