Aí está a final!
Na final do playoff da Liga Portuguesa de Basquetebol vão estar frente a frente SL Benfica e Vitória SC, as duas equipas inicialmente apontadas como as principais candidatas a discutir o título.

Competições
15 MAI 2014
Menos complicado o trajeto dos encarnados até esta final, apenas uma derrota na meia-final com o Sampaense Basket. Já a caminhada dos vimaranenses, especialmente na ronda anterior, foi bem mais trabalhosa, muito por culpa da réplica oferecida pelo Lusitânia.
Os benfiquistas partem como grandes favoritos à renovação do título, não só porque beneficiam do fator casa, como também pela qualidade e número de opções à disposição do técnico Carlos Lisboa. O Vitória já esta época venceu a equipa benfiquista, mas derrotar o conjunto benfiquista numa série disputada à melhor de cinco jogos é uma tarefa bastante mais complicada de atingir.A primeira condição é que o Vitória terá de obrigatoriamente de vencer, pelo menos, um jogo em Lisboa, num pavilhão onde ninguém conseguiu ganhar durante a fase regular ou em rondas anteriores do playoff. Só um Vitória muito competente, diria mesmo quase perfeito, estará em condições de bater o Benfica por três vezes. E para que isso aconteça, o jogo exterior do Vitória terá que conseguir fazer a diferença, sem esquecer o controlo da posse de bola e a luta das tabelas.Será interessante acompanhar os duelos individuais dos extremos das duas equipas, bem como a batalha na posição de base, ocupada por dois potenciais candidatos a estarem presentes na chamada à Seleção Nacional. Jobey Thomas tem sido o principal desequilibrador nas posições exteriores na equipa do Benfica; já o seu compatriota Seth Doliboa consegue-o fazer nas posições interiores como através de ações no perímetro.Paulo Cunha, Anthony Meier, Ismael Torres e o próprio João Guerreiro, cada vez mais uma opção, terão pela frente grandes desafios do ponto de vista defensivo, ao terem a responsabilidade tentar de condicionar o sucesso ofensivo do Benfica nas áreas próximas do cesto. Onde jogadores como Gentry, Doliboa, Weaver e Cláudio Fonseca habitualmente fazem mossa nas defesas adversárias. A estatura e o poderia físico dos extremos encarnados, principalmente de Betinho e Andrade, são um problema acrescido, não só pela capacidade que possuem de jogar de costas para o cesto, como também pela participação que têm no ressalto ofensivo.A maior rotatividade dos atuais campeões nacionais pode proporcionar maiores dividendos à medida que a eliminatória avance, até porque estamos a falar de jornadas duplas em dois fins de semana consecutivos. Uma posição onde isso poderá ser determinante é a de 1º base, já que Pedro Pinto tem uma sobrecarga muito maior de minutos de utilização nesta fase da temporada.Chegadas aqui, as duas equipas obviamente que irão lutar pela conquista do título, numa final em que os vitorianos nada têm a perder, portanto menos pressionados, ainda que com menos experiência para disputar este tipo de jogos. O Benfica sempre assumiu a renovação do título como sendo o principal objetivo da temporada, a equipa chega na sua máxima força com todos os jogadores disponíveis, sendo que alguns deles foram “recuperados” durante as rondas anteriores, o que faz com que o Benfica surja nesta final mais apetrechado e motivado para lutar pelo título.