Artigos da Federaçãooo
UNA Seguros reforça parceria com a Federação Portuguesa de Basquetebol
A UNA Seguros e a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) renovaram, pelo quarto ano consecutivo, a sua parceria. A seguradora centenária continua a figurar, pelo segundo ano consecutivo, como Naming Sponsor das Seleções Nacionais, estando presente nas camisolas oficiais das equipas que representam Portugal nas maiores competições internacionais.
A assinatura do contrato, decorreu no presente dia 25 de agosto, na sede da Federação Portuguesa de Basquetebol. A cerimónia contou com a presença de João Carvalho, Secretário-Geral da FPB e Nuno Catarino, Administrador Comercial da UNA Seguros.
“É com enorme satisfação que renovamos pelo 4º ano como Seguradora oficial, a parceria com a Federação Portuguesa de Basquetebol, uma relação que reflete os valores que partilhamos: trabalho em equipa, resiliência e espírito competitivo. Para a UNA Seguros, apoiar o basquetebol português é também contribuir para o crescimento do desporto nacional, promovendo hábitos saudáveis e a união das comunidades”, afirma Nuno Catarino, Administrador Comercial da UNA Seguros.
Com este reforço da parceria, a UNA Seguros reafirma a sua aposta no desporto como vetor de proximidade com a comunidade, promovendo valores como o espírito de equipa, resiliência e bem-estar.
“São já quatro anos que estamos juntos lado a lado, com a UNA Seguros, a Seguradora oficial da Federação Portuguesa de Basquetebol, uma parceria de excelência que mutuamente se complementa, com reflexos benéficos para ambas as Instituições.”, afirmou o Presidente da Direção, Manuel Francisco Fernandes.
Já a FPB vê nesta colaboração um estímulo adicional para continuar a investir no crescimento e competitividade das Seleções Nacionais, que representam o país em palco internacional.
“Muito nos agrada celebrar por mais um ano a ligação a uma entidade que partilha das nossas ambições em relação ao desenvolvimento do Basquetebol português. Por isso é com elevada satisfação que vestimos UNA na camisola que representa o país no maior dos palcos europeus, o Eurobasket, que se inicia com o jogo Portugal vs Chéquia já nesta quarta-feira em Riga.”, destaca o Presidente da Direção.
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Diário do Euro: Riga, menina e moça
Onde canta um português, cantam logo dois ou três.
O provérbio não é este, mas a adaptação enquadra-se perfeitamente. A 4000 quilómetros de Lisboa também se houve fado, afinal. Em Riga, num autocarro marcado com o branding do EuroBasket, numa coluna portátil que, “on the road”, só conhecia Plutónio, Dillaz ou Slow J.
No entanto, não foi surpresa nenhuma quando ouvi atrás de mim o Daniel [Relvão] puxar de um “menina e moça”.
É o segundo dia na capital letã.
Algures no centro histórico, uma guitarra portuguesa toca os primeiros acordes de um fado lusitano, tão longe de casa, mas tão perto de Portugal. Levantam-se os copos, quiçá brindando ao futuro.
No hotel, adormecem Os Linces, recuperando o corpo para o treino do dia seguinte, para o último treino antes da primeira batalha – esta quarta-feira, frente à Chéquia, pelas 12h45, com transmissão RTP2.
Algures em Lisboa, a 4000 quilómetros de Riga, um qualquer fadista canta no Bairro Alto “ó gente da minha terra”. E a gente, tão longe, mas tão perto, lembra-se do que nos é tão certo, esse fado que é sinónimo de destino, esse destino que orgulha a gente.
Eles não são músicos, à exceção do Vlad [Voytso], que está a aprender a tocar piano, e do Nuno [Sá], que já sabe tocar acordeão.
Acho que Carlos do Carmo ficaria orgulhoso deste “Riga, menina e moça”.
Desta luz que aqui brilha e que todos veem, “tão pura”.
Porque, em português, podemos dizer fado ao invés de destino. É uma bonita imagem: cantando futuro adentro.
Não, eles não são músicos. Mas todos têm um fado para escrever.
➤ Chéquia x PORTUGAL | 27 de agosto, 12h45: Setor 111
➤ PORTUGAL x Sérvia | 29 de agosto, 19h15: Setores 114 e 115
➤ Turquia x PORTUGAL | 30 de agosto, 19h15: Setor 111
➤ PORTUGAL x Letónia | 1 de setembro, 16h: Setor 111
➤ Estónia x PORTUGAL | 3 de setembro, 12h45: Setores 114 e 115
Transmissão exclusiva da RTP2.
