Algés apurado para a Final 8 da Taça de Portugal

Um fantástico terceiro período por parte do Algés, colocou a equipa muito próxima da Final 8 da Taça de Portugal.

Competições
1 FEV 2015

Apesar da natural reação do Lusitânia, os algesinos controlaram sempre a marcha do marcador na parte final do encontro (73-68), acabando por vencer com toda a justiça e merecer o apuramento para a fase seguinte da competição

 

O Algés entrou em campo com uma grande intensidade. Em pouco tempo fez um parcial de 6- 0, como que afirmando a vontade de marcar presença na Final 8 da Taça de Portugal de Basquetebol, cabendo a Darren Townes o estatuto de marcador de serviço nesse período. Um ímpeto, porém, que chegou depressa e depressa se foi… O Lusitânia passou a assumir larga preponderância em vários aspetos do jogo, não obstante o parcial de 16-23 no segundo período, numa altura em que a partida se tornou mais rápida e, por isso mesmo, mais propícia ao erro.

 

Os algesinos acabaram por reequilibrar os números no que toca às percentagens de lançamento. Isto porque, durante os primeiros 10 minutos, foram os verdes a mandar no plano ofensivo, daí o parcial de 16-8. Aliás, os angrenses conseguiram concretizar 16 pontos sem resposta. Por outro lado, a formação açoriana também dominava na luta das tabelas, capturando grande parte dos ressaltos disputados. Blake Poole e Willis Wall ditavam leis neste capítulo ao intervalo.

 

No recomeço do 2º período, o Algés voltou a fazer 5-0, com João Santos, em dose dupla, a somar triplos. Miguel Freitas e Edson Ferreira fizeram responderam na mesma moeda e colocaram o resultado em 25-16. Os comandados de André Martins reduziram para 20-25 e os insulares dispararam de novo para 32-25, mas António Pires ajudou a minimizar diferenças. O Lusitânia acabaria por terminar o 1º tempo a vencer pela diferença mínima (32-31), isto depois de algumas tentativas de fuga e outras tantas aproximações no marcador.

 

O regresso dos balneários foi muito negativo para o Lusitânia, especialmente na capitulo ofensivo. O parcial de 20-9 é elucidativo e permitiu que o Algés construísse uma vantagem  na casa das dezenas de pontos ao cabo de 30 minutos (51-41).

 

Os algesinos mostravam-se muito eficazes a lançar, especialmente nas zonas próximas do cesto através da exploração do seu jogo interior (19/34 – 56%). Aos insulares faltou juntar pontos aos 46 ressaltos conquistados, 17 dos quais na tabela ofensiva. Mérito para o desempenho defensivo dos pupilos de André Martins, mas a verdade é que o cinco de Angra do Heroísmo perdeu demasiadas vezes a bola (20 turnovers), por vezes casos forçados, mas em alguns ataques fruto de erros próprios.

 

É evidente que este descalabro trouxe pressão extra para o derradeiro quarto, mesmo que Willis Wall, nos minutos iniciais do 4º período, tenha tentado a reviravolta no marcador. O Lusitânia optou por recorrer aos triplos para evitar a eliminação e Cavel Witter e Miguel Freitas, o base terceirense por duas vezes, ainda foram capazes de abrir uma réstia de esperança ao reduzirem para 55-64, a pouco mais de um minuto do fim, para 62-68 com 35 segundos para se jogar. Mas o Algés teve sempre o jogo controlado, não tremeu da linha de lance-livre, percebendo-se qua não iria perder a liderança do jogo e deixar fugir o apuramento para a Final 8 da Taça de Portugal.

 

O norte-americano Darren Townes acabou por ser o melhor marcador do Algés com 19 pontos, tendo sido bem secundado por Josimar Cardoso (12 pontos), António Pires e João Santos, ambos com 10 pontos, com este último a saltar do banco.

 

Na equipa açoriana, o trio formado por Cavel Witter (16 pontos e 5 ressaltos), Willis Hall (12 pontos e 15 ressaltos) e Blake Poole (10 pontos e 16 ressaltos), destacou-se na marcação de pontos, e bem tentou apurar o Lusitânia para a fase seguinte da competição.

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