Amanda Jackson:“Saiu tudo bem…”

Formada na Universidade de Miami, onde foi campeã de Conferência, conquistando o direito de participar no Torneio da NCAA, Amanda é a actual líder do ranking da Liga Portuguesa de marcação de pontos, com uma média de 25.5 por jogo. Adora estar em Portugal, deseja prolongar as suas boas exibições até final da temporada e vê na equipa do Olivais o adversário mais difícil de ultrapassar.

Depois de uma conversa entre o agente e o seu actual treinador, Carlos Barroca, a possibilidade de a atleta poder integrar o plantel do Algés esta temporada pareceu ser uma boa opção. “Para primeira experiência a jogar na Europa tudo tem corrido da melhor forma possível. Apesar de nunca aqui ter jogado anteriormente, tenho desfrutado imenso e não tenho motivos de queixa do que quer que seja.”O desconhecimento sobre o nível competitivo da Liga Portuguesa não era total.”Tenho algumas amigas que aqui jogaram na passada época, por isso estava preparada para o tipo de competição com que me iria deparar.”Amanda desvalorizou o facto de ter conseguido marcar 40 pontos no último jogo que disputou. “Foi apenas um daqueles jogos em que tudo sai bem. Como em todos os lançamentos que fazia a bola acabava sempre dentro do cesto, passei a ser a solução atacante procurada por todas as minhas companheiras. Quando inicio uma partida faço-o pelo amor que tenho ao jogo. Os pontos não têm grande significado para mim, desde que a equipa vença.”Os momentos de grande decisão da época estão aí à porta, sendo que o primeiro – a final-four da Taça – é já daqui a 2 semanas. “Obviamente que espero que a equipa se apresente bem nesta parte final da temporada. Se jogarmos o nosso melhor basquetebol, podemos chegar à final da Taça de Portugal, o que será um factor importante para a moralização da equipa para o playoff.” A atleta tem perfeita consciência de onde poderá vir a maior concorrência. “A equipa do Olivais será provavelmente a principal candidata e, uma vez que esta época ainda não lhes vencemos, seria óptimo voltar a defrontá-las.”Lisboa “é sem dúvida um lugar fantástico para se estar”, com uma enorme diversidade “de coisas para se fazer”, onde maioritariamente as “pessoas são muito simpáticas”, mas tudo isto, face às estatísticas que Amanda tem vindo a acumular ao longo da época, não serão motivos suficientes para manter a atleta no campeonato português. “Seria excelente ter a oportunidade de poder jogar num campeonato mais duro e competitivo que o português”