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Diário do Euro: the end of the road to Riga
Não estive em Sevilha 2007. Nem na Lituânia em 2011. Mas esta manhã dobrei com carinho um cachecol algo desbotado pelo tempo, gasto pelos abanos, pelos danos de todas as viagens, peles vezes em que o emaranhei nas mãos – de desespero ou euforia. O mesmo que levei aos Qualifiers este ano, aos pré-Qualifiers no ano antes desse, aos pré dos pré dos pré no ano anterior.
Dobrei-o carinhosamente: primeiro o lado vermelho, onde se lê “PORTUGAL”, assim mesmo, engarrafado.
Do outro, em letras miúdas num fundo verde, uma frase, num murmúrio: “Representar com garra o nosso jardim à beira-mar plantado. Renovar o legado”.
Dobrei-o, ao lado da camisola personalizada, dos óculos vintage, da powerbank e do nécessaire. Entre o saco das sapatilhas e a máquina fotográfica, debaixo do quispo e do livro de bolso que trouxe para a viagem – mas que nunca li.
Dobrei-o com carinho, claro.
Gostaria de vos dizer que tem 19 anos de estima. Apetece-me inventar que me o arranjaram algures em Espanha, no ano de 2007, e que passou pelas mãos dos muitos fãs que assistiram à estreia portuguesa na era moderna dos Campeonatos da Europa. E, por isso, seria um digno lembrete de onde já estivemos – e ainda mais daquilo que passámos para lá chegar.
Mas os “heróis de 2007”, como a media os apelidou à data, nunca estiveram em Riga.
E este cachecol nunca esteve em Sevilha.
*Ding, dong*, ouve-se no altifalante. Finjo que não ouço. Estico as pernas em cima da bagagem e, à minha frente, o Diogo [Ventura] tem os fones nos ouvidos. Ele sim, esteve em Sevilha 2007. Nas bancadas.
Pergunto-me que relíquias guardará dessa viagem. Pergunto-me se terá o pai dele um qualquer cachecol que comprou em Sevilha 2007, e se também o guarda com o mesmo carinho com que eu guardo este, tão mais recente, mas não menos gasto pelas histórias que guardou este longo, duro, merecido caminho.
Curioso como, 19 anos depois, com mais ou menos cor, com esta ou com outra fonte de letra, com estas ou com outras palavras, neste ou noutro tecido, com este ou com outro par de mãos a segurá-lo, a mensagem que o meu cachecol, que o cachecol do pai do Diogo comprou, é a mesma.
O verde da nossa bandeira nem sempre é (somente) de esperança. Por vezes representa muito mais o plano fértil das nossas aventuras.
*Ding* *Os passageiros do voo 3781 para Riga podem começar a embarcar*, ouve-se nos altifalantes.
Tiro da mala o cachecol. Os 12 embarcam à minha frente.
“At last on the road to Riga”, penso, embora saiba que a “road” é uma viagem aérea, e que, bem lá no fundo, já estamos na reta final do trajeto.
“Renovar o legado”, leio novamente naquele pedaço de pano tingido. Sevilha, Panevezys, Riga. Que orgulho é ter comigo este cachecol manchado pelo tempo, gasto em combate. 14 anos depois, erguê-lo acima dos ombros e gritar “PORTUGAL”, assim, em tom garrafal.
Nem todas as histórias começam com “era uma vez”. Esta começou com “uma vez era”, e ainda não sabemos como irá terminar. Uma coisa é certa – não há volta a dar.
*Atenção, passageiros*, ouve-se a hospedeira. *Hoje é o primeiro dia para voltar a fazer história*.
Sorrio, recosto-me e fecho os olhos.
Se calhar percebi mal, ou foi o sono que inventou esta parte.
Pouco interessa. Quando acordar os Linces vão estar em Riga, para disputarem, 14 anos depois, o EuroBasket. Este cachecol também.
➤ Chéquia x PORTUGAL | 27 de agosto, 12h45: Setor 111
➤ PORTUGAL x Sérvia | 29 de agosto, 19h15: Setores 114 e 115
➤ Turquia x PORTUGAL | 30 de agosto, 19h15: Setor 111
➤ PORTUGAL x Letónia | 1 de setembro, 16h: Setor 111
➤ Estónia x PORTUGAL | 3 de setembro, 12h45: Setores 114 e 115
Transmissão exclusiva da RTP2.
