Angrabasket

Fortaleceu o sector técnico, com novas entradas e mais formação, para “começar a discutir títulos”.

Luís Brasil está confiante numa boa época para o Angra- Basket/Samsung/Susiarte. Em relação ao escalão de minis, “não temos qualquer tipo de preocupação em termos de resultados desportivos”, até porque este deve ser sobretudo um espaço lúdico para os jovens atleta, mas em relação ao resto da formação, “vamos fazer os possíveis por conseguir discutir todas as competições de ilha em que vamos estar envolvidos. Não é fácil, sabemos que há outros clubes na ilha que tambémtrabalham bem mas queremos incutir nos atletas a mentalidade e a definição de objectivos. Não estamos obcecados em ganhar mais ou menos, mas estamos interessados em discutir títulos”. Uma confiança assente na análise que faz aos plantéis da formação. Apesar de algumas saídas, para o rival, “subiram bons atletas, permaneceram alguns de qualidade e gostaríamos de facto que este ano, dois a quatro atletas conseguissem marcar presença nas selecções”, refere o coordenador da formação do Angra. Este ano o clube apresenta equipas em todos os escalões masculinos e apostou na formação dos técnicos. João Alves e Jorge Cabacinho são técnicos de nível II e juntam-se a outros três treinadores com as mesmas qualificações. Em relação à distribuição pelas equipas do clube, nos Minis fica Paulo Brasil, auxiliado por Luís Brasil e por alguns jogadores da Proliga. Nos Iniciados está Pedro Loth; nos Cadetes Jorge Cabacinho e nos Juniores B (e equipa B), João Alves, a nova aquisição. A perspectiva, segundo Luís Brasil, “é fidelizar um grupo de pessoas, a nível directivo e técnico, para que estas depois evoluam dentro do plano que está estipulado a médio prazo para o trabalho da formação. De certa forma tentamos também fidelizar os atletas aos técnicos. No futuro temos consciência que será necessário contratar mais uma pessoa com o nível II… A partir daí acho que ficamos numa situação óptima, onde nos resta ir aperfeiçoando o pessoal que temos”. FORMAR COM VISTA À PROLIGA O trabalho de Verão foi aturado. Foi feito “um levantamento de quantos atletas haveria esta época. Foram feitas duas reuniões preparatórias, uma com a direcção e outra com os técnicos, para resolver questões pendentes e lançar as bases sobre o tipo de trabalho que é preciso dar continuidade.Fizeram-se contactos com os encarregados de educação, para que soubessem de tudo aquilo que envolvia a época para esta época”. Um esforço antecipado, para que a formação cumpra um dos objectivos prioritários: alimentar com qualidade a equipa principal do clube. Uma das etapas obrigatórias é a equipa B, que este ano volta a marcar presença na Série Açores… “Falhamos um objectivo na época passada, que era ganhara Série Açores, mas este ano continuamos porque, apesar de ser uma prova de seniores, para nós interessa-nos na perspectiva da formação.É um excelente patamar competitivo para que os atletas mais novos consigamer ritmo e vão evoluindo. Participar na Fase Nacional da CNB 2 seria muito bom… Vamos ver se não surgem anomalias como as da época passada, nas últimas jornadas em São Miguel”. Preocupações continuam aser “o enquadramento humano, que queremos continuar a melhorar e a qualificar, e ter mais gente ligada à actividade do clube (famílias podem e devem participar mais), e a falta de espaço para treinos e, consequentemente as horas a que alguns treinos continuam a ser realizados, que são manifestamente tardias. Percebemos que é difícil gerir o pouco espaço que há, mas é preciso que alguém tome decisões de fundo para melhorar a oferta de intalações desportivas…”.