CAB responde em Guimarães
Depois de ter claudicado no último período do jogo 1, o CAB Madeira aprendeu a lição do dia anterior e aprendeu a como lidar com a pressão dos momentos de decisão.

Competições
26 ABR 2015
De tal forma, que foi com um triplo de Jovonni Shuler, a 1 segundo do fim, da linha de lance-livre no seu meio campo defensivo, que os madeirenses bateram, em Guimarães, o Vitória por 74-71. Com este resultado, a eliminatória está a empatada a 1 e passa agora para o Funchal, onde o CAB passa agora a ter vantagem casa. Uma série que continua a prometer, e que certamente está longe de estar decidida.
Depois do desaire averbado no 1º jogo, os madeirenses tinham consciência que jogavam uma importante cartada neste jogo 2 para obterem maiores probabilidades de discutirem uma presença nas meias-finais. E prova disso mesmo, foi o domínio exercido pelos insulares durante os primeiros 20 minutos (44-29).
O Vitória parece ter despertado ao intervalo, já que regressou dos balneários transfigurado, e a defender bastante melhor (12 pontos sofridos). Bastaram 10 minutos para que os vimaranenses reentrassem no jogo, embora ainda tenha sido o CAB a entrar a vencer no 4º período (56-54). Os instantes finais do jogo foram de grande emoção, e de enorme incerteza no resultado.
A menos de 30 segundos do fim, o Vitória ganhava pela diferença mínima (71-70), mas a 4 segundos do final já era o CAB que liderava, e por rês pontos de diferença (74-71). João Balseiro estava na linha de lance-livre, converteu o 1º, falhou o 2º, e no ressalto ofensivo José Silva empatava o jogo a 74 pontos. Tempo ainda para um tiro de 3 pontos de Shuler que garantia o triunfo dos visitantes. O norte-americano recolou a bola em jogo na linha de fundo, foi-lhe devolvida, e da linha de lance-livre, conseguiu converter um lançamento que praticamente atravessou o campo todo.
O trio de norte-americanos do CAB Madeira formado por Jovonni Shuler (18 pontos e 5 ressaltos), Tommie Eddie (11 pontos e 10 ressaltos) e Aaron Jordan (18 pontos, 3 ressaltos, 3 assistências e 3 roubos de bola) foi determinante para o sucesso na equipa insular.
O Vitória perdeu a luta das tabelas (24/35), esteve menos eficaz a lançar de longa distância (30% vs 45%), e embora tivesse estado melhor no capitulo dos turnovers (9 vs 17) e nas assistências (13 vs 8), deu de avanço 20 minutos e acabou por ficar exposta à sorte do jogo.
Mérito para a equipa do CAB que lidou muito bem com a aproximação no resultado, manteve-se sempre na discussão do resultado e trabalhou para que a sorte lhe tivesse sorrido.