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Portugal vence e convence na primeira vitória no EuroBasket Sub16 Feminino
Os 12 eleitos de Mário Gomes para o EuroBasket 2025
“On the road to EuroBasket. On the road to Riga”. Podia ser o início de um filme de ação, com 12 protagonistas de provas dadas a contracenar no maior dos palcos europeus – o EuroBasket 2025. Um cenário de drama, de guerra, de emoção. Ou, como se diz no Brasil, um suspense – termo que esperamos vir a que se encaixe perfeitamente na trajetória que hoje (21 de agosto) oficialmente se inicia, findado o período de preparação dos Linces de Mário Gomes.
O selecionador nacional revelou a lista de 12 eleitos que vão defender as cores nacionais no regresso, após 14 anos, ao principal palco europeu.
Nome | Clube |
---|---|
Cândido Sá | ——— |
Daniel Relvão | SL Benfica |
Diogo Brito | Obradoiro CAB (Espanha) |
Diogo Gameiro | SL Benfica |
Diogo Ventura | Sporting CP |
Francisco Amarante | Sporting CP |
Miguel Queiroz | FC Porto |
Neemias Queta | Boston Celtics (EUA) |
Nuno Sá | Palmer Basket Mallorca |
Rafael Santos | Club Ourense Baloncesto (Espanha) |
Travante Williams | Le Mans Basket |
Vladyslav Voytso | FC Porto |
Na equipa técnica de Mário Gomes figuram os dois antigos internacionais portugueses, Sérgio Ramos e Nuno Manarte.
Pelo caminho, mas com uma dedicação enorme à Seleção Nacional, ficam, da pré-convocatória, Gonçalo Delgado, Anthony da Silva e Ricardo Monteiro. Da última fase de qualificação fizeram ainda parte André Cruz e Rúben Prey. Cinco atores de excelência do Basquetebol português, que, de uma maneira ou outra, acompanharão a equipa em Riga.
BILHETEIRA ABERTA PARA RIGA
O coletivo luso, inserido no Grupo A da prova, joga primeiro contra a Chéquia, logo a 27 de agosto. Dois dias depois enfrenta a Sérvia de Nikola Jokic e no dia seguinte a Turquia; a 1 e 3 de setembro tem pela frente a Letónia e a Estónia, respetivamente. Quatro das seis equipas avançam para os quartos de final e Os Linces querem encher a muralha lusa atrás do seu banco.
➤ Chéquia x PORTUGAL: Setor 111
➤ PORTUGAL x Sérvia: Setores 114 e 115
➤ Turquia x PORTUGAL: Setor 111
➤ PORTUGAL x Letónia: Setor 111
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Road to EuroBasket: Portugal termina a preparação com uma vitória sobre o Sporting CP
Um mês e meio depois, a preparação de Portugal rumo ao EuroBasket 2025 termina esta quinta-feira, 21 de agosto, depois d’Os Linces vencerem, no Multiusos de Sines, a equipa do Sporting CP, por 100-82, num jogo de alta rotação e de alguma poupança (Neemias Queta esteve cerca de 10 minutos em campo).
Com várias experiências e novidades a nível tático, o encontro termina com parciais de 27-23, 14-20, 31-25 e 28-14. “Os jogadores já estão com a cabeça, ou pelo menos parte dela, concentrada” no jogo frente à República Checa, dia 27, a derradeira estreia dos 12 jogadores de Mário Gomes no Campeonato da Europa, explicou o selecionador.
Diogo Brito, com 26 pontos “no bolso”, foi o anotador máximo do encontro e o mais eficiente (26val) dos jogadores em campo, com Travante Williams (21pts) e Francisco Amarante (10pts, 5res, 3ast) a secundar da melhor forma o extremo luso.
“Estamos a menos de uma semana [do EuroBasket 2025] e tínhamos de tirar o máximo proveito deste jogo contra o Sporting CP (…) Tiramos coisas positivas do jogo e agora o mindset é só República Checa, Campeonato da Europa, e estamos mais que prontos. Queremos ir para lá e fazer barulho”, concluiu Brito, perspetivando o sonho de Portugal no Europeu que a FIBA apelidou de uma possível “cinderella story”. “Os jogadores estão a chegar a estes patamares sem favores de ninguém. Por direito próprio. É o reconhecimento da capacidade deles”, acredita Mário Gomes, que revelou também o lote final de jogadores, saindo da pré-convocatória o atleta Ricardo Monteiro.
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FOTOGRAFIAS | RÚBEN VAZ
Candidaturas ao Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas 2025 já estão abertas
O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) abriu o período de candidaturas ao Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas (PRID 2025), destinado a apoiar clubes e associações desportivas na melhoria das suas infraestruturas.
