Benfica segue para os “quartos”

Vitória do Benfica por 74-50, num encontro em que os encarnados dominaram por completo a marcha do marcador. Um triunfo alicerçado na defesa, no domínio da luta das tabelas, bem como na boa eficácia nos lançamentos de curta e média distância, e que coloca os benfiquistas nos quartos-de-final da segunda prova mais importante do calendário nacional.

A história do jogo ficou praticamente escrita no final do 3º período, altura em que os comandados de Carlos Lisboa aumentavam a vantagem quase para vinte pontos (58-39). Foi o acentuar da supremacia benfiquista, já que ao intervalo os lisboetas venciam por uma diferença na casa das dezenas (38-28). Mas antes disso, passados poucos minutos do inicio do jogo, já os madeirenses se viam privados do base Zé Costa, peça fundamental da estrutura ofensiva e defensiva do CAB, que foi forçado a abandar o encontro com o ombro direito deslocado. Nos últimos 10 minutos o Benfica não baixou a intensidade, tendo inclusive chegado a estar a vencer por vinte e quatro pontos de diferença (54-38) já bem perto do final do encontro. A equipa madeirense falhou demasiados lançamentos nas áreas mais próximas do cesto (7/26 – 27%) e, se a isto juntar-mos a perda da luta do ressalto, mais turnovers que o adversário e um menor número de idas para a linha de lance-livre, torna-se fácil de explicar o porquê de o CAB não ter sido capaz de repetir o triunfo alcançado no Pavilhão Império Bonança.O internacional Carlos Andrade (17 pontos, 11 ressaltos, 5 assistências e 3 roubos de bola), MVP do jogo com 35 de valorização, continua a demonstrar que cada vez mais se aproxima da sua melhor forma desportiva. João Betinho, mesmo sem ter estado inspirado nos lançamentos de longa distância, foi o segundo elemento mais valorizado dos encarnados.Na equipa do CAB, o também internacional Fábio Lima (12 pontos e 8 ressaltos) acabaria por ser o jogador mais produtivo, numa tarde de pouca inspiração coletiva.