Benfica com teste muito importante na ‘Champions’

Esta quarta-feira (19h30, transmissão em direto na Sport TV1), há noite de gala no Pavilhão Fidelidade, com o SL Benfica a receber os turcos do Galatasaray EKMAS.

Trata-se da quinta jornada do grupo G da fase regular da Liga dos Campeões, numa partida muito importante para os bicampeões nacionais com vista a um lugar no play-in da competição.

Benfica e Galatasaray encontram-se com os mesmos pontos (uma vitória e três derrotas), sendo que em Istambul, a 14 de novembro, as “águias” perderam por 98-78.

A formação turca vem de duas derrotas no seu campeonato e ocupa, atualmente, a 11.ª posição da prova, mas é reconhecido o seu grande poderio.

Na antevisão deste encontro, Norberto Alves, treinador do Benfica, referiu que pretende uma uma equipa a jogar nos limites: “A qualidade deles faz com que não nos possamos focar apenas neste ou naquele jogador. Lá, estivemos muito bem na primeira parte, mas na parte final conseguiram impor a sua qualidade e capacidade física. É uma equipa muito alta, e a defesa e o controlo da tabela defensiva em termos de ressaltos são decisivos para podermos correr e não dependermos do jogo em meio-campo, porque aí é mais difícil jogar contra eles e marcar pontos. Tem muito a ver com isto. Igualar o aspeto físico deles. Para nós é o jogo decisivo, mas para eles também, porque se vencermos aqui podemos dar um passo e ir ao play-in. Vai ser um jogo muito importante. É uma equipa acima do que é normal no nosso campeonato, de grande qualidade, mas já provámos que, se jogarmos nos nossos limites, podemos competir. Queremos levar o jogo até aos momentos finais em aberto, e nesses momentos ganhar”, afirmou.

Já Makram Ben Romdhane, jogador internacional tunisino ao serviço dos “encarnados”, recordou a partida de Istambul e apelou à concentração para este embate: “Na Turquia jogámos muito bem no início, nos dois primeiros quartos, mas depois começámos a cometer pequenos erros. Nesse período estávamos num momento complicado, com algum desgaste físico e mental, porque tínhamos jogos num espaço de dois ou três dias. Se cometemos erros contra uma equipa assim, eles tomam a liderança. Não estivemos mal no jogo, perdemos, mas mostrámos que temos uma boa equipa. Temos de estar focados os 40 minutos e jogar ao mesmo nível. O mínimo erro leva a uma distância grande, portanto tirámos a lição do último jogo com eles e precisamos de jogar como jogámos na primeira parte”, analisou.