As candidaturas decorrem entre as 9h00 de 14 de agosto e as 17h00 de 15 de setembro de 2025, devendo ser submetidas exclusivamente online através da plataforma SIEC. Para o efeito, é necessário o registo prévio das entidades candidatas na plataforma de Registo Único.
Na edição deste ano, o valor máximo elegível por intervenção é de 150 mil euros (IVA incluído). Contudo, o apoio financeiro atribuído pelo IPDJ não poderá ultrapassar os 50 mil euros por candidatura, nem exceder 75% do total das despesas elegíveis, após análise técnica dos orçamentos apresentados.
O PRID, publicado na 2.ª série do Diário da República, n.º 152, de 8 de agosto de 2025, tem como objetivo modernizar e requalificar instalações desportivas de base local, promovendo melhores condições para a prática desportiva em todo o país.
Mais informações podem ser consultadas no portal oficial do IPDJ em ipdj.gov.pt ou junto dos serviços regionais do Instituto.
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Inês Vieira: “Sonhava jogar em Espanha desde criança”
“Quando passo a bola, faço duas pessoas felizes”. É com esta filosofia que Inês Vieira construiu o seu jogo, da Madeira até à NCAA, e agora em Espanha. Depois de quatro anos a liderar a Universidade de Utah com inteligência, visão e defesa sufocante — a tal que lhe valeu a alcunha de “The Mosquito” —, a base internacional portuguesa está pronta para dar o próximo passo.
Ainda tens memórias dos teus primeiros treinos na Ilha da Madeira?
Tenho muitas memórias, sim. Comecei a ir para o pavilhão porque o meu pai era treinador das séniores do CAB, e eu estudava mesmo ali ao lado. A Gilda Correia, que ainda estava lá na altura, ia-me buscar à escola às vezes e levava-me para o pavilhão. Passava o dia inteiro lá, e comecei a apaixonar-me pelo basquete assim, a viver no pavilhão, basicamente. Os meus amigos de infância, da Madeira, ainda são os meus amigos hoje e vão ser para a vida.
Lembras-te de algum treinador que tenha sido especial nessa altura?
Sim, a Fátima Freitas. Ela teve um papel muito importante, ajudou-me a perceber o jogo — as leituras, os fundamentos — e deu-me imensa confiança e oportunidades. Como o contexto na Madeira é pequeno e há menos competição, eu jogava quase sempre acima do meu escalão. E isso ajudou-me muito, a crescer com jogadoras mais velhas.
E quando sais da Madeira para Lisboa, ainda tão nova, como é que foi esse processo?
Foi difícil, no início. Mas os meus pais deixaram-me ir com mais tranquilidade porque tínhamos família em Lisboa. No primeiro ano fiquei com o meu tio, irmão do meu pai, e depois também com o José Leite, a Nani… essa família ajudou-me imenso. Como o meu tio trabalhava muito, acabava por estar muito com eles. Fui para os Lombos e para o CAR, e era algo que eu já queria há muito tempo: representar o nosso país, estar na Seleção Nacional. Os meus pais e a minha irmã sempre me apoiaram. Era, e ainda é, o meu sonho. Mas foi uma mudança grande. A Madeira é uma bolha, e de repente estava num mundo totalmente diferente.
É curioso dizeres que já sonhavas tão cedo com a Seleção. Normalmente, os atletas só falam disso mais tarde…
Eu sempre quis ser jogadora profissional, e na minha cabeça isso implicava estar na Seleção.
O que te marcou mais da passagem pelo CAR Jamor?
Resiliência. Acordávamos cedo, íamos para a escola, depois tínhamos treino de lançamentos, almoçávamos, voltávamos à escola, depois três horas de treino, jantar… e ainda tínhamos de estudar. Não era assim todos os dias, mas muitas vezes era. E começámos novas, com 14 ou 15 anos. Ao início foi muito duro. Cheguei a ter dias em que só queria ir embora. Mas os meus pais sempre disseram: “Tomaste esta decisão, agora vais cumpri-la”. E eu: “Ok”.
Choraste muitas vezes no quarto?
Sim, chorei.
Mas teres uma família ligada ao desporto deve ter feito toda a diferença. Qual foi o conselho mais valioso que recebeste dos teus pais?
O mais importante, tanto do meu pai como da minha mãe, foi: “Se começas uma coisa, tens de a acabar. Nunca fiques a meio, nunca desistas, porque começaste por alguma razão”. Foi o que me guiou em muitos momentos e quando fui para os Estados Unidos, senti isso novamente.
