Alargar vantagem para o 3º lugar

Numa entrevista concedida ao clube, Joana Lopes destaca o misto de veterania e juventude que existe na equipa do Barreiro, caraterísticas que fazem dela um adversário complicado. Sem colocar del ado a hipótese de voltar a atuar na posição de base, a internacional portuguesa mostra-se feliz pela recuperação das habituais titulares da posição. Vencer é o objetivo das vaguenses, até porque um triunfo significaria aumentar distâncias para a 3ª posição na tabela classificativa.

No próximo domingo, a AD Vagos estreia-se em jogos oficiais de 2012 no seu recinto. Pela frente encontrará o GDESSA Barreiro, equipa que ocupa atualmente o 3º posto da LFB e onde militam várias jovens e talentosas basquetebolistas internacionais. Este difícil teste não será, na opinião de Joana Lopes, extremo/poste da formação vaguense, diferente de todos os outros encontros já disputados. “Vamos encontrar uma equipa que alia a experiência da Vera Correia à juventude e irreverência da Rosinha, Joana Bernardeco, Catarina Neves e da Luiana. Com tudo isto, alia-se uma interessante união em termos defensivos que nos vai colocar à prova, mas estamos preparadas para contornar o adversário, tal como mostrámos no último jogo no recinto do Académico”, afirma a internacional da AD Vagos como que a vaticinar as dificuldades que irão encontrar, mas também a vontade da equipa em vencer esta partida. Para Joana Lopes, este será um desafio de grande importância porque “com uma vitória, alargamos a vantagem para o 3ª lugar, ocupado precisamente pelo nosso adversário deste fim de semana”, sem no entanto descorar a possibilidade de ultrapassar o rival Algés, em caso de desaire deste frente ao Torres Novas, o que não deverá acontecer, ou manterem-se colados no topo da classificação na luta pelo 1º lugar para os playoff. Essa é uma luta que, segundo ela, se irá manter “até ao último segundo da fase regular da LFB”. Na última partida foi possível registar o regresso de Mariana Alves à competição, se bem que ainda debilitada e a ter de jogar com máscara. Para este encontro, o treinador Nuno Ferreira conta já ter as suas duas principais organizadoras de jogo disponíveis, mas com Inês Faustino ainda um pouco em baixo de forma. Para quem segue a equipa da AD Vagos, nas três últimas partidas, a posição de base foi confiada, muitas vezes, precisamente a Joana Lopes. A atleta reconhece a importância e a mais-valia das colegas para a equipa porque “trazem muita consistência e qualidade ao nosso jogo, tanto em termos defensivos como ofensivos”, mas a opção de Nuno Ferreira de colocar a Joana a base não foi feita ao acaso. É a própria a lembrar que a situação não é nova, pois foi campeã pelo CAB a jogar nessa posição. “Jogarei nessa posição sempre que acharem que é o melhor para a equipa”, acrescenta a atleta, mostrando todo o seu profissionalismo e espírito de sacrifíco em prol da equipa. É, assim, bastante motivada para este jogo que a Joana afirma que a sua equipa vai continuar fiel à sua máxima e entrar sempre em campo para discutir a vitória, e este jogo não será diferente. “Vamos fazer o que temos vindo a fazer em todos os jogos e sermos uma equipa unida e lutadora”, afiança a extremo/poste sem nunca revelar a componente tática preparada para este desafio. Para domingo, a atleta internacional faz um apelo à presença do público no apoio à equipa e lembra que “o Vagos já foi campeão com a ajuda do seu público e agora, à entrada da 2ª volta, queremos ver cada vez mais público nas bancadas, para que nos playoff sejam um elemento fulcral na conquista do campeonato, o nosso grande objetivo esta época”. A atleta nota ainda que os jogos em Vagos têm um ambiente cada vez mais especial, diferente dos outros recintos, pois o clube tenta proporcionar um espetáculo que “não se vê, nem se sente, noutros pavilhões” e acrescenta que, para elas, “enquanto atletas, é ótimo ver cada vez mais gente nos nossos jogos e sentir o calor do apoio do público e de todo o ambiente à nossa volta”.