«Aqui fazemos pequenos milagres»

Depois de um arranque de temporada auspicioso, a equipa não vence há quatro jornadas e o próximo encontro, com o Sampaense, assume importância acrescida.

Atletas | Competições
21 JAN 2015

O jogador não tem dúvidas que o trabalho desenvolvido diariamente pelos maiatos é “muito bom”, assume que existem dificuldades mas sublinha que o grupo mantém-se focado no objetivo da permanência.

 

O Maia Basket não vence há quatro jornadas. Embora seja um registo negativo, acha que a equipa de alguma forma comprometeu, ou poderia ter conseguido fazer melhor?

 

Sim, de facto é um registo negativo mas tínhamos noção que iríamos disputar jogos complicados. A entrega, o empenho, a vontade de fazer melhor e vencer está sempre presente. Queremos  transportar isso para todos os jogos e no final saber que demos e fizemos tudo para conseguir o melhor resultado.

 

Depois de um arranque de temporada brilhante, têm vindo a cair na tabela classificativa. Na sua opinião, o rendimento da equipa decresceu, ou atribui mais mérito aos adversários?

 

Temos consciência que para ganharmos jogos temos que estar sempre muito próximos do nosso melhor. Os adversários também trabalham diariamente com o objetivo de vencer. Penso que defrontámos adversários mais fortes e com argumentos diferentes dos nossos.  Estamos a fazer um trabalho muito bom tendo em conta todas as dificuldades e limitações que nos são impostas. No Maia Basket fazemos pequenos "milagres" a cada treino, a cada jogo, desde jogadores, treinador e direção.

 

 Nota-se que a equipa tem sentido maiores dificuldades para somar pontos no ataque. Encontra alguma explicação para que assim seja?

 

A nossa equipa tem tido algumas dificuldades na rotação do jogo interior. Temos um plantel limitado nesse aspecto e para colmatar essa lacuna temos jogadores a jogar fora da sua posição habitual . As nossas grandes referências interiores são o Nuno Marçal e o Paulo Diamantino. Todas as equipas identificam isso e tentam limitar ainda mais esses jogadores. O equilíbrio entre o jogo interior e exterior é fundamental. Em alguns jogos estamos a criar oportunidades de lançamento mas não as estamos conseguir concretizar. Quando estamos em dia sim, somos uma equipa que cria muitas dificuldades aos adversários.

 

Concorda que o jogo da próxima jornada, frente ao Sampaense Basket, assume um caráter ainda mais decisivo?

 

Sem dúvida! Uma vitória frente ao Sampaense permite-nos dar um passo em frente rumo ao nosso objetivo, que é a permanência na Liga. 

 

Equilibrar a luta das tabelas, controlar melhor a posse de bola e melhorar a eficácia do lançamento, serão as chaves para conseguirem vencer o Sampaense Basket?

 

Equilibrar não chega, temos dominar todos os aspetos do jogo, vencer cada confronto direto tendo sempre em consideração os aspetos coletivos e a nossa filosofia de jogo.

 

Defensivamente, sabendo que os jogadores estrangeiros vão fazer os seus pontos, o segredo passará por condicionar os jogadores portugueses?

 

Todos os jogadores são importantes e podem desiquilbrar. Não desvalorizamos ninguém e estamos a preparar o jogo do Sampaense identificando os seus pontos fortes e traçando a nossa estratégia de forma a tentar supera-los. 

Atletas | Competições
21 JAN 2015

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