Como foi o processo de recrutamento para a universidade de Utah? Foste observada em competições da Seleção?
Sim, foi nas Seleções que me viram. Jogar por Portugal ajuda muito a seres vista a nível internacional, especialmente em Europeus da FIBA, onde há muitos olheiros.
O que te fez escolher Utah? Tinhas outras opções na altura, não tinhas?
Tinha. Escolhi Utah por várias razões. Primeiro, queria uma experiência diferente. Tinha ofertas na Flórida, mas Utah tem as quatro estações, neve, montanha, algo novo. Depois, houve uma coincidência bonita: o meu pai tinha treinado, quando era mais novo, o pai de uma família que vive lá. Mas acima de tudo, escolhi Utah pela Pac-12, uma das melhores conferências dos EUA. Queria competir com as melhores, aprender com jogadoras que depois foram para a WNBA. E o mais importante foi o ambiente: a treinadora, o staff, as colegas. Era uma família. Senti que era o lugar certo. Não sei explicar, foi um feeling.
Essa treinadora de que falas é a Lynne Roberts, que agora está nas Los Angeles Sparks?
Sim, exatamente.
Que curso terminaste durante os teus quatro anos nos Estados Unidos?
Business Management.
E que tal, sentes que fizeste a escolha certa?
Sim, sem dúvida. Foi uma experiência incrível. Vou voltar agora durante um mês, até, para estar com amigos e com a minha segunda família. Ainda não consegui “deixar” aquilo, não deu…
Se calhar devias ter escolhido a Flórida, que era mais perto!
Pois… mas em Utah criei ligações para a vida. Amizades mesmo fortes. Tive uma experiência incrível. É outro mundo.
Disseste que querias algo diferente. A Flórida talvez fosse mais parecida com Portugal, pelo clima, o mar… Querias mesmo sair da zona de conforto?
Sim, fez-me pensar: “Vamos ver se consigo sobreviver aqui!” E olha… foram os melhores anos da minha vida.
Os primeiros tempos devem ter sido duros…
Foram. Quando cheguei ainda era época de Covid. Tive de tomar a vacina e fiquei de cama dois dias, com jet lag em cima. Os meus pais não puderam ir comigo por causa das restrições, por isso fui sozinha, com as malas todas. Mas tive muita sorte com a minha classe de freshman — a Jenna Johnson, a Gianna Kneepkens — ficaram todas quatro anos juntas comigo, o que hoje é raro com tantas transferências. Ajudaram-me imenso. Nunca me senti sozinha.
Criaram mesmo uma comunidade forte.
Muito forte. Era uma equipa sem drama. Muito unida. E depois há coisas que não se explicam… a altitude, por exemplo.
Sentiste logo a diferença?
Imenso! Utah é nas montanhas. Nos primeiros treinos não conseguia respirar até ao fim dos exercícios. Mas depois, quando jogávamos noutros estados, como a Califórnia, voávamos em campo. Estávamos habituadas à altitude e notava-se.
E em termos de treinos?
Muito diferentes. A qualidade dos pavilhões, os recursos, tudo incrível. Mas os primeiros tempos foram difíceis, mais pelo lado emocional. Estava longe da família, doente, com tudo a acontecer ao mesmo tempo. Nessas alturas, só pensas nas coisas más.
Houve momentos em que pensaste desistir?
Sim. Liguei aos meus pais a dizer que queria voltar. Mas eles foram firmes: “Tomaste uma decisão, estás aí por uma razão. Foca-te nisso”. E ajudou muito.
Quando olhas para a Inês que chegou e para a Inês que saiu de Utah, o que mudou?
Estou mais forte… Eu era um palito! [risos] Mas acho que a minha visão de jogo melhorou muito. Lá joga-se mais no 1×1, é um estilo diferente, e acho que consegui expandir o meu jogo. Melhorei o passe, a defesa e o lançamento. E ganhei muita experiência. Joguei contra jogadoras que agora estão na WNBA.
Como é viver a March Madness por dentro?
Incrível. Parece que entras noutro portal. É outra dimensão. Estás a jogar contra as melhores equipas do país, com um ambiente único. Dá mesmo gozo.
Quando é que te começaram a chamar “The Mosquito”?
Acho que foi no meu segundo ano, de sophomore. Houve um jogo em que roubei duas bolas seguidas e o speaker começou a gritar “The Mosquito”! Eu odiava, pensava: “Mas porquê mosquito? Que inseto irritante…” Depois percebi — porque sou chata, não largo, estou sempre ali, a pressionar. E comecei a assumir. Fizeram até t-shirts com a minha cara e a dizer “The Mosquito”.
