Adversários de peso
A Selecção Nacional atingiu o principal objectivo a que se propôs para esta fase adicional de apuramento para o próximo Campeonato da Europa, ao qualificar-se para estar presente, na Lituânia, entre a elite do basquetebol europeu.
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26 AGO 2011
O facto de não ter terminado em primeiro esta poule empurrou a equipa nacional para o Grupo A, juntamente com Espanha, Polónia, Turquia, Lituânia e Grã-Bretanha. Nenhum destes adversários seria fácil, se bem que, em teoria, o grau de dificuldade não aparenta ser o mesmo em todos eles. Consulte os anexos desta notícia para ficar a conhecer melhor os adversários de Portugal, assim como o que a equipa portuguesa fez até agora e o seu programa para a Lituânia.
Se tivermos em linha de conta que no Grupo de Portugal estão presentes o nº 2 (Espanha), nº 5 (Lituânia) e nº 6 (Turquia) do ranking da FIBA, fica desde logo demonstrada a qualidade e o nível da série em que estamos incluídos. À priori, Grã-Bretanha (nº 56) e Polónia (nº 38) serão os adversários menos complicados, se bem que mesmo nestas duas selecções todos os jogadores participem nas principais ligas europeias. E no caso dos ingleses, apesar de serem a equipa pior classificada de todos os nossos adversários, têm dois jogadores a actuar na NBA e uma grande maioria a competir na Liga ACB.Para passar à segunda fase, objectivo que o técnico Mário Palma pretende discutir, Portugal tem que ficar nos três primeiros lugares do grupo, algo que só acontecerá se a turma nacional estiver perfeita e em constante superação. A equipa treinada pelo técnico Mário Palma durante a fase anterior esteve muito bem em alguns aspectos do jogo, principalmente na defesa – menos de 70 pontos sofridos em média -, nos roubos de bola e num fantástico desempenho na luta das tabelas. O principal problema tem sido a eficácia ofensiva, tanto mais que a oposição naturalmente irá subir de nível, o que implica maiores dificuldades para fazer pontos.Associado a este problema, deseja-se que Portugal esteja sempre na excelência nas percentagens de lançamento, de forma a capitalizar todos os tiros abertos que conquistar durante o decorrer dos jogos. O controlo da posse de bola, evitando ao máximo o número de turnovers, bem como a clara definição dos ritmos de jogo que nos sejam mais favoráveis, são outros aspectos decisivos para que a nossa Selecção aumente as suas probabilidades de sucesso. Só assim será possível a Portugal ser competitivo e discutir os resultados dos jogos em que participar. Tanto jogadores como equipa técnica já referiram que não faz parte dos seus planos fazer transparecer uma imagem de coitadinhos e, se a isto juntarmos a ambição desmedida do treinador nacional, o grau de competência que coloca em todo o seu trabalho, o empenho, espírito de sacrifício e entreajuda demonstrados pelo grupo de trabalho, já não faltará tudo para que se obtenha sucesso. Se bem que o sucesso seja relativo e é preciso ter consciência e o bom senso para perceber onde Portugal está inserido.Com a certeza que todos irão dar o seu máximo na representação do seu País, só nos resta desejar as maiores felicidades para todo o grupo de trabalho, ficar a torcer pelo sucesso deles que também será o nosso e, acima de tudo, dizer-lhes que desfrutem de um momento tão especial e único como será competir num Campeonato da Europa, defrontando os melhores. Superem-se de forma a que regressem a casa com a consciência que tudo fizeram em prol da equipa e da Selecção de Portugal.