Barcelos volta a vencer
Aumentou para dois a vantagem do Barcelos na final do campeonato da Proliga, depois de novo triunfo frente ao Terceira Basket, desta vez por 77-64.
Competições
22 MAI 2011
Vida complicada para os açorianos que são agora obrigados a vencer todos os jogos (3) até final da série, caso queiram sagrar-se campeões da prova. Tal como tinha acontecido no primeiro jogo, os minhotos fizeram a diferença durante o 3º período, fruto de um parcial de 21-8 que permitiu entrarem no derradeiro quarto com dez pontos de vantagem.
O inicio do jogo foi pautado por um grande equilíbrio, com algumas alternâncias no comando, tendo pertencido aos forasteiros algum ascendente nos minutos finais do 1º período (19-16). A vantagem de três pontos favorável aos insulares mantinha-se ao intervalo, se bem que as duas equipas trocaram por diversas vezes a posição de líder no jogo.Mas o pior estaria para chegar para a formação açoriana, que durante os primeiros 10 minutos da etapa complementar conseguiu apenas 8 pontos, o que numa equipa com as características ofensivas como é caso do Terceira Basket não é muito frequente acontecer. Há que dar o mérito à defesa do Barcelos, que nos dois jogos até agora realizados reduziu a produção atacante dos insulares para números bem distantes do que tinha feito nas duas rondas anteriores.O sucesso passa por limitar os pontos conseguidos pelos dois norte-americanos, bem como reduzir ao máximo o contributo dos jogadores portugueses, que neste jogo contaram com Diogo Gonçalves (15 pontos, 5 ressaltos e 2 roubos de bola) como o elemento que melhor acompanhou as exibições dos estrangeiros da equipa.Já o Barcelos colocou todos os jogadores que integraram o cinco inicial a fazerem mais de 10 pontos, com Carlos Fechas (7 ressaltos, 7 assistências e 6 roubos de bola) a voltar a ser o melhor marcador da equipa e desta vez do jogo, e Pedro Silva (11 pontos, 18 ressaltos, 3 roubos de bola, 3 desarmes de lançamento e 2 assistências), MVP do encontro com 33 de valorização, a ser dominador na luta das tabelas.As percentagens da equipa da ilha Terceira não foram nada famosas, especialmente a de três pontos (15%), ressentindo-se depois desse facto já que o tiro de longa distância costuma ser uma das principais armas atacantes dos comandados de Rui Fonseca. Ainda assim o norte-americano Durrell Nevels (18 pontos, 14 ressaltos e 4 desarmes de lançamento) registou um positivo duplo-duplo, mas com alguma falta de eficácia.