Nestes quatro anos, viveste momentos incríveis. Um dos mais marcantes foi aquele jogo decidido no prolongamento, com um lançamento de meio campo. Mas lembro-me sobretudo do arranque da tua terceira época, em novembro de 2023: lideravas vários rankings de assistências, assist/turnover ratio… Chegaste a estar no 3.º lugar nacional em assistências — com mais de 350 universidades na Division I — e uma das duas atletas que estava à tua frente era a Caitlin Clark. Que significado teve para ti aparecer nesses rankings? Sentiste que essa passou a ser uma das tuas imagens de marca?
Sim… embora eu tente não pensar muito nisso. Nunca fui de olhar para estatísticas, porque depois entras demasiado na tua cabeça e deixas de jogar solta. O meu pai é que me dizia — eu nem fazia ideia de algumas dessas coisas. Mas claro que é incrível. No meio de tantas jogadoras, é mesmo especial. E acho que tem tudo a ver com a forma como jogo. Gosto de criar, de passar. Quando passo a bola, faço duas pessoas felizes.
Atingiste uma marca muito bonita: as 500 assistências na tua carreira NCAA.
Sim… na altura nem sabia! [risos] Eu não ligo muito a isso. Claro que tenho objetivos em cada jogo, mas são coisas que guardo para mim. Se começo a falar sobre isso, perde um bocado o sentido.
Defines objetivos em cada jogo?
Sim, visualizo muito antes dos jogos. Gosto de passar algum tempo sozinha e pensar nisso, mas guardo para mim. Não comento com ninguém, nem com os meus pais. Não sei explicar, sou assim.
Dentro de campo, o que te dá mais gozo?
Roubar uma bola! [risos] Tenho mesmo orgulho no meu lado defensivo. Se estou bem na defesa, sinto que o ataque vem naturalmente. E dá-me gozo ver a frustração da adversária. Ver que está a stressar. Os treinadores diziam muito: “Nunca faças duas más jogadas seguidas”. Se o ataque não está a sair, foco-me na defesa. Tenho que roubar uma bola.
Disseste há pouco que a tua visão de jogo foi uma das coisas que mais melhoraste na NCAA. Como trabalhaste isso?
Ver jogos. Rever os jogos. As nossas treinadoras sempre nos incentivaram a fazer isso. Lá é tudo muito baseado em scouting, estratégias. Eu via os jogos outra vez, às vezes logo a seguir, para perceber o que podia ter feito diferente. Tirava notas. E com o tempo, ganhas mais experiência.
No arranque desta última época, foste nomeada para a lista de observação do Nancy Lieberman Award, que distingue a melhor base da Division I. Ver o teu nome entre as melhores bases da NCAA foi especial?
Sim, foi surreal. Nem fazia ideia.
Há um ano viste a tua colega Alissa Pili ser escolhida no draft da WNBA. Este ano, algumas equipas da WNBA seguiram os teus jogos. Quando chegou o draft, sentiste algum nervosismo ou esperança secreta de ouvir o teu nome?
Para ser sincera, sabia que era muito difícil. Há poucas equipas, e mesmo jogadoras muito boas estão a ser cortadas. É um mundo à parte, é negócio. Agora fala-se em expandir para mais quatro equipas nos próximos anos, e aí pode mudar. Mas eu própria sinto que ainda não estou ao nível delas. Estou agora a começar a minha carreira na Europa, e vai ser muito bom ver essa evolução. Jogar com atletas mais maduras, em ligas muito competitivas. Acho que o jogo europeu é o melhor: rápido, jogado em equipa, completo.
Mas a WNBA continua no horizonte?
Sim, continua. É um objetivo difícil, mas não é impossível.
Uma das tuas grandes referências é a Ticha Penicheiro. E tiveste a oportunidade de estar com ela no All-Star da NBA, em Salt Lake City, perto da tua universidade. Como foi esse momento?
Foi incrível. Surreal mesmo. Nunca tinha falado com ela cara a cara. Ela é o ídolo de quase todas as jogadoras portuguesas. Tinha chegado de um jogo nessa noite, e fui lá ter. Ver todas aquelas figuras — Carlos Barroca, Mery Andrade, Neemias Queta, Rúben Prey — foi mesmo especial. E depois ver celebridades da NBA, o LeBron James… Foi “uau”.
Agora viras a página. Vem aí a Europa, a tua estreia profissional. Vais jogar na LF Challenge, em Espanha — uma liga dura e muito competitiva, onde têm jogado várias portuguesas. Como surgiu essa oportunidade?
Terminei a faculdade e consegui um agente — o Daniel Prince — que já conhecia o meu pai há algum tempo. A partir daí foi tudo natural. Eles trataram de tudo. O Iraurgi contactou a agência, e pronto… foi isso. Não há grande história por trás.
Há quem diga que o basquetebol espanhol é o melhor da Europa. Também tens essa ideia?
Sim. Quando eu era pequena, vivemos um ano em Espanha, porque o meu pai era treinador-adjunto no Perfumarias Avenida. Eu tinha uma jogadora preferida na altura e fiquei com esse sonho. Sonhava jogar em Espanha desde criança. É perto de Portugal, sim, mas o que me atrai mesmo é a qualidade do jogo.
O que é que te prende ao basquetebol espanhol?
A habilidade das jogadoras. Todas sabem fazer tudo. Lançamento, técnica, visão de jogo… E jogam rápido. Eu gosto de jogo rápido.
Acreditas que o teu estilo encaixa bem lá?
Acho que sim. Vamos ver.
Tens falado com outras portuguesas que estão ou estiveram nessa liga?
Sim, falei com a Eva Carregosa, com a Josephine Filipe, com o Ricardo Vasconcelos… Fiz perguntas, estava curiosa. Como funciona o calendário, como é a equipa, quem era o meu treinador. A Josephine falou-me da ética de trabalho e isso deixou-me mais descansada. O primeiro treino é sempre um momento especial e eu já passei por isso antes. Agora quero estar ainda mais preparada.
Já te imaginas no teu primeiro jogo profissional?
Sim. Vai ser diferente, mas muito fixe. Vou para o País Basco, e apesar da língua, eles falam espanhol e inglês. Estou tranquila.
Como gostas de definir objetivos… já tens algum para esta época?
Já. Mas só partilho com a minha família. [risos]
Em relação ao EuroBasket, estiveste na pré-convocatória. Esse reconhecimento deve ter sabido bem.
Sim, claro.
Vês esta geração NCAA, de que fizeste parte, como uma mais-valia para a Seleção?
Acho que sim. A experiência de estar fora, de jogar num estilo diferente.
Quando pensas no teu futuro na seleção nacional, que papel te imaginas a ter?
Quero trazer o que já é meu — visão de jogo, defesa, lançamento — e aplicá-lo na seleção.
E ser líder também na seleção sénior.
Sim, chegará esse dia.
Arrancou a campanha de Portugal no EuroBasket Sub16 Feminino
A Seleção Nacional Sub16 Feminina iniciou esta quarta-feira a sua participação no FIBA U16 Women’s EuroBasket 2025 – Divisão B, frente à seleção da Bósnia-Herzegovina, num encontro marcado pela entrega, espírito de grupo e várias notas de qualidade por parte das jovens portuguesas, que terminaram com um resultado de 52-58.
A partida, disputada no Basketball Development Centre, em Istambul, foi equilibrada e demonstrou a ambição da formação orientada por Mariyana Kostourkova em estrear-se com uma exibição competitiva e madura. Portugal entrou em campo com intensidade e capacidade de resposta aos desafios colocados pelo adversário, lutando até ao último segundo por inverter o desfecho do jogo.
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O próximo desafio está marcado para quinta-feira, 22 de agosto, às 16h00 (hora de Portugal Continental), frente à Noruega, novamente em Istambul. A equipa lusa parte com confiança renovada, determinada a traduzir o bom trabalho realizado em campo num resultado positivo.
Entre as prestações individuais, merece especial destaque Inês Coelho, que assinou uma exibição de grande nível ao serviço de Portugal. A atleta registou 17 pontos, quatro ressaltos, três assistências, um roubo de bola e dois desarmes de lançamento, totalizando uma valorização de 16, que espelha o seu impacto nos dois lados do campo.
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Portugal encerra época 2025 na Women’s Series 3×3 em Bordéus
A Seleção Nacional 3×3 de Seniores Femininos concluiu hoje a sua participação na última etapa da época 2025 da FIBA 3×3 Women’s Series, disputada em Bordéus, França.
Integrada no Qualifying Draw A, a equipa portuguesa, composta por Alice Martins (CP Esgueira), Gabriela Raimundo (CP Esgueira), Maria Marinho (SC Coimbrões) e Márcia da Costa (Royal Castors Braine, Bélgica), teve pela frente duas formações de elevado nível competitivo.
No primeiro encontro da tarde, realizado às 14h35, Portugal defrontou a Grã-Bretanha, acabando por ceder por 21-11. Seguiu-se, às 15h25, o embate frente à Tailândia, onde a seleção asiática se revelou vencedora por 21-16.
Apesar dos resultados não permitirem o apuramento para a fase seguinte, esta participação em Bordéus encerra uma época internacional importante para a equipa nacional, que continua a consolidar a sua experiência e competitividade no panorama do basquetebol 3×3 feminino.
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Falta um dia para Portugal iniciar a campanha no Europeu Sub16 Feminino em Istambul
A Seleção Nacional Sub16 Feminina já tem lista definida para o Campeonato da Europa – Divisão B, competição que decorrerá entre 20 e 29 de agosto, em Istambul, Turquia. Sob a liderança da selecionadora Mariyana Kostourkova, a equipa das quinas parte para esta missão com ambição e um grupo de atletas em crescimento, determinado em deixar a sua marca no palco europeu.
Portugal integra o Grupo C, ao lado das seleções da Bósnia-Herzegovina, Noruega e Dinamarca, com estreia marcada para 20 de agosto, às 13h30, frente à Bósnia-Herzegovina. Seguem-se os encontros diante da Noruega (22 de agosto, às 16h00) e da Dinamarca (25 de agosto, às 11h00), com todos os jogos a realizarem-se no Basketball Development Centre, em Istambul. Os horários referem-se à hora de Portugal Continental.
Convocadas para o Campeonato da Europa Sub16 Feminino:
- Ariel Vicente (Paço de Arcos Clube / CAR Jamor)
- Beatriz Garcia (Sporting CP)
- Catarina Gonçalves (Sporting CP)
- Inês Borgiotti (Cavigal – França)
- Inês Coelho (Portimonense SC / CAR Jamor)
- Margarida Postiga (CLIP Teams)
- Maria Fidalgo (Santarém BC / CAR Jamor)
- Maria Marcelino (CLIP Teams)
- Maria Rebelo (A Académica de Coimbra)
- Matilde Lopes (Sporting CP / CAR Jamor)
- Rita Pechincha (GDR André Resende)
- Sofia Mota (Guifões SC / CAR Jamor)
Equipa Técnica:
- Selecionadora Nacional: Mariyana Kostourkova
- Treinador-adjunto: Adriano Cerdeira
- Fisioterapeuta: Joana Andrade
- Team Manager: Luís Oliveira
- Vice-presidente FPB: Helena Aires
A comitiva nacional viaja para a Turquia no dia 18 de agosto.
Mais informações e calendário completo no site oficial da FIBA: FIBA U16 Women’s EuroBasket 2025 – Divisão B
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Seleção Nacional 3×3 Seniores Femininos convocada para etapa da Women’s Series em Bordéus
A Seleção Nacional 3×3 de Seniores Femininos prepara-se para representar Portugal em mais uma etapa internacional de elevado nível competitivo, desta vez na FIBA 3×3 Women’s Series – Bordéus 2025, a realizar-se em França, entre os dias 20 e 21 de agosto.
Antes da viagem, a equipa nacional realizou um estágio de preparação a 18 de agosto, no Campo 3×3 BasketArt, Os Físicos, em Matosinhos.
Para esta convocatória, o Selecionador Nacional Francisco Costa chamou quatro atletas com experiência no circuito nacional e internacional:
- Alice Martins (CP Esgueira)
- Márcia da Costa (Royal Castors Braine – Bélgica)
- Gabriela Raimundo (CP Esgueira)
- Maria Marinho (SC Coimbrões)
A comitiva será acompanhada pelo Vice-Presidente da FPB, João Leitão, pela Fisioterapeuta Ângela Vieira e pelo Team Manager Luís Neto Oliveira.
Portugal entra em ação no dia 20 de agosto, com dois encontros já definidos na fase inicial da competição:
- Portugal x Grã-Bretanha – 14h35
- Tailândia x Portugal – 15h25
A participação da equipa nas fases seguintes dependerá dos resultados obtidos nos primeiros jogos, estando as restantes partidas da fase de grupos e possíveis eliminatórias previstas para os dias 20 e 21 de agosto. Toda a competição pode ser acompanhada no site oficial da FIBA 3×3 Women’s Series:
https://womensseries.fiba3x3.com/2025/bordeaux
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Noticias da Federação (Custom)
“Foi um jogo muito competitivo e o benfica levou a melhor”
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Miguel Maria
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