Benfica sofre mas ganha

Só no último minuto do jogo, os encarnados confirmaram a vitória, sendo que o Illiabum não marcou qualquer pontos nos últimos 70 segundos do encontro, aproveitando o Benfica para fazer um parcial de 9-0. No segundo jogo da noite, foi mais fácil para Barreirense Praianorte, a jogar em casa, bater o Dragon Force “A” por 57-46. Um jogo em que a equipa da margem sul dominou sempre, sem nunca permitir que os dragões discutissem o jogo.

Depois do empate registado a 13 pontos, seguiu-se um longo período de ligeiro ascendente dos benfiquistas, que sensivelmente a meio do 3º período conseguiu a sua vantagem máxima do jogo (43-30). Mas não foram necessários 10 minutos para que os ilhavenses dessem a volta ao marcador, depois de um triplo convertido por Gonçalo Leite (53-52).

A incerteza manteve-se até aos instantes finais e à entrada do último minuto eram ainda os ilhavenses que comandavam o jogo (65-63). Mas um parcial de 9-0 favorável à equipa encarnada, em que um triplo de João Machado, a 34 segundos do final, praticamente sentenciou o encontro (69-65).

O jogo foi marcado por muitos turnovers, 48 no total, com o Benfica a somar 19 pontos da linha de lance-livre e a revelar-se muito eficaz nos lançamentos de curta e média distância (22/39 – 56.4%). Rifen Miguel (20 pontos e 12 ressaltos) muito contribuiu para essa eficiência (8/10), tendo sido bem secundado por Pedro Lança (16 pontos, 9 ressaltos e 4 assistências) e João Machado (18 pontos e 5 ressaltos).

Os 9 triplos convertidos (31%) pelo Illiabum não foram suficientes, embora a equipa tenha ficado muito próximo do sucesso. Tiago Patrocínio (18 pontos e 4 ressaltos) e Pedro Fragoso (18 pontos e 3 ressaltos) foram os melhores marcadores dos ilhavenses, seguido de perto por André Gamelas (13 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências).

Barreirense mais forte que Dragon Force

Nos primeiros minutos do encontro ainda se registou equilíbrio, empate a 4 pontos, para depois ser a equipa da margem sul do Tejo a mostrar-se mais forte até final do período, tendo dobrado a marcação dos dragões (14-9). A superioridade do Barreirense acentuou-se até ao intervalo, com os azuis e brancos a revelarem dificuldades para somar pontos até ao descanso (30-14).

O intervalo não retirou intensidade à equipa do Barreiro, que surgiu no 2º tempo com a mesma atitude, e meio do 3º período a diferença já estava na casa das duas dezenas (40-20). Os portistas pararam a sua marcação nos 26 pontos, mais de cinco minutos sem fazer pontos, com o Barreirense a estar já na marca da meia centena de pontos. A quatro minutos do final, os barreirenses chegaram à máxima diferença pontual (57-29), deixando antever que a vitória já não lhe fugiria. Os azuis e brancos não baixaram os braços, e numa competição discutida em três jogos, teve o mérito de encurtar distâncias, não comprometendo ainda mais o que falta disputar na prova.

O Barreirense foi superior porque se mostrou mais eficaz a lançar ao cesto de dois pontos (5.4% vs 25%), e embora tenha dominado a luta das tabelas (45-39), permitiu 17 ressaltos ofensivos. Alexandre Sambu e Neemias Queta registaram 12 pontos, e João Guerreiro (7 pontos e 12 ressaltos) destacou-se na luta das tabelas.

O jovem Henrique Barros (24 pontos e 11 ressaltos) esteve em grande destaque na equipa do Dragon Force, mas não foi suficiente para impedir o desaire